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Fenoxazol, Glutamina e Piracetam: Um Olhar Clínico e Terapêutico

O uso combinado de Fenoxazol, Glutamina e Piracetam marca um avanço significativo no campo dos ativadores do metabolismo cerebral e dos defatigantes. Esses princípios ativos são especialmente úteis em tratamentos relacionados à fadiga psicofísica, estados depressivos associados à astenia e outras condições que comprometem o desempenho cognitivo e físico.

Este artigo explora detalhadamente as propriedades farmacológicas, indicações terapêuticas, formulação e modo de uso desse medicamento, ampliando a compreensão sobre suas aplicações clínicas.

Indicações Terapêuticas e Benefícios

Os efeitos terapêuticos desse medicamento derivam da interação sinérgica de seus compostos ativos:

  • Fenoxazol: Um componente essencial no estímulo à função neuromuscular e na promoção de maior vigor físico e mental.
  • Glutamina: Aminoácido fundamental para o metabolismo cerebral e muscular, além de ser um precursor de neurotransmissores essenciais.
  • Piracetam: Um nootrópico amplamente utilizado para melhorar a memória e a função cognitiva em condições neurológicas e psiquiátricas.

Esses compostos tornam o medicamento indicado para:

  • Síndromes causadas por fadiga psicofísica: Como cansaço mental persistente e exaustão física.
  • Memória deficiente: Apoio à melhora na retenção e recuperação de informações.
  • Astenia em idade escolar: Combate à baixa energia e ao desânimo em crianças e adolescentes.
  • Estados depressivos associados à astenia: Melhorando o humor e restaurando níveis de energia.
  • Involução senil e arteriosclerose cerebral: Promovendo a funcionalidade cerebral em idosos.

Modo de Uso e Dosagem

A administração deve seguir a recomendação médica, considerando fatores como idade e condição do paciente. Sugestões gerais incluem:

  • Até 7 anos: 1 comprimido ou meia medida (5 ml) ao dia.
  • De 7 a 14 anos: 1 comprimido ou meia medida (5 ml), duas vezes ao dia.
  • Acima de 14 anos e adultos: 1 comprimido ou meia medida (5 ml), três vezes ao dia.

Essa posologia permite flexibilidade no tratamento, garantindo que o medicamento seja adequado a diferentes necessidades clínicas.

Efeitos Colaterais e Contraindicações

Embora geralmente bem tolerado, o medicamento pode ocasionar efeitos adversos raros, como:

  • Agitação psicomotora e insônia.
  • Distúrbios gastrintestinais.
  • Cefaleia, vertigens e, em casos excepcionais, sintomas extrapiramidais e convulsões.

Em casos de insuficiência renal grave, é recomendada a redução da dosagem. Não há comprovação sobre o risco teratogênico em humanos, exigindo cautela no uso por gestantes.

A Fórmula e Seus Componentes

Cada comprimido ou 5 ml de solução oral contém:

  • Piracetam: 400,0 mg.
  • L-Glutamina: 75,0 mg.
  • Fosfato de DI-serina: 37,5 mg.
  • Inosina: 30,0 mg.
  • Cianocobalamina (vitamina B12): 150,0 mcg.

Essa composição garante uma ação abrangente, unindo suporte metabólico, melhora cognitiva e auxílio na regeneração muscular.

Fabricante e Atendimento ao Cliente

Produzido pela Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda, a empresa segue rígidos padrões de qualidade e segurança. Os pacientes podem entrar em contato pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor para dúvidas e informações adicionais.

Base Científica e Aplicações Futuras

Os compostos nootrópicos e metabólicos têm recebido crescente atenção na comunidade científica, especialmente em relação à promoção de saúde cognitiva em populações envelhecidas. O uso de combinações como esta também tem sido estudado no tratamento de condições como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e demência leve.

Pesquisas futuras poderão explorar mais detalhadamente a interação desses princípios ativos, buscando otimizar ainda mais sua eficácia e segurança.

Referências Bibliográficas

  1. Malykh, A. G., & Sadaie, M. R. (2010). Piracetam and Piracetam-like Drugs: From Basic Science to Novel Clinical Applications to CNS Disorders. Drugs, 70(3), 287–312.
  2. Cynober, L. (2002). The Use of Amino Acids in Metabolic Disorders. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, 5(1), 41-45.
  3. López, O. L., & Kuller, L. H. (2019). Epidemiology of Aging and Dementia: Longitudinal Studies. Handbook of Clinical Neurology, 167, 65-79.

 

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