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Adrenalina – Braun

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Princípio ativo: Adrenalina

Classe terapêutica: Hormônios.

Apresentação: Cada mililitro de solução contém 1,0 mg de Adrenalina.

Solução Injetável. Ampolas de vidro de classe hidrolítica tipo I, de 1 ml, acondicionadas em caixas de carto de 100 unidades cada.

Indicação:

A ADRENALINA BRAUN está indicada na paragem cardíaca; bradicardia com repercussão hemodinâmica (no contexto de manobras de ressuscitação); asma aguda grave; choque cardiogênico (segunda linha); reações anafiláticas ligeiras, médias ou graves; choque anafiláctico; bloqueio aurículo ventricular; crises de Stokes-Adams e como coadjuvante de anestésicos locais.

Contra indicação:

O uso de adrenalina está contra indicado em todos os doentes que sofram de hipersensibilidade à substância ativa (adrenalina) ou a qualquer dos excipientes; hipertiroidismo; doenças cardiovasculares como a doença isquêmica cardíaca, arritmias ou taquicardia; doença vascular oclusiva tal como arteriosclerose; hipertensão ou aneurisma; insuficiência coronária.

Deve ser administrada com precaução nos doentes com diabetes mellitus e glaucoma de ângulo fechado.

O uso de simpaticomiméticos deve ser evitado em doentes sob anestesia com ciclopropano, halotano ou outros anestésicos halogenados, devido ao risco aumentado de fibrilhação ventricular, e em doentes submetidos a terapêutica com glucósidos cardiotônicos, quinidina ou antidepressivos tricíclicos devido ao risco aumentado de arritmias.

Os doentes que não toleram os sulfitos podem também não tolerar a Adrenalina Braun, uma vez que os contém na sua composição como conservantes.

Efeitos secundários:

Os efeitos indesejáveis resultam sobretudo da excessiva estimulação do sistema nervoso simpático.

O extravasamento de catecolaminas administradas por via parentérica pode provocar vasoconstrição local com aparecimento de necrose tecidular (gangrena) e escaras no local da injeção intravenosa.

As reações adversas sistêmicas podem ocorrer a nível do sistema nervoso central e os efeitos incluem ansiedade, tremores, insônia, irritabilidade, fraqueza, diminuição do apetite, estados psicóticos, náuseas e vômitos, dificuldade respiratória, e a nível do sistema cardiovascular em que a estimulação dos receptores alfa adrenérgicos provoca vasoconstrição, resultando hipertensão. A vasoconstrição pode ser suficiente para produzir gangrena se for administrada nos órgãos digitais. A subida da tensão pode originar hemorragia cerebral e edema pulmonar. Pode também ocorrer bradicardia reflexa, mas a estimulação dos receptores beta 1 adrenérgicos a nível cardíaco pode provocar taquicardia e arritmias, dor anginosa, palpitações e paragem cardíaca; pode surgir hipotensão com tonturas e desmaio.

Pode também ocorrer dificuldade urinária, retenção urinária, dispneia, debilidade, cefaleias, alterações metabólicas, onde se incluem alteração do metabolismo glucídico, sudação e hipersalivação.

Interações Medicamentosas:

A adrenalina interage com:

Anestésicos halogenados (ciclopropano, halotano, etc.)

A administração simultânea de adrenalina com anestésicos halogenados pode induzir o aparecimento de fibrilhação ventricular.

De um modo geral, sempre que for necessário administrar um fármaco vasopressor a um doente submetido a anestesia geral com os compostos acima mencionados, deve optar-se por um que tenha um efeito estimulante cardíaco mínimo, como é o caso da metoxamina ou da fenilefrina.

Digitálicos, quinidina, antidepressivos tricíclicos

O tratamento concomitante com estes agentes aumenta o risco de arritmia.
Antidepressivos

Os antidepressivos tricíclicos, como a imipramina, bloqueiam a recaptação da adrenalina nos neurônios adrenérgicos, aumentando a sensibilidade às catecolaminas circulantes.

A utilização de adrenalina na concentração usual em soluções de anestésicos locais, não constitui causa de reação hipertensiva em doentes sob terapêutica por IMAO, excepto quando existe doença cardiovascular.

Bloqueadores alfa e beta

As interações de simpaticomiméticos com bloqueadores alfa e beta podem ser de natureza complexa.

Doentes sob terapêutica concomitante com bloqueadores beta não seletivos, como o propranolol, sofrem um aumento da pressão sanguínea resultante de vasoconstrição mediada por receptores alfa, seguida de bradicardia reflexa, e ocasionalmente arritmias. Os efeitos broncodilatadores da adrenalina são também inibidos. Inversamente, os bloqueadores beta cardioseletivos, como o metoprolol, que Atuam preferencialmente nos receptores beta 1, não inibem a ação vasodilatadora da adrenalina mediada pelos receptores beta 2, pelo que a pressão sanguínea e a frequência cardíaca sofrem apenas pequenas variações. Doses baixas de bloqueadores beta cardioseletivos não parecem produzir alteração na broncodilatação provocada pela adrenalina, embora o efeito de doses elevadas seja mal conhecido.

O propranolol tem demonstrado inibição do efeito vasopressor e broncodilatador da adrenalina quando administrada em caso de anafilaxia, pelo que doentes com terapêutica com bloqueadores beta não cardioseletivos podem ser relativamente refractário é adrenalina administrada nesta situação.

Outros fármacos

O sulfato de atropina contraria a bradicardia reflexa induzida pela adrenalina e potencia o efeito vasopressor desta.

A administração de furosemida ou outros diuréticos pode diminuir a resposta arteriolar aos fármacos vasopressores como a adrenalina.

Os simpaticomiméticos provocam aumento da pressão sanguínea pelo que deve ser observado especial cuidado em doentes sob terapêutica anti-hipertensiva.

Precauções especiais de utilização

Tanto a via intravenosa como intracardíaca só deverão ser utilizadas em casos de emergência extrema e dentro do meio hospitalar.

Quando se pretende administrar a ADRENALINA BRAUN por via intravenosa numa dose única, dever-se- injetar a solução lentamente; no caso de doses contínuas, a administração Deverá ser feita gota a gota.

Quando a administração deste fármaco feita por via intracardíaca, dever-se- injetar a solução diretamente no ventrículo esquerdo se o coração estiver exposto, ou através de uma punção intercostal a nível do quarto espaço, se o tórax estiver fechado.

A adrenalina não é um substituto do plasma pelo que deve ser corrigida a depleção do volume sanguíneo antes de se iniciar a terapêutica.

Se está indicada a administração de sangue ou plasma para aumentar o volume sanguíneo, a administração simultânea de adrenalina poderá ser Effects desde que administrada separadamente (por exemplo, usar um sistema em Y e administrar os frascos individuais de forma simultânea); deve-se utilizar um sistema de gotejo controlado.

Deve-se ter precaução para evitar o extravasamento da adrenalina nos tecidos porque a ação vasoconstritora da adrenalina pode produzir necrose local.

Este medicamento contém sulfitos. Como tal pode causar reações do tipo alérgico, incluindo sintomas anafilácticos e broncospasmo, em indivíduos suscetíveis, especialmente se apresentarem historia de asma ou alergia.

Efeitos em grávidas e lactentes

Não foram demonstrados efeitos teratogênicos nos seres humanos. No entanto, estudos em animais, demonstraram que a adrenalina produz efeitos teratogênicos em ratos fêmea quando a dose administrada cerca de 25 vezes superior dose humana. A F.D.A. estabelece a categoria C para a gravidez.

A adrenalina atravessa facilmente a barreira placentária. Pode determinar vasoconstrição dos vasos sanguíneos do étero e reduzir o fluxo sanguíneo uterino, produzindo desta forma anoxia
ou hipoxia fetal.

Não se recomenda a utilização da adrenalina durante o parto, pois a sua ação relaxante dos músculos do étero pode atrasar o parto.

A adrenalina eliminada no leite materno. A sua administração a mães que amamentam pode produzir efeitos indesejáveis no lactente.

Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não aplicável.

Lista dos excipientes cujo conhecimento seja eventualmente necessário para a utilização do medicamento
Cloreto de sódio, metabissulfito de sódio, clorobutanol, sulfito de sódio e água para preparações injetáveis

Posologia

Adultos

Via subcutânea, intramuscular ou intracardíaca dose mínima: 0,5 ml cada 15 30 minutos; dose máxima: 1 ml cada 15 30 minutos.

Via intravenosa dose única: 0,1 ml de adrenalina diluída em 10 ml de solução isotônica de cloreto de sódio; doses contínuas: 2-4 ml diluídos em 1 litro de solução isotônica de cloreto de sódio.

Doses pediátricas usuais

A dose depende da idade e peso da criança, considerando-se adequada a dose de 0,01 ml/kg de peso corporal.

Via subcutânea, intramuscular ou intracardíaca: dose mínima: 0,1 ml cada 15-30 minutos; dose máxima: 0,3 ml cada 15-30 minutos.

Via de Administração

Vias intravenosa, subcutânea, intramuscular ou intracardíaca.

Instruções para a utilização

A injeção de adrenalina pode, por vezes, conduzir ao aparecimento de gangrena local. Para evitar a necrose tecidular, preferível a sua administração através de um cateter fino numa veia de grande porte do membro superior, preferencialmente do braço.

A suspensão da administração da adrenalina deve ser gradual para evitar uma redução súbita da pressão arterial.

Rejeitar a solução caso se apresente turva, corada ou com sedimento, ou se o recipiente não estiver intacto.

Rejeitar qualquer porção de solução não utilizada.

Indicação do momento mais favorável é Administração do medicamento
Não aplicável.

Duração do tratamento médio, quando deva ser limitado
Não aplicável.

Instruções sobre a atitude a tomar quando não for administrada uma ou mais doses
Não aplicável.

Indicação de como suspender o tratamento se a sua suspensão causar efeitos de privação
Não aplicável.

Sobredosagem e/ou intoxicação

No caso de sobredosagem podem surgir os seguintes sintomas: convulsões, cefaleias intensas e contínuas, hipertensão grave, vômitos e rudos cardíacos lentos.

O tratamento recomendado da intoxicação pela adrenalina inclui a suspensão gradual da administração, a reposição adequada de líquidos e electrólitos, e para os efeitos hipertensivos, Administração intravenosa dum bloqueador alfa adrenérgico de ação rápida, por ex. 5 a 10 mg de fentolamina, seguida de um beta bloqueador, como o propranolol, para contrariar os efeitos vasopressores e arritmogúnicos da adrenalina.
Aconselhamento ao utente para comunicar ao seu médico ou farmacêutico os efeitos indesejáveis detectados e que não constem do bula
Caso observe qualquer reação adversa Deverá comunicar ao seu médico ou farmacêutico.

Avisos:

Aconselhamento ao utente para verificar o prazo de validade inscrito na embalagem ou no recipiente
Verificar o prazo de validade inscrito na embalagem.
Não utilizar após expirar o prazo de validade.
Precauções especiais de Conservação e indicação de sinais visíveis de deterioração do mesmo, se existirem
Conservar a temperatura entre 15C e 25 C e ao abrigo da luz (conservar em ampolas fotoprotectoras).
Precauções especiais para a destruição dos produtos não utilizados ou dos resíduos derivados dos medicamentos
Não aplicável.

Fabricante:

Laboratórios B. Braun S/A

Endereço: Avenida Eugênio Borges, 1092 – Bairro Arsenal
24751-000 – São Gonçalo – RJ – Brasil.

Atendimento ao Cliente

SAC 0800 022-7286 – email:atendimento.br@bbraun.com

CNPJ: 31.673.254/0001-02 – Indústria Brasileira.

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