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Amicilon

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Princípio Ativo: sulfato de amicacina

Classe Terapêutica: Antibacteriano.

Indicação: Amicilon é indicado para: bacteremia e septicemia (incluindo sepsis neonatal); infecções severas do trato respiratório, ossos e articulações, Sistema Nervoso Central (incluindo meningite), pele e tecidos moles; infecções intra-abdominais (incluindo peritonite); queimaduras e infecções pós-operatórias (incluindo pós-cirurgia vascular); infecções recorrentes, complicadas ou graves do trato urinário.

O sulfato de amicacina e outros aminoglicosídeos não são indicados nos episódios iniciais não complicados de infecções urinárias, a menos que os microorganismos não sejam sensíveis a outros antibióticos menos tóxicos (nestes casos utilizar doses mais baixas).

Devem ser realizados exames bacteriológicos para a Identificação do agente causal e determinar a sua sensibilidade ao sulfato de amicacina.

O sulfato de amicacina mostrou-se eficaz no tratamento de infecções estafilocócicas e pode ser utilizada como terapia inicial em infecções severas suspeitas de serem causadas por estafilococos ou bactérias Gram-Negativas, em infecções por cepas sensíveis de estafilococos em pacientes alérgicos a outros antibióticos e em infecções mistas por estafilococos e bactérias Gram-Negativas.

Nos casos severos de sepsis neonatal, pode-se associar outro antibiótico do tipo beta-lactâmico para prevenir o surgimento de infecção por microorganismos Gram Positivos como estreptococos e pneumococos.

Uso intramuscular ou endovenoso – Uso adulto e pediátrico

Modo de Usar:

O sulfato de amicacina não deve ser misturado na mesma ampola ou frasco para infusão com outros medicamentos; quando necessário, administrar cada medicamento separadamente.

A solução pode eventualmente tornar-se levemente amarelada, o que não indica diminuição da sua potência.

Uso intramuscular:

Para adultos e crianças com função renal normal, administrar 15 mg/kg/dia, divididos em 2 ou 3 doses iguais, a intervalos regulares; não exceder a dose diária de 1,5 g de sulfato de amicacina.

Para neonatos, administrar uma dose inicial de 10 mg/kg, seguida de 7,5 mg/kg a cada 12 horas.

Recomenda-se uma dosagem reduzida para crianças com menos de duas semanas de vida.

A duração usual do tratamento com sulfato de amicacina é de 7 a 10 dias; em casos de tratamentos por períodos maiores, recomenda-se a monitorização das funções renal e auditiva diariamente.

As infecções não complicadas geralmente respondem em 24 a 48 horas.

Se não houver melhora clínica em 3 a 5 dias, o tratamento deve ser interrompido e o paciente reavaliado para a instituição de terapia adequada.

Efeito Colateral:

Todos os aminoglicosídeos podem provocar ototoxicidade, toxicidade renal e bloqueio neuromuscular.

Estes efeitos ocorrem com maior frequência em pacientes com história atual ou pregressa de disfunção renal, em pacientes já tratados com outras drogas nefrotóxicas ou ototóxicas e naqueles tratados por períodos prolongados ou com doses maiores do que as recomendadas.

Nefrotoxicidade: proteinúria; presença de hemácias, glóbulos brancos e cilindros na urina; azotemia; oligúria; aumento de nitrogênio urinário, nitrogênio não protéico ou creatinina no sangue.

Ototoxicidade: zumbidos, vertigens, surdez parcialmente reversível e irreversível.

Neurotoxicidade: debilidade muscular, hipomagnesemia, bloqueio neuromuscular (paralisia muscular aguda e apnéia).

Outras reações raramente observadas foram: erupções cutâneas, febre medicamentosa, cefaleia, parestesia, tremores, náuseas e vômitos, eosinofilia, artralgia, anemia, hipotensão.

Contra Indicações e Cuidados:

Hipersensibilidade aos aminoglicosídeos.

O sulfato de amicacina não é indicado para tratamentos prolongados (mais de 14 dias) devido ao seu potencial de ototoxicidade e nefrotoxicidade.

Superdosagem:

No caso de superdosagem ou reação tóxica, a hemodiálise (mais eficiente) ou a diálise peritoneal auxiliarão na remoção do sulfato de amicacina do sangue.

Em neonatos pode ser necessária uma transfusão exsanguinea.

Interação Medicamentosa:

Medicamentos ototóxicos, neurotóxicos ou nefrotóxicos (como anfotericina B, bacitracina, cisplatina, cefalotina, vancomicina, metoxiflurano, outros aminoglicosídeos, diuréticos potentes como ácido etacrínico, furosemida, bumetanida e manitol): podem aumentar o potencial de efeitos adversos.

A administração de diuréticos por via endovenosa pode levar a concentração de aminoglicosídeos no soro e nos tecidos.

Anestésicos, bloqueadores neuromusculares (como tubocurarina, succinilcolina, decametônio), Administração de sangue citratado: aumentam a possibilidade de Ocorrência de bloqueio neuromuscular e paralisia respiratória.

Caso ocorra o bloqueio podem ser utilizados sais de cálcio para reverter os sintomas.

Antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas): pode ocorrer inativação do aminoglicosídeo, principalmente quando misturados na mesma seringa ou em pacientes com deficiência renal.

Caso seja indicada a associação de aminoglicosídeo e antibiótico beta-lactâmico, devem ser observados os ajustes de dosagens e o espaçamento de Administração apropriados para ambos os medicamentos.

Fabricante:

Ariston Indústrias Químicas e Farmacêuticas Ltda.

Rua Adherbal Stresser, 84, Jardim Arpoador, São Paulo – SP, 05566-000

TEL.: (11) 3783-8000

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