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Aromasin – Bula

Princípio ativo: Exemestano

Apresentação: Aromasin* 25 mg em embalagens contendo 30 drágeas.

composição:

Cada drágea de Aromasin* 25 mg contém 25 mg de exemestano.
Excipientes: slica coloidal hidratada, crospovidona, hipromelose, carbonato de magnésio, estearato de magnésio, manitol, celulose microcristalina, metilparabeno, macrogol 6000, polissorbato 80, álcool polivinlico, emulsão de simeticona, amidoglicolato de sódio, sacarose, dióxido de titânio, cera cetoestearlica, talco, cera de carnaba, shellac e xido frrico.PARTE II Informações ao paciênte
Aromasin* (exemestano) é indicado para o tratamento adjuvante em mulheres Pós- menopausadas com cncer de mama inicial com receptor de estrognio positivo ou desconhecido tendo como objetivo a redução do risco de recorrência (distante e loco- regional) e a redução do risco de desenvolvimento de cncer na mama contra-lateral. Nos estudos clínicos, Aromasin* foi utilizado sequencialmente após tratamento com tamoxifeno por 2 a 3 anos, por um período total de tratamento de 5 anos (ou seja, 2-3 anos de tamoxifeno seguido por 3-2 anos de Aromasin*).

Indicação: Aromasin* é indicado para o tratamento de primeira linha do cncer de mama avançado com receptor hormonal positivo em mulheres com Pós-menopausa natural ou induzida.
Aromasin* é indicado para o tratamento de segunda linha do cncer de mama avançado com receptor hormonal positivo em mulheres com Pós-menopausa natural ou induzida em pacientes cuja doença progrediu após terapia antiestrogênica.
Aromasin* também é indicado para o tratamento de terceira linha do cncer de mama avançado em mulheres Pós-menopausadas natural ou induzida, cuja doença progrediu após tratamento com antiestrgenos e/ou inibidores não-esteroides da aromatase ou progestágenos.
Aromasin* deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30oC), protegido da luz e umidade.
O prazo de validade é indicado na embalagem externa do produto. Não use medicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua Saúde.
O produto é contra indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer um de seus excipientes, em mulheres pré-menopausadas, em mulheres grávidas ou que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Informe ao seu médico a Ocorrência de gravidez na vigncia do tratamento ou após o seu trmino.
Informe ao seu médico se estiver amamentando. Aromasin* deve ser administrado preferencialmente após uma refeição.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horrios, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
muito importante informar ao seu médico caso esteja utilizando outros medicamentos antes do incio ou durante o tratamento com Aromasin*.Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante o tratamento com Aromasin*; dentre as mais comuns estáo: rubor, náuseas, fadiga, sudorese (produção excessiva de suor), cefaleia (dor de cabeça), insônia, dores nas juntas e dores musculares ou ósseas (vide “reações Adversas”).
Aromasin* pode, ocasionalmente, causar redução do nmero de linfcitos (um tipo de célula de defesa do organismo), particularmente em pacientes com linfopenia (diminuição dos linfcitos no sangue) preexistente. Aromasin* pode, ocasionalmente, causar elevações de enzimas hepáticas e da fosfatase alcalina(marcadores laboratoriais relacionados função do fígado), principalmente em pacientes com metstases hepáticas ou ósseas, ou ainda portadores de outras condições em que haja prejuzo da função hepática. Casos raros de hepatite (inflamação do fígado) foram observados.
Aromasin* não deve ser administrado junto com medicamentos que contém estrgenos, porque eles antagonizariam sua atividade.
Como o Aromasin* é um potente redutor da quantidade de estrgeno no organismo, podem ocorrer alterações da densidade mineral óssea (a quantidade de cálcio presente no osso). Durante o tratamento com Aromasin*, mulheres com osteoporose ou sob risco de osteoporose devem realizar avaliações da densidade mineral óssea por densitometria óssea ao iniciar o tratamento. Pacientes tratadas com Aromasin* devem ser monitoradas cuidadosamente e tratamento para osteoporose deve ser iniciado quando apropriado.
Aromasin* pode comprometer a capacidade de dirigir e operar máquinas. Foram relatadas sonolência, astenia ou tontura com o uso deste medicamento. Se isso ocorrer, a capacidade fsica e/ou mental necessária para operar máquinas ou dirigir automáveis pode estar comprometida.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. NO TOME Remédio SEM O CONHECIMENTO DO SEU médico, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA Saúde.PARTE III Informações Técnicas Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: inibidores esteroidais da aromatase; agente antineoplásico
O exemestano é um inibidor irreversível da aromatase esteroidal, relacionado estruturalmente com o substrato natural androstenediona. Em mulheres Pós-menopausadas, o estrgeno produzido principalmente a partir da conversão de andrgeno em estrgeno por ação da enzima aromatase nos tecidos perifricos. A privação estrogênica por inibição da aromatase é um tratamento eficaz e seletivo do cncer de mama hormnio-dependente em mulheres Pós-menopausadas. Em mulheres Pós-menopausadas, o exemestano reduziu significativamente as concentrações séricas de estrgenos, a partir de uma dose de 5 mg atingindo a supressão máxima (> 90%) com uma dose de 10 mg a 25 mg. Em pacientes Pós-menopausadas com cncer de mama tratadas com doses diária de 25 mg, a aromatização em todo o corpo foi reduzida em 98%.
O exemestano não possui atividade progestagênica ou estrogênica. Foi observada uma discreta atividade androgênica, provavelmente em virtude do derivado 17-hidro, principalmente em doses elevadas. Nos estudos de doses múltiplas diárias, o exemestano não produziu efeitos detectveis na biossíntese de cortisol ou de aldosterona pela supra- renal, medida antes ou após a provocação por ACTH, demonstrando assim sua seletividade em relação a outras enzimas envolvidas na via esteroidogênica. Estes achados indicam que a reposição de glicocorticóides ou de mineralocorticóides não garantida.
Um discreto aumento não dependente da dose dos níveis séricos de LH e de FSH foi observado mesmo em baixas doses. Esse efeito, entretanto, esperado para a classe farmacológica e provavelmente resulta do feedback na hiPófise em virtude da redução dos níveis de estrgenos que estimulam a secreção hipofisria de gonadotrofinas também em mulheres Pós-menopausadas.
Estudos clínicos
Tratamento Adjuvante de Cncer de Mama Inicial
Em um estudo multicntrico, randomizado, duplo-cego, conduzido em 4724 pacientes na Pós-menopausa com cncer de mama positivo para receptor de estrognio ou com cncer de mama primrio com status hormonal desconhecido, as pacientes que haviam permanecido livres da doença após receberem terapia adjuvante com tamoxifeno por 2 a 3 anos foram randomizadas para receber 3 a 2 anos de exemestano (25 mg/dia) ou tamoxifeno (20 ou 30 mg/dia) para completar um total de 5 anos de terapia hormonal.
Acompanhamento mediano de 35 meses
após uma duração mediana de terapia de 27 meses e um período de acompanhamento mediano de 35 meses, os resultados demonstraram que o tratamento seqencial com exemestano após 2 a 3 anos de terapia adjuvante com tamoxifeno foi associado a uma melhora estatisticamente significativa da sobrevida livre de doença (SLD) em comparação com a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o período de estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de cncer de mama em 31% em comparação ao tamoxifeno (razo de risco de 0,69; p = 0,00003). Oefeito benfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação sobrevida livre de doença foi evidente independentemente do status nodal ou da utilização de quimioterapia anterior.
O exemestano também reduziu significativamente o risco de cncer de mama contra-lateral (razo de risco de 0,32, p = 0,0034) e prolongou significativamente a sobrevida livre de cncer de mama (razo de risco de 0,65, p < 0,00001) e a sobrevida livre de recorrência distância (razo de risco de 0,70, p = 0,00083). No momento da análise, a sobrevida global não foi significativamente diferente nos dois grupos, com 116 bitos ocorrendo no grupo exemestano e 137 no grupo tamoxifeno (razo de risco de 0,86, p = 0,23).
Observou-se uma menor Incidência de outros tipos de cncer (não-mama) primrios diferentes em pacientes tratadas com o exemestano versus pacientes tratadas com o tamoxifeno (2,2% vs. 3,5%).
Acompanhamento mediano de 52 meses
após duração mediana de terapia de 30 meses e um período de acompanhamento mediano de 52 meses, os resultados demonstraram que o tratamento adjuvante seqencial com exemestano após 2 a 3 anos de tamoxifeno foi associado a uma melhora significativa do ponto de vista estatéstico e clínico da sobrevida livre de doença (SLD) em comparação com a continuidade da terapia com o tamoxifeno. A análise demonstrou que durante o período de estudo observado, o exemestano reduziu o risco de recorrência de cncer de mama em 24% em comparação ao tamoxifeno (razo de risco de 0,76; p = 0,00015). O efeito benfico do exemestano sobre o tamoxifeno em relação sobrevida livre de doença foi evidente independentemente do status nodal ou de quimioterapia prvia.
O exemestano também reduziu significativamente o risco de cncer de mama contra-lateral (razo de risco de 0,57, p = 0,04158) e prolongou significativamente a sobrevida livre de cncer de mama (razo de risco de 0,76, p = 0,00041) e a sobrevida livre de recorrência distância (razo de risco de 0,83, p = 0,02621).
Na população total do estudo, uma tendência para o aumento da sobrevida global foi observada no grupo tratado com exemestano (222 mortes) comparado com tamoxifeno (262 mortes) com razo de risco de 0,85 (teste log-rank: p = 0,07362), representando uma redução de 15% no risco de morte em favor do exemestano. Entretanto, no subgrupo de pacientes com receptor de estrgeno positivo ou desconhecido, a razo de risco para a sobrevida global foi de 0,83 (teste log-rank: p = 0,04250), representando uma redução clinica e estatisticamente significativa de 17% no risco de morte.
Na população total estudada, uma redução estatisticamente significativa de 23% no risco de morte (razo de risco de sobrevida geral de 0,77; teste qui-quadrado de Wald: p=0,0069) foi observada no grupo tratado com o exemestano comparado ao tamoxifeno quando ajustado para os fatores prognsticos pré-especificados (por exemplo, status do receptor de estrgeno, status nodal, quimioterapia prvia, uso de terapia de reposição hormonal e uso de bifosfonatos).
Uma Incidência menor de outros tipos de tumores primrios (não de mama) foi observada em pacientes tratados com exemestano comparado aos pacientes tratados apenas com tamoxifeno (3,6% vs. 5,3%).
Os resultados de um subestudo endometrial indicaram que, após 2 anos de tratamento, houve uma redução mediana na espessura endometrial de 33% nas pacientes tratadas com exemestano enquanto que nas pacientes tratadas com tamoxifeno não houve variaçãonotvel. A espessura endometrial, relatada no incio do tratamento em estudo, foi revertida ao normal em 54% das pacientes tratadas com exemestano.
Tratamento de Cncer de Mama Avançado
Em um estudo de fase III conduzido pelo EORTC (European Organization for Research on Treatment of Cancer), o exemestano foi comparado ao tamoxifeno no tratamento de primeira linha no cncer de mama avançado. Os resultados indicam que as pacientes do grupo tratado com exemestano apresentaram uma maior sobrevida livre de progressão (SLP) comparado ao tamoxifeno (9,9 meses vs. 5,8 meses) com uma razo de risco de 0,84 em favor do exemestano (p = 0,028 pelo teste de Wilcoxon; p = 0,121 pelo teste de log- rank). Pacientes tratados com exemestano também tiveram uma maior taxa de resposta objetiva tumoral comparada ao tamoxifeno (44% vs. 31%).
Em um estudo clínico controlado, randomizado, revisado por pares de segunda linha de tratamento, o exemestano na dose diária de 25 mg demonstrou um prolongamento estatisticamente significativo da sobrevida, do tempo para progressão do tumor (TPT), do tempo para falha do tratamento (TFT) em comparação com um tratamento hormonal padro com acetato de megestrol em pacientes na Pós-menopausa com cncer de mama avançado que apresentaram progressão após, ou durante, o tratamento com tamoxifeno tanto como terapia adjuvante como no tratamento de primeira linha para doença avançada.
Propriedades farmacocinéticas
Absorção
após a administração oral das drágeas de exemestano, o fármaco rapidamente absorvido A fração da dose absorvida pelo trato gastrintestinal é alta. A biodisponibilidade absoluta em humanos desconhecida, embora esteja previsto que seja limitada por um amplo efeito de primeira passagem. Um efeito similar resultou em uma biodisponibilidade absoluta em ratos e ces de 5%. após a administração de uma dose única de 25 mg, são obtidos picos plasmáticos máximos de 17 ng/ml dentro de 2 horas. A farmacocinética do exemestano linear, independente do tempo e não demonstra um acmulo inesperado com a administração repetida. A meia-vida de eliminação terminal do exemestano de aproximadamente 24 horas. a administração concomitante com alimentos aumenta a biodisponibilidade do exemestano em aproximadamente 40%.
Distribuição
O volume de distribuição do exemestano, não corrigido para a biodisponibilidade oral (V/F), de cerca de 20000 L. A ligação s proteínas plasmáticas de 90% e não depende da concentração. O exemestano e seus metabólitos não se ligam s hemcias.
Metabolismo e Excreção
O exemestano metabolizado por oxidação da porção metileno na posição 6 pela CYP 3A4 e/ou redução do grupo 17-ceto pela aldocetoredutase seguida por conjugação. O clearance do exemestano não corrigido para a biodisponibilidade oral (CL/F) de cerca de 500 L/h. Os metabólitos do exemestano são inativos ou demonstram uma inibição acentuadamente menor da aromatase do que o composto-me. após a administração de uma dose de exemestano radiomarcado com 14C, quantidades aproximadamente iguais (cerca de 40%) de radioatividade derivada do fármaco foram eliminadas na urina e fezes em 1 semana. Entre 0,1% a 1% da dose radioativa foi excretada na urina como exemestano radiomarcado com 14C inalterado.Populações especiais
Idade
Não se observou correlação significativa entre a exposição sistémica ao exemestano e a idade dos indivíduos.
Insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal grave (Clcr < 30 ml/min) a exposição sistémica ao exemestano foi 2 vezes maior em comparação com voluntários sadios. Devido ao perfil de segurança do exemestano, nenhum ajuste de dose necessário.
Insuficiência hepática
Em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave, a exposição ao exemestano 2-3 vezes maior em comparação a voluntários sadios. Devido ao perfil de segurança do exemestano, nenhum ajuste de dose necessário.
Dados de segurança pré-clínicos
Toxicidade aguda
A toxicidade aguda do exemestano oral baixa com DL50 em roedores > 2000 mg/kg e o composto foi bem tolerado em ces na dose de até 1000 mg/kg.
Toxicidade crônica
Nos estudos de toxicidade de doses repetidas, os níveis sem efeitos txicos após um ano de tratamento foram 50 mg/kg/dia em ratos e 30 mg/kg/dia em ces, o que proporcionou uma exposição sistémica aproximadamente 3 a 6 vezes maior em comparação a exposição em humanos a 25 mg/dia. Em todas as esPócies testadas e em ambos os sexos, ocorreram efeitos nos rgos reprodutores e acessários, que foram relacionados é atividade farmacológica do exemestano. Foram observados outros efeitos toxicológicos (no fígado, rins ou sistema nervoso central) apenas em exposições consideradas suficientemente acima da exposição máxima em humanos indicando pouca relevncia para o uso clínico.
Mutagenicidade
O exemestano não foi genotxico em bactrias (teste de Ames), em células de hamster chins V79, em hepatécitos de ratos ou no ensaio de microNúcleo de camundongos. Embora o exemestano seja clastogúnico em linfcitos in vitro, ele não foi clastogúnico em 2 estudos in vivo.
Carcinogenicidade
Em um estudo de carcinogenicidade de 2 anos conduzido com ratas, não foi observado tumor relacionado ao tratamento. Em ratos machos, o estudo foi encerrado na Semana 92, devido à morte precoce por nefropatia crônica. Em um estudo de carcinogenicidade em camundongos, foi observado um aumento da Incidência de neoplasias hepáticas em ambos os sexos nas doses intermediárias e altas (150 e 450 mg/kg/dia). Este achado foi considerado relacionado indução de enzimas microssomais hepáticas, um efeito observado em camundongos, porêm não observado nos estudos clínicos. Um aumento naIncidência de adenomas tubulares renais também foi observado em camundongos machos com dose alta (450 mg/kg/dia). Esta alteração É considerada esPócie e sexo especfica e ocorreu em uma dose que representa uma exposição 63 vezes maior do que a que ocorre com a dose terapêutica humana. Não foram observados efeitos clinicamente relevantes no tratamento de pacientes com exemestano.
indicações
Aromasin* (exemestano) é indicado para o tratamento adjuvante em mulheres Pós- menopausadas com cncer de mama inicial com receptor de estrognio positivo ou desconhecido tendo como objetivo a redução do risco de recorrência (distante e loco- regional) e a redução do risco de desenvolvimento de cncer na mama contra-lateral, após o tratamento com tamoxifeno durante 2 ou 3 anos. O tempo total do tratamento deve ser de 5 anos (sendo 2-3 anos com tamoxifeno e 3-2 anos de Aromasin*, de modo seqencial).
Aromasin* é indicado para o tratamento de primeira linha do cncer de mama avançado com receptor hormonal positivo em mulheres com Pós-menopausa natural ou induzida.
Aromasin* é indicado para o tratamento de segunda linha do cncer de mama avançado com receptor hormonal positivo em mulheres com Pós-menopausa natural ou induzida em pacientes cuja doença progrediu após terapia antiestrogênica.
Aromasin* também é indicado para o tratamento de terceira linha do cncer de mama avançado em mulheres com Pós-menopausa natural ou induzida, cuja doença progrediu após tratamento com antiestrgenos e/ou inibidores não-esteroides da aromatase ou progestágenos.CONTRA-indicações
Aromasin* (exemestano) É contra indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao fármaco ou a qualquer um de seus excipientes, a mulheres pré- menopausadas, a gestantes ou lactantes.
Advertências e Precauções
Aromasin* (exemestano) não deve ser administrado a mulheres pré-menopausadas. Por essa razo, sempre que for clinicamente apropriado, o estado Pós-menoPóusico deve ser confirmado pela avaliação dos níveis de LH, FSH e estradiol.
Aromasin* não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos que contém estrgenos, pois esses antagonizam sua ação farmacológica.
Como Aromasin* é um potente redutor da produção de estrgeno, podem ocorrer reduções na densidade mineral óssea. Durante o tratamento adjuvante com Aromasin*, mulheres com osteoporose ou com risco de osteoporose devem realizar avaliações da densidade mineral óssea por densitometria óssea no incio do tratamento. Pacientes tratadas com Aromasin* devem ser monitoradas cuidadosamente e tratamento para osteoporose deve ser iniciado quando apropriado.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos.
Gravidez e lactação
Aromasin* É contra indicado a gestantes ou lactantes. Mulheres não devem usar Aromasin* durante a gravidez pois podem ocorrer danos ao feto. O exemestano demonstrou alguns efeitos txicos em estudos de reprodução animal. Aromasin* não deve ser utilizado em mulheres que estejam amamentando.
Aromasin* É um medicamento classificado na categoria D de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Efeitos na capacidade de dirigir automáveis e usar máquinas
O efeito de Aromasin* na habilidade de dirigir e operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.
Aromasin* pode comprometer a capacidade das pacientes em dirigir automáveis ou operar máquinas. Foram relatados casos de sonolência, astenia e tontura com o uso do fármaco. As pacientes devem ser advertidas de que, se ocorrerem esses sintomas, sua capacidade fsica e/ou mental necessária para operar máquinas ou dirigir automáveis poderá ser prejudicada.Interações Medicamentosas: E OUTRAS FORMAS DE INTEração
evidências in vitro demonstraram que o fármaco metabolizado através do citocromo P450 (CYP) 3A4 e aldocetoredutases, não inibindo qualquer das principais isoenzimas do CYP. Em um estudo farmacocinético clínico, a inibição especfica do CYP3A4 pelo cetoconazol não demonstrou qualquer efeito significativo na farmacocinética de exemestano.
Não se pode excluir uma possível redução nos níveis plasmáticos de exemestano por indutores conhecidos do CYP3A4, no entanto, embora efeitos farmacocinéticos tenham sido observados em um estudo de interação farmacocinética com a rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, a atividade farmacológica (isto , supressão estrogênica) não foi afetada, e ajuste da dose Não é necessário.reações ADVERSAS
Estudos clínicos
Aromasin* (exemestano) foi geralmente bem tolerado durante todos os estudos e nos estudos clínicos conduzidos com o produto na dose de 25 mg/dia. Os eventos adversos foram geralmente leves a moderados.
A taxa de descontinuação do tratamento devido a eventos adversos nos estudos foi de 7,4 % em pacientes com cncer de mama inicial recebendo tratamento adjuvante com Aromasin* após terapia inicial com tamoxifeno. As reações adversas mais frequentemente relatadas incluram rubor (22%), artralgia (18%) e fadiga (16%).
A taxa de descontinuação devido a eventos adversos na população total de pacientes com cncer de mama avançado foi de 2,8%. As reações adversas mais frequentemente relatadas foram rubor (14%) e náusea (12%).
A maioria das reações adversas pode ser atribuda s consequências farmacológicas normais da privação de estrgeno (por ex., rubor).
As reações adversas relatadas estão listadas a seguir. As frequências estão definidas como: muito comum (> 10%), comum (> 1%, < 10%), incomum (> 0,1%, < 1%), rara (> 0,01%, < 0,1%).
distúrbios metabólicos e Nutricionais:
Comum: anorexia. distúrbios Psiquitricos:
Muito comum: insônia. Comum: depressão.
distúrbios no Sistema Nervoso:
Muito comum: cefaleia. Comum: tontura, síndrome do tnel do carpo.
distúrbios Vasculares:
Muito comum: rubor. distúrbios Gastrintestinais:
Muito comum: náusea. Comum: dor abdominal, vômito, constipação, dispepsia, diarreia.
distúrbios na Pele e Tecido Subcutâneo:
Muito comum: aumento da sudorese. Comum: rash, alopecia.
distúrbios mêsculo-esquelticos e sseo:Muito comum: dores articulares e mêsculo-esquelticas (inclui: artralgia, e menos frequentemente dor em membros, osteoartrite, lombalgia, artrite, mialgia e rigidez articular). Comum: osteoporose, fratura.
Geral:
Muito comum: fadiga. Comum: dor, edema perifrico ou nas pernas.
Em pacientes com cncer de mama avançado: foi observada uma redução ocasional nos linfcitos em aproximadamente 20% das pacientes tratadas com Aromasin*, particularmente em pacientes com linfopenia preexistente. Entretanto, os valores mdios dos linfcitos nessas pacientes não se modificaram significativamente no decorrer do tempo e não foi observado aumento correspondente nas infecções virais.
Nos estudos em cncer de mama precoce, a frequência de eventos cardíacos isquêmicos nos braos de tratamento com Aromasin* e tamoxifeno foi 4,5% versus 4,2%, respectivamente. Nenhuma diferena significativa foi observada para qualquer evento cardiovascular individual incluindo hipertensão (9,9% versus 8,4%), infarto do miocárdio (0,6% versus 0,2%) e insuficiência cardíaca (1,1% versus 0,7%).
Nos estudos em cncer de mama precoce, foi observada uma frequência levemente maior de úlcera gástrica no brao tratado com Aromasin* comparado com tamoxifeno (0,7% versus < 0,1%). A maioria das pacientes tratadas com Aromasin* com úlcera gástrica receberam tratamento concomitante com agentes antinflamatórios não-esteroidais e/ou tinham um histrico prvio de doença péptica.
Foram ocasionalmente reportadas trombocitopenia e leucopenia.
Foram observadas elevações dos teste de função hepática incluindo enzimas hepáticas, bilirrubina e fosfatase alcalina.
Experiência Pós-comercialização:
Casos raros de hepatite incluindo hepatite colestática foram observados em estudos clínicos e reportados Pós-comercialização.
POSOLOGIA E Administração
Pacientes adultas e idosas: a dose recomendada de Aromasin* (exemestano) é uma drágea de 25 mg, uma vez ao dia, administrada preferencialmente após uma refeição.
Pacientes com cncer de mama inicial: o tratamento com Aromasin* deve continuar até completar-se cinco anos de terapia endócrina adjuvante (considerando o tempo de utilização de tamoxifeno e de Aromasin*), ou até recorrência local ou distante ou novo cncer de mama contra-lateral.
Pacientes com cncer de mama avançado: o tratamento com Aromasin* deve ser mantido, até que a progressão do tumor seja evidente. Neste caso, deve-se suspender o uso do exemestano, com base nos dados clínicos.
Pacientes com insuficiência renal ou hepática: não são necessários ajustes posológicos em pacientes com insuficiência hepática ou renal (vide “Propriedades farmacodinâmicas – Populações Especiais”).SUPERDOSAGEM
Foram realizados estudos clínicos com Aromasin* (exemestano), administrado em uma dose única de até 800 mg a voluntárias sadias e em uma dose de até 600 mg por dia a mulheres Pós-menopausadas com cncer de mama avançado; essas doses foram bem toleradas. Em ratos e ces, foi observada letalidade após a administração de doses orais únicas equivalentes, respectivamente, a doses 2000 e 4000 vezes mais elevadas que a dose humana recomendada, com base na dose em mg/m2. Não existe um antídoto específico para a superdosagem e o tratamento deve ser sintomático. está indicada a assistência de suporte geral, incluindo a monitoração frequente dos sinais vitais e a observação rigorosa da paciente.
PACIENTES IDOSAS
s pacientes idosas se aplicam todas as recomendações anteriormente descritas.
Não foi encontrada correlação significativa entre a exposição sistémica ao exemestano e a idade dos indivíduos.PARTE IV
ATENção: ESTE PRODUTO é um NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO eficácia E segurança QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER reações ADVERSAS IMPREvisíveIS, AINDA NO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE reação ADVERSA, O médico responsável DEVE SER NOTIFICADO.
MS – 1.0216.0141 farmacêutica responsável: Raquel Oppermann – CRF-SP no 36144
VENDA SOB PRESCRIção médica.

Fabricante:

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA.

Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555 CEP 07112-070 – Guarulhos – SP CNPJ no 46.070.868/0001-69

Fale Pfizer 0800-7701575

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA USO RESTRITO A HOSPITAIS

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

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