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Cedilanide – bula

Princípio ativo: Deslanósido.

Classe Terapêutica: antiarrítmico

Apresentação: Solução injetível. caixa com 50 ampolas de 2 ml.

Indicação: Insuficiência cardíaca congestiva aguda e crônica de todos os tipos, qualquer que seja sua fase – especialmente as associadas com fibrilação ou “flutter” supraventricular e aumento da frequência cardíaca – em pacientes de todas as idades.
Taquicardia paroxstica supraventricular.

Efeito Colateral:

25% dos pacientes hospitalizados que recebem digital apresentam algum sinal de intoxicação digitálica. Esta ocorre, geralmente, devido é Administração concomitante de diuréticos que levam a depresses de potássio. Os efeitos colaterais mais frequentes, especialmente após os primeiros sintomas da dosagem excessiva, são: distúrbios do SNC e gastrintestinais (anorexia, náusea, vômito); em raras ocasiões (especialmente em pacientes arterioscleróticos idosos), confusão, desorientação, afasia e distúrbios visuais incluindo cromatopsia, sudorese fria, convulsões, síncope, morte.
distúrbios da frequência cardíaca, condução e ritmo (bradicardia acentuada e parada cardíaca); no ECG rebaixamento do segmento ST com inversão pré-terminal da onda T.

As reações cutâneas alérgicas (prurido, urticária, erupções maculares) e ginecomastia ocorrem muito raramente.

Precauções:

Durante o tratamento com digitálicos o paciente deve ser mantido sob controle, a fim de evitar efeitos secundários devidos a uma dosagem excessiva.

Não se deve administrar cálcio parenteralmente a pacientes digitalizados.

Na presença de cor pulmonal crônico, insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou hepática, a posologia deve ser reduzida. Isto implica em um ajuste cuidadoso da posologia também em pacientes idosos, nos quais uma ou mais destas enfermidades podem estar presentes. Apesar de insuficiência renal nestes pacientes, o nível sérico de creatinina pode ser normal, devido à massa muscular reduzida e baixa produção de creatinina.

Como na insuficiência renal a farmacocinética pode ser alterada, o ajuste da posologia deve ser feito através da dosagem dos níveis séricos da digoxina. Quando isto não for possível, os seguintes conselhos podem ser uteis:

De modo geral a dose deve ser reduzida para cerca da mesma porcentagem que a redução no clearance de creatinina. Caso o clearance de creatinina não tenha sido determinado, pode ser estimado em homens pela determinação da concentração de creatinina sérica (Scr), aplicando-se a fórmula (140 – idade)/Scr. Para mulheres o resultado deve ser multiplicado por 0,85.

Na insuficiência renal grave o nível sérico de digoxina deve ser determinado a intervalos de cerca de 2 semanas, ao menos durante o período inicial de tratamento.

Fórmula:

Cada ampola (2 ml) contém:

Deslansido 0,2 mg /ml

O deslansido é um dos glicosídios naturais da Digitalis lanata; aumenta a contratilidade cardíaca, diminui a frequência cardíaca (pela prolongação do período refratário do nódulo AV) e alivia a sintomatologia clínica da insuficiência cardíaca (congestão venosa, edema periférico, etc.).

A ação terapêutica começa entre 5-30 minutos após injeção intravenosa e o efeito máximo é obtido em 2(-4) horas.

A absorção gastrintestinal da ordem de 60-75%, o volume de distribuição de cerca de 4,5 l/kg (variação 2,0 – 8,1), e a ligação a proteínas de 25%. A meia-vida de eliminação de cerca de 40 horas.

Um dos principais metabólitos é a digoxina. 50% da dose administrada excretada pelos rins, principalmente na forma de lanatosdo C.

Contra indicação:

Bloqueio AV completo e bloqueio AV do 2 grau (especialmente 2:1), parada sinusal, bradicardia sinusal excessiva.

Interação Medicamentosa:

Em pacientes digitalizados, cálcio em doses elevadas, medicamentos psicotrópicos incluindo o lítio e simpatomiméticos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas; portanto, estes devem ser administrados com cautela. Em casos de medicação concomitante, a dose de glicosídios cardíacos deve ser reduzida.

Vários medicamentos podem aumentar a concentração de digoxina, por exemplo: quinidina, antagonistas de cálcio (em especial verapamil), amiodarona, espironolactona e triantereno.

Os antibióticos como a eritromicina e a tetraciclina podem indiretamente causar um aumento na concentração sérica, alterando a flora intestinal e desta forma interferindo no metabolismo do medicamento.

Os diuréticos perdedores de K, corticosteroides e anfotericina B podem contribuir para a intoxicação digitálica. interferindo no balanço eletrolítico (hipopotassemia).

Foi observado que o uso concomitante da espironolactona não somente influi sobre a concentração sérica da digoxina, como também pode interferir com o método analítico de determinação. Nestes casos os resultados da avaliação de digoxina devem ser interpretados com cautela.

Modo de Usar:

Analogamente a todos os glicosídios cardíacos, a posologia deve ser cuidadosamente adaptada s necessidades individuais do paciente.

As injeções por via intravenosa devem ser administradas vagarosamente.

Adultos

Digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência:
i.v. ou i.m.: 0,8 – 1,6 mg = 4 – 8 ml = 2 – 4 ampolas (em 1- 4 doses fracionadas);
digitalização lenta (3 – 5 dias):
i.v. ou i.m.: 0,6 – 0,8 mg diariamente = 3 – 4 ml = 1 – 2 ampolas (pode ser fracionada);

Terapia de manutenção: (dose diária média + variação nas doses):
i.m. (i.v. É possível): 0,4 mg (0,2 – 0,6 mg) = 2 ml (1-3 ml = é a 1 é ampolas).

Crianças

Crianças, e especialmente as pequenas (lactentes), requerem de modo geral doses maiores que os adultos, em relação ao peso corpóreo. Todavia existem diferenças consideráveis entre os pacientes, e as seguintes doses são fornecidas para orientação:
-digitalização rápida (24 horas) em casos de urgência:
i.v. ou i.m.: 0,02 – 0,04 mg/kg diariamente em 1-3 doses fracionadas.

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