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Cellcept – Bula

Princípio ativo: Micofenolato Mofetil.

Apresentação: Cápsulas 250 mg: Caixa com 100. Comprimidos 500 mg: Caixa com 50.

Indicação: CELLCEPT é indicado na profilaxia da rejeição de rgos e para tratamento de rejeição refratéria de rgos em pacientes recebendo transplantes renais alogúnicos. CELLCEPT deve ser usado concomitantemente com ciclosporina e corticosteróides.

Efeito Colateral:

O perfil de efeitos adversos associados ao uso de drogas imunossupressoras é normalmente difcil de ser estabelecido devido à presença de doença e da utilização concomitante de vrias medicações. Os principais efeitos adversos associados ao uso de CELLCEPT incluem diarreia, leucopenia, spsis e vômitos, e existe evidência de aumento da frequência de certos tipos de infecções. As reações adversas relatadas em 10% dos pacientes tratados com CELLCEPT nos três estudos controlados de fase III para prevenção da rejeição e no estudo controlado de fase III para tratamento de rejeição refratéria são mostradas a seguir: Sistémicas: Spsis, infecção, dor abdominal, febre, dor no peito, dor, dor de cabeça, aumento do nível da droga, dor nas costas, astenia. Sangue e sistema linfático: Anemia, leucopenia, trombocitopenia, anemia hipocrônica, leucocitose. Urogenitais: Infecção do trato urinário, necrose tubular renal, hematéria. Cardiovasculares: hipertensão. metabólicas e nutricionais: hipercalcemia, hiperglicemia, hipofosfatemia, hipocalemia, hipercolesteremia, edema perifrico, edema. Digestivas: diarreia, vômitos, constipação, náusea, náuseas e vômitos, dispepsia, monilase oral. respiratórias: Infecção, dispnéia, faringite, aumento da tosse. Pele e anexos: Herpes simples, acne. Sistema nervoso: Vertigem, insônia, tremor. Nos três estudos controlados para prevenção da rejeição, pacientes recebendo 2 g por dia de CELLCEPT demostraram um melhor perfil geral de segurança em relação aos pacientes que receberam 3 g por dia de CELLCEPT. Spsis, normalmente viremia por citomegalovrus (CMV), foi ligeiramente mais comum em pacientes tratados com CELLCEPT do que nos pacientes do grupo-controle. No sistema digestivo, a Ocorrência de diarreia foi maior nos pacientes recebendo CELLCEPT em relação ao grupo de pacientes tratados com azatioprina ou placebo. Houve também um discreto aumento na frequência de vômitos. Infecções do trato urinário foram comuns em todos os grupos tratados, mas com um discreto aumento em pacientes recebendo CELLCEPT em comparação com aqueles tratados com azatioprina ou placebo. Leucopenia foi mais comum em pacientes tratados com CELLCEPT do que no grupo-controle, a foi mais comum em pacientes que receberam 3 g por dia de CELLCEPT. O perfil de segurança de CELICEPT em pacientes tratados para rejeição refratéria foi similar ao observado nos três estudos controlados para prevenção da rejeição com doses de 3 g por dia. diarreia e leucopenia, seguidas de anemia, náusea, dor abdominal, spsis, náuseas e vômitos e dispepsia foram os efeitos adversos predominantes relatados mais frequentemente em pacientas recebendo CELLCEPT, em comparação aos pacientes tratados com asteróides intravenosos. Doença invasiva de tecido por citomegalovrus (CMV) foi mais comum em pacientes recebendo CELLCEPT 3g por dia do que naqueles recebendo CELLCEPT 2 g por dia ou a terapia de controle nos três estudos controlados para prevenção da rejeição. Similarmente, a Incidência de candidemia e candidase e aspergilose tecidual invasiva foi levemente maior em pacientes recebendo CELLCEPT 3 g por dia em relação aos pacientes recebendo CELLCEPT 2 g por dia ou terapia de controle para prevenção de rejeição. Nos pacientes tratados com CELLCEPT para rejeição renal refratéria, resultados similares foram observados. Houve uma maior Incidência de doença invasiva tecidual por CMV nos pacientes tratados com CELLCEPTÉ comparados com aqueles tratados com altas doses de asteróides intravenosos. Em três estudos controlados para prevenção de rejeição, porcentagens similares de infecções fatais (< 2%) ocorreram em pacientes recebendo CELLCEPT ou terapia de controle em combinação com outros agentes imunossupressores. A Incidência de malignidades entre os 1.483 pacientes envolvidos em três estudos controlados para prevenção de rejeição, que foram acompanhados por mais de 1 ano, foi similar à Incidência relatada na literatura para receptores renais alogúnicos. Houve um pequeno aumento na Incidência da doença linfoproliferativa nos pacientes tratados com CELLCEPT (0,6% – 1,0%) em comparação com o grupo placebo (0%) e o grupo azatioprina (0,3%). A Incidência de malignidade observadas após o tratamento em estudos controlados para o tratamento da rejeição renal refratéria alogênica foi de 2,8% em pacientes recebendo esteroides intravenosos e de 2,6% em pacientes recebendo CELLCEPT. Disfunções linfoproliferativa foram as únicas malignidades observadas. Em até 2% dos pacientas recebendo CELLCEPT para a prevenção de rejeição e 3% dos pacientes recebendo CELLCEPT para o tratamento da rejeição refratéria desenvolveu-se neutropenia severa (contagem absoluta de neutrófilos < 500/ml). Os seguintes efeitos adversos, não mencionados acima, foram relatados na razo de 3% em pacientes tratados com CELLCEPT Sistémicos: Cistos, dano acidental, hemorragia, hárnia, mal-estar, distensão abdominal, calafrios e febre, sintomas de gripe, dor Pólvica, edema da face. Sangue e sistema linfático: Policitemia, equimoses. Urogenitais: Disfunções do trato urinário, albuminária, hidronefrose, pielonefrite, disria, dor, impotncia, frequência urinária. Cardiovasculares: Trombose, angina pectoris, fibrilação atrial, hipotensão, disfunção vascular perifrica, disfunção cardiovascular, hipotensão postural, taquicardia, palpitação, vasodilatação. metabólicos e nutricionais: Aumento da gamaglutamil transpeptidase, desidratação, aumento de TGO e TGP, hipervolemia, acidose, hipocalcemia, aumento da desidrogenase lctica, hipercalcemia, aumento da fosfatase alcalina, hipoproteinemia, hiperuricemia, ganho de peso. Digestivos: Hemorragia gastrintestinal, liso, gastrite, gastroenterite, esofagite, hepatite, infecção, testes anormais da função hepática, monilase gastrintestinal, disfunção retal, anorexia, flatulência, hiperplasia, gengival, gengivite, ulceração da boca. Respiratérios: Edema pulmonar, sinusite, disfunção pulmonar, asma, efusão pleural. Pele e anexos: Carcinoma de pele, ulceração da pele, herpeszoster, neoplasia benigna de pele, hipertrofia da pele, sudorese, alopecia, hirsutismo, dermatite fngica, prurido. Sistema nervoso: Depressão, sonolência, parestesia, hipertonia, ansiedade. endócrinos: Diabetes mellitus, disfunção da paratiráide. musculoesquelticos: Artralgia, mialgia, disfunções das juntas, cãibras nas pernas, miastenia. rgos sensoriais: Catarata (não-especfica), conjuntivite, ambliopia.

Precauções:

Assim como nos pacientes em uso de regimes imunossupressores com combinação de drogas, os pacientes que recebem CELLCEPTÉ como parte de um regime imunossupressivo tém maior risco de desenvolver linfomas e outros tumores malignos, particularmente da pele. O risco parece estar mais relacionado intensidade e duração da imunossupressão do que ao uso de um agente específico. Supressão do sistema imunológico pode aumentara suscetibilidade s infecções. CELLCEPT tem sido administrado em combinação com os seguintes agentes em estudos clínicos; globulina antitimcita, OKT3, ciclosporina e corticosteróides para a prevenção de episódios de rejeição, e com ciclosporina, corticosteróides, globulinas antilinfcitos, globulinas antitimcitas ou OKT3 para o tratamento de episódios de rejeição refratéria. Doença linfoproliferativa ou linfoma se desenvolveram em pacientes recebendo CELLCEPT juntamente com outros agentes imunossupressores em aproximadamente 1% dos pacientes, em estudos controlados de prevenção de rejeição, e 2,6% dos pacientes em estudos controlados para tratamento de rejeição renal refratéria. Nos três estudos controlados para prevenção da rejeição, a Ocorrência de infecções fatais foi similar (< 2%) para pacientes recebendo CELLCEPT ou terapia de controle em combinação com outros agentes imunossupressores. Em até 2% dos pacientes que receberam CELLCEPT para prevenção da rejeição e 3% dos pacientes que receberam CELLCEPT para tratamento da rejeição refratéria, desenvolveu-se severa neutropenia (contagem absoluta da neutrófilos< 500/ml). Pacientes em tratamento com CELLCEPT devem ser monitorizados para neutropenia. O desenvolvimento de neutropenia poda estar relacionado ao CELLCEPT, medicação concomitante, s infecções virais ou É combinação dessas causas. Controle laboratorial: Pacientes em tratamento com CELLCEPT devem realizar hemograma completo semanalmente durante o primeiro mês, quinzenalmente no segundo e terceiro meses de tratamento, e mensalmente ao longo do primeiro ano. Caso ocorra neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos inferior a 1,3 x 10 3/ml) a administração de CELLCEPT deve ser interrompida ou a dosagem deve ser reduzida e o paciente deve ser observado cuidadosamente. Foi observada hemorragia gastrintestinal em aproximadamente 3% dos pacientes tratados com CELLCEPT. Perfuração gastrintestinal (célon e vescula biliar) tem sido raramente observada. Devido ao CELLCEPT estar associado ao aumento da Incidência de efeitos adversos no sistema digestivo, incluindo casos pouco frequentes de ulceração do trato gastrintestinal, hemorragia e perfuração. deve ser administrado com cuidado a pacientes com disfunções ativas srias do sistema digestivo. indivíduos com disfunção renal crônica severa (velocidade de filtração glomerular

Fórmula:

Cápsulas: Ingrediente ativo: Micofenolato mofetil 250 mg. Comprimidos: Ingrediente ativo: Micofenolato mofetil 500 mg.

Contra indicação:

reações alérgicas ao CELLCEPT foram observadas. Portanto, CELLCEPT está contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao micofenolato mofetil ou ácido micofenlico.

Gravidez e Lactantes

Efeitos adversos no desenvolvimento fetal (incluindo m-formação) ocorreram quando ratos e coelhos foram tratados durante a organognese. Apesar de não existirem estudos adequados e bem-controlados, CELLCEPT deve ser usado em mulheres grávidas somente se os benefícios superarem o risco potencial para o feto. Não se recomenda iniciar a terapia com CELLCEPTé até que se obtenha confirmação de teste negativo de gravidez. Caso ocorra gravidez durante o tratamento, o médico deve ser imediatamente consultado. Contracepção efetiva deve ser realizada antes do incio do tratamento com CELLCEPT, durante o tratamento e até 6 semanas após o trmino do uso de CELLCEPT. Embora os resultados de um estudo de interação com anticoncepcional oral sugiram ausência de interação farmacocinética evidente, os resultados não permitem excluir a possibilidade de alterações na farmacocinética do anticoncepcional oral em condições de uso prolongado de CELLCEPT, podendo afetar possivelmente a eficácia do anticoncepcional (ver Interações). Estudos em ratos demonstraram que o micofenolato mofetil pode ser excretado pelo leite. Desconhece-se a eliminação de CELLCEPT no leite humano. Visto que muitas drogas são excretadas no leite humano, e devido ao sário potencial de reação adversa pelo micofenolato mofetil em crianças na fase de amamentação, deve-se decidir pela descontinuação da amamentação ou da medicação , levando-se em consideração a importncia da droga para a me.

Interação Medicamentosa:

Aciclovir: Concentrações plasmáticas maiores de aciclovir a MPAG foram observadas quando micofenolato mofetil foi administrado com aciclovir em comparação com a administração de cada droga separadamente. Devido ao aumento da concentração plasmática de MPAG na presença de disfunção renal, como ocorre com o aciclovir, pode ocorrer uma competição entre as duas drogas pela secreção tubular, e isso pode aumentar suas concentrações. Antiácidos e hidróxido de alumínio e magnésio: A absorção de micofenolato mofetil foi diminuída quando da administração com antiácidos. Colesteramina: após Administração de 1,5 g de micofenolato mofetil em indivíduos saudveis pré-tratados com colesteramina, 4 g três vezes ao dia durante 4 dias, houve uma redução de 40% na AUC de MPA. Ciclosporina A: A farmacocinética da ciclosporina A não é afetada pelo micofenolato mofetil. Ganciclovir:Não foi observada interação farmacocinética entre micofenolato mofetil e ganciclovir intravenoso. Contraceptivos orais: Não se observou interação farmacocinética entre micofenolato mofetil e noretisterona 1 mg/etinilestradiol 35 mg. Este estudo de dose única mostra a falta de interação farmacocinética total, contudo não se pode excluir a possibilidade de Interações na farmacocinética dos contraceptivos orais após Administração prolongada, onde CELLCEPT poderia afetar adversamente a eficácia do contraceptivo oral. Trimetoprim/sulfametoxazol: Não se observou efeito na biodisponibilidade do MPA. Outras Interações: Co-Administração de probenecida com micofenolato mofetil em macacos aumenta a AUC plasmática de MPAG em 3 vezes. Portanto, outras drogas que sofrem secreção tubular renal podem competir com o MPAG e aumentar a concentração plasmática de ambos.

Modo de Usar:

Dosagem para profilaxia da rejeição: A dose inicial de CELLCEPT deve ser administrada por via oral dentro de 72 horas após o transplante. A dose de 1,0 g administrada duas vezes ao dia (dose diária de 2 g) recomendada a pacientes submetidos ao transplante renal. Apesar da dose de 1,5 g duas vezes ao dia (dosa diária de 3 g) ter sido usada em estudos clínicos a ter-se mostrado efetiva e segura, não se pode estabelecer vantagem em termos de eficácia. Pacientes recebendo 2 g por dia de CELLCEPT demostraram um perfil de segurança geral melhor do que os pacientes que receberam 3 g por dia de CELLCEPT. CELLCEPT deve ser usado concomitantemente com ciclosporina e corticosteróides. Dosagem para tratamento de rejeição refratéria: A dose de 1,5 g administrada 2 vezes ao dia (dose diária de 3 g) foi usada em estudos clínicos para o tratamento inicial da rejeição refratéria e como dose de manutenção. Portanto recomenda-se que se usam 3 g por dia para esses pacientes. CELLCEPT deve ser usado concomitantemente com ciclosporina e corticosteróides. Instruções espaciais de dosagem: Se houver desenvolvimento de neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos < 1,3x 10 3/ml),o tratamento com CELLCEPT deve ser interrompido ou a dose, reduzida. Disfunção renal severa: Em pacientes com disfunção renal crônica e severa (velocidade de filtração glomerular

Superdosagem:

Não se tem experiência com superdosagem de micofenolato mofetil em humanos. mpa não pode ser removido por hemodilise. entretanto, em concentrações plasmáticas elevadas (>100 mg/ml), pequenas porções de mpag são removidas.
Aumentando-se a excreção da droga, mpa pode ser removido por sequestrantes de ácidos biliares, como a colesteramina.

Fabricante:

Roche Químicos Farmacêuticos S/A

Estrada dos Bandeirantes, 2020 – cep 22775-109
Rio de Janeiro – RJ – Brasil

Canal do Médico: 0800 77 20 292
Canal do Paciente: 0800 77 20 289

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