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Cincordil – bula

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Princípio ativo: demononitrato de isossorbida

Apresentação: Cartucho contendo 20, 30, 50 e 100 comprimidos de 20 mg e cartucho contendo 20 e 30 comprimidos de 40 mg.

Composição: Cada comprimido contém 20 mg e 40 mg demononitrato de isossorbida.

Indicação: Profilaxia da angina pectoris e como terapêutica adjuvante na insuficiência cardíaca congestiva que não responde adequadamente aos glicosdeos cardioativos e/ou diuréticos. Cincordil pode reduzir a frequência, duração e severidade dos ataques de angina; porêm não é indicado para o tratamento de crises agudas de angina.

Efeito Colateral:

Com o uso do Cincordil pode ocorrer vasodilatação cutânea com eritema. cefaleia vascular É comum e pode, eventualmente, tornar-se intensa e persistente. A cefaleia geralmente aliviada pelo uso de Analgésicos ou através da redução temporria da dosagem. Este sintoma tende a desaparecer após as duas primeiras semanas de uso do medicamento. Ocasionalmente podem ocorrer episódios passageiros de vertigem e fraqueza, assim como outros sinais de isquemia cerebral, associados hipotensão postural. Alguns indivíduos podem apresentar sensibilidade acentuada aos efeitos hipotensores dos nitratos, mesmo com a dose terapêutica usual. reações intensas com náuseas, vômitos, fraqueza, cansaço, palidez, sudorese e colapso podem ocorrer. O álcool pode intensificar esse efeito. Medidas que facilitem o retorno venoso (por exemplo, cabeça baixa ou posição de Trendelenberg, respiração profunda, movimento das extremidades) geralmente revertem esses sintomas. Erupção cutânea e/ou dermatite esfoliativa podem ocasionalmente ocorrer. Nuseas e vômitos são pouco comuns.

Precauções:

Assim como outros vasodilatadores, Cincordil pode causar efeitos colaterais paradoxais em pacientes sensíveis, com aumento da isquemia que pode estender a lesão miocrdica e causar insuficiência congestiva avançada. Caso o uso de nitratos orgânicos seja indicado em infarto recente, deve-se proceder à monitorização hemodinâmica e avaliações clínicas frequentes devido aos potenciais efeitos deletrios da hipotensão. Mesmo com pequenas doses de Cincordil pode ocorrer resposta hipotensora severa, particularmente com o paciente na posição ortostática. A hipotensão induzida por nitratos pode vir acompanhada de bradicardia paradoxal e aumento da angina pectoris. A droga deve ser usada com cautela em pacientes que apresentam redução do volume sanguíneo devido ao tratamento com diuréticos, ou naqueles pacientes com pressão sistlica baixa (abaixo de 90 mmHg). No tratamento da insuficiência cardíaca aguda ou crônica, a pressão capilar pulmonar não deve cair abaixo de 15 mmHg e a pressão arterial sistlica não deve ficar abaixo da faixa fisiológica em pacientes com pressão arterial normal ou hipertensos. A pressão sistlica deve ser mantida na faixa de 90-100 mmHg em pacientes com hipotensão preexistente. Hipotensão ortostática sintomática severa tem sido relatada quando bloqueadores dos canais de cálcio e nitratos orgânicos são usados em combinação. O ajuste de dosagem destas drogas pode ser necessário. O tratamento com Cincordil pode agravar a angina causada por cardiomiopatia hipertrófica. É possível a Ocorrência de tolerância ao Cincordil e tolerância cruzada com outros nitratos e nitritos. A importncia da tolerância com o uso desta droga no controle de pacientes com angina pectoris ainda não foi determinada. Estudos clínicos em pacientes com angina relatam crises agudas de angina e rebote nos efeitos hemodinâmicos, mais facilmente provocados após a suspensão do uso de nitratos. Portanto, parece prudente que a interrupção do tratamento com Cincordil seja efetuada de maneira lenta e gradual. Uso durante a gravidez: inexistem estudos adequados e bem controlados com Cincordil em mulheres grávidas. Uma vez que sua segurança não foi estabelecida, Cincordil não deve ser usado durante a gravidez, a menos que os benefícios esperados para a paciente superem os riscos potenciais para o feto, segundo critério médico. Uso durante a lactação: a excreção do mononitrato de isossorbida no leite materno não foi estudada. Como muitas drogas são excretadas por essa via, a decisão entre interromper a amamentação ou o tratamento com Cincordil deve ser feita levando-se em consideração a importncia do medicamento para a me e o risco potencial para a criança. Uso pediátrico: a eficácia e segurança de Cincordil em crianças não foram estabelecidas. Interações Medicamentosas:: os nitratos podem causar hipotensão como resultado de vasodilatação perifrica. O álcool pode intensificar esse efeito. Os pacientes que estão recebendo tratamento com Cincordil devem ser devidamente orientados a este respeito. Pacientes que estiverem recebendo tratamento com drogas anti-hipertensivas, bloqueadores beta-adrenérgicos ou fenotiazúnicos simultaneamente com Cincordil devem ser cuidadosamente observados devido a possíveis efeitos hipotensores cumulativos. Hipotensão ortostática sintomática severa foi relatada com o uso concomitante de nitratos orgânicos e bloqueadores dos canais de cálcio. – Interações com testes laboratoriais: os nitratos e nitritos podem interferir com a reação Zlatis-Zak, causando resultados falsos na dosagem dos níveis séricos de colesterol.

Contra indicação:

Pacientes com hipersensibilidade aos nitratos e nitritos.

Modo de Usar:

A dosagem recomendada de Cincordil de 20 a 120 mg diários em doses divididas em 2 ou 3 tomadas. A maioria dos pacientes requer uma dosagem na faixa de 40 a 60 mg por dia. Recomenda-se inicialmente 10 a 20 mg diários de Cincordil para os pacientes que nunca receberam terapia profiltica prvia com nitratos. Pacientes que faziam uso prvio de dinitrato de isossorbida como medicação profiltica, podem receber diretamente a dosagem habitualmente terapêutica de Cincordil. – Superdosagem: os sintomas de superdosagem com nitratos são: queda imediata da pressão arterial, cefaleia persistente e latejante, vertigem, palpitação, distúrbios visuais, eritema e sudorese (em seguida a pele torna-se fria e cianética), náuseas e vômitos (possivelmente com célicas e mesmo diarreia sanginolenta), sncope (especialmente na posição ereta), metemoglobinemia com cianose e anoxia, hiperpnia inicial, dispnéia e bradipnia, pulso lento (dicrtico e intermitente), aumento da pressão intracraniana com sintomas de confusão e febre, paralisia e coma seguidos por convulsões clínicas e bito possivelmente devido a colapso circulatério. A dose de Cincordil que está associada aos sinais e sintomas de superdosagem ou que ameaa a vida não É conhecida. Sugere-se o seguinte tratamento na superdosagem: rápida remoção do material ingerido através de lavagem gástrica (em casos de ingestão recente e com o paciente consciente). Mantenha o paciente deitado na posição de choque e confortavelmente aquecido. Movimentos passivos das extremidades podem auxiliar no retorno venoso. Caso necessário, deve-se administrar oxignio e proceder respiração artificial. Na Ocorrência de metemoglobinemia administrar 1 a 2 mg/kg de azul de metileno a 1% por via intravenosa. A epinefrina ineficaz na reversão dos eventos de hipotensão severa associada superdosagem. Portanto, a epinefrina e os compostos relacionados a ela são contra indicados nesta situação. Não se sabe se o fármaco dialisvel.

Fabricante:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.

Endereço: Rua Alexandre Dumas, 1860 – Santo Amaro, São Paulo – SP, 04717-904

Telefone:(11) 5185-8500

SAC: 08000 175934

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