Pular para o conteúdo

Bulário Brasil

Início » Clorpromaz – Bula

Clorpromaz – Bula

Princípio ativo: Clorpromazina.

Classe terapêutica: Antipsicóticos e Neurolépticos.

Apresentação:

Comprimido revestido: caixa com 100 comprimidos revestidos.
Solução injetável: caixa com 50 ampolas de 5 ml.

Indicação: CLORPROMAZ é indicado no controle de manifestações de desordens psicóticas; no controle de náusea e vômitos; no alívio da agitação e apreensão antes de cirurgias; na porfiria aguda intermitente; como adjuvante no tratamento de tátano; no controle de manifestações do tipo mania em doenças manaco-depressivas; no alívio de soluos intratéveis; no tratamento de problemas graves de comportamento em crianças (2 a 12 anos de idade) caracterizadas por combatividade e/ou comportamento hiperexcitado explosivo e em tratamentos curtos de crianças hiperativas que demonstram atividade motora excessiva acompanhada de desordens de condução, consistindo de um ou todos os seguintes sintomas: impulsividade, dificuldade para manter atenção, agressividade, alterações de humor e pouca tolerância frustração. CLORPROMAZ pode ser usado nos casos onde há necessidade de ação neurolptica, vagoltica, simpatoltica, sedativa ou antiemática.

Efeito Colateral:

Algumas reações adversas do CLORPROMAZ são mais prováveis de ocorrer ou ocorrem com maior intensidade em pacientes com problemas médicos especiais (por exemplo, pacientes com insuficiência mitral ou feocromocitoma tem experimentado hipotensão severa após o uso das doses recomendadas).
Pode ocorrer sonolência, normalmente leve ou moderada, particularmente durante a primeira ou segunda semana. Depois desse período, ela normalmente desaparece. Se persistir, pode ser necessária redução da dosagem.
Apesar da Incidência de icterícia ser baixa, pode ser um indicativo de reação de sensibilidade.
Hipotensão ortostática, taquicardia, desmaio e tontura tém ocorrido após a primeira injeção e, ocasionalmente, após injeções subseqentes.
Pacientes recebendo fenotiazinas podem apresentar alterações no eletrocardiograma.
Podem ocorrer reações extrapiramidais, incluindo distonias (espasmos da musculatura do pescoo, dificuldade para engolir, crises oculgiras, etc.), agitação motora (agitação, tremores e, algumas vezes, insônia), pseudoparkinsonismo e discinesia tardia.
Sintomas psicóticos e estados do tipo cataténico tém sido reportados raramente.
reações alérgicas: urticária leve ou fotosensibilidade.
endócrinas e metabólicas: amenorria, galactorria, ginecomastia, hiperprolactinemia, hiperglicemia, hipoglicemia, glicosria.
reações autonmicas: boca seca, congestáo nasal, obstipação, constipação, óleo adinâmico, retenção urinária, priapismo, miose e midrase, célon aténico, desordens de ejaculação/impotncia.
Hematológicas: agranulocitose, eosinofilia, leucopenia, anemia hemoltica, anemia aplástica, púrpura trombocitoPónica e pancitopenia.
Outras: febre moderada após injeção IM; hiperpirexia; aumento de apetite e ganho de peso; edema perifrico; síndrome do tipo lupus eritematoso sistémico.
Pigmentação da pele e alterações oculares tém ocorrido com o uso prolongado de doses altas de CLORPROMAZ.

Alterações de exames laboratoriais

A presença de fenotiazinas pode produzir resultados falsos-positivos nos testes de fenilcetonria (PKU) e nos testes de gravidez.

Fórmula:

Comprimido Revestido
Cada comprimido revestido contém:
Cloridrato de clorpromazina 100 mg
Excipientes: silicato de magnésio, amido, lactose, macrogol, fosfato tricélcico, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, copolómeros do ácido metacrílico, dióxido de titânio, polividona, corante amarelo FD&C.
Solução Injetível
Cada ampola de 5 ml contém:
Cloridrato de clorpromazina 25 mg
veículo: ácido ascórbico, metabissulfito de sódio, cloreto de sódio, sulfito de sódio, citrato de sódio, água para injeção.

Contra indicação:

CLORPROMAZ É contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou é outras fenotiazinas, em estados comatosos ou na presença da grandes quantidades de depressores do sistema nervoso central (álcool, barbitúricos, narcticos, etc.). Glaucoma de ângulo fechado. Em pacientes com risco de retenção urinária ligada a problemas uretroprostáticos. Doença cardiovascular grave. Depressão severa do sistema nervoso central.

Interação Medicamentosa:

álcool: o uso de álcool com Clorpromazina deve ser evitado devido à possibilidade de ocorrerem efeitos aditivos e hipotensão.
Guanetidina ou outros anti-hipertensivos: a Clorpromazina pode agir contrariamente aos efeitos anti-hipertensivos da guanetidina e compostos relacionados.
Outros depressores do sistema nervoso central (Anestésicos, barbitúricos, narcticos, etc.): CLORPROMAZ prolonga e intensifica a ação dos depressores do sistema nervoso central, como os Anestésicos, barbitúricos e narcticos. Quando CLORPROMAZ é administrado concomitantemente, são necessárias cerca de é ou da dose normal desses agentes. Quando o CLORPROMAZ não está sendo administrado para reduzir a necessidade dos depressores do sistema nervoso central, melhor interromper estes depressores antes de comear o tratamento com Clorpromazina e depois reintroduz-los com doses baixas, aumentando-as, se necessário. O CLORPROMAZ não intensifica a ação anticonvulsivante dos barbitúricos, por isso a dosagem dos anticonvulsivantes não deve ser reduzida com o incio do tratamento com Clorpromazina. Ao contrrio, o tratamento com Clorpromazina deve ser iniciado com doses baixas que podem ser aumentadas conforme necessário.
Anticoagulantes orais: a Clorpromazina diminui os efeitos dos anticoagulantes orais.
Hidantona: a Clorpromazina pode interferir no metabolismo da hidantona, podendo causar toxicidade.
Propranolol: a administração concomitante com propranolol resulta em aumento da concentração plasmática de ambas as drogas.
Diuréticos tiazdicos: os diuréticos tiazdicos podem acentuar a hipotensão ortostática provocada pelo uso de Clorpromazina.
Medicamentos Quimioterpicos: a Clorpromazina pode esconder os sinais de toxicidade dos quimioterpicos.

Modo de Usar:

importante aumentar as doses do medicamento até que os sintomas estejam controlados. Para terapia prolongada, as doses devem ser reduzidas gradualmente até alcançar a dose mínima eficaz, após os sintomas terem sido controlados por um período razovel.
Comprimidos
Adultos: A Clorpromazina tem uma grande margem de segurança, sendo que a dose pode variar de 25 até 1600 mg ao dia, dependendo da necessidade do paciente.
Dose inicial: 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose til para o controle da sintomatologia no final de alguns dias (dose máxima de 2 g/dia).
A maioria dos pacientes responde dose diária de 0,5 a 1 g.
Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas.
Crianças maiores de 2 anos de idade: deve-se usar o mesmo esquema já citado de aumento gradativo de dose.
Dose inicial: de 1 mg/kg/dia, dividida em 2 ou 3 tomadas. O total da dose não deve exceder 40 mg, em crianças abaixo de 5 anos, ou 75 mg, em crianças mais velhas.
Injeção Intramuscular
Esta via recomendada para pacientes internados. devido à possibilidade de ocorrerem efeitos hipotensivos, nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, necessário que os pacientes se deitem durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento.
A injeção deve ser feita lentamente por via intramuscular profunda, no quadrante superior externo do glteo.
Adultos
Dose inicial: 25 a 100 mg, repetida dentro de 1 a 4 horas, se necessário, até o controle dos sintomas.
Como na via oral, a dose a ser administrada em pacientes idosos ou debilitados deve ser menor (1/2 a 1/3 da dose de adultos).
a administração por via oral deve ser introduzida quando os sintomas estiverem controlados.
Crianças maiores de 2 anos idade As mesmas doses e recomendações da via oral, devendo-se passar para a via oral to logo os sintomas sejam controlados.

Pacientes Idosos

Pacientes idosos tendem a apresentar maiores concentrações plasmáticas das fenotiazinas devido às alterações na distribuição da droga no organismo. Por isso, estes pacientes requerem doses iniciais mais baixas e aumento mais gradual para determinação da dose de manutenção. Os pacientes idosos parecem ser mais suscetíveis hipotensão ortostática e apresentam maior sensibilidade aos efeitos anticolinrgicos e sedativos, Além de maior probabilidade de ocorrerem efeitos extrapiramidais. Recomenda-se cautela no tratamento desses pacientes com Clorpromazina.

Superdosagem:

Os principais sintomas de intoxicação aguda por Clorpromazina são: depressão do sistema nervoso central, hipotensão e sintomas extrapiramidais. Nestes casos, recomenda-se lavagem gástrica, Administração de antiparkinsonianos para os sintomas extrapiramidais e estimulantes respiratérios (anfetamina, cafena com benzoato de sódio), caso haja depressão respiratória. Deve-se evitar a indução de vômito.

Fabricante:

União Química Farmacêutica Nacional S.A.
Endereço: Avenida do Café, 277
São Paulo – SP, 04311-000
Telefone:(11) 5586-2000
SAC: 0800 11 15 59

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *