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Cognex – Bula

Princípio ativo: Cloridrato de Tacrina.

Classe terapêutica: inibidor reversível da acetilcolinesterase

Apresentação: Cápsulas em frascos de 120.

Indicação: Tratamento de demência em pacientes com doença de Alzheimer de gravidade leve a moderada.

Efeito Colateral:

Elevações significantes (maiores que três vezes o limite superior do normal) nas enzimas hepáticas foram frequentemente observadas em pacientes tomando Cognex. Estas elevações ocorrem geralmente na ausência de sinais ou sintomas clínicos e são usualmente reversíveis com a redução da dose diária total ou descontinuação da administração de Cognex.

Portanto, recomendada a monitorização frequente dos níveis séricos de transaminase para evitar a ocorrência de disfunção hepática clinicamente significante. Náusea e/ou vômito, diarreia, dispepsia e anorexia parecem ser relacionadas com a dose, enquanto que outros tipos de reações adversas frequentemente reportados e a Incidência global destas reações não parecêm ser relacionadas com a dose.

As reações adversas reportadas após a exposição a Cognex primariamente afetam o sistema gastrintestinal, como e comum com compostos anticolinestersicos. Os sintomas psicobiológicos e do sistema nervoso são comuns a pacientes tratados tanto com Cognex ou placebo, e refletem a doença subjacente.

Reações comumente reportadas com Cognex são náusea e/ou vômitos, diarreia, transaminases elevadas, anorexia, vertigem, dispepsia e dor abdominal. Essas reações são geralmente leves a moderadas.

Fórmula:

Cognex 10 mg: 1 cápsula contém 12,75 mg decloridrato de tacrina equivalente a 10 mg de tacrina.

Cognex 20 mg: 1 cápsula contém 25,50 mg de cloridrato de tacrina equivalente a 20 mg de tacrina.

Cognex 30 mg: 1 cápsula contém 38,25 mg de cloridrato de tacrina equivalente a 30 mg de tacrina.

Cognex 40 mg: 1 cápsula contém 51,00 mg de cloridrato de tacrina equivalente a 40 mg de tacrina.

Contra indicação:

Pacientes com disfunção hepática ativa. Pacientes previamente tratados com Cognex que desenvolveram icterícia associada ao tratamento confirmada pela elevação de bilirrubina total maior que 3 mg/dl.

Pacientes com úlcera gástrica ou duodenal ativa e não tratada. Pacientes que tenham demonstrado sensibilidade elevada a colinomimáticos.

Pacientes com conhecida hipersensibilidade alérgica aos compostos quimicamente aparentados. Mulheres que estão ou possam vir a engravidar.

Se a droga for usada durante a gravidez ou se a paciente vier a engravidar enquanto está tomando a droga, a paciente deve ser avaliada quanto ao potencial de riscos para o feto. Não se sabe se Cognex secretado no leite humano, devido à possibilidade de reações adversas em lactentes, Cognex.

É contra indicado em mulheres que estão amamentando.

– Advertências: Cognex deve ser usado com precaução quando administrado com outros agentes colinomimáticos ou anticolinérgicos.

Anestesia: Cognex, como um inibidor da colinesterase, provável que exagere o relaxamento muscular do tipo succinilcolina durante a anestesia. Se possível, Cognex deve ser descontinuado antes de cirurgia. Precauções devem ser tomadas quando se realizar anestesia após administração de Cognex.

Gastrintestinal: Cognex é um inibidor de colinesterase e pode ser esperado o aumento da secreção gástrica; portanto pacientes com risco de aumentar o desenvolvimento de úlceras, por ex. aqueles com história de doença ulcerosa ou aqueles que estão recebendo concomitantemente drogas antiinflamatórias não esteroidais devem ser monitorizados rigorosamente quanto aos sintomas, os quais podem refletir hemorragia gastrintestinal oculta ou ativa. Cardiovascular:

Cognex pode ter efeitos vagotúnicos na frequência cardíaca devido às suas ações colinomimáticas (por ex. bradicardia). Esta ação pode ser particularmente importante para pacientes com uma síndrome de doença do nodulo sinusal, etc. Não há evidência de risco significante de alterações eletrocardiogrficas em pacientes tratados com Cognex, embora pacientes com arritmias subjacentes ou anormalidades de condução devam ser monitorizados após a introdução do tratamento ou a titulação da dose.

Cognex deve ser prescrito com cuidado em pacientes com história de disfunção hepática; a pacientes com obstrução intestinal ou urogenital, pacientes com história de convulsões ou pacientes com asma severa. Deve ser tomado cuidado quando co-administrando Cognex com compostos do grupo das xantinas, tais como, a teofilina.

Modo de Usar:

A dose de Cognex deve ser titulada pelo médico de acordo com a tolerância individual do paciente, de 40 mg/dia até o máximo de 160 mg/dia. Nos estudos clínicos, a descontinuação abrupta ou redução grande da dose diária total (80 mg ou mais) resultaram em casos isolados de queda na função cognitiva e distúrbios do comportamento. Sempre que possível, sugere-se uma redução gradual na dose diária total (25%/semana) na tentativa de evitar a emergência desses sintomas. após o incio do tratamento, ou qualquer aumento da dosagem, os pacientes devem ser observados cuidadosamente com relação a reações adversas. Cognex deve ser tomado entre as refeições sempre que possível; contudo, se ocorrer pequena perturbação gastrintestinal, Cognex pode ser tomado com as refeições para melhorar a tolerabilidade.

Tomando Cognex com as refeições, pode ser esperada a redução dos níveis plasmáticos em aproximadamente 30%. Incio do tratamento: a dose inicial de Cognex e de 40 mg/dia (10 mg quatro vezes ao dia). Esta dose deve ser mantida por um mínimo de 6 semanas com monitorização dos níveis de transaminases, a cada 2 semanas. importante que a dose não seja aumentada durante este período devido ao potencial de incio tardio das elevações de transaminase.

Fabricante:

Parke Davis Warner Lambert.

Lagoas Park, Edifício 10. 2740-271 Porto Salvo. Portugal.

Bibliografia:

Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al, Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.

LANCE, Leonard L., Morton P Goldman, Charles F. Lacy, Lora L. Armstrong., Medicamentos Lexi-comp Manole – Editora Manole Ltda, 2009.

SOARES, Maria Augusta Moraes, Anacira Maria Gerelli, Andréia Sousa Amorim. Enfermagem: Cuidados básicos ao indivíduo hospitalizado – Artmed Editora, 2009.

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