Pular para o conteúdo

Bulário Brasil

Início » Cortisonal – para que serve

Cortisonal – para que serve

Princípio ativo: Succinato sódico Hidrocortisona

Apresentação: Pó para Solução injetável:
Caixa com 1 frasco-ampola de 100mg + 1 ampola de diluente com 2ml.
Caixa com 1 frasco-ampola de 500mg + 1 ampola de diluente com 4ml.

Indicação: distúrbios endócrinos:
Insuficiência adrenocortical primria ou secundária;
Insuficiência adrenocortical aguda;
Antes de cirurgias ou em caso de trauma ou doença grave, em pacientes com insuficiência supra-renal comprovada ou quando duvidosa a reserva adrenocortical;
Hiperplasia adrenal congnita Tiroidite não supurativa; hipercalcemia associada a cncer.
distúrbios Reumáticos: Como terapia adjuvante para administração a curto prazo (como auxílio num episódio agudo ou exacerbação) em: osteoartrite Pós-traumática, osteoartrite ou sinovite, artrite reumatéide, incluindo artrite reumatéide juvenil; bursite aguda e subaguda; epicondilite, tenossinovite não especfica; artrite gotosa aguda: artrite psoritica; espondilite anquilosante;
Doenças do Colgeno: Durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de: lpus eritematoso sistémico, cardite reumática aguda; dermatomiosite sistémica (polimiosite);
Doenças Dermatológicas: Pónfigo, Eritema multiforme grave (síndrome de Steven-Johnson). Dermatite esfoliativa. Dermatite herpetiforme bolhosa. Dermatite seborrica grave. Psorase grave. Micose fungide.
Estados Alrgicos: Controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes, não responsivas ao tratamento convencional, em: asma brônquica; dermatite de contato; dermatite atépica; doença do soro; rinite alérgica sazonal ou perene; reações de hipersensibilidade droga, edema agudo não infeccioso da laringe (a epinefrina é a droga de primeira escolha).
Doenças Oftlmicas: Processos inflamatórios, alérgicos crônicos e agudos graves, envolvendo os olhos, tais como: herpes zster oftálmico; irite, iridociclite; corio-retinite; uveite difusa posterior e corioidite; neurite ptica; oftalmia simPótica, inflamação do segmento anterior; conjuntivite alérgica, úlceras alérgicas marginais da crnea, queratite.
Doenças Gastrintestinais: Para auxiliar o paciente durante um período crtico da doença em: colite ulcerativa (terapia sistémica), enterite regional (terapia sistémica).
Doenças respiratórias: Sarcoidose sintomática, Beriliose Tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada (usado concomitantemente com quimioterapia antituberculose apropriada) síndrome de Loeffler, que não pode ser controlada por outros meios. Pneumonite por aspiração.
distúrbios Hematológicos: Anemia hemoltica adquirida (auto-imune) púrpura trombocitoPónica idioPótica em adultos (somente I.V.; a administração I.M. É contra-indicada). Eritroblastopenia, Anemia hipoplástica congnita (eritride). Trombocitopenia secundária em adultos.
Doenças Neoplásticas: Para tratamento paliativo de: leucemia e linfomas em adultos; leucemia aguda da infância.
Estados Edematosos: Para induzir a diurese ou remissão de proteinária na síndrome nefrtica, sem uremia, do tipo idioPótica ou aquela devido ao lpus eritematoso.
emergências médicas: Cortisonal – É indicado no tratamento de choque secundário insuficiência adrenocortical ou choque não responsivo terapia convencional (possibilidade de insuficiência cortical); distúrbios alérgicos agudos (estado asmático, reações anafilticas, picadas de inseto, etc), após ter-se tentado epinefrina. Embora não se disponha de estudos clínicos bem controlados, dados obtidos em animais de experimentação indicam que os corticóides podem ser teis no tratamento de choque hemorrágico, traumático, ou cirúrgico não responsivos terapia tradicional.
Miscelnea: Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnideo ou bloqueio iminente quando usado conjuntamente com quimioterapia antituberculose apropriada; triquinose com envolvimento neurológico ou miocárdio.

Efeito Colateral:

distúrbios líquidos e eletrolíticos: Retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalcmica e hipertensão.
mêsculo-esqueltico: Fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose assptica das cabeças do fmur e do mero, fratura patológica dos ossos longos e ruptura dos tendes.
Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia, perfuração do intestino delgado e grosso, particularmente em pacientes com doença intestinal, pancreatite, distensão abdominal e esofagia ulcerativa.
Dermatológicos: Prejuzo na cicatrização dos ferimentos, pele fina e frgil, petquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, outras reações cutâneas, como dermatite alérgica, urticária e edema angioneurtico.
Neurológicos: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudo tumor cerebral), usualmente após o tratamento, vertigem e cefaleia.
endócrinas: Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado cushingoide, supressão do eixo pituitéria supra-renal, manifestações de diabetes melitus (latente).
Oftlmicas: Catarata sub-capsular-posterior, aumento da pressão ocular, exoftalmia.
Sistema Imunológico: Mascaramento de infecções, ativação de infecções latentes, infecções oportunistas e supressão da reação a testes cutâneos. Pode aparecer sintomas de reações anafilticas como broncoespasmo, edema de laringe e urticária.

Fórmula:

Solução injetável 100 mg
Cada frasco ampola contém:
Succinato sódico Hidrocortisona 100mg
Cada ampola diluente de 2ml contém:
água para injeção 2,0ml
Solução injetável 500mg
Cada frasco-ampola contém:
Succinato sódico Hidrocortisona 500mg
Cada ampola de 4,0ml contém:
água para Injeção 4,0ml

Contra indicação:

O uso do produto é contraindicado nos casos de infecções fngicas sistémicas. O seu uso também É contraindicado para pacientes que possuam hipersensibilidade aos componentes do medicamento.
Nos três primeiros meses de gravidez, não se deveria usar, por Princípio, nenhuma preparação corticosteride.
Deve-se evitar tratamentos de longa duração com corticosteróides.

Interação Medicamentosa:

Fenitona, Fenobarbital, Efedrina e Rifampicina diminuem o clearance metabólico dos corticosteróides, resultando em níveis séricos menores e menor atividade fisiológica, requerendo um ajuste na dosagem do corticosteride. Quando o corticosteride é administrado concomi-tantemente com diuréticos depletores de potássio, os pacientes devem ser observados de perto, por causa do aparecimento de hipocalemia.
O tempo de protrombina deve ser medido frequentemente em pacientes que estão fazendo uso de corticosteróides e anticoagulantes cumarúnicos porque há relatos de que os corticosteróides alteram a resposta dos anticoagulantes.

Modo de Usar:

Esta preparação pode ser administrada por injeção intravenosa, infusão intravenosa ou injeção intramuscular, sendo a via intravenosa a preferida, principalmente quando se tratar de casos urgentes. após o período inicial de emergência, use um preparado injetável de ação mais prolongada.
O tratamento com corticóides em doses elevadas deve ser continuado somente até que o estado de Saúde do paciente se tenha estabilizado, o que ocorre geralmente de 48 a 72 horas.
A dose inicial é de 100mg a 500mg, dependendo da gravidade do caso. A dose deve ser repetida em intervalos de 2, 4 e 6 horas, indicado pela resposta do paciente e das condições clínicas.
As doses variam de acordo com a patologia. Atuando-se com amplos limites, ou seja, de 35 a 40mg a 12 a 15g/ dia.
Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser considerada mais pela gravidade da doença e resposta do paciente, do que por sua idade ou peso corporal. Não devem ser porêm, menor que 25mg/ dia.

Precauções e Advertências

Nos pacientes em tratamento com corticosteróides e sujeitos a stress inusitado, indica-se maior posologia de corticosteróides de rápida atuação, antes, durante e depois da situação de stress. A insuficiência adrenocortical secundária de origem medicamentosa pode ser reduzida ao mínimo por gradual redução posológica. Tal tipo de insuficiência relativa pode persistir durante meses, após a cessação do tratamento, portanto, em qualquer situação de stress ocorrente durante esse período, deve reinstituir-se a terapia hormonal. Se o paciente já estiver recebendo esteroides, pode ser necessário aumentar a posologia. Uma vez que a secreção mineralocorticóide pode estar prejudicada, devem administrar-se simultaneamente sal e/ou mineralocorticóides. Os corticosteróides podem causar queda de resistância e incapacidade da infecção se circunscrever. Além disso os corticosteróides podem comprometer o teste de nitro-azul-tetrazolio para infecção bacteriana e produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível dano para os nervos pticos e pode estimular o estabelecimento de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vrus. Enquanto em tratamento com corticosteróides, os pacientes não devem ser vacinados contra a varola. Outros métodos de imunização não devem ser utilizados em pacientes que receberem corticosteróides, especialmente em altas doses, pelos possíveis riscos de complicações neurológicas e a falta de resposta de anticorpos. Entretanto, podem ser realizadas imunizações em pacientes que recebem corticosteróides como terapia de substituição. dependência psicológica e/ou fisiológica pode surgir com o uso a longo prazo de corticosteróides. Os sintomas de abstinncia que podem ocorrer compreendem febre, anorexia, dores vagas, fraqueza e letargia.
Nos pacientes com hipertireoidismo e nos portadores de cirrose, há uma acentuação do efeito dos corticosteróides. Quando se utilizam corticosteróides podem aparecer distúrbios psquicos, variando desde a euforia, a insônia, as oscilações do humor, as mudanças de personalidade e as depresses graves, até as francas manifestações psicóticas. também a instabilidade emocional ou as tendências psicóticas pré-existentes podem ser agravadas pelos corticosteróides. O crescimento e o desenvolvimento de crianças em tratamento prolongado com corticosteróides deve ser cuidadosamente observado. Em alguns pacientes, os esteroides podem aumentar ou diminuir a motilidade e o nmero de espermatozides.

Superdosagem:

O tratamento na superdosagem sintomático.
Na eventualidade da ingestão acidental ou Administração de doses muito acima das preconizadas, recomenda-se adotar as mediadas habituais de controle das funções vitais.

Fabricante:

União Química Farmacêutica Nacional S.A.
Endereço: Avenida do Café, 277
São Paulo – SP, 04311-000
Telefone:(11) 5586-2000

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *