Pular para o conteúdo

Bulário Brasil

Início » Diprospan – para que serve

Diprospan – para que serve

  • por

Princípio ativo: Dipropionato de Betametasona e Fosfato Dissódico de Betametasona.

Classe terapêutica: Antiinflamatório

Apresentação: DIPROSPAN é apresentado em embalagem com 1 ampola e seringa descartável esterilizada. DIPROSPAN é apresentado também em embalagem com 6 ampolas.

DIPROSPAN conjunto HYPAK descartável é apresentado em embalagem com blíster contendo: seringa com o produto Diprospan e êmbolo de borracha esterilizados, agulha esterilizada e haste plástica.

Para que serve: DIPROSPAN injetável é indicado para o tratamento de doenças agudas e crônicas responsivas aos corticoides, tais como: Alterações osteomusculares e de tecidos moles – artrite reumatoide, osteoartrite, bursite , espondilite anquilosante, epicondilite, radiculite, coccidinia, ciática, lumbago , torcicolo, cisto ganglionar, exostose, fascite.

Condições alérgicasasma brônquica crônica (incluindo terapia adjuvante para o estado de mal asmático), febre do feno, edema angioneurtico, bronquite alérgica, rinite alérgica sazonal ou perene, reações medicamentosas, doença do sono, picadas de insetos.
Condições dermatológicas – dermatite atópica (eczema numular), neurodermatite (líquen simples circunscrito), dermatite de contato, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófico, necrobiose lipoídica diabética, alopécia areata, lúpus eritematoso discoide, psoríase, quelides, Pênfigo, dermatite herpetiforme, acne cística.

Colagenoses – lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, periarterite nodosa.

Neoplasias – para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.

Outras condições – síndrome adrenogenital, colite ulcerativa, ilete regional, espru, afecções dos Pós ( bursite sob heloma duro, hallux rigidus, 5 o dedo varo), afecções necessitando de injeções subconjuntivais, discrasias sanguíneas que respondem aos corticosteroides, nefrite e síndrome nefrítica.

A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com DIPROSPAN injetável mas Deverá ser suplementada com mineralocorticoides.

DIPROSPAN injetável recomendado para:

1) injeções intramusculares em doenças que respondem aos corticoides sistêmicos;

2) injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado;

3) injeções intra-articulares e periarticulares em distúrbios (afecções articulares);

4) injeção intralesional em várias condições dermatológicas e

5) injeção local em certas alterações inflamatórias e císticas do pó.

Efeitos Colaterais

reações adversas ao DIPROSPAN Injetável, como aos demais corticosteroides, estão relacionadas com a posologia e com a duração de tratamento. Geralmente estas reações podem reverter-se ou reduzir-se ao mínimo com a redução da posologia, O que é geralmente preferível suspensão do tratamento farmacológico.

Embora a Incidência de reações adversas ao DIPROSPAN injetável seja baixa, a possível Ocorrência de efeitos colaterais conhecidos dos corticoides Deverá ser considerada: alterações hidroeletrolíticas (retenção de sódio, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, retenção de líquidos, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, hipertensão), osteomusculares (fraqueza muscular, miopatia, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas na miastenia gravis; osteoporose; fraturas ; necrose asséptica da cabeça do fémur e do mero, fratura patológica dos ossos longos; rotura de tendão; instabilidade articular decorrente de repetidas injeções intra-articulares), gastrintestinais (úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal, esofagite ulcerativa), dermatológicas (comprometimento de cicatrização dos tecidos; atrofia cutânea; adelgamento cutâneo; petquias e equimoses; eritema facial; aumento da sudorese; diminuição ou supressão da reação aos testes cutâneos; reações como dermatite alérgica; urticária, edema angioneurótico), neurológicas (convulsões; aumento da pressão intracraniana com edema de papila (pseudotumor cerebral) usualmente depois de tratamento; vertigem; cefaleia, endócrinas (irregularidades menstruais; desenvolvimento de síndrome de Cushing; supressão do crescimento na infância e no período intrauterino; falta de resposta adrenocórtico e pituitária, particularmente em períodos de stress, como trauma, cirurgias ou doenças; diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestações clínicas de diabetes latente, aumento das necessidades diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais), oftálmicas (catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia), metabólicas (balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico) e distúrbios psiquiátricos (euforia; alteração de humor; depressão severa até manifestações psicóticas fracas; mudanças de personalidade, insônia). Outras: reações anafiláticas, hipersensibilidade, hipotensão e choque.

As reações adversas estão relacionadas com a dose e a duração do tratamento.

Reações adversas relacionadas ao tratamento corticoide parenteral incluem: casos raros de cegueira associados com o tratamento intralesional da face e da cabeça; hiper ou hipopigmentação; atrofia cutânea e subcutânea; abscessos estéreis; rea de rubor pós-injeção (em seguida ao uso intra-articular); artropatia do tipo Charcot.

Alterações em exames laboratoriais:

Os corticoides podem afetar o teste de “nitroblue tetrazolium” para infecção bacteriana e produzir resultados falso negativos.

Contra indicação:

Como com outros corticoides, DIPROSPAN injetável está contra indicado em pacientes com infecções sistêmicas por fungos, em pacientes com hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasona, outros corticosteroides ou a qualquer um de seus componentes da fórmula.

DIPROSPAN injetável não Deverá ser administrado por via intramuscular a pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática.

Interação Medicamentosa:

O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o metabolismo do corticosteroide, reduzindo assim, seus efeitos terapêuticos.

Efeitos corticosteroides excessivos podem ocorrer em pacientes recebendo corticosteroides e estrogênios ao mesmo tempo.

O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos defletores de potássio pode aumentar a hipocalemia.

O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associadas a hipocalemia.

Os corticoides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os pacientes em uso de digitálicos, diuréticos defletores de potássio e anfotericina B a determinação dos eletrólitos séricos Deverá ser acompanhada de perto.

O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes, havendo necessidade de reajustes posológico.

Os efeitos combinados de anti-inflamatórios não esteroides ou álcool com corticoides pode resultar em um aumento da

Ocorrência ou da severidade de ulcerações gastrointestinais.

Os corticosteroides podem diminuir as concentrações sanguíneas dos salicilatos. O Ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cuidado em associação aos corticosteroides em pacientes com hipoprotrombinemia. Quando os corticosteroides são administrados a diabéticos, poderão ser necessários reajustes posológico. dos hipoglicemiantes e insulina.

Terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta a somatotrofina.

Modo de Usar:

A dose inicial Deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta clínica satisfatória não ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com DIPROSPAN injetável Deverá ser descontinuado e iniciada outra terapia apropriada.

Administração sistêmica – Para o tratamento sistêmico, o tratamento Deverá ser iniciado com 1 a 2 ml na maioria das condições e repetido quando necessário. a administração é através de injeção intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e a frequência das administrações irão depender da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em doenças graves, tais como lúpus eritematoso sistêmico ou estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência, 2 ml poderão ser necessários inicialmente.

Uma grande variedade de condições dermatológicas respondem a administração IM de corticoides Uma injeção IM de 1 ml, repetida de acordo com a resposta terapêutica, foi considerada como eficaz.

Em doenças do trato respiratório, o incio da melhora dos sintomas ocorreu dentro de poucas horas após a injeção intramuscular de

O controle efetivo dos sintomas com 1 a 2 ml é obtido na asma brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica.

No tratamento da bursite aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2 ml de DIPROSPAN injetável por via intramuscular, repetidos se necessário.

Administração local – O uso concomitante de anestésicos locais raramente necessário. Se isto for desejável, DIPROSPAN injetável poderá ser misturado (na seringa e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1 a 2% ou anestésicos locais similares. Devem ser evitados os que contenham metilparabeno, propilparabeno, fenol, etc.

A dose necessária de DIPROSPAN injetável transferida para a seringa e, em seguida, o anestésico. A mistura na seringa deve ser agitada levemente.

Em bursite s agudas subdeltoides, subacromiais, olecranianas e pré-patelares, uma injeção intrabrsica de 1 a 2 ml de DIPROSPAN injetável poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas horas. A bursite crônica poderá ser tratada com doses reduzidas uma vez que os sintomas agudos estejam controlados. Em tenossinovite aguda, tendinite e peritendinite, uma injeção de DIPROSPAN injetável poderá trazer alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo com as necessidades do paciente.

Após Administração intra-articular de 0,5 a 2 ml de DIPROSPAN Injetável., ocorre alívio da dor, sensibilidade e rigidez associados a osteoartrite e a artrite reumatoide dentro de 2 a 4 horas. A duração do alivio, que varia amplamente nas duas condições, e de 4 semanas ou mais na maioria dos casos.

Uma injeção intra-articular de DIPROSPAN injetável e bem tolerada pela articulação e pelos tecidos periarticulares. As doses recomendadas para injeção intra-articular são:

. Grandes articulações (joelho, bacia, ombro): 1 – 2 ml
. médias articulações (cotovelo, punho, tornozelo): 0,5 – 1 ml
. Pequenas articulações (Pó, mo, trax): 0,25 – 0,5 ml

Afecções dermatológicas poderão responder a administração intra lesional de DIPROSPAN Injetável. A resposta de algumas lesões não tratadas diretamente poderão ser devidas a um leve efeito sistêmico do fármaco. No tratamento intra lesional, uma dose intradérmica de 0,2 ml/cm 2 de DIPROSPAN injetável distribuída igualmente com uma seringa tipo tuberculina e agulha calibre 26, recomendada. A quantidade total de DIPROSPAN injetável injetada em todas as reas a cada semana não Deverá exceder 1 ml.

DIPROSPAN injetável poderá ser usado eficazmente em afecções do Pó que são suscetíveis aos corticoides bursite sob heloma duro poderá ser controlada com duas injeções sucessivas de 0,25 ml cada. Em algumas condições, tais como hallux rigidus, 5 o dedo varo e artrite gotosa aguda, a melhora dos sintomas poderá ser rápida. Uma seringa tipo tuberculina e uma agulha de calibre 25 são adequadas para a maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de aproximadamente uma semana, são: bursite sob heloma duro ou mole, 0,25 – 0,5 ml; bursite sob esporo de calcanhar, 0,5 ml; bursite sob hallux rigidus, 0,5 ml; bursite sob 5 dedo varo, 0,5 ml; cisto sinovial, 0,25 – 0,5 ml; neuralgia de Morton (metatarsalgia), 0,25 – 0,5 ml; tenossinovite, 0,5 ml; periostite do cubide, 0,5 ml; artrite gotosa aguda, 0,5 – 1 ml.

Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção Deverá ser determinada através da diminuição da dose inicial em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a dose mínima capaz de manter uma resposta clínica adequada.

A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas a doença em curso, poderá necessitar um aumento da dose de DIPROSPAN Injetável. Se for necessária a descontinuação do fármaco após tratamento prolongado, a dose Deverá ser reduzida gradualmente.

Superdosagem:

Sintomas – A superdose aguda com corticosteroides não leva a situações de risco de vida. Exceto nos casos de doses muito elevadas, alguns dias de dosagem excessiva com corticosteroides não parecem produzir resultados prejudiciais na ausência de Contra Indicações específicas, tais como em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma, úlcera péptica ativa ou naqueles fazendo uso de medicamentos tais como digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos defletores de potássio.

Tratamento – Complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteroides ou dos efeitos deletérios da doença de base ou concomitante ou resultantes de Interações Medicamentosas: deverão ser tratadas apropriadamente.

Manter ingestão de líquidos adequada e monitorizar os eletrólitos séricos e urinários, com especial atenção ao balão de sódio e potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.

Fabricante:

Indústria Química e Farmacêutica Schering-Plough S/A.

Rua Antônio das Chagas 1623
São Paulo Sp, 04714-002, Brasil

Fone: (11) 5188-5150
SAC: 0800 770 2477

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *