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Diureclor – Bula

Princípio ativo: hidroclorotiazida

Apresentação: Comprimido 50mg: Embalagem contendo 20, 30 e 500 comprimidos.

Fórmula:

Cada comprimido contém:

hidroclorotiazida…………………….50 mg

Excipiente q.s.p…………..1 comprimido

(amido, lactose, estearato de magnésio e água deionizada*). *Evapora durante o processo.

-Hidroclorotiazida tem ação diurética.
-Cuidados de Conservação: Conservar
(15 – 30oC). Proteger da luz e umidade.
-Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (VIDE CARTUCHO). Não use medicamento com o prazo de validade vencido. -“Informe seu médico sobre a Ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término, e se está amamentando”.

-“Siga as orientações do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento”.
-“Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico”.
-Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: boca seca, sede, fraqueza, sonolência, tontura, inquietação e cãibras.

-“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS”.

-“Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes doinícioouduranteo tratamento”.

Indicação: Hidroclorotiazida é contra-indicada na anúria, diabete melitus e hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
-“NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO A SUA SAÚDE”.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

-Farmacodinâmica:
-A hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins, atuando sobre o mecanismo de reabsorção de eletrólitos no túbulo contornado distal. Aumenta a excreção de sódio e cloreto (em quantidades aproximadamente equivalentes) e, consequentemente, de água.
-A natriurese pode ser acompanhada de alguma perda de potássio. Como outros diuréticos tiazídicos, reduz a atividade da anídrase carbônica, aumentando a excreção de bicarbonato: contudo, este efeito é geralmente de pequena intensidade em comparação ao seu efeito sobre a excreção de cloreto, e não altera consideravelmente o equilíbrio ácido-básico nem o pH urinário. Além desse efeito diurético, a hidroclorotiazida, como outros tiazídicos,

Apresenta leve efeito anti-hipertensivo. O mecanismo da ação anti-hipertensiva dos tiazídicos parece estar relacionado com a excreção e redistribuição do sódio. A hidroclorotiazida não altera a pressão arterial normal. -Farmacocinética:

-A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal; a ingestão concomitante de alimentos aumenta sua absorção. Distribui-se preferencialmente ligada aos eritrócitos, sendo o volume de distribuição de 3,6 a 7,8 l/kg.

Atravessa a barreira placentária e é excretada no leite materno, não atravessando, porém, a barreira hematencefálica. A ligação às proteínas plasmáticas é de 68%. A hidroclorotiazida não sofre metabolismo. Sua meia- vida plasmática é bifásica, sendo a fase inicial de 3 a 4 horas e a meia-vida terminal de 10 a 17 horas. O início de ação ocorre 2 horas após a administração, sendo de 1 a 2 1⁄2 horas, após Administração oral, o tempo de atingimento de concentração máxima plasmática. A ação da hidroclorotiazida persiste por aproximadamente 6 a 12 horas. É excretada rapidamente pelos rins; após a administração de 25 a 100 mg, por via oral, cerca de 72 a 97% da dose são excretados na urina.

-Toxidade:
-Estudos realizados em animais demonstraram que as doses tóxicas de hidroclorotiazida são muito mais elevadas que as doses terapêuticas. Testes “in vitro” e “in vivo” não demonstraram potencial mutagênico nem comprometimento da fertilidade pelo fármaco. A toxidade clínica é relativamente rara e geralmente resulta da hipersensibilidade inesperada. Em raras ocasiões, e por fatores desconhecidos, o tratamento prolongado com tiazídicos pode induzir hipercalcemia e hipofosfatemia, simulando hiper- paratireoidismo.
-Em pacientes com cirrose hepática, foi atribuída ao tratamento com tiazídicos deteriorização da função mental, incluindo princípio de coma. As tiazidas causam aumento na concentração de colesterol e triglicerídeos no plasma por mecanismos desconhecidos. Não se sabe se esse efeito aumenta o risco de arteriosclerose.

Indicação:

-É indicada no tratamento de edema associado a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, glomerulonefrite difusa aguda e provocado por corticoterapia. É utilizada, isoladamente ou em associações com outros anti-hipertensivos, no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Algumas vezes, por reduzir a excreção urinária de cálcio, é utilizado no tratamento da osteoporose. No diabete insípido nefrogênico, reduz o volume urinário em até 50%, devido à contração de volume circulante.

Contra indicação:

-Hidroclorotiazida é contra-indicada para os pacientes com anúria e aqueles que apresentem hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou outros fármacos derivados da sulfonamida.

ADVERTÊNCIAS

-O DIURECLOR deve ser usado com cautela em pacientes com doença renal grave, pois os tiazídicos podem precipitar o aparecimento de azotemia. Reações de sensibilidade podem ocorrer em pacientes com ou sem história de alergia ou asma brônquica.

-Os tiazídicos devem ser usados com cuidado em pacientes com insuficiência hepática ou doença hepática progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar o coma hepático.

Precauções:

-Todos os pacientes em uso de tiazídicos devem ser cuidadosamente observados quanto ao aparecimento de sinais clínicos de distúrbios hidroeletrolíticos, principalmente hiponatremia, alcalose hipoclorêmica e hipopotassemia.

-Deve-se proceder a avaliação periódica dos eletrólitos séricos.
-As determinações eletrolíticas urinárias e séricas são particularmente importantes quando o paciente apresenta vômitos excessivos ou recebe fluidos parenterais. Sinais de advertência ou sintomas de desequilíbrio de fluídos e eletrolíticos incluem secura na boca, sede, fraqueza, letargia, sonolência, dores musculares ou cólicas, fadiga, hipotensão arterial, taquicardia e distúrbios gastrintestinais.
Especialmente quando a diurese for brusca e em casos de cirrose grave, ou durante o uso concomitante e prolongado de corticosteróides ou ACTH, pode desenvolver-se hipopotessemia.
-As tiazidas demonstraram aumentar a excreção urinária de magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia. Pode ocorrer hiperucemia, ou mesmo gota, em certos pacientes recebendo tiazídios.
-Se houver aparecimento de deficiência renal progressiva, suspender ou descontinuar a terapia diurética.
-As tiazidas atravessam a barreira placentária, sendo encontradas no sangue do cordão umbilical, e são excretadas no leite materno. O uso das tiazidas em mulheres grávidas ou lactantes requer os benefícios sejam avaliados contra os possíveis riscos que poderão causar ao feto ou lactante, uma vez que não há estudos bem controlados sobre o uso deste grupo de substâncias em mulheres grávidas.

Interação Medicamentosa:

A hidroclorotiazida reduz o clearance renal do Lítio e aumenta o risco de toxidade deste, devendo, quando necessária a associação, a monitorização do Lítio sérico. O uso concomitante com álcool, barbitúricos ou narcóticos pode potencializar a hipotensão ortostática. Diminui a ação das drogas antidiabéticas (hipoglicemiantes orais e insulina) e portanto requer um ajuste posológico destas drogas.

-Interferência em exames laboratoriais: as tiazidas podem diminuir os níveis séricos de Iodo conjugado à proteína, sem sinais de distúrbios da tireoide. Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide.

REAÇÕES ADVERSAS

-Foram relatados casos de náusea, vômitos, diarreia, constipação, anorexia e irritação gástrica. Com menor frequência podem ocorrer tontura, vertigem, dor de cabeça e sonolência. Existem relatos raros e isolados de hiperglicemia, glicosúria, fraqueza, inquietação e turvação transitória da visão que desaparecem com a suspensão do medicamento.

Modo de Usar:

-A terapia deve ser individualizada de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta terapêutica desejada, bem como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta.
– Adultos:

-Hipertensão:
-Dose inicial: 50 a 100mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana ajustar a posologia até se conseguir a resposta terapêutica desejada sobre a pressão sanguínea.

-Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial.
-Edema:

-Dose inicial: 50 a 100mg, uma ou duas vezes ao dia, até obtenção do peso do paciente semedema.
-Dose de manutenção:
-A dose de manutenção varia de 25 a 200mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a resposta do paciente.

-Com a terapia intermitente é menor a probabilidade de Ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.
-Lactantes e crianças:
-Até 2 anos de idade: Dose diária total de 12,2 a 25mg (1/4 a 1⁄2 comprimido), administrada em duas tomadas.

-De 2 a 12 anos de idade: Dose diária total de 25 a 100mg (1⁄2 a 2 comprimidos), administrada em duas tomadas.
-A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3mg/dia de peso corporal ou a critério médico, dividida em duas tomadas.

Superdosagem:

-Estes casos podem resultar em graus variados de letargia e até de coma em poucas horas. Devem ser instituídas medidas necessárias para se manter a hidratação, o balanço eletrolítico, a respiração e as funções cardiovascular e renal.

USO EM IDOSOS

-Deve ser seguida a mesma posologia indicada para adulto.
-O uso em idosos (acima de 65 anos) requer acompanhamento médico.

Fabricante:

Vitapan Indústria farmacêutica Ltda.

Endereço: Rua VPR 01, Quadra 02-A, Modulo 01, Daia
Anápolis – GO, 75132-020
Telefone: (62) 3902-6100
CNPJ: 30.222.814/0001-31
Industria Brasileira.

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