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Dornot – Bula

Princípio ativo: Cloridrato de Petidina

Apresentação: Solução injetável: embalagem com 25 ampolas de 2 ml.

Indicação: DORNOT é indicado nos estados de dor e espasmos de vrias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, Pós-operatérios, Pós-traumáticos, dor conseqente a neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa dos tratos gastrointestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifcio interno do colo uterino durante o trabalho de parto e tetania uterina.

DORNOT pode ser empregado, ainda, como prAnestésico ou como terapia de apoio ao procedimento Anestésico.

Efeito Colateral:

As reações adversas mais graves associadas ao uso da petidina são a depressão respiratória e, em menor grau, a depressão circulatéria. As reações adversas mais comuns são náusea, constipação, confusão mental e eventualmente vômitos.
também são relatados: fraqueza, cefaleia, insônia, anorexia, boca seca, salivação excessiva, prurido, retenção urinária, excitação, edema e urticária.
Especialmente após a administração endovenosa, podem ocorrer efeitos vagotrpicos, tais como bradicardia, hipotensão, broncospasmo, miose e soluo. Estes normalmente regridem com a administração de pequenas doses de atropina. Pode ocorrer, também, taquicardia e dor e eritema no local da aplicação .
A nível central podem ocorrer sedação, euforia, depressão respiratória e tonturas.
Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de DORNOT e em casos de alterações pré-existentes da função renal e de aumento da suscetibilidade É convulsões.
A utilização de DORNOT durante a gestação pode causar depressão respiratória no recêm-nascido. Por esta razo, a criança deve ficar em observação por, no mínimo, 6 horas após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas opicios (ex.: naloxone).
Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafiltico após a administração de DORNOT. Caso isto ocorra, deve-se tomar as medidas terapêuticas usuais: decbito lateral, desobstrução de vias aéreas, assistência respiratória, Administração de simpatomimáticos e corticóides em altas doses. Posteriormente recomenda-se a utilização de expansores de volume tais como: albumina humana, substitutos do plasma ou soluções hidroeletrolíticas balanceadas. Outras medidas como inalação de oxignio, respiração artificial, uso de Anti-histamínicos e/ou cálcio podem ser empregadas a critério médico.

Fórmula:

Cada ampola contém:
Cloridrato de Petidina 100 mg
veículo: água para Injeção

Contra indicação:

DORNOT É contraindicado pacientes hipersensíveis petidina, doenças nas quais deve-se evitar a depressão do centro respiratério (tais como hipertensão intracraniana e/ou crebro-espinhal, dependência de opiides, exceto nos casos de cncer, alteração da consciência, hipotensão devido a hipovolemia e alcoolismo agudo), na terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância é opiides, durante a lactação, em casos de síndrome abdominal aguda de etiologia desconhecida, asma brônquica aguda, arritmia cardíaca, danos cerebrais, tumor cerebral, delirium tremens, estados convulsivos e em pacientes em uso de IMAO. DORNOT injetável não deve ser utilizado em crianças com menos de 1 ano de idade.

Interação Medicamentosa:

Os efeitos depressores da petidina são potencializados pela administração concomitante de outros depressores do SNC, como o álcool, tranqilizantes, Anti-histamínicos, hipnéticos e Anestésicos, ou por drogas psicotrpicas, tais como a fenotiazina, IMAO, butirofenonas e antidepressivos tricclicos.
O uso concomitante com inibidores de MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma.
Existem relatos de acidentes graves e até fatais devido ao uso concomitante do sulfato de morfina com a petidina.
Soluções de petidina são quimicamente incompatéveis com aminofilina, barbitúricos, heparina, iodetos, meticilina, fenitona, bicarbonato de sódio, sulfadiazina e sulfafurazol.

Modo de Usar:

Analgesia:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 50 a 150 mg, a cada 3 – 4 horas.
. Endovenosa: 25 a 100 mg, a cada 3 – 4 horas, diluda em 10 ml de solução fisiológica ou glicosada 10%. Quando a petidina for administrado por via intravenosa, a droga deve ser administrada lentamente (durante 4 – 5 minutos) para se impedir a Ocorrência de hipotensão grave.
. Infusão Endovenosa: 15 a 35 mg por hora.
A dosagem deve ser ajustada de acordo com a severidade da dor e resposta do paciente. Não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.
Analgesia Obstátrica: intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg administrados quando a dose se tornar regular, em intervalos de 1 a 3 horas, se necessário.
Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea: 1,1 a 1,76 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, a cada 3 4 horas, se necessário.
Terapia de apoio é anestesia
pré-operatério:
Adultos:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 50 a 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.
. Endovenosa: através de injeções lentas repetidas de doses fracionadas da solução diluda para 10 mg/ml.
. Infusão endovenosa: como solução diluda para 1 mg/ml.
Crianças:
. Intramuscular (preferencialmente) ou subcutânea, 1 a 2,2 mg por kg de peso corporal, não excedendo 100 mg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.
A dosagem deve ser dividida de acordo com as necessidades do paciente, dependendo da medicação previamente prescrita, tipo de anestesia e natureza e duração do procedimento cirúrgico.

Pacientes Idosos

Pessoas idosas são especialmente sensíveis aos efeitos dos Analgésicos narcticos, aumentando os riscos de ocorrerem reações adversas. doses menores ou aumento do intervalo entre as doses podem ser suficientes para garantir analgesia efetiva.

Precauções e Advertências

Gerais: A petidina deve ser usada com cautela em pacientes portadores de insuficiência hepática e/ou renal, hipotiroidismo, risco de retenção urinária e caso de patologias uretroprostáticas.
Em pacientes com hepatopatias são aconselháveis doses iniciais menores e ajuste posológico cuidadoso.
Como a petidina aumenta a pressão de liquor, os pacientes com suspeita de doença do SNC, provavelmente não devem receber a droga.
Como os demais narcticos, a petidina pode causar hipotensão ortostática.
A petidina pode causar dependência fsica ou psquica.
Os Analgésicos opiides podem diminuir ou inibir o fluxo salivar, contribuindo para o desenvolvimento de cries, doenças periodontais, candidase oral e desconforto. O paciente deve ser orientado para utilizar balas e chicletes sem açúcar ou substitutos da saliva para aliviar o problema.
após o uso prolongado, a retirada do medicamento deve ser gradual para evitar sintomas de abstinncia.
Gravidez: a petidina atravessa a placenta, podendo causar depressão respiratória no feto. Portanto, seu uso durante a gravidez somente deve ser procedido, se no julgamento do médico os benefícios esperados superarem os possíveis riscos para o feto.
Amamentação: A petidina detectada no leite materno, portanto, não é recomendado o uso da droga em lactantes.
Pediatria: DORNOT injetável não deve ser utilizado em crianças com menos de 1 ano de idade.

Superdosagem:

A superdosagem dos opicios caracterizada pela depressão respiratória com ou sem depressão concomitante do SNC. Nos casos de superdosagem, os sintomas mais frequentes são distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem, midrase, hipertermia, tremor muscular, depressão respiratória, anestesia e perda repentina da consciência. O tratamento consiste em assegurar e manter as vias aéreas livres, auxiliar a ventilação com oxignio e/ou ventilação assistida e controlada. O antídoto específico é a naloxona, que deve ser administrada intravenosamente na dose de 0,4mg, simultaneamente com a respiração assistida.
Como a duração do efeito da naloxona É consideravelmente menor que a da petidina, a administração repetida pode ser necessária.

Fabricante:

União Química Farmacêutica Nacional S.A.
Endereço: Avenida do Café, 277
São Paulo – SP, 04311-000
Telefone:(11) 5586-2000
SAC: 0800 11 15 59

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