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Droperidol – bula

Princípio ativo: Droperidol.

Classe terapêutica: Anestésicos Sistémicos.

Apresentação: Caixas com 50 ampolas de 2 ml.

Indicação: Para produzir tranqilização e sonolência, reduzir a Incidência de náuseas e vômitos e proteger a microcirculação, especialmente em caso de choque hemorrágico ou traumático, em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico. Na pré-medicação , na indução e como complemento na manutenção da anestesia geral e regional. Na neuroleptoanalgesia, na qual o Droperidol é administrado concomitantemente com o Fentanil, um Analgésico narctico. Em caso de choque hipovolmico e traumático, juntamente com a adequada reposição do volume circulante.

Efeito Colateral:

Efeitos sobre o SNC: Droperidol pode induzir efeitos colaterais extrapiramidais do tipo parkinsonismo e discinesia. Estes sintomas são rápida e completamente reversíveis com tratamento antiparkinsoniano com drogas anticolinrgicas. Em casos raros, reações paradoxais, incluindo alucinações, inquietação e casos isolados de ansiedade tém sido observados. Efeitos cardiovasculares: hipotensão leve a moderada e ocasionalmente taquicardia reflexa foram observadas após Administração de Droperidol. Casos isolados de arritmia e morte sbita foram relatados durante o uso parenteral de altas doses do Droperidol em pacientes psiquitricos. Outros: em raros casos, rash, exantema e reações anafilticas foram relatados.

Precauções:

Todo paciente submetido é anestesia e recebendo um depressor potente do SNC ou apresentando depressão do SNC deve ser monitorizado atentamente. Hipotensão leve a moderada e ocasionalmente taquicardia reflexa foram observadas após Administração de Droperidol. Esta reação geralmente desaparece espontaneamente. No entanto, se a hipotensão persistir, a possibilidade de hipovolemia deve ser considerada e a reposição hidroeletrolítica apropriada deve ser administrada. Como existe o risco do prolongamento do intervalo QT, Droperidol deve ser usado com precaução em pacientes com hipocalemia ou em pacientes com um prolongamento do intervalo QT prvio. Como Droperidol extensivamente metabolizado no fgado, a droga deve ser administrada com precaução em pacientes com função hepática alterada. Droperidol deve ser usado com cuidado igualmente em pacientes sofrendo de depressão grave e doença de Parkinson. Em tratamento prolongado de pacientes psiquitricos, raramente a síndrome neurolptica maligna pode ocorrer. Interações Medicamentosas:: Droperidol pode potencializar a ação de drogas sedativas (barbitúricos, benzodiazepúnicos, morfinomimáticos). O mesmo aplica-se a agentes anti-hipertensivos, assim, hipotensão ortostática pode ocorrer. Como acontece com outros depressores sedativos, Droperidol pode potencializar a depressão respiratória causada por opiides. Como o Droperidol bloqueia os receptores dopaminrgicos, ele pode inibir a ação dos agonistas dopaminrgicos, como a bromocriptina e a L-dopa. Teoricamente, certos agentes que estimulam enzimas de metabolização hepática (por exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitona), assim como o consumo de álcool e o tabagismo, podem aumentar o metabolismo dos neurolpticos, possivelmente necessitando de um ajuste posológico. – Gestação e lactação: Droperidol não teratogúnico em animais e foi usado em situações isoladas em gestantes. No entanto, como para todos os outros medicamentos, os benefícios do uso de Droperidol nestas situações deve ser cuidadosamente pesado contra os possíveis riscos. As butirofenonas são excretadas no leite materno. Se o uso do Droperidol É essencial, a amamentação deve ser interrompida.
Uso em crianças: ainda não se estabeleceu a segurança do Droperidol em crianças abaixo de 2 anos de idade. – Efeitos sobre a habilidade para dirigir e operar máquinas: os pacientes devem dirigir e operar máquinas apenas quando um tempo suficiente após a administração do Droperidol tiver passado, isto , em torno de 10 horas após 1 dose de até 5 mg e 24 horas após doses mais altas.

Fórmula:

Cada ml contém: droperidol 2,5 mg; excipientes:ácido tartrico, manitol, água para injeção.

Contra indicação:

Pacientes com intolerância conhecida droga.

Modo de Usar:

A dose deve ser individualizada. Alguns fatores como peso, idade, estado geral, patologias de base, uso de outras drogas, tipo de anestesia a ser usada e tipo de cirurgia, devem ser considerados na escolha da dose. Doses usuais para adultos: pré-medicação: (a ser modificada individualmente nos idosos, debilitados e naqueles que receberam outras drogas depressoras). Podem ser administrados 2,5 a 10 mg (1 a 4 ml) intramuscularmente 30 a 60 minutos antes da cirurgia. Complemento da anestesia geral: indução: 2,5 mg (1 ml) para cada 10-12 kg de peso podem ser administrados por via endovenosa, juntamente com um Analgésico ou Anestésico geral. Manutenção: 1,25 até 2,5 mg (0,5 a 1 ml) por via endovenosa. Uso sem Anestésico geral em procedimentos diagnósticos: administrar por via intramuscular a dose recomendada para pré-medicação: 2,5 a 10 mg (1 a 4 ml), 30 a 60 minutos antes da cirurgia. Podem ser administradas doses adicionais de 1,25 a 2,5 mg (0,5 a 1 ml). Complemento da anestesia regional: 2,5 a 5 mg (1 a 2 ml) podem ser administrados intramuscularmente ou lentamente por via endovenosa quando necessária sedação adicional. Dose usual para criança: para crianças de 2 a 12 anos, recomendada uma dose reduzida de 1,0 a 1,5 mg (0,4 a 0,6 ml) para cada 10-12 kg de peso, como pré-medicação ou para indução da anestesia. – Superdosagem: sintomas: as manifestações da superdosagem de Droperidol são uma extensão de suas ações farmacológicas. Sintomas de superdosagem acidental são indiferena psquica com transição para o sono, e algumas vezes em associação com hipotensão. Com doses maiores ou em pacientes mais sensíveis, distúrbios extrapiramidais podem ocorrer (salivação, movimentos anormais, algumas vezes rigidez muscular). Convulsões podem ocorrer com doses tóxicas. Tratamento: nenhum antídoto específico É conhecido. No entanto, quando reações extrapiramidais ocorrem, um anticolinrgico pode ser administrado. Casos de hipotensão profunda podem ser tratados com aumento de volumes circulantes e medidas apropriadas. Em casos de hipoventilação ou apnia, oxignio deve ser administrado e a respiração deve ser assistida ou controlada como indicado. A via aérea deve ser preservada e a entubação traqueal pode estar indicada. Se necessário, o paciente deve ser observado atentamente por 24 horas ou mais; aquecimento do corpo e adequada reposição de fludos não devem ser esquecidos.

Fabricante:

Cilag farmacêutica Ltda.

Rua Gerivatiba, 207, Butantã
CEP 05501-900, São Paulo, SP

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