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Ecalta – bula

Princípio ativo: Anidulafungina

Apresentação: Ecalta* 100 mg embalagem contendo 1 frasco-ampola – Via de Administração: SOMENTE PARA INFUsão INTRAVENOSA

Fórmula:

Cada frasco-ampola de Ecalta* contém 100 mg de anidulafungina.
Excipientes: frutose, manitol, polissorbato 80, ácido tartrico, hidróxido de sódioa, ácido clordricoa.
a = para ajuste de pH

 

PARTE II

Informações ao paciênte Ação DO MEDICAMENTO

A anidulafungina é a substância ativa de Ecalta* (anidulafungina).
A anidulafungina pertence classe de antifúngicos chamada de equinocandinas, utilizada para tratar infecções fngicas graves, e é um lipopeptdeo sintetizado a partir de um produto da fermentação do Aspergillus nidulans.
A anidulafungina inibe seletivamente a 1,3-β-D glucana sintase, uma enzima presente nas células fngicas, mas não nas mamferas, inibindo a formação da 1,3-β-D glucana, um componente essencial da parede celular do fungo. A anidulafungina demonstrou atividade fungicida (capaz de matar o fungo) contra esPócies de Candida e atividade contra regiões do crescimento celular ativo da hifa do Aspergillus fumigatus.

Indicação:

Ecalta* (anidulafungina) é indicado para o tratamento da candidase (infecção causada pela Candida ssp. – um gnero de fungo) invasiva em pacientes adultos, incluindo candidemia (presença do fungo infectando o sangue).

RISCOS DO MEDICAMENTO

Contra indicação:

Ecalta* (anidulafungina) É contra indicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) a anidulafungina, a outras equinocandinas (por exemplo, a caspofungina) ou a qualquer outro componente da fórmula.
Pacientes com problemas hereditérios raros de intolerância a frutose, não devem utilizar Ecalta*.

Advertências

A taxa de infusão de Ecalta* não deve exceder o recomendado (máximo de 1,1 mg/minuto), pois pode desencadear eventos adversos que são infrequentes quando a medicação infundida até a velocidade indicada.
Caso haja alteração nos testes que avaliam a função hepática (do fgado) ela deve ser monitorada periodicamente. Se for observada uma piora dessa função seu médico avaliar se os benefícios do uso de Ecalta* superam os riscos desse problema, ou não.
Ecalta* contém frutose. Se voc tiver intolerância a algum açúcar, informe seu médico antes de utilizar Ecalta*. Pacientes com problemas hereditérios raros de intolerância a frutose, não devem utilizar Ecalta*.
Atenção: Ecalta* contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos

Uso durante a Gravidez

Ecalta* não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que indicado pelo seu médico. Informe imediatamente seu médico se engravidar durante o tratamento com Ecalta*.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgio-dentista.
Uso durante a Lactação Não se sabe se anidulafungina excretada no leite materno humano, portanto Ecalta* s
deve ser utilizado durante a amamentação após avaliação médica.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Precauções:

Vide “Advertências”.

Interação Medicamentosa:

O uso concomitante dos medicamentos listados a seguir não demonstrou qualquer interação medicamentosa quando usados ao mesmo tempo que Ecalta*: ciclosporina, voriconazol, tacrolimos, anfotericina B lipossomal e rifampicina.
NO RECOMENDADO O USO DE ECALTA* EM PACIENTES COM IDADE INFERIOR A 18 ANOS, A MENOS QUE O médico JULGUE QUE SEU POTENCIAL BENefíciO JUSTIFICA O RISCO.
INFORME AO SEU médico OU CIRURGIO-DENTISTA O APARECIMENTO DE reações indesejáveIS.
INFORME AO SEU médico OU CIRURGIO-DENTISTA SE VOC está FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU médico, PODE SER PERIGOSO PARA SUA Saúde.

MODO DE USO

Cada frasco-ampola de Ecalta* (anidulafungina) contém 100 mg de anidulafungina.
Ecalta* apresenta-se na forma de Pó lifilo, de cor branca a quase branca. Ecalta* sempre ser preparado e administrado por um médico ou por um profissional de Saúde especializado.

As instruções para administração, reconstituição, diluição e infusão estão disponibilizadas na Parte III – Informaçães Técnicas aos Profissionais de Saúde, pois somente um médico ou um profissional de Saúde especializado poderá preparar e administrar a medicação .
Ecalta* deve ser utilizado somente por infusão intravenosa (dentro da veia).
Apenas para dose única.

Modo de Usar:

Ecalta* deve ser administrado uma vez ao dia por infusão intravenosa.
O tratamento é composto por uma dose de ataque de 200 mg no dia 1, seguida por dose de manutenção de 100 mg ao dia até seu final.
Seu médico determinaré a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada por dia, e monitorar sua resposta e condições.
Uso na Insuficiência Renal e hepática
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve, moderada ou grave. também Não é necessário ajuste em pacientes com qualquer grau de insuficiência renal, incluindo aqueles submetidos dilise. Nesse caso Ecalta* pode ser administrado independente do horrio da hemodilise.
Outras Populações Especiais
Nenhum ajuste de dose necessário para pacientes adultos com base no sexo, peso, raa, idade ou ao fato de ser portador do vrus HIV.

Uso em Crianças e Adolescentes

A experiência em crianças à limitada. até que dados adicionais estejam disponíveis, a utilização em pacientes com idade inferior a 18 anos não recomendada, a menos que o potencial benefício justifique o risco.
Instruções no Esquecimento da Dose
Como Ecalta* de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
SIGA A ORIENTAção DO SEU médico, RESPEITANDO SEMPRE OS HORRIOS, AS DOSES E A DUração DO TRATAMENTO.
NO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU médico.
NO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.

reações ADVERSAS

Os eventos adversos relacionados ao Ecalta* (anidulafungina) estão listados a seguir e foram relatados com as frequências correspondentes a comum (≥ 1/100 – 1 em 100 infuses ou pacientes, ≤ 1/10 – 1 em 10 infuses ou pacientes) e incomum (≥ 1/1000 – 1 em 1000 infuses ou pacientes, < 1/100 – 1 em 100 infuses ou pacientes).
Os eventos adversos relacionados infusão de Ecalta* foram: rash (erupção avermelhada na pele), urticária (reação de hipersensibilidade, chamada popularmente com alergia, que ocorre com lesões vermelhas na pele e, principalmente, coceira), rubor (vermelhidão), prurido (coceira), dispnéia (dificuldade respiratória) e hipotensão (pressão baixa). Estes eventos podem ser minimizados através da infusão de Ecalta* em uma velocidade igual ou inferior a 1,1 mg/minuto.
Comum (≥ 1/100 e ≤ 1/10): trombocitopenia (diminuição do nmero de plaquetas; células sanguíneas responsveis pela coagulação), coagulopatia (alteração da capacidade de coagulação), hipercalemia (concentração superior ao normal de ons de potássio no sangue), hipocalemia (presença de concentração inferior ao normal de potássio no sangue), hipomagnesemia (concentração sanguínea inferior ao normal de magnésio), convulsão, cefaleia (dor de cabeça), rubor, diarreia, elevação da quantidade de enzimas do fgado circulantes no sangue (gama-glutamiltransferase, fosfatase alcalina ,aspartato aminotransferase (TGO), alanina aminotransferase (TGP), rash, prurido, aumento da quantidade de bilirrubina (substância metabolizada no fgado, compondo a bile, que produzida pela destruição de células vermelhas do sangue velhas) , elevação na creatinina no sangue (substância que retirada do corpo pelo rim), prolongamento do intervalo QT (tipo de arritmia cardíaca) no eletrocardiograma.
Incomum (≥ 1/1000 e < 1/100): fungemia (infecção fngica disseminada pela corrente sanguínea), candidase, colite (inflamação do célon) causada por Clostridium, candidase oral, trombocitemia (aumento do nmero de plaquetas no sangue), hiperglicemia (aumento da taxa de açúcar no sangue), hipercalcemia (concentração anormalmente elevada de compostos de cálcio no sangue), hipernatremia (concentração sanguínea anormalmente elevada de ons de sódio), dor nos olhos, perturbação visual, visão borrada, alterações no ritmo cardíaco (fibrilação atrial, arritmia sinus, extra-sstole ventricular, bloqueio direito do ramo do feixe de His), trombose (formação de trombo – cogulo – dentro de um vaso sanguíneo), hipertensão (pressão alta), rubor quente, dor abdominal superior, vômito, incontinncia fecal, náusea, constipação (prisão de ventre), testes de função hepática anormais, colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile), elevação das enzimas hepáticas e transaminases, urticária, prurido generalizado, dor nas costas, dor no local da infusão, elevação da amilase (enzima digestiva) no sangue, redução do magnésio no sangue, redução do potássio no sangue, eletrocardiograma anormal, elevação da lipase (enzima do Póncreas), elevação da contagem de plaquetas, elevação da uria no sangue.
Na avaliação de segurança da população em estudos clínicos, os seguintes eventos adversos adicionais, todos incomuns (≥ 1/1000, < 1/100), foram observados: neutropenia (diminuição do nmero de neutrófilos, células do sangue responsveis pela defesa do organismo), leucopenia (diminuição do nmero de leuccitos do sangue; os leuccitos são células que participam no processo de defesa imunológica do organismo), anemia (insuficiência de hemoglobina nos glbulos sanguíneos), hiperuricemia (aumento da concentração do ácido rico no sangue), hipocalcemia (níveis anormalmente baixos de cálcio no sangue), hiponatremia (concentração anormalmente baixa de ons de sódio no sangue), hipoalbuminemia (quantidade anormalmente pequena de albumina no sangue), hipofosfatemia (concentração anormalmente baixa de fosfatos no sangue), ansiedade, delírio, estado de confusão, alucinação auditiva, tontura, parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente), mielinlise pontina central (perda localizada de mielina, substância que envolve os neurônios, na metade da base da ponte, uma parte do crebro), disgeusia (distúrbio ou perversão dos gostos), síndrome de Guillain-Barr (síndrome neurológica), tremor, alteração na percepção visual de profundidade, surdez unilateral, flebite (inflamação da veia), tromboflebite (inflamação venosa com formação de trombo – cogulo) superficial, hipotensão, linfangite (inflamação de vasos linfáticos), dispepsia (m digestáo), boca seca, úlcera esofgica (lesão no esfago), necrose hepática (morte de células do fgado), edema angioneurtico (reação de hipersensibilidade – alergia – que leva a um inchao de todo o corpo), hiperidrose (suores excessivos), mialgia (dor muscular), monoartrite (inflamação de uma articulação – junta), insuficiência renal (parada das funções do rim), hematéria (eliminação de sangue na urina), pirexia (febre), calafrio, edema perifrico (inchao nos membros), reação no local da injeção, elevação da creatina fosfoquinase no sangue e da lactato desidrogenase (enzimas presentes em vrias células do corpo) no sangue, redução na contagem de linfcitos.
ATENção: ESTE É um medicamento NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO eficácia E segurança ACEITVEIS PARA COMERCIALIzação, EFEITOS indesejáveIS E NO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME AO SEU médico.
CONDUTAS EM CASO DE SUPERDOSE
Medidas de suporte gerais devem ser utilizadas quando necessário pelo seu médico. Ecalta* (anidulafungina) não dialisvel (ou seja, não retirada pela dilise).

CUIDADOS DE CONSERVAção E USO

Ecalta* (anidulafungina) deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar.

Solução Reconstituída

Se não utilizada imediatamente, a solução reconstituída deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C) por até uma hora. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução reconstituída de Ecalta* foi demonstrada por 1 hora a 5°C.

Solução para Infusão

A solução para infusão deve ser armazenada entre 2 e 8°C e deve ser administrada dentro de 24 horas. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução para infusão de Ecalta* foi demonstrada por 24 horas a 5°C.
Do ponto de vista microbiológico, Ecalta* deve ser utilizado imediatamente.
O prazo de validade é indicado na embalagem externa do produto.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS crianças.

PARTE III

Informações Técnicas AOS PROFISSIONAIS DE Saúde

Características Farmacológicas:

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A anidulafungina é uma equinocandina semi-sintática, um lipopeptdeo sintetizado a partir de um produto da fermentação do Aspergillus nidulans.
A anidulafungina inibe seletivamente a 1,3-β-D glucana sintase, uma enzima presente nas células fngicas, mas não nas mamferas, inibindo a formação da 1,3-β-D glucana, um componente essencial da parede celular do fungo. A anidulafungina demonstrou atividade fungicida contra esPócies de Candida e atividade contra regiões do crescimento celular ativo da hifa do Aspergillus fumigatus.
Atividade in vitro
In vitro, a anidulafungina é ativa contra Candida spp. incluindo C. albicans, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. dubliniensis, C. lusitaniae e C. guilliermondii e esPócies de Aspergillus incluindo A. fumigatus, A. flavus, A. niger e A. terreus. Sua atividade não é afetada pela resistância a outras classes de agentes antifúngicos (fluconazol em particular).
As MICs (Concentração inibitéria mínima) foram determinadas de acordo com o método padro de Referência M27 para leveduras aprovado do Clinical and Laboratory Standard Institute (CLSI).
A relação entre a resposta clínica e a atividade in vitro permanece para ser elucidada.
Atividade in vivo
A anidulafungina administrada por via parenteral foi eficaz contra Candida spp. em modelos de ratos e coelhos imunocompetentes e imunocomprometidos. O tratamento com a anidulafungina prolongou a sobrevida e também reduziu a carga da Candida spp. no rgo.
As infecções experimentais incluram infecções disseminadas por C. albicans em coelhos neutropúnicos, infecção esofgica/orofarngea por C. albicans resistente ao fluconazol em coelhos neutropúnicos e infecção disseminada por C. glabrata resistente ao fluconazol em camundongos neutropúnicos. A anidulafungina também demonstrou atividade contra o Aspergillus fumigatus em modelos de infecção em ratos e coelhos.
Em combinação com outros agentes antifúngicos
Os estudos in vitro da anidulafungina em combinação com o fluconazol, itraconazol e anfotericina B não sugeriram antagonismo da atividade antifngica contra esPócies de Candida. A significncia clínica destes resultados desconhecida. Os estudos in vitro avaliaram a atividade da anidulafungina em combinação com itraconazol, voriconazol e com a anfotericina B contra Aspegillus spp. A combinação da anidulafungina com a anfotericina B demonstrou indiferena em 16 das 26 cepas, enquanto que a combinação de anidulafungina com itraconazol ou voriconazol demonstrou-se sinrgica em 18 das 26 cepas. A significncia clínica destes resultados desconhecida.

Mecanismo de Resistância

Uma vez que um ponto de corte não foi estabelecido para qualquer equinocandina, a resistância potencial pode ser assumida caso exista um aumento significativo nas MICs de determinada cepa. Nenhum aumento nas MICs da anidulafungina foi observado em isolados dos estudos clínicos. Além disso, não foi observada resistância tanto in vitro quanto em estudos com animais. Entre um nmero de isolados com MICs com equinocandina elevados, apenas um isolado que apresentava uma mutação no gene que codifica a sintase da enzima alvo 1,3-beta-D glucan foi relatado como tendo MIC com anidulafungina aumentada, sugerindo ausência completa de resistância cruzada entre as equinocandinas.
Propriedades Farmacocinéticas
A farmacocinética da anidulafungina foi caracterizada em indivíduos saudveis, na população especial e em pacientes. Foi observada uma baixa variabilidade inter-indivíduo na exposição sistémica (coeficiente de variação de aproximadamente 25%). O estado de equilíbrio foi atingido no primeiro dia após a dose de ataque (duas vezes a dose diária de manutenção).

Distribuição

A farmacocinética da anidulafungina caracterizada pela rápida meia-vida de distribuição (0,5 – 1 hora) e um volume de distribuição de 30-50 L que similar ao volume de fluido corporal total. A anidulafungina extensivamente ligada (> 99%) s proteínas plasmáticas humanas.
Biotransformação
A anidulafungina passa por uma lenta degradação química em temperatura e pH fisiológicos formando um peptdeo de anel aberto sem atividade antifngica. In vitro, a meia-vida de degradação da anidulafungina sob condições fisiológicas de aproximadamente 24 horas. In vivo, o produto de anel aberto subseqentemente convertido a peptdeos degradados e eliminados principalmente através da excreção biliar.
Não foi observado metabolismo hepático da anidulafungina. A anidulafungina não é um substrato, indutor ou inibidor clinicamente relevante das isoenzimas do citocromo P450. improvável que a anidulafungina tenha efeitos clinicamente relevantes no metabolismo de fármacos metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P450.
Eliminação
O clearance da anidulafungina de aproximadamente 1 L/h. A anidulafungina apresenta uma meia-vida de eliminação de aproximadamente 24 horas que caracteriza o perfil tempo- concentração plasmático em sua maioria e uma meia-vida terminal de 40-50 horas que caracteriza a fase de eliminação terminal do perfil.
Em um estudo clínico de dose única, a anidulafungina radiomarcada (14C) (aproximadamente 88 mg) foi administrada em indivíduos saudveis. Aproximadamente 30% da dose radioativa administrada foi eliminada nas fezes durante 9 dias, sendo que menos de 10% na forma do fármaco inalterado. Quantidades inferiores a 1% da dose radioativa administrada foi excretada na urina. As concentrações de anidulafungina caram abaixo do limite inferior de quantificação 6 dias após a dose. Quantidades insignificantes do fármaco derivado de radioatividade foram recuperadas no sangue, na urina e nas fezes 8 semanas após a dose.
Linearidade
A anidulafungina demonstra farmacocinética linear dentre uma ampla variação de doses únicas diárias (15 -130 mg).
Populações Especiais
Pacientes com Infecções Fngicas
A farmacocinética da anidulafungina em pacientes com infecções fngicas similar àquela observada em indivíduos saudveis, segundo as análises farmacocinéticas dessas populações. Com o regime de dose de 200/100 mg diários a uma taxa de infusão de 1 mg/min, a Cmax no estado de equilíbrio e a Cmin no vale poderiam atingir aproximadamente 7 e 3 mg/L, respectivamente, com uma AUC média no estado de equilíbrio de aproximadamente 110 mg.h/L.

Peso

Embora o peso tenha sido identificado como uma fonte de variabilidade no clearance na análise farmacocinética da população, o peso apresenta pouca relevncia clínica na farmacocinética da anidulafungina.
Sexo
Concentrações plasmáticas da anidulafungina em homens e mulheres saudveis foram similares. Em estudos de dose múltipla o clearance do fármaco foi levemente mais rpido em homens (aproximadamente 22%).

Idosos

A análise farmacocinética da população demonstrou que o clearance mdio diferiu levemente entre o grupo de pacientes idosos (pacientes ≥ 65 anos de idade, CL mdio = 1,07 L/h) e o grupo de pacientes não idosos (pacientes < 65 anos de idade, CL mdio = 1,22 L/h), entretanto, a variação do clearance foi similar.

Raa

A farmacocinética da anidulafungina foi similar entre caucasianos, negros, asiticos e hispúnicos.

HIV positivo

Não é necessário ajuste de dose com base no diagnóstico HIV positivo, independente de tratamento antiretroviral concomitante.

Insuficiência hepática

A anidulafungina não metabolizada hepaticamente. A farmacocinética da anidulafungina foi avaliada em indivíduos com insuficiência hepática Child-Pugh classes A, B ou C. As concentrações de anidulafungina não se elevaram em indivíduos com qualquer grau de insuficiência hepática. Embora uma leve redução na AUC tenha sido observada em pacientes com insuficiência hepática Child-Pugh C, a redução estava dentro da estimativa de variação na população conhecida para indivíduos saudveis.

Insuficiência Renal

A anidulafungina apresenta clearance renal insignificante (< 1%). Em um estudo clínico em indivíduos com insuficiência renal leve, moderada, grave ou em estágio final (dependente de dilise), a farmacocinética da anidulafungina foi similar àquela observada em indivíduos com a função renal normal. A anidulafungina não dializvel e pode ser administrada sem preocupação com o horrio da hemodilise.

Pacientes pediátricos

A farmacocinética da anidulafungina após doses diárias foi investigada em 24 pacientes pediátricos (de 2 a 11 anos de idade) e adolescentes (de 12 a 17 anos de idade) imunocomprometidos com neutropenia. O estado de equilíbrio foi atingido no primeiro dia após a dose de ataque (duas vezes a dose de manutenção) e a Cmax e a AUCSS no estado de equilíbrio aumentou de maneira dose proporcional. A exposição sistémica após as doses de manutenção diárias, 0,75 e 1,5 mg/kg/dia em pacientes com idade entre 2 e 17 anos foi comparvel quela observada em adultos após doses de 50 e 100 mg/dia, respectivamente.
Dados de segurança pré-clínica
Os dados não clínicos não revelaram riscos especiais para humanos com base em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade aguda, toxicidade de dose repetida e toxicidade para reprodução. Em estudos com 3 meses de observação, foi observada evidência de toxicidade hepática, incluindo elevações de enzimas e alterações morfológicas em ratos e macacos com doses de 4 a 6 vezes maiores que a exposição clínica terapêutica antecipada. Estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo com a anidulafungina não apresentaram evidência de potencial genotxico. Não foram conduzidos estudos a longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogúnico da anidulafungina.
a administração da anidulafungina em ratos não indicou qualquer efeito na reprodução, incluindo a fertilidade em machos e fmeas.
A anidulafungina atravessa a barreira placentária em ratos e foi detectada no plasma do feto. O risco potencial ao feto humano desconhecido.
A anidulafungina foi encontrada no leite de ratas lactantes. Não se sabe se a anidulafungina excretada no leite humano.
A anidulafungina não produziu qualquer toxicidade relacionada ao fármaco em ratos na dose maior de 20 mg/kg/dia, uma dose equivalente a duas vezes a dose de manutenção proposta de 100 mg com base na rea de superfcie corporal relativa. Os efeitos de desenvolvimento observados em ratos (leve redução no peso do feto) ocorreram no grupo que recebeu a dose maior, uma dose que também produziu toxicidade materna.

RESULTADOS DE eficácia

Candidemia e Outras Formas de Candidase Invasiva

A segurança e a eficácia da anidulafungina foram avaliadas em um estudo pivotal Fase 3, randomizado, duplo-cego, multicntrico e multinacional de pacientes com candidemia e/ou outras formas de candidase invasiva, associados com sinais clínicos de infecção. Os pacientes foram randomizados para receber anidulafungina uma vez ao dia por via intravenosa (dose de ataque de 200 mg seguida de 100 mg de dose de manutenção) ou fluconazol por via intravenosa (dose de ataque de 800 mg seguido de 400 mg de dose de manutenção). Os pacientes foram estratificados pelo escore APACHE II (≤ 20 e > 20) e pela presença ou ausência de neutropenia. Os pacientes com endocardite, osteomielite ou meningite por Candida, ou queles com infecções decorrentes da C. krusei, foram excluídos do estudo. O tratamento foi administrado por no mínimo 14 e no máximo 42 dias. Foi permitida a troca para fluconazol oral após um mínimo de 10 dias de terapia intravenosa aos pacientes de ambos os braos do estudo, desde que eles fossem capazes de tolerar a medicação oral, estivessem sem febre por no mínimo 24 horas e o resultado da cultura de sangue mais recente fosse negativa para as esPócies de Candida.
Os pacientes que receberam pelo menos uma dose da medicação do estudo e que apresentaram cultura positiva para esPócies de Candida em um material normalmente estáril antes da inclusão no estudo (população com intenção de tratamento modificada [MITT]) foram includos na análise primria da resposta global ao final da terapia intravenosa. Uma resposta global bem sucedida exigia melhora clínica e erradicação microbiológica. Os pacientes foram acompanhados por seis semanas após o final de todo tratamento.
Duzentos e cinqenta e seis pacientes (com idade de 16 a 91 anos) foram randomizados para tratamento e receberam no mínimo uma dose da medicação do estudo. Duzentos e quarenta e cinco pacientes (127 recebendo anidulafungina e 118 recebendo fluconazol) atenderam aos critérios de inclusão na população MITT. Destes, 219 pacientes (116 recebendo anidulafungina [91,3%] e 103 recebendo fluconazol [87,3%]) apresentaram apenas candidemia; 5,5% dos pacientes no brao recebendo anidulafungina e 9,3% dos pacientes no brao recebendo fluconazol apresentaram infecções em outros locais normalmente estáreis; finalmente, 3,1% dos pacientes no brao da anidulafungina e 3,4% dos pacientes no brao do fluconazol apresentaram ambas as condições (candidemia e infecções em outros locais normalmente estáreis). As esPócies mais frequentemente isoladas em materiais coletados imediatamente antes do incio do tratamento foram C. albicans (63,8% no grupo recebendo anidulafungina e 59,3% no grupo recebendo fluconazol), seguido pela C. glabrata (15,7%, 25,4%), C. parapsilosis (10,2%, 13,6%) e C. tropicalis (11,8%, 9,3%). A maioria dos pacientes (97%) era não neutroPónica (ANC > 500) e 81% apresentaram escores de APACHE II menores ou iguais a 20.
Ao final da terapia intravenosa, a anidulafungina foi superior ao fluconazol no tratamento de pacientes com candidemia e/ou outras formas de candidase invasiva. No brao de tratamento da anidulafungina, 96 pacientes (75,6%) apresentaram sucesso global versus 71 pacientes (60,2%) no brao de tratamento com fluconazol. A diferena na taxa de sucesso global entre os grupos de tratamento (taxa de sucesso global da anidulafungina menos a taxa de sucesso global do fluconazol) foi de 15,4% (IC 95%: 3,9; 27,0).

Ecalta não foi estudado em pacientes portadores de endocardite, osteomielite e meningite causados por Cndida, e não foi estudado em nmero suficiente de pacientes neutropúnicos a fim de determinar sua eficácia neste grupo.
INDICAção
Ecalta* (anidulafungina) é indicado para o tratamento da candidase invasiva em pacientes adultos, incluindo candidemia.
CONTRA-indicações
Ecalta* (anidulafungina) É contra indicado a pacientes com hipersensibilidade a anidulafungina, a outros medicamentos da classe da equinocandina (por exemplo, a caspofungina) ou a qualquer outro componente da fórmula.
Pacientes com problemas hereditérios raros de intolerância a frutose, não devem utilizar Ecalta*.
Ecalta não foi estudado em pacientes portadores de endocardite, osteomielite e meningite causados por Cndida, e não foi estudado em nmero suficiente de pacientes neutropúnicos a fim de determinar sua eficácia neste grupo.

Indicação: Ecalta* (anidulafungina) é indicado para o tratamento da candidase invasiva em pacientes adultos, incluindo candidemia.

Contra indicação:

Ecalta* (anidulafungina) É contra indicado a pacientes com hipersensibilidade a anidulafungina, a outros medicamentos da classe da equinocandina (por exemplo, a caspofungina) ou a qualquer outro componente da fórmula.
Pacientes com problemas hereditérios raros de intolerância a frutose, não devem utilizar Ecalta*.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAção DEPOIS DE ABERTO

Ecalta* (anidulafungina) apresenta-se na forma de Pó liofilizado, de cor branca a quase branca.
Ecalta* deve ser utilizado somente por infusão intravenosa.
Apenas para dose única.

Instruções para administração

Ecalta* deve ser reconstituído em água para injeção e ser subseqentemente diludo com APENAS cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/ml (5%). A compatibilidade da anidulafungina reconstituída com substâncias intravenosas, aditivos ou medicamentos diferentes de cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou de glicose para infusão 50 mg/ml (5%) não foi estabelecida.

Instruções para Reconstituição

Reconstitua assepticamente cada frasco-ampola com 30 ml de água para injeção para fornecer uma concentração de 3,33 mg/ml. A solução reconstituída deve ser lmpida e livre de partculas visíveis. A solução reconstituída deve ser diluda dentro de 1 hora.
Instruções para Diluição e Infusão
Transfira assepticamente o conteúdo do frasco-ampola reconstituído em uma bolsa IV (ou frasco) contendo cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/ml (5%), o que levaré a uma solução com concentração de 0,77 mg/ml de anidulafungina. A tabela a seguir apresenta os volumes requeridos para cada dose.
Ecalta* (anidulafungina) apresenta-se na forma de Pó liofilizado, de cor branca a quase branca.
Ecalta* deve ser utilizado somente por infusão intravenosa.
Apenas para dose única.

Instruções para administração

Ecalta* deve ser reconstituído em água para injeção e ser subseqentemente diludo com APENAS cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/ml (5%). A compatibilidade da anidulafungina reconstituída com substâncias intravenosas, aditivos ou medicamentos diferentes de cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou de glicose para infusão 50 mg/ml (5%) não foi estabelecida.

Instruções para Reconstituição

Reconstitua assepticamente cada frasco-ampola com 30 ml de água para injeção para fornecer uma concentração de 3,33 mg/ml. A solução reconstituída deve ser lmpida e livre de partculas visíveis. A solução reconstituída deve ser diluda dentro de 1 hora.

Instruções para Diluição e Infusão

Transfira assepticamente o conteúdo do frasco-ampola reconstituído em uma bolsa IV (ou frasco) contendo cloreto de sódio para infusão 9 mg/ml (0,9%) ou glicose para infusão 50 mg/ml (5%), o que levaré a uma solução com concentração de 0,77 mg/ml de anidulafungina. A tabela a seguir apresenta os volumes requeridos para cada dose.

Diluição Requerida para administração de Ecalta*

Dose Nmero de embalagens requeridas Volume reconstituído total requerido Volume de infusão Volume de infusão total Concentração da solução de infusão Taxa de infusão Duração mínima d infusão
100 mg 1 30 ml 100 ml 130 ml 0,77 mg/ml 1,4 ml/min 90 min
200 mg 2 60 ml 200 ml 260 ml 0,77 mg/ml 1,4 ml/min 180 min

Os medicamentos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto presença de partculas e descoloração antes da administração, sempre que a solução e a embalagem permitirem. Caso material particulado ou descoloração sejam identificados, descarte a solução.
A taxa de infusão não deve exceder 1,1 mg/minuto (equivalente a 1,4 ml/minuto).
Se a solução para infusão não for utilizada imediatamente, deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar. A solução para infusão deve ser administrada dentro de 24 horas.

Incompatibilidades

Ecalta* não deve ser misturado ou co-administrado com outros medicamentos ou eletrôlitos, com exceção dos mencionados anteriormente (vide “Instruções para administração”, “Instruções para Reconstituição” e “Instruções para Diluição e Infusão”).
Cuidados de Conservação Depois de Aberto
Ecalta* deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar.

Solução Reconstituída

Se não utilizada imediatamente, a solução reconstituída deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C) por até uma hora. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução reconstituída de Ecalta* foi demonstrada por 1 hora a 5°C.
Solução para Infusão
A solução para infusão deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C) e deve ser administrada dentro de 24 horas. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução para infusão de Ecalta* foi demonstrada por 24 horas a 5°C.
Do ponto de vista microbiológico, Ecalta* deve ser utilizado imediatamente.

Modo de Usar:

Cada frasco-ampola de Ecalta* (anidulafungina) contém 100 mg de anidulafungina.
Materiais para cultura, Identificação da esPócie de fungo e outros testes laboratoriais
relevantes (incluindo histopatologia) devem ser realizados antes do incio da terapia, com o objetivo de isolar e identificar o(s) organismo(s) causador(es). A terapia pode ser instituída antes que os resultados da cultura e de outros testes laboratoriais sejam conhecidos. Entretanto, uma vez que estes resultados estejam disponíveis, a terapia antifngica deve ser ajustada de acordo.
Candidase Invasiva em Pacientes Adultos, Incluindo Candidemia
Uma dose única de ataque de 200 mg deve ser administrada no dia 1, seguida de 100 mg diariamente a partir de então. A duração do tratamento deve ser baseada na resposta clínica do paciente. Em geral, a terapia antifngica deve continuar por no mínimo 14 dias após a última cultura positiva.
Ecalta* deve ser reconstituído com água para injeção para uma concentração de 3,33 mg/ml e subseqentemente diludo para uma concentração de 0,77 mg/ml, seguindo as instruções descritas no item “Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto”.
recomendado que Ecalta* seja administrado a uma taxa máxima de infusão que não exceda 1,1 mg/min (vide “Modo de Usar e Cuidados de Conservação Depois de Aberto”).

Uso na Insuficiência Renal e hepática

Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência hepática leve, moderada ou grave. Não é necessário ajuste de dose para pacientes com qualquer grau de insuficiência renal, incluindo aqueles submetidos dilise. A anidulafungina pode ser administrada sem considerar o horrio da hemodilise (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).

Outras Populações Especiais

Não é necessário ajuste de dose para pacientes adultos com base no sexo, peso, raa, idade ou relacionado ao fato do paciente ser portador do vrus HIV.
Uso em Crianças e Adolescentes
A experiência em crianças à limitada (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”). até que dados adicionais estejam disponíveis, a utilização em pacientes com idade inferior a 18 anos não recomendada, a menos que o potencial benefício justifique o risco.

Dose Omitida

Como Ecalta* de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

AdvertênciaS

A taxa de infusão de Ecalta* (anidulafungina) deve ser igual ou inferior a 1,1 mg/minuto. Os eventos adversos associados infusão não são frequentes quando a taxa de infusão da anidulafungina não excede 1,1 mg/minuto.

Eventos hepáticos

Anormalidades laboratoriais nos testes de função hepática foram observadas em indivíduos saudveis e em pacientes tratados com a anidulafungina. Em alguns pacientes que apresentavam patologias de base graves, que recebiam múltiplas medicações concomitantes a anidulafungina, ocorreram anormalidades hepáticas clinicamente significativas. Casos isolados de disfunção hepática, hepatite ou piora na insuficiência hepática foram relatados, não tendo sido estabelecida uma relação causal com a anidulafungina. Pacientes que desenvolveram anormalidades nos testes de função hepática durante o tratamento com a anidulafungina devem ter esses testes monitorados, e em casos de piora da função hepática devem ser ponderados os riscos e os benefícios de manter o tratamento.
Atenção: Ecalta* contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos.

Uso durante a Gravidez

Os estudos em animais não demonstraram toxicidade reprodutiva seletiva (vide “Características Farmacológicas – Dados de segurança pré-clínica”). Não existem dados adequados ou bem controlados com relação utilização da anidulafungina em mulheres grávidas. Portanto, a anidulafungina só deve ser utilizada durante a gravidez se o benefício potencial me superar o risco potencial ao feto.
Ecalta* É um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgio-dentista.

Uso durante a Lactação

Os estudos em animais demonstraram a excreção da anidulafungina no leite materno. Não se sabe se anidulafungina excretada no leite materno humano. A decisão em continuar/descontinuar a amamentação ou de continuar/descontinuar o tratamento com a anidulafungina deve ser realizada considerando o benefício da amamentação criança e o benefício da anidulafungina me.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Precauções:

Vide “Advertências”.

USO EM IDOSOS, crianças E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Vide “Posologia” e “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”.

Interação Medicamentosa:

que não receberam tratamento com a anfotericina B. Não é necessário ajuste de dose da anidulafungina.
– rifampicina (potente indutor do CYP450): a farmacocinética da anidulafungina (50 ou 75 mg/dia de anidulafungina) foi avaliada em 27 pacientes que receberam concomitantemente rifampicina (doses de até 600 mg/dia). A análise farmacocinética da população demonstrou que quando comparado com os dados de pacientes que não receberam a rifampicina, a farmacocinética da anidulafungina não foi significativamente alterada pela co-Administração com a rifampicina. Não é necessário ajuste de dose da anidulafungina.

reações ADVERSAS A MEDICAMENTOS

Novecentos e vinte e nove (929) pacientes receberam anidulafungina intravenosa em estudos clínicos (672 em estudos de Fase 2/3 e 257 em estudos de Fase 1). Dos 669 pacientes dos estudos de fase 2/3 dos quais os dados de segurança estão disponíveis, quinhentos e cinco (505) receberam anidulafungina por ≥ 14 dias.
três estudos (um comparativo vs fluconazol e 2 não comparativos) avaliaram a eficácia da anidulafungina (100 mg) em pacientes com candidemia e outras infecções por Candida em tecidos profundos. Nestes três estudos, um total de 204 pacientes receberam anidulafungina, 119 por ≥ 14 dias. Os eventos adversos foram tipicamente leves a moderados e raramente levaram a descontinuação.
Os eventos adversos relacionados ao fármaco (MedDRA) listados a seguir, foram relatados com frequências correspondentes a comum (≥ 1/100, ≤ 1/10) e incomum (≥ 1/1000, < 1/100). Dentro de cada grupo de frequência, os eventos adversos são apresentados em ordem decrescente de gravidade.
Os eventos adversos relacionados infusão foram relatados com a anidulafungina, incluindo rash, urticária, rubor, prurido, dispnéia e hipotensão. Estes eventos podem ser minimizados através da infusão da anidulafungina em uma taxa que não exceda 1,1 mg/minuto.
Infecções e Infestações
Incomum: fungemia, candidase, Clostridium colitis, candidase oral.
Sistema Hematológico e linfático
Comum: trombocitopenia, coagulopatia. Incomum: trombocitemia.
Metabolismo e Nutrição
Comum: hipercalemia, hipocalemia, hipomagnesemia. Incomum: Hiperglicemia, hipercalcemia, hipernatremia.
Sistema Nervoso
Comum: convulsão, cefaleia. Visuais
Incomum: dor nos olhos, perturbação visual, visão borrada.

Os estudos pré-clínicos in vitro e in vivo e os estudos clínicos demonstraram que a anidulafungina não é um substrato, indutor ou inibidor clinicamente relevante das isoenzimas do citocromo P450. Os estudos de interação s foram realizados em adultos. A anidulafungina apresenta clearance renal insignificante (< 1%). são esperadas Interações mínimas com medicações concomitantes (vide “Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas”).
Os estudos in vitro demonstraram que a anidulafungina não metabolizada pelo citocromo P450 humano ou por hepatécitos humanos isolados e, a anidulafungina não inibe significativamente as atividades das isoformas do CYP (1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 3A) humano em concentrações clinicamente relevantes.
Nenhuma interação fármaco-fármaco clinicamente relevante foi observada com os seguintes fármacos ao serem administrados concomitantemente com a anidulafungina:
– ciclosporina (substrato do CYP3A4): em um estudo com 12 indivíduos adultos saudveis que receberam 100 mg/dia de anidulafungina após uma dose de ataque isolada de 200 mg e em combinação com 1,25 mg/kg de ciclosporina oral duas vezes ao dia, o pico de concentração plasmática (Cmax) no estado de equilíbrio (steady state) da anidulafungina não foi significativamente alterado pela ciclosporina; a rea sob a curva tempo-concentração (AUC) no estado de equilíbrio foi aumentada em 22%. Um estudo in vitro demonstrou que a anidulafungina não apresenta efeito no metabolismo da ciclosporina. Os eventos adversos observados neste estudo foram consistentes com queles observados em outros estudos onde a anidulafungina foi administrada isoladamente. Não é necessário ajuste de dose de ambos os fármacos quando eles são co-administrados.
– voriconazol (inibidor e substrato do CYP2C19, CYP2C9 e CYP3A4): em um estudo com 17 indivíduos saudveis que receberam 100 mg/dia de anidulafungina isolada após dose de manutenção (de 200 mg) após ataque de 200 mg de voriconazol oral duas vezes ao dia , a Cmax e a AUC no estado de equilíbrio da anidulafungina e do voriconazol não foram significativamente alteradas pela co-Administração. Não é necessário ajuste de dose de ambas as medicações quando co-administradas.
– tacrolimo (substrato do CYP3A4): em um estudo com 35 indivíduos saudveis que receberam dose única oral de 5 mg de tacrolimo isoladamente, 100 mg/dia de anidulafungina isoladamente após dose de ataque de 200 mg e ambos os fármacos em combinação, a Cmax e a AUC no estado de equilíbrio da anidulafungina e do tacrolimo não foram significativamente alteradas pela co-Administração. Não é necessário ajuste de dose de ambas as medicações quando co-administradas.
– anfotericina B lipossomal: a farmacocinética da anidulafungina foi avaliada em 27 pacientes (100 mg/dia de anidulafungina) que receberam concomitantemente a anfotericina B lipossomal (doses de até 5 mg/kg/dia). A análise farmacocinética da população demonstrou que, a farmacocinética da anidulafungina não foi significativamente alterada pela co-Administração com a anfotericina B quando comparado com os dados de pacientes

reações ADVERSAS A MEDICAMENTOS

Novecentos e vinte e nove (929) pacientes receberam anidulafungina intravenosa em estudos clínicos (672 em estudos de Fase 2/3 e 257 em estudos de Fase 1). Dos 669 pacientes dos estudos de fase 2/3 dos quais os dados de segurança estão disponíveis, quinhentos e cinco (505) receberam anidulafungina por ≥ 14 dias.
três estudos (um comparativo vs fluconazol e 2 não comparativos) avaliaram a eficácia da anidulafungina (100 mg) em pacientes com candidemia e outras infecções por Candida em tecidos profundos. Nestes três estudos, um total de 204 pacientes receberam anidulafungina, 119 por ≥ 14 dias. Os eventos adversos foram tipicamente leves a moderados e raramente levaram a descontinuação.
Os eventos adversos relacionados ao fármaco (MedDRA) listados a seguir, foram relatados com frequências correspondentes a comum (≥ 1/100, ≤ 1/10) e incomum (≥ 1/1000, < 1/100). Dentro de cada grupo de frequência, os eventos adversos são apresentados em ordem decrescente de gravidade.
Os eventos adversos relacionados infusão foram relatados com a anidulafungina, incluindo rash, urticária, rubor, prurido, dispnéia e hipotensão. Estes eventos podem ser minimizados através da infusão da anidulafungina em uma taxa que não exceda 1,1 mg/minuto.
Infecções e Infestações
Incomum: fungemia, candidase, Clostridium colitis, candidase oral.
Sistema Hematológico e linfático
Comum: trombocitopenia, coagulopatia. Incomum: trombocitemia.
Metabolismo e Nutrição
Comum: hipercalemia, hipocalemia, hipomagnesemia. Incomum: Hiperglicemia, hipercalcemia, hipernatremia.
Sistema Nervoso
Comum: convulsão, cefaleia. Visuais
Incomum: dor nos olhos, perturbação visual, visão borrada.

cardíacos

Incomum: fibrilação atrial, arritmia sinus, extra-sstole ventricular, bloqueio direito do ramo do feixe de His.

Vasculares

Comum: rubor. Incomum: trombose, hipertensão, rubor.
Gastrintestinais

Comum: diarreia. Incomum: dor abdominal superior, vômito, incontinncia fecal, náusea, constipação.

Hepatobiliares

Comum: elevação da gama-glutamiltransferase, elevação da fosfatase alcalina plasmática, elevação do aspartato aminotransferase (TGO), elevação da alanina aminotransferase (TGP). Incomum: anormalidade nos testes de função hepática, colestase, elevação das enzimas hepáticas, elevação das transaminases.

Pele e Tecidos Subcutâneos

Comum: rash, prurido. Incomum: urticária, prurido generalizado.

Musculoesquelticos e nos Tecidos Conectivos

Incomum: dor nas costas. Gerais e Condições no Local da Aplicação
Incomum: dor no local da infusão.

Alterações Laboratoriais

Comum: elevação da bilirrubina plasmática, redução na contagem de plaquetas, elevação na creatinina plasmática, prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma. Incomum: elevação da amilase plasmática, redução do magnésio plasmático, redução do potássio plasmático, eletrocardiograma anormal, elevação da lipase, elevação da contagem de plaquetas, elevação da uria plasmática.
Na avaliação de segurança da população completa de pacientes de estudos Fase 2/3 (N = 669), os seguintes eventos adversos adicionais, todos incomuns (≥ 1/1000, < 1/100), foram observados: neutropenia, leucopenia, anemia, hiperuricemia, hipocalcemia, hiponatremia, hipoalbuminemia, hipofosfatemia, ansiedade, delírio, estado de confusão, alucinação auditiva, tontura, parestesia, mielinlise pontina central, disgeusia, síndrome de Guillain- Barr, tremor, alteração na percepção visual de profundidade, surdez unilateral, flebite, tromboflebite superficial, hipotensão, linfangite, dispepsia, boca seca, úlcera esofgica, necrose hepática, edema angioneurtico, hiperidrose, mialgia, monoartrite, insuficiência renal, hematéria, pirexia, calafrio, edema perifrico, reação no local da injeção, elevação da creatina fosfoquinase plasmática, elevação da lactato desidrogenase plasmático, redução na contagem de linfcitos.
ATENção: ESTE É um medicamento NOVO E, EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO eficácia E segurança ACEITVEIS PARA COMERCIALIzação, EFEITOS indesejáveIS E NO CONHECIDOS PODEM OCORRER. NESTE CASO, INFORME AO SEU médico.

SUPERDOSE

Assim como com qualquer superdosagem, medidas de suporte gerais devem ser utilizadas quando necessário.
Durante os estudos clínicos uma dose única de 400 mg de anidulafungina foi inadvertidamente administrada como dose de ataque. Nenhum evento adverso clínico foi relatado. Em um estudo com 10 indivíduos saudveis que receberam uma dose de ataque de 260 mg seguido de 130 mg diariamente, a anidulafungina foi bem tolerada sem apresentar toxicidade dose limitante; 3 dos 10 indivíduos apresentaram elevação de transaminase (≤ 3 x LSN – Limite Superior da Normalidade) assintomática e transitéria.
A anidulafungina não dialisvel.

ARMAZENAGEM

Ecalta* (anidulafungina) deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C). Não congelar.
Solução Reconstituída
Se não utilizada imediatamente, a solução reconstituída deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C) por até uma hora. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução reconstituída de Ecalta* foi demonstrada por 1 hora a 5°C.
Solução para Infusão
A solução para infusão deve ser armazenada sob refrigeração (entre 2 e 8°C) e deve ser administrada dentro de 24 horas. Não congelar. A estabilidade química e fsica “em uso” da solução para infusão de Ecalta* foi demonstrada por 24 horas a 5°C.
Do ponto de vista microbiológico, Ecalta* deve ser utilizado imediatamente. O prazo de validade é indicado na embalagem externa do produto.

PARTE IV

Dizeres legais:

MS – 1.0216.0219 farmacêutico responsável: Jos Cludio Bumerad – CRF-SP n° 43746
VENDA SOB PRESCRIção médica. USO RESTRITO A HOSPITAIS. Número de lote e data de fabricação: vide embalagem externa

Fabricante:

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA.

Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555 CEP 07112-070 – Guarulhos – SP CNPJ no 46.070.868/0001-69

Fale Pfizer 0800-7701575

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA USO RESTRITO A HOSPITAIS

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO

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