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Epirrubicina – Hikma – Bula

Princípio ativo: Cloridrato de Epirrubicina

Apresentação: Epirrubicina Hikma 2 mg/ml Solução injetável

A substância ativa da Epirrubicina Hikma, a epirrubicina, é um citotxico que se intercala no
ADN (ATC: L01D B03).

1 frasco para injetáveis de Epirrubicina Hikma com 5 ml de solução injetável contém 10 mg de
Cloridrato de Epirrubicina

1 frasco para injetáveis de Epirrubicina Hikma com 10 ml de solução injetável contém 20 mgde Cloridrato de Epirrubicina

1 frasco para injetáveis de Epirrubicina Hikma com 25 ml de solução injetável contém 50 mgde Cloridrato de Epirrubicina

1 frasco para injetáveis de Epirrubicina Hikma com 100 ml de solução injetável contém 200 mgde Cloridrato de Epirrubicina

Classe terapêutica: 16.1.6 Medicamentos antineoplásicos e imunomoduladores.
Citotxicos. Citotxicos que se intercalam no ADN.

Indicação: A epirrubicina permitiu a obtenção de respostas terapêuticas significativas em vrias doençasneoplsicas, entre as quais:
carcinoma da mama
carcinoma do ovrio
carcinoma do pulmo
carcinoma do estômago
carcinoma das células de transição da bexiga
sarcomas sseos e de tecidos moles
linfoma não Hodgkin e doença de Hodgkin

A epirrubicina revelou também atividade anti-tumoral nos seguintes tumores:
carcinoma do esfago

carcinoma hepatocelular primrio
carcinoma pancretico
carcinoma da cabeça e pescoo
leucemias agudas e mieloma múltiplo
carcinoma sigmo-rectal

2. ANTES DE UTILIZAR EPIRRUBICINA HIKMA

Não utilize Epirrubicina Hikma
se tem alergia (hipersensibilidade) ao cloridrato de epirrubicina ou a qualquer outrocomponente de Epirrubicina Hikma, outras antraciclinas ou antracenedionas.

Contra-Indicaçõesao uso intravenoso:
mielossupressão persistente;
insuficiência hepática grave;
arritmias graves e insuficiência miocrdica;
enfarte recente do miocárdio;
tratamento prvio com epirrubicina e/ou outras antraciclinas e antracenedionas até dosecumulativa máxima (ver secção ?Tome especial cuidado com Epirrubicina Hikma?).

Contra-Indicaçõesao uso intravesical:
tumores invasivos que penetraram a parede vesical;
infecções urinárias;
inflamação da bexiga.

Tome especial cuidado com Epirrubicina Hikma
A epirrubicina deve ser administrada apenas sob supervisão de médicos qualificados comexperiência em terapêutica citotóxica. Em particular, o tratamento com altas doses do fármacorequer uma especial atenção s complicações clínicas possveis devidas a uma profundamielossupressão. No entanto, foram administradas altas doses de epirrubicina a um grandenmero de doentes não tratados previamente (quer para a sua doença em estadio avançado,quer como terapêutica adjuvante), registando-se efeitos adversos que não são diferentesdaqueles observados com as doses convencionais, excepção do grau (gravidade) deneutroPónia reversível (<500 neutrófilos/l), a qual ocorreu na maioria dos doentes. Apenasalguns destes doentes necessitaram de hospitalização devido a complicações infecciosasgraves.

O tratamento inicial com epirrubicina deve ser precedido de uma monitorização basal cuidadosade Vários parâmetros laboratoriais, assim como da função cardíaca; durante cada ciclo detratamento os doentes deverão ser cuidadosa e frequentemente monitorizados.

função cardíaca.
A cardiotoxicidade é um risco do tratamento com antraciclinas, que se pode manifestar poracontecimentos adversos precoces (agudos) ou tardios.

Acontecimentos adversos precoces (agudos). A cardiotoxicidade precoce da epirrubicinaconsiste sobretudo em taquicardia sinusal e/ou anomalias no ECG, tais como alterações da onda
ST-T não especficas. Registaram-se ainda taquiarritmias, incluindo contrações ventricularesprematuras e taquicardia ventricular, bradicardia, bem como bloqueio aurículo-ventricular ebloqueio de ramo. Estes efeitos não são, normalmente, indicadores de desenvolvimento decardiotoxicidade tardia, raramente tem relevncia clínica e não são considerados como causaspara a suspensão do tratamento com epirrubicina.

Acontecimentos adversos tardios. A cardiotoxicidade tardia desenvolve-se, normalmente, no finaldo tratamento com epirrubicina ou nos 2 a 3 meses após a finalização do tratamento, havendoregistos de casos que surgiram Vários meses ou mesmo anos após o tratamento ter terminado. Acardiomiopatia tardia manifesta-se por uma diminuição da fração de ejecção ventricularesquerda (LVEF) e/ou sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva (ICC), tais comodispneia, edema pulmonar, edema de decbito, cardiomegalia e hepatomegalia, oligúria, ascite,efusão pleural e taquicardia. A ICC é a forma mais grave de cardiomiopatia induzida pelasantraciclinas e representa a toxicidade cumulativa limitativa da dose do fármaco.

A função cardíaca deve ser avaliada antes de se iniciar o tratamento com epirrubicina e deve sermonitorizada durante o tratamento para minimizar o risco de incorrer em insuficiência cardíacagrave. Este risco pode diminuir através da monitorização regular da LVEF durante o tratamento,juntamente com a suspensão da epirrubicina ao primeiro sinal de insuficiência cardíaca. Ométodo quantitativo apropriado para a avaliação sistemática da função cardíaca (avaliação da
LVEF) inclui a angiografia por radionucldeos (ARN) ou a ecocardiografia (ECO). Recomenda-sea avaliação inicial da função cardíaca com um ECG e uma ARN ou ECO, sobretudo em doentescom factores de risco que podem aumentar a cardiotoxicidade. Devem realizar-se determinaçõesrepetidas de ARN ou ECO para a LVEF, especialmente no caso de doses elevadas cumulativasde antraciclinas. A Técnica de avaliação deve ser consistente ao longo de toda a monitorização.

Uma vez que existe o risco de cardiomiopatia, a dose cumulativa de 900 a 1000 mg/m2 deepirrubicina só deve ser excedida com extrema precaução. Os factores de risco da toxicidadecardíaca incluem doença cardiovascular ativa ou latente, radioterapia anterior ou concomitanteda rea mediastinal
/
pericárdica, tratamento anterior com outras antraciclinas ou
antracenedionas e Administração concomitante de fármacos com capacidade para suprimir acontractilidade cardíaca. A função cardiaca deve ser cuidadosamente monitorizada em doentes aquem são administradas elevadas doses cumulativas e com outros factores de risco presentes.
No entanto, a cardiotoxicidade com a epirrubicina pode ocorrer com doses cumulativas maisbaixas, quer estejam ou não presentes outros factores de risco.

provável que a toxicidade da epirrubicina e outras antraciclinas ou antracenedionas sejaaditiva.

Toxicidade hematológica
Tal como com outros agentes citotxicos, a epirrubicina pode provocar mielosupressão. Deve-seavaliar os perfis hematológicos antes e durante cada ciclo de tratamento com epirrubicina,incluindo contagens diferenciais de leuccitos. As principais manifestações da toxicidadehematológica da epirrubicina são leucopenia reversível e/ou granulocitopenia (neutropenia)dependentes da dose e são os efeitos mais comuns de toxicidade aguda limitante da dose destefármaco. A leucopenia e a neutropenia são geralmente mais graves nos esquemas de altasdoses; atingem os seus valores mais baixos entre os dias 10 e 14 após a administração dofármaco; as contagens de leuccitos/ neutrófilos regressam, na maioria dos casos, aos valoresnormais volta do dia 21. Pode também ocorrer trombocitopenia e anemia. As consequnciasclínicas da mielosupressão grave incluem febre, infecções, spsis/ septicmia, choque sptico,hemorragia, hiPóxia tecidular ou morte.

Leucemia secundária. Registou-se leucemia secundária com ou sem fase pré-leucmica emdoentes tratados com antraciclinas. A leucemia secundária mais frequente quando estes
últimos fármacos são administrados em combinação com agentes antineoplásicos quedanifiquem o ADN, quando os doentes foram tratados intensamente com fármacos citotxicos ouquando se escalonaram as doses de antraciclinas. Estas leucemias podem ter um período delaténcia de 1 a 3 anos.

Carcinognese e mutagnese, efeito sobre a fertilidade (ver secção ?Gravidez e aleitamento?)

A epirrubicina foi mutagênica, clastogênica e carcinogênica em animais, e pode induziralterações nos cromossomas dos espermatozides humanos. Os homens sujeitos a tratamentocom epirrubicina devem utilizar métodos contraceptivos eficazes.

Nas mulheres em período pré-menopausa, a epirrubicina pode provocar amenorreia oumenopausa prematura.

Gastrointestinais
A epirrubicina pode provocar vômitos. A mucosite/ estomatite surge geralmente logo após a administração do fármaco; caso sejam graves, podem progredir em aiguns dias para ulceraçõesda mucosa. A maioria dos doentes recupera deste acontecimento adverso durante a terceirasemana de tratamento.

função hepática
A principal via de eliminaco da epirrubicina é o sistema hepatobiliar. Deve-se avaliar abilirrubina sérica total e a concentração de AST antes e durante o tratamento com epirrubicina.
Os doentes com bilirrubina ou AST elevados podem apresentar uma depuração mais lenta dofármaco, com o aumento da toxicidade global. Recomenda-se para estes doentes a administração de doses mais baixas (ver secção ?Como utilizar a Epirrubicina Hikma?). Não sedeve administrar epirrubicina a doentes com insuficiência hepática grave (ver secção ?Efeitosindesejáveis possveis?).

função renal
Deve-se avaliar a concentração sérica da creatinina antes e durante o tratamento. E necessárioo ajuste posológico em doentes com creatinina sérica > 5 mg/dl (ver secção ?Como utilizar a
Epirrubicina Hikma?).

Efeitos no local de injecção
Pode surgir fleboesclerose em resultado de uma injecção numa veia de pequeno calibre ou deinjecções repetidas na mesma veia. O risco de flebite / tromboflebite no local de injecção podeser minimizado utilizando as Técnicas de Administração recomendadas (ver secção ?Tomeespecial cuidado com Epirrubicina Hikma?).

Extravasão
A extravasão da epirrubicina durante a injecção intravenosa pode provocar dor local, lesõestecidulares graves (vesicação , celulite grave) e necrose. Caso surjam sinais ou sintomas deextravasão durante a administração intravenosa de epirrubicina, deve-se suspenderimediatamente a perfusão do medicamento.

Outros
Tal como com outros agentes citotxicos, registaram-se simultaneamente fenmenos de tromboflebite e tromboembolismo, incluindo embolismo pulmonar (em alguns casos fatal), com a administração de epirrubicina.

A epirrubicina pode induzir hiperuricmia como consequncia do extenso catabolismo de purinasque acompanha a lise rápida das células neoplsicas, induzida pelo fármaco (síndrome da lisedo tumor). Deve-se avaliar os níveis sanguíneos de ácido rico, potássio, fosfato de cálcio ecreatinina após o tratamento inicial. A hidratação, alcalinização da urina, e a profilaxia comalopurinol para prevenir a hiperuricmia podem minimizar potenciais complicações da síndromeda lise do tumor.

Via intravesical
a administração da epirrubicina por via intravesical pode originar sintomas de cistite química (taiscomo disria, poliria, noctúria, tenesmo, hematéria, mal estar da bexiga, necrose da parede da

bexiga) e constrição da bexiga. necessário tomar particular atenção para problemas decateterização (exemplo: obstrução ureteral devido a tumores massivos intravesicais).

Via intra-arterial
A administraao intra-arterial da epirrubicina (embolizaco transcatéter arterial) pode ser utilizadapara o tratamento localizado ou regional do carcinoma hepatocelular primrio ou metstaseshepáticas. a administração intra-arterial pode originar (juntamente com a toxicidade sistémicaqualitativamente semelhante a observada após Administração intravenosa de epirrubicina)
úlceras gastroduodenais (provavelmente devido ao refluxo dos fármacos para a artria gástrica)e o estrangulamento dos ductos biliares devido à colangite esclerosante induzida pelo fármaco.
Esta via de Administração pode provocar a expansão da necrose ao tecido perfundido.

Utilizar Epirrubicina Hikma com outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

A epirrubicina é usada principalmente em combinação com outros fármacos citotxicos, podendoocorrer toxicidade aditiva, especialmente no que respeita medula óssea, efeitos hematológicose gastrointestinais (ver secção ?Tome especial cuidado com Epirrubicina Hikma?). Além disso, ouso concomitante de epirrubicina e de outros fármacos citotxicos que tém sido descritos comopotencialmente cardiotxicos, bem como o uso concomitante de outros compostos cardioativos
(ex.:
Bloqueadores dos canais de cálcio), requer uma monitorização cuidadosa da função cardíacadurante o tratamento.

A cimetidina aumenta a AUC da epirrubicina em 50%, pelo que se deve suspender a sua administração durante o tratamento com epirrubicina.

Utilizar Epirrubicina Hikma com alimentos e bebidas

Que se saiba, não existe nenhum tipo de alimento que tenha influência na ação da Epirrubicina
Hikma. O mesmo aplica-se s bebidas alcolicas.

Gravidez e aleitamento
Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Dados experimentais em animais sugerem que a epirrubicina pode prejudicar os fetos, quandoadministrada a grávidas. Caso a epirrubicina seja utilizada durante a gravidez, ou caso a doenteengravide durante o tratamento, esta deve ser informada do perigo potencial sobre o feto. Nãoexistem estudos em mulheres grávidas. A epirrubicina só deve ser utilizada durante a gravidezcaso o potencial benefício do tratamento justifique o potencial risco para o feto.

Não se sabe se a epirrubicina excretada no leite humano. Uma vez que muitos fármacos o são,incluindo outras antraciclinas, e uma vez que a epirrubicina pode potencialmente provocarreações adversas graves nos lactentes, as mães devem suspender o aleitamento antes deiniciar o tratamento.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não existem relatos de reações adversas relacionadas com os efeitos da epirrubicina sobre acapacidade de conduzir ou utilizar máquinas.

Modo de Usar:

EPIRRUBICINA HIKMA

 

Utilizar Epirrubicina Hikma sempre de acordo com as Indicaçõesdo médico. Fale com o seumédico ou farmacêutico se tiver dúvidas.

A dose habitual é:

A epirrubicina geralmente administrada por injecção intravenosa. No entanto, a administraçãointravesical tem-se revelado benfica no tratamento do câncer vesical superficial, assim como naprofilaxia da recorrência tumoral após resseção trans-uretral. A epirrubicina tem sido tambmutilizada por via intra-arterial numa tentativa de produzir uma atividade local intensa, comredução da toxicidade geral.

Administração intravenosa (IV)
A dose habitualmente calculada com base na rea de superfcie corporal (mg/m2). A dose totalde epirrubicina por ciclo a ser administrada poderá diferir de acordo com o regime específico detratamento (ex. administrado como agente único ou em combinação com outros fármacoscitotxicos) e de acordo com a indicação terapêutica (ex. no tratamento do câncer do pulmo eda mama a epirrubicina também utilizada em doses superiores s convencionais).

Dose convencional
Quando a epirrubicina utilizada como agente único, a dose recomendada por ciclo nos adultos
de 60-90 mg/m2 de rea de superfcie corporal.
A dose total por ciclo pode ser administrada numa ocasio única ou dividida em 2-3 diassucessivos.
Em condições de recuperação normal da toxicidade induzida pelo fármaco (particularmentedepressão da medula óssea e estomatite), o ciclo de tratamento poderá ser repetido cada trêssemanas.

Alta dose
câncer do pulmo
A epirrubicina como agente único no tratamento de alta dose do câncer do pulmo Deverá seradministrada de acordo com os seguintes regimes:
Carcinoma do pulmo de pequenas células (não tratado previamente): 120 mg/m2 no dia 1,todas as três semanas.
Carcinoma do pulmo de células não-pequenas (células escamosas, células grandes eadenocarcinoma, não tratado previamente): 135 mg/m2 no dia 1 ou 45 mg/m2 nos dias 1, 2, 3,todas as três semanas.

câncer da mama
Doses até 135 mg/m2 como agente único e 120 mg/m2 em combinação, todas as 3-4 semanasrevelaram-se eficazes e bem toleradas no tratamento do câncer da mama. No tratamentoadjuvante dos doentes com câncer da mama em estadio precoce com ndulos linfáticospositivos, recomendam-se doses variando entre 100 mg/m2 e 120 mg/m2 todas as 3-4 semanas.

Se a epirrubicina for utilizada em combinação com outros fármacos citotxicos com toxicidadescruzadas potenciais, a dose recomendada por ciclo poderá necessitar de uma reduçãoadequada.

Insuficiência renal
A insuficiência renal moderada não parece necessitar de redução das doses dada a quantidadereduzida de fármaco que é excretada por esta via. No entanto, recomenda-se a administração dedoses iniciais inferiores em doentes com insuficiência renal grave (creatinina sérica > 5 mg/dl).

Insuficiência hepática

No entanto, como a principal via de eliminação da epirrubicina é o sistema hepatobiliar, a doseDeverá ser reduzida nos doentes com limitação da função hepática, no sentido de evitar umaumento da toxicidade global. As linhas orientadoras habitualmente utilizadas para redução dasdoses nestas situações de limitação da função hepática baseiam-se nos níveis séricos debilirrubina ou de AST da seguinte forma:

Bilirrubina sérica
AST
Redução da Dose
1,2 3,0 mg/l00 ml
2 a 4 vezes > valor normal
50%
3,1 5,0 mg/100 ml
> a 4 vezes o valor normal
75%

Outras populações especiais
Podem ser necessárias doses iniciais mais baixas ou intervalos aumentados entre os cilcos dosdoentes previamente tratados com doses elevadas ou doentes com infiltração neoplsica damedula óssea (ver secção ?Tome especial cuidado com Epirrubicina Hikma?). Nos idosos témsido usadas as doses iniciais e regimes normais.

Administraao intravesical

Para o tratamento do carcinoma papilar de células de transição vesical da bexiga recomenda-seuma terapêutica de 8 instilações semanais de 50 mg (em 25-50 ml de soro fisiológico). No casode existância de toxicidade local (cistite química), recomenda-se uma redução da dose para 30mg. Em relação ao carcinoma-in-situ, dependendo da tolerabilidade individual do doente, a dosepode ser aumentada até 80 mg. Para profilaxia das recorrências após resseção transuretral detumores superficiais, recomendam-se 4 administrações semanais de 50 mg seguido de 11instilações mensais da mesma dose.

Administração intra-arterial

Nos doentes com carcinoma hepatocelular pode-se administrar uma perfusão na principal artriahepática, em doses de 60 a 90 mg/m2, em intervalos de 3 semanas a 3 meses, ou em doses de
40 a 60 mg/m2, em ciclos de 4 semanas.

Se utilizar mais Epirrubicina Hikma do que deveria

Doses únicas muito elevadas de epirrubicina causaram degeneração miocrdica aguda em 24horas e mielossupressão grave em 10-14 dias. O tratamento visaré o suporte do doente duranteeste período, devendo ser utilizadas medidas como transfuses sanguíneas e cuidados deenfermagem descontaminantes.têm sido observados casos tardios de insuficiência cardíacacom as antraciclinas até 6 meses após a sobredosagem. Os doentes devem ser observadoscuidadosamente e tratados segundo as directrizes convencionais no caso de aparecimento desinais de insuficiência cardíaca.

Caso se tenha esquecido de utilizar Epirrubicina Hikma

Não aplicvel

Se parar de utilizar Epirrubicina Hikma

Não aplicvel

Efeitos secundários possíveis

Como os demais medicamentos, Epirrubicina Hikma pode causar efeitos secundários, no entantoestes não se manifestam em todas as pessoas.

Ensaios clínicos:
Realizou-se um elevado nmero de ensaios clínicos com a epirrubicina, administrada tanto emdoses convencionais como em doses altas, em diferentes indicações. Ocorreram efeitosadversos graves relacionados com o fármaco durante os ensaios clínicos.
Hematológicos: leucopenia, neutropenia, anemia, trombocitopenia.
endócrinos: amenorreia, rubor.
Gerais: mal estar/ astenia, febre.
Gastrointestinais: náuseas/ vômitos, mucosite/ estomatite, diarreia, anorexia.
Cardiovasculares: reduções assintomáticas da fração ejectada pelo ventrculo esquerdo, falhacardíaca congestiva.
Oculares: conjuntivite/ queratite.
Pele: alopécia, toxicidade local, exantema/ prurido, alterações da pele.
Fgado: alterações nos níveis de transaminases.
Outros: infecção, leucemia linfoctica aguda, leucemia mielgena aguda.

vigilância Pós-comercialização:
Gastrointestinais: dor ou sensação de queimadura, eritema, erosões, ulcerações, hemorragia,desidratação, hiperpigmentação da mucosa oral.
cutâneas: rubor, hiperpigmentação da pele e unhas, fotosensibilidade, hipersensibilidade radiação como consequncia do tratamento com epirrubicina (?radiation recall reaction?).
reações de hipersensibilidade: urticária, anafilaxia, febre, arrepios, choque.
Vasculares: flebite, tromboflebite .
Urológicos: coloração vermelha da urina durante 1 a 2 dias após a administração.

Modo de Conservar: EPIRRUBICINA HIKMA

Conservar e transportar refrigerado (2C ? 8C)
Conservar na embalagem de origem

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Epirrubicina Hikma após o prazo de validade impresso no embalagem exterior aseguir a Val.: MM/AAAA . O prazo de validade corresponde ao últim dia do mês indicado.

Instruções para a eliminação do fármaco não utilizado:
Qualquer Epirrubicina Hikma não utilizado e todos os materiais que entrem em contato com a
Epirrubicina Hikma devem ser correctamente eliminados, em conformidade com as orientaçõesem vigor para substâncias citostáticas.

6.Outras informações

Medicamento Sujeito a Receita médica Restrita.

Qual a composição de Epirrubicina Hikma

– A substância ativa é Cloridrato de Epirrubicina

– Os outros componentes são Lactato de sódio (solução a 50%), ácido clordrico (1N), cloreto desódio e água para preparações injetáveis.

A Epirrubicina Hikma apresenta-se sob a forma de solução injetável.

Qual o aspecto de Epirrubicina Hikma e conteúdo da embalagem
Solução injetável em frascos para injetáveis transparentes (vidro do tipo I) com rolha declorobutilo e cápsula de alumínio.

10 mg/5 ml:
Embalagens com 1frasco contendo 5 ml de solução.

20 mg/10 ml:
Embalagens com 1 frasco contendo 10 ml de solução.

50 mg/25 ml:
Embalagens com 1 frascos contendo 25 ml de solução.

200 mg/100 ml:
Embalagens com 1 frasco contendo 100 ml de solução.

É possível que não sejam comercializadas todas as Apresentações.

Fabricante:

Hikma Farmaceutica (Portugal), S.A.
Estrada do Rio da M, 8, 8A e 8B
Fervena
2705-906 Terrugem SNT
Portugal

Cancernova GmbH
Hirtenweg 2 4
Reute

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