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Eriflogin – Bula

Princípios ativos : Benzidamina e Eritromicina.

Classe terapêutica : Antibióticos Sistémicos

Apresentação : Caixa com 20 comprimidos revestidos de 250 mg e caixa com 12 e 48 comprimidos revestidos de 500 mg. Suspensão 125 mg e 250 mg em frasco com 100 ml com copo-medida.

Indicação : Infecções causadas por microorganismos sensíveis eritromicina. O tratamento deve sempre ser orientado pela resposta clínica do paciente e por estudos bacteriológicos (antibiogramas).

Efeito Colateral:

As reações adversas mais frequentes relacionadas eritromicina são gastrintestinais, como célicas abdominais e mal-estar. Nuseas, vômitos e diarreia são raros. Os sintomas de colite pseudomembranosa podem ter incio durante ou após o tratamento antibiótico. Nas terapêuticas prolongadas, pode ocorrer superinfecção por fungos ou bactrias resistentes. Nestes casos, deve-se suspender a droga e instituir terapêutica adequada. Podem também ocorrer reações alérgicas leves, como urticária e outras erupções cutâneas. Foram relatadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. há relatos isolados da Ocorrência de perda de audição e/ou zumbido em pacientes tratados com eritromicina. O efeito ototxico geralmente reversível com a interrupção do tratamento. Em casos raros, quando da administração intravenosa da eritromicina, o efeito ototxico foi irreversível. O efeito ototxico ocorre principalmente em pacientes com insuficiência renal ou hepática e em pacientes recebendo altas doses de eritromicina. A eritromicina foi associada com raros casos de arritmia ventricular, incluindo taquicardia ventricular Torsade des Pointes, em indivíduos com intervalos QT prolongados.

Precauções :

A eritromicina excretada principalmente pelo fgado, devendo-se, portanto, administrar este produto cuidadosamente a pacientes com disfunção hepática. A eritromicina mais ativa em meio alcalino do que em meio ácido ou neutro. Por este motivo, quando a eritromicina for prescrita para infecções urinárias, recomenda-se a administração de agentes alcalinizantes da urina, como bicarbonato de sódio. devido à ausência de estudos adequados, a eritromicina só deve ser utilizada durante a gravidez quando absolutamente necessário. A eritromicina excretada no leite materno; deve-se, portanto, administrar a droga com cuidado a mães que estejam amamentando. Interações com exames laboratoriais: a eritromicina interfere com a determinação fluoromtrica das catecolaminas na urina e na determinação de transaminases (TGO) pelo método colorimtrico com difenilhidrasina ou violeta B. – Advertências: a administração do estolato de eritromicina, bem como de outras formas de eritromicina, tem sido associada a raros casos de hepatite colestática. Os testes laboratoriais demonstraram valores anormais da função hepática, eosinofilia e leucocitose. Tem-se observado disfunção hepática com ou sem icterícia, acompanhadas de mal-estar, náuseas, vômitos, célicas abdominal e febre. Em alguns casos, uma dor abdominal intensa poderá simular a dor de célica biliar, pancreatite, úlcera perfurada ou um problema de abdômen agudo cirúrgico. Se isto ocorrer, deve-se descontinuar a droga imediatamente. Estes sintomas podem aparecer nos primeiros dias de tratamento, embora na maioria dos casos sé apaream após 1 ou 2 semanas de tratamento. Pacientes sensíveis poderão manifestar novamente tais reações 48 horas após a reAdministração da droga. Esta síndrome parece resultar de uma forma de sensibilização e ocorre principalmente em adultos. Tem sido reversível com a interrupção da medicação . Com o uso de estolato de eritromicina e outros antibióticos de amplo espectro tem sido relatados casos de colite pseudomembranosa, de leve a gravssima. Caso o paciente apresente diarreia após a administração da droga, importante levar em consideração este diagnóstico. Casos leves de colite pseudomembranosas usualmente respondem com a interrupção do tratamento; nos casos moderados a graves, medidas apropriadas devem ser tomadas. Interações Medicamentosas:: o metabolismo da terfenadina é alterado significativamente pela eritromicina. a administração conjunta das duas drogas É contra-indicada. Foram observados raros casos de reações cardiovasculares graves, incluindo parada cardíaca, inversão de pontos no ECG, outras arritmias ventriculares e morte. A probenecida inibe a reabsorção tubular e prolonga a manutenção dos níveis plasmáticos da eritromicina. O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve ser evitado em infecções causadas por microorganismos resistentes à eritromicina. a administração de Eriflogin e xantinas, incluindo a teofilina, pode causar aumento dos níveis séricos e da toxicidade das xantinas. Neste caso, a dose de xantina deve ser reduzida. há relatos de aumento dos níveis séricos de digoxina quando da administração concomitante de digoxina e eritromicina. A eritromicina pode aumentar o efeito de anticoagulantes orais, podendo este efeito ser mais pronunciado em idosos. Alguns casos de toxicidade aguda do ergot (caracterizada por vasoespasmo perifrico grave e disestesia) foram relacionados ao tratamento concomitante de eritromicina com ergotamina e dihidroergotamina. O clearance do triazolam e midazolam pode ser diminuído pela eritromicina, podendo aumentar os efeitos farmacológicos destes benzodiazepúnicos. Pode haver elevação dos níveis séricos de drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P450 quando administradas em conjunto com eritromicina. Foi relatada elevação da concentração sérica das seguintes drogas quando utilizadas com eritromicina: alfentanil, bromocriptina, carbamazepina, ciclosporina, disospiramida, fenitona, hexobarbital e lovastatina.

Fórmula :

Comprimido: cada comprimido contém 250 mg ou500 mg de estolato de eritromicina equivalente eritromicina base. Excipiente/veículo q.s.p. 1 comprimido revestido. Suspensão: cada 5 ml (meio copo-medida) de suspensão contém 125 mg ou 250 mg de estolato de eritromicina equivalente eritromicina base. Excipiente/veículo q.s.p. 5 ml.

Contra indicação :

Hipersensibilidade eritromicina. Doença hepática preexistente. a administração conjunta com terfenadina É contra-indicada.

Modo de Usar :

Adultos: 250 mg a cada 6 horas. Os comprimidos deverão ser ingeridos inteiros com um pouco de água. Esta dose poderá ser aumentada a critério médico até 4 g ao dia ou mais, de acordo com a gravidade da infecção. Crianças: para determinação da dose adequada necessário levar em consideração a idade, peso e gravidade da infecção. A dose normal varia de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Pode-se dobrar a dose em infecções mais graves. Se for indicada a administração de 2 doses ao dia, seja em adultos ou crianças, a metade da dose total diária Deverá ser dada a cada 12 horas. a administração 2 vezes ao dia não recomendada quando doses maiores que 1 g diário são usadas. Infecções estreptocccicas: 20 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas. Em infecções por estreptococos beta-hemolticos do grupo A, o tratamento deve durar no mínimo 10 dias. Para a profilaxia de infecções estreptoccicas em pacientes com histrico de doença reumática cardíaca, a dose de 250 mg 2 vezes ao dia. Na profilaxia da endocardite bacteriana em pacientes portadores de doença cardíaca congnita ou adquirida, alérgicos penicilina, ao serem submetidos a tratamento dentário ou intervenção cirúrgica no trato respiratério superior: o esquema terapêutico para adultos é de 1 g (20 mg/kg para crianças) por via oral 1 hora antes da cirurgia e 500 mg (10 mg/kg para crianças) via oral 6 horas após a intervenção cirúrgica. Coqueluche: a dose recomendada com base em estudos clínicos de 40 a 50 mg/kg/dia, administrada em doses divididas por 5 a 14 dias. sífilis primria: administrar um total de 20 g em doses divididas por 10 dias. Amebase intestinal: adultos: 250 mg a cada 6 horas, por 10 a 14 dias. Crianças: 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas, por 10 a 14 dias. Doença dos legionrios: a dose tima não foi estabelecida, no entanto, nos estudos clínicos a dose recomendada é de 1 a 4 g ao dia em doses divididas. Infecções por C. trachomatis: conjuntivite do recêm-nascido: 50 mg/kg/dia a cada 6 horas durante 14 dias ou mais. Pneumonia da infância: 50 mg/kg/dia a cada 6 horas por 21 dias ou mais. Infecções urogenitais durante a gravidez: a dose tima ainda não foi estabelecida. Recomenda-se 500 mg a cada 6 horas, durante no mínimo 7 dias. Se este regime não for tolerado, administrar uma dose menor que 250 mg a cada 6 horas por 14 dias no mínimo. Infecções uretrais não complicadas, infecções endocervicais ou retais em adultos: se as tetraciclinas não forem indicadas ou não forem bem toleradas, administrar 500 mg de eritromicina a cada 6 horas, por 7 dias no mínimo.

Superdosagem :

Em caso de superdosagem oral com o estolato de eritromicina, os sintomas observados são náuseas, vômitos, diarreia e dor epigástrica. A gravidade dos sintomas está relacionada dose ingerida. Foi observada pancreatite aguda leve e reversível. Pode ocorrer também perda de audição, com ou sem zumbido, e vertigem, principalmente em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Para o tratamento da superdosagem deve-se considerar a possibilidade de interação entre drogas, superdosagem de múltiplas drogas e a possibilidade de o paciente apresentar uma cinética incomum da droga. Se a dose ingerida for 5 vezes a dose única normal de eritromicina recomenda-se descontaminação gastrintestinal. ingestão de doses inferiores não exigem este procedimento. Os cuidados com o paciente devem ser os seguintes: proteger as vias aéreas e manter a ventilação e perfusão. Monitorar cuidadosamente o paciente, mantendo dentro dos limites aceitveis os sinais vitais, gases do sangue, eletrôlitos do soro, etc. a administração de carvo ativado eficaz para diminuir a absorção de drogas no trato gastrintestinal. Considerar o carvo ativado ao invs de/ou em adição ao esvaziamento gástrico. a administração de doses repetidas de carvo ativado podem acelerar a eliminação de drogas que já foram absorvidas. Outros métodos, como diurese forçada, dilise peritoneal, hemodilise ou hemoperfusão com carvo ativado não foram estabelecidos como métodos benficos para tratamento de superdosagem com estolato de eritromicina.

Fabricante :

Asta médica Ltda.

Endereço
Rua Glicério, 497 Liberdade – Sao Paulo
CEP: 01.514-000 – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3209-1660

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