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Furosetron – Bula

Princípio ativo : furosemida.

Classe terapêutica : Diuréticos.

Indicação : No tratamento de edema associada insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, disfunções renais incluindo síndrome nefrtica.
No edema pulmonar agudo, pode-se utilizar a furosemida por via endovenosa como terapia adjuvante.
No tratamento da hipertensão, por via oral isoladamente ou em combinação com outros anti-hipertensivos.

 

Efeito Colateral:

Muito raramente podem ocorrer reações cutâneas, leucopenia e trombopenia. Na insuficiência hepática pode ocorrer encefalopatia hepática. As perturbações hidro-eletrolíticas manifestam-se por desidratação, hiperazotemia, hiponatremia e hipovolemia, acompanhada de hipotensão ortostática, que pode ser potencializada com a utilização de álcool, barbitúricos e narcticos. Pode ocorrer hipocalemia associada ou não é alcalose metabólica. A hipocalemia pode ser perigosa nas insuficiências cardíacas, principalmente nos pacientes em tratamento com antiarrtmicos quinidúnicos. Pode ocorrer elevação de glicemia e também diminuição da capacidade auditiva.

Contra indicação :

Na encefalopatia hepática; nos pacientes com hipersensibilidade furosemida ou sulfonamidas; obstrução das vias urinárias nos casos de oligúria; na hipovolemia ou desidratação; nas associações com cefaloridinas; na insuficiência renal com anúria.

 

Interações Medicamentosas:

Associações com cefaloridina pode aumentar sua nefrotoxidade, com ácido tienlico pode ocorrer risco de insuficiência renal aguda; com lítio ocorre um aumento da litiemia com sinais de superdosagem.
Pode ocorrer risco de insuficiência renal aguda nos pacientes desidratados quando usado com anti-inflamatórios não esteroides.
Os antiácidos diminuem a absorção digestiva do diurético. Administr-los após 2 horas da ingestão da furosemida.
A indometacina diminui o efeito da furosemida. A furosemida potencializa a ação de antiarrtmicos, cardiotúnicos e hipertensores.

Modo de Usar :

VIA ORAL: a posologia deve ser individualizada a critério médico, para administração diária ou em dias alternados. De modo geral, recomenda-se a seguinte posologia:
Adultos:
hipertensão arterial: moderada: 1/2 comprimido ao dia.
mediana: 1 a 2 comprimidos ao dia.
Edemas: moderados: 1/2 a 1 comprimido ao dia.
graves: 2 a 3 comprimidos ao dia.
Crianças: 1 a 2 mg/kg de peso corporal ao dia.
VIA PARENTERAL: a posologia deve ser individualizada a critério médico. De modo geral recomenda-se a seguinte posologia:
Adultos:
A terapia parenteral endovenosa ou intramuscular deve ser reservada para situações nas quais não seja possível a utilização da terapia oral ou para situações clínicas de emergência.
Edemas: dose inicial única de 20 a 40 mg (intramuscular ou endovenosa).A injeção endovenosa deve ser feita lentamente (1 a 2 minutos). Se necessário, pode-se repetir a dose inicial ou uma dose maior após 2 horas. Pode-se aumentar a dose de 20 mg e administrar de 2 em 2 horas até que o efeito diurético desejado tenha sido obtido. A dose de manutenção individualizada deve então ser administrada 1 ou 2 vezes ao dia.
Edema pulmonar agudo: dose inicial de 40 mg administrados lentamente por via endovenosa (aproximadamente 2 minutos). Se não ocorrer uma resposta satisfatéria em 1 hora, a dose pode ser aumentada para 80 mg injetados também lentamente por via endovenosa. Se necessário, administrar concomitantemente digitlicos, oxignio, etc.
Crianças: dose inicial de 1 mg/kg de peso corporal (intramuscular ou endovenosa) lenta e cuidadosamente injetados. Se não ocorrer resposta satisfatéria, a dosagem pode ser aumentada de 1mg/kg, administrados de 2 em 2 horas até obter-se o efeito desejado. A dose máxima recomendada é de 6 mg/kg de peso corporal.

Pacientes Idosos

Os pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores e eletrolíticos. os pacientes de idade mais avançada tem um risco maior de apresentar colapso circulatério e problemas tromboemblicos.
M.s. 1.0270.0051
Farm. resp.: dra. eliana de paula dias oriolo – crf-sp 6704
Ariston indústrias químicas e farmacêuticas ltda.
Rua adherbal stresser, 84 – jardim arpoador
são paulo – sp – cep 05566-000
Servio ao consumidor ariston: 0800-55-6222
C.n.p.j. 61.391.769/0001-72 – indústria brasileira

Precauções e Advertências

A diurese excessiva pode ocasionar desidratação e redução do volume sanguíneo com consequente colapso e possível trombose e embolia vascular, principalmente em pacientes geritricos. Todo tratamento com diuréticos exige avaliação constante do equilíbrio hidro-eletrolítico (sódio e potássio). Nos pacientes cirrticos, avaliar a calemia, natremia e função renal. A calemia deve ser controlada na administração concomitante de digitlicos, antiarrtmicos do tipo quinidina, corticosteróides e laxantes. Nos casos de hipocalemia ou nos pacientes desnutridos, pode ser necessária a administração de potássio. A avaliação periódica da glicemia e glicosria recomendada nos diabéticos ou nos suspeitos de diabetes latente. O aumento da uricemia pode favorecer um acesso de gota.
Pode ocorrer exacerbação ou ativação de lupus eritematoso sistémico. Do mesmo modo que outros medicamentos, os pacientes devem ser observados regularmente para possveis Ocorrências de discrasias sanguíneas, lesões hepáticas ou outras reações idiossincrticas.
Gravidez: não se recomenda.
Lactação: a furosemida passa para o leite materno.
Uso pediátrico: foram relatadas calcificações renais em recêm-nascidos excessivamente prematuros tratados com furosemida endovenosa. a administração concomitante de clortiazida pode diminuir a hipercalciria e dissolver alguns célculos.
Em pacientes portadores de cirrose hepática e ascites, a terapia com furosemida deve ser iniciada em hospitais. No coma hepático e nos estados de depleção de eletrôlitos deve-se restabelecer as condições bsicas do paciente antes do incio do tratamento com furosemida. A sbita alteração de fludos e do balanão eletrolítico em pacientes com cirrose pode precipitar o coma hepático. a administração de cloreto de potássio e, se necessário, de um antagonista da aldosterona til na prevenção da hipocalemia e alcalose metabólica. Se ocorrer aumento da azotemia e oligúria durante o tratamento de afecções renais severas progressivas, a administração de furosemida deve ser interrompida. O aparecimento de zumbidos ou a diminuição reversível ou irreversível da audição devidos é ototoxicidade da furosemida geralmente são associados injeção rápida, disfunção renal severa, doses excessivas ou associações com antibióticos aminoglicosdeos, ácido etacrônico ou outros medicamentos ototxicos. No caso de utilização de altas doses por via parenteral, recomenda-se a infusão endovenosa lenta.

Superdosagem :

O principal efeito da superdosagem é a Ocorrência de hipovolemia com problemas eletrolíticos. O tratamento consiste no retorno do equilíbrio hidro-eletrolítico, compensando as perdas. Os efeitos adversos são exacerbados com dosagens excessivas.

Fabricante :

Ariston Indústrias Químicas e Farmacêuticas Ltda.

Rua Adherbal Stresser, 84, Jardim Arpoador, São Paulo – SP, 05566-000

TEL.: (11) 3783-8000

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