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Glypressin – bula

Princípio ativo : acetato de terlipressina

Pó liofilizado contendo 1 mg por frascoampola para injeção intravenosa após reconstituição com uma ampola de líquido diluente, contendo 5 ml.

Apresentação : Embalagem com 1 ou 5 frascosampola contendo acetato de terlipressina e 1 ou 5 ampolas de diluente.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO
Ingredientes ativos
Cada frascoampola de pó liofilizado contém 1,0 mg de acetato de terlipressina (correspondente a 0,86 mg de terlipressina)
Ingredientes inativos Cada frascoampola de pó liofilizado contém manitol e ácido clorídrico.
Cada ampola de diluente de 5 ml contém cloreto de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.
Indicações:Glypressin é um análogo da vasopressina que, após reconstituição (diluição do pó liofilizado no líquido diluente), é administrado intravenosamente. Age na diminuiçãoda pressão sanguínea portal nos pacientes que apresentam hipertensão portal. Esta redução ocorre devido a uma vasoconstrição (redução de sangue nos vasos sanguíneos) no território esplâncnico (região das vísceras). Sua presença no sangue é detectável em 30 minutos, e o seu efeito máximo ocorre entre 60 e 120 minutos após a sua aplicação.
Por que este medicamento foi indicado?
Glypressin é indicado para o tratamento de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas e no tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal.
Contra Indicações e Cuidados :
Contra Indicações
Glypressin é contraindicado durante a gravidez e em casos de choque séptico.
Glypressin deve ser utilizado com cautela e sob cuidadoso monitoramento nas seguintes doenças: asma brônquica, pressão alta, problemas cardíacos e insuficiência renal.
Precauções e Advertências
No caso do paciente apresentar alguma das doenças listadas no item
Contraindicações” acima, Glypressin deve ser utilizado com atenção redobrada.
Antes do tratamento da síndrome hepatorrenal: Assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devido à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume plasmático apropriado.
Durante o tratamento com Glypressin a pressão sanguínea, a frequência cardíaca e o balanço de líquidos devem ser monitorados em unidades de tratamento intensivo. Em caso de emergência, devem-se considerar os sintomas de deficiência do volume sanguíneo antes da hospitalização.
Interações Medicamentosas:
O tratamento concomitante com medicamentos que são conhecidos por reduzirem o batimento cardíaco (indutores de bradicardia) como, por exemplo, propofol e sufentanil, poderão causar bradicardia severa.
O efeito hipotensor dos beta-bloqueadores não seletivos sobre a veia porta é incrementado pela terlipressina.
Alterações nos exames laboratoriais
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Glypressin em exames laboratoriais.
Pacientes idosos
Em caso de pacientes idosos devem-se tomar maiores cuidados.
Gravidez e Lactação
O tratamento com Glypressin durante a gravidez é proibido, pois a terlipressina pode causar abortos espontâneos. Tem sido relatada má-formação do feto nos estudos em coelhas e, portanto, não pode ser excluída a possibilidade de má-formações em humanos.
Qualquer informação sobre a transferência de Glypressin para o leite materno é insuficiente, embora a possibilidade de aleitamento materno seja pouco provável em vista da condição médica da paciente.

“INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS”.
“INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM MEDICAMENTO”.
“NÃO DEVE SER UTILIZADO DURANTE A GRAVIDEZ E A LACTAÇÃO”.
“NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO À SUA SAÚDE”.
Como devo usar este medicamento:
Aspecto físico
Pó liofilizado: pastilha branca ou quase branca.
Solução injetável: líquido incolor e transparente.
Características organolépticas (propriedades que afetam os sentidos e o organismo) Veja aspecto físico.
O pó deve ser dissolvido com o diluente do produto e administrado lentamente pela via intravenosa. Glypressin deve ser administrado exclusivamente pela via intravenosa, pois, a passagem extravenosa do produto pode provocar necrose cutânea.
Pode-se realizar uma diluição adicional de até 10 ml com solução de cloreto de sódio isotônica estéril.
Após a reconstituição do pó liofilizado com o diluente, Glypressin é estável por 24 horas em temperatura refrigerada (entre 2°C e 8ºC) ou por 12 horas em temperatura ambiente.
Posologia
Para o tratamento de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas:
Inicialmente uma dose intravenosa por injeção em bolus- de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin administrado lentamente e com o controle da pressão sanguínea e da frequência cardíaca.
A dose de manutenção é de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin , de acordo com a variação do peso do paciente: 1,0 mg de Glypressin para pacientes com até 50 kg, 1,5 mg para pacientes entre 50 a 70 kg ou 2,0 mg para pacientes com mais de 70 kg.
O valor padrão da dose diária máxima de Glypressin é de 120 a 150 mcg/kg do peso corpóreo. Para uma pessoa adulta de 70 kg de peso corpóreo, isto corresponde a uma dose de 8 a 9 frascos por dia, para ser administrada em intervalos de 4 horas.
O tratamento é continuado até que o sangramento tenha sido controlado por 24 horas e a duração do tratamento poderá estender-se por 2 a 3 dias, se necessário.
Para o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal:
Antes de iniciar o tratamento com Glypressin assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devido à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume plasmático apropriado.
Injeção em bolus -de 0,5 a 2,0 mg de Glypressin a cada 4 horas, administrada por via intravenosa em velocidade lenta. É aconselhável a suspensão do uso de Glypressin se, ao final de 3 dias de tratamento, não ocorrer à diminuição da creatinina sérica (um componente da urina presente no sangue). Para as demais situações, o tratamento com Glypressin deverá continuar até obtenção da creatinina sérica inferior a 130
mcmol/litro ou de uma diminuição de pelo menos 30% da creatinina sérica em relação ao valor medido no momento do diagnóstico da síndrome hepatorrenal. Em média, o tratamento tem a duração de 10 dias.
Estudos clínicos comprovaram que o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal possui uma resposta mais adequada quando Glypressin é administrado concomitantemente com a albumina.
“SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO”.
“NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO”.
“NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO”. Efeitos Colaterais :
Durante a terapia com Glypressin , podem ocorrer as seguintes reações adversas:
Palidez da face e do corpo; leve aumento da pressão sanguínea, que é mais comum em pacientes com pressão alta.
Raramente podem ocorrer problemas cardíacos.
Ocasionalmente pode ocorrer dor de cabeça e em casos isolados feridas e dor no local da injeção.
Glypressin pode levar a dor abdominal; náusea; diarreia e evacuação espontânea.
Em casos isolados pode levar a falta de ar.
Podem ocorrer convulsões e problemas na circulação do sangue no útero.
Em casos raros podem ocorrer hiponatremia (concentração baixa de sódio no sangue) e hipocalcemia (concentração baixa de cálcio no sangue).
O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez?
Normalmente, devido às propriedades de Glypressin , não é provável ocorrer a superdosagem. Atenção especial deve ser dada a pacientes com pressão alta (ver o item “Contraindicações”).
Onde e como devo guardar este medicamento?
Glypressin deve ser armazenado em temperatura ambiente (temperatura máxima de 25°C) e protegido da incidência direta da luz; nestas condições permanece viável para uso durante 3 anos a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
A terlipressina diminui a hipertensão portal, reduzindo a circulação na zona vascular resultando numa vasoconstrição no território esplâncnico, contraindo os músculos esofágicos levando a compressão das varizes esofágicas. O agente bioativo lisina-vasopressina é liberado pela terlipressina, permanecendo a concentração dentro da faixa terapêutica por um período entre 4 a 6 horas. As ações específicas da terlipressina devem ser avaliadas da seguinte forma:
Sistema gastrointestinal:
A terlipressina aumenta o tônus das células musculares lisas. Devido ao aumento da resistência dos vasos arteriais terminais há redução do fluxo esplâncnico, que acarreta na diminuição da circulação portal. A contração concomitante da musculatura lisa do intestino leva ao aumento do peristaltismo, enquanto, segundo demonstrações experimentais, a contração dos músculos esofágicos promove constrição das varizes.
Rins:
A terlipressina possui apenas 3% da ação antidiurética da vasopressina natural, o que torna esta atividade irrelevante do ponto de vista clínico. A circulação renal não é alterada de forma significativa se houver normovolemia, sendo aumentada no caso de hipovolemia instalada. Pressão sanguínea:
O uso da terlipressina provoca efeito hemodinâmico lento, de 2 a 4 horas. Há discreto aumento de pressão arterial sistólica e diastólica. Somente em casos de aterosclerose sistêmica e renal que foi observado aumento mais expressivo da pressão sanguínea.
Coração:
Determinou-se que o uso de terlipressina não possui efeito cardiotóxico até mesmo com a dosagem mais alta.
Raramente podem ocorrer arritmias, bradicardia e insuficiência coronariana.
Útero:
Com o uso da terlipressina, a circulação sanguínea do miométrio e do endométrio é muito diminuída.
Pele:
Devido ao efeito vasoconstritor a terlipressina torna a circulação sanguínea da pele diminuída o que ocasiona palidez no corpo e na face do paciente.
O efeito hemodinâmico e o efeito sobre a musculatura lisa são os principais fatores da farmacologia da terlipressina. O efeito central na condição de hipovolemia é um evento adverso desejável em pacientes com hemorragias de varizes esofágicas.

Propriedades farmacocinéticas
A terlipressina possui pouca atividade farmacológica. O metabólito farmacológico ativo lisina-vasopressina é liberado da terlipressina por protease após a injeção intravenosa. O resto do radical glicil do triglicilnanopeptídeo é liberado sucessivamente.
A média da meia-vida plasmática da terlipressina é de 24 ± 2 minutos. Após uma injeção em bolus- a terlipressina é eliminada de acordo com a cinética de 2a ordem.
Para a fase de distribuição (até 40 minutos), determinou-se a meia-vida plasmática de 12 minutos. O hormônio lisina-vasopressina é liberado lentamente e atinge o pico de concentração após 120 minutos. Apenas 1% da terlipressina injetada pode ser detectada na urina. Isto indica uma degradação quase completa pelas endo e exopeptidases do fígado e do rim.

Resultados de Eficácia
Para a indicação de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas:
Estudos comprovam que:
-Tendo como base uma redução de 34% na redução do risco relativo de mortalidade, a terlipressina deve ser considerada como eficaz no tratamento de sangramento agudo de varizes esofágicas. Além disso, já que nenhum outro agente vasoativo demonstrou reduzir a mortalidade em estudos isolados ou meta-análises, a terlipressina deve ser considerada como agente vasoativo de escolha em casos de tratamento de sangramento agudo de varizes esofágicas.1
A terlipressina é o único agente vasoativo que sempre demonstrou reduzir a mortalidade em sangramento agudo de varizes esofágicas.1 Estudos clínicos têm demonstrado que a terlipressina possui eventos adversos menos frequentes e menos severos do que a vasopressina, até mesmo quando a vasopressina é administrada em associação à nitroglicerina.2
A octreotida reduziu o fluxo e a pressão portal por um curto espaço de tempo, enquanto que, os efeitos da terlipressina foram mantidos. Estes resultados sugerem que a terlipressina pode manter os efeitos hemodinâmicos por mais tempo em pacientes com sangramentos por varizes. 3
Referências Bibliográficas: –
1 Ioannou G.; Doust J.; Rockey D.C. Terlipressin for acute esophageal variceal hemorrhage. The Cochrane Library, 2006.
2 D’ Amico, G; Pagliaro, L.; Bosch, J. Pharmacological treatment of portal hypertension: an evidence-based approach. Seminars in Liver Disease, 1999.
3 Baik, S.K.; et al. Acute hemodynamic effects of octreotide and terlipressin inpatients with cirrhosis: a randomized comparison. American Journal of Gastroenterology, 2005.

Para a indicação de urgência da síndrome hepatorrenal:
Estudos comprovam que:
-Os pacientes com cirrose e síndrome hepatorrenal do tipo 1 tratados com terlipressina tiveram uma melhora significativa na sua função renal. 1 e 2
Foi também demonstrado que a terlipressina está apta a reverter à síndrome hepatorrenal em 60% dos pacientes estudados e esta reversão também está associada a uma melhora na sobrevida do paciente. 2 e 3

Estudos clínicos têm demonstrado que a terlipressina é bem tolerada na maioria dos pacientes, sendo que, deve ser utilizada na síndrome hepatorrenal do tipo 1 até que o fígado do paciente seja transplantado. 3

Referências Bibliográficas: –
1 Colle I.; Durand F.; Pessione F.; Rassiat E.; Bernuau J.; Barrière E.; Lebrec D.;
Valla D.; Moreau R. Liver Cirrhosis and Type 1 hepatorenal syndrome. Journal of Gastroenterology and Hepatology, 2002.
2 Ortega R.; Ginès P.; Uriz J.; Cárdenas A.; Calahorra B.; De Las Heras E D.;
Guevara M.; Bataller R.; Jiménez W.; Arroyo V. e Rodés J. Terlipressin therapy with and without albumin for patients with hepatorenal syndrome: results of a prospective, nonrandomized study. Hepatology, 2002.
3 Moreau R. et al. Terlipressin in patients with cirrhosis and type 1 hepatorenal syndrome: a retrospective multicenter study. Gastroenterology, 2002.

Indicações
Glypressin é indicado para o tratamento de urgência das hemorragias digestivas por varizes esofágicas e no tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal. Contra Indicações
Glypressin é contraindicado durante a gravidez e em casos de choque séptico.
Devido ao seu efeito sobre a musculatura lisa, a terlipressina pode causar abortos espontâneos durante os primeiros três meses. Além disso, a má-formação do feto tem sido relatada em estudos com coelhas e, portanto, não pode ser excluída a possibilidade de má-formações em humanos.
Glypressin deve ser utilizado com cautela e sob cuidadoso monitoramento no caso das seguintes doenças: asma brônquica, hipertensão e doenças coronarianas e vasculares (arterioesclerose avançada, doenças cardiovasculares, insuficiência coronariana e arritmia), insuficiência renal.
Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto:
O pó deve ser reconstituído com o diluente do produto e administrado lentamente pela via intravenosa. Glypressin deve ser administrado exclusivamente pela via intravenosa, pois, a passagem extravenosa do produto pode provocar necrose cutânea.
Pode-se realizar uma diluição adicional de até 10 ml com solução de cloreto de sódio isotônica estéril.
Após a reconstituição do pó liofilizado com o diluente, Glypressin é estável por 24 horas em temperatura refrigerada (entre 2°C e 8ºC) ou por 12 horas em temperatura ambiente.

Posologia
Para o tratamento de urgência das hemorragias digestivas de varizes esofágicas:
Inicialmente uma dose intravenosa por injeção em bolus- de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin administrada lentamente e com o controle da pressão sanguínea e da frequência cardíaca.
A dose de manutenção é de 1,0 a 2,0 mg de Glypressin , de acordo com a variação do peso do paciente: 1,0 mg de Glypressin para pacientes com até 50 kg, 1,5 mg para pacientes entre 50 a 70 kg ou 2,0 mg para pacientes com mais de 70 kg.
O valor padrão da dose diária máxima de Glypressin é de 120 a 150 mcg/kg do peso corpóreo. Para uma pessoa adulta de 70 kg de peso corpóreo, isto corresponde a uma dose de 8 a 9 frascos por dia, para ser administrada em intervalos de 4 horas.
O tratamento é continuado até que o sangramento tenha sido controlado por 24 horas e a duração do tratamento poderá estender-se por 2 a 3 dias, se necessário.
Para o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal:
Antes de iniciar o tratamento com Glypressin assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devido à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume plasmático apropriado.
Injeção em bolus -de 0,5 a 2,0 mg de Glypressin a cada 4 horas, administrada por via intravenosa em velocidade lenta. É aconselhável a suspensão do uso de Glypressin se, ao final de 3 dias de tratamento, não ocorrer a diminuição da creatinina sérica.
Para as demais situações, o tratamento com Glypressin deverá continuar até obtenção da creatinina sérica inferior a 130 mcmol/litro ou de uma diminuição de pelo menos 30% da creatinina sérica em relação ao valor medido no momento do diagnóstico da síndrome hepatorrenal. Em média, o tratamento tem a duração de 10 dias. Estudos clínicos comprovaram que o tratamento de urgência da síndrome hepatorrenal possui uma resposta mais adequada quando Glypressin é administrado concomitantemente com a albumina.
Precauções e advertências
No caso do paciente apresentar alguma das doenças listadas no item “Contraindicações”, Glypressin deve ser administrado com atenção redobrada.
Antes do tratamento da síndrome hepatorrenal: Assegurar-se que a insuficiência renal aguda do paciente é devido à falência renal funcional e que o paciente não responde a um tratamento de reposição de volume lasmático apropriado.
Durante o tratamento com Glypressin a pressão sanguínea, a frequência cardíaca e o balanço de fluidos devem ser monitorados em unidades de tratamento intensivo. Em caso de emergência, devem-se onsiderar os sintomas de deficiência de volume sanguíneo antes da hospitalização.
Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Em caso de pacientes idosos devem-se tomar maiores cuidados.
Não há experiência do uso de Glypressin em crianças, portanto Glypressin deve ser utilizado com cautela em crianças.
O tratamento com Glypressin durante a gravidez é proibido, pois a terlipressina pode causar abortos espontâneos. Tem sido relatada má-formação do feto em estudos com coelhas e portanto, não pode ser excluída a possibilidade de má-formações em humanos.
Qualquer informação sobre a transferência de Glypressin para o leite materno é insuficiente, embora a possibilidade de aleitamento materno seja pouco provável em vista da condição médica da paciente.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir ou utilizar máquinas
Não é aplicável em razão das condições médicas do paciente.

Interações Medicamentosas::
O tratamento concomitante com indutores de bradicardia como, por exemplo, propofol e sufentanil, poderá causar bradicardia severa.
O efeito hipotensor dos beta-bloqueadores não seletivos sobre a veia porta é incrementado pela terlipressina.
Reações adversas
Durante a terapia com Glypressin , podem ocorrer as seguintes reações adversas:
Devido ao efeito vasoconstritor, podem ocorrer palidez da face e do corpo; leve aumento da pressão sanguínea, que é mais comum em pacientes com hipertensão.
Raramente podem ocorrer arritmia, bradicardia e insuficiência coronariana.
Ocasionalmente pode ocorrer cefaleia e em casos isolados necrose no local da injeção.
Devido ao seu efeito de contração, Glypressin pode aumentar o movimento peristáltico que pode levar a dor abdominal, náusea, diarreia e evacuação espontânea.
Em casos isolados, a contração da musculatura brônquica pode levar à dispnéia.
Podem ocorrer contrações uterinas devido a distúrbios circulatórios no miométrio e endométrio.
Apesar de a terlipressina possuir 3% da ação antidiurética da vasopressina natural, em casos raros pode ocorrer hiponatremia e hipocalcemia, especialmente em pacientes com distúrbio de fluidos.
Em caso de superdose
Normalmente, devido às propriedades de Glypressin , não é provável ocorrer a superdosagem. Atenção especial deve ser dada a pacientes com hipertensão (ver o item “Contraindicações”)
Armazenagem
Glypressin deve ser armazenado em temperatura ambiente (temperatura máxima de 25°C) e protegido da incidência direta da luz; nestas condições permanece viável para uso durante 3 anos a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Após a reconstituição do pó liofilizado com o diluente, Glypressin é estável por 24 horas em temperatura refrigerada (entre 2°C e 8°C) ou por 12 horas em temperatura ambiente.
Lote, data de fabricação e validade: vide embalagem do produto
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S.: 1.2876.0006
Farmacêutico Responsável: Helena Satie Komatsu
CRF/SP: 19.714
Fabricado por: Rechon Life Science AB
Soldattorpsvägen 5 SE 200 61 ­ Limhamn, Suécia
Embalado por: Ferring International Center SA – FICSA Chemin de la Vergognausaz, 1162 St. Prex, Suíça
Importado e distribuído por: Laboratórios Ferring Ltda.
Praça São Marcos, 624
05455-050 – São Paulo ­SP
CNPJ: 74.232.034/0001-48
SAC: 0800-7724656

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