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Ig Vena, Bula do Medicamento

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Princípio ativo : Imunoglobulina Humana Normal para administração intravenosa

Apresentação : 50 g/l solução para perfusão

Indicação :

Ig VENA é uma imunoglobulina (IgG) humana para administração intravenosa e utilizada nasseguintes Indicaçõesclínicas.
Terapia de substituição, quando o doente não apresenta anticorpos suficientes como por exemplo:
síndromes de imunodeficiência primria:agamaglobulinmia e hipogamaglobulinmia congnitasimunodeficiência comum varivelimunodeficiência combinada gravesíndrome de Wiskott-Aldrich
Mieloma ou leucemia linfoctica crônica com hipogamaglobulinmia secundária grave einfecções recorrentes
Crianças com SIDA congnita e infecções recorrentes.
Imunomodulação, com o objectivo de modificar a resposta do Sistema Imunológico, por exemplo:
púrpura trombocitoPónica idioPótica (PTI) na criança ou no adulto em risco elevado de hemorragia ou na correcção da contagem de plaquetas antes de cirurgias.
síndrome de Guillain Barr.
Doena de Kawasaki.
Transplante de medula óssea alogúnico (quando a medula não do prprio doente).

2.ANTES DE UTILIZAR Ig VENA

Não utilize Ig VENA
-se tem alergia imunoglobulina humana ou a qualquer outro componente do Ig VENA.
-se tem alergia a imunoglobulinas homologas, especialmente em casos muito raros de deficiência de imunoglobulina A (IgA) com anticorpos anti-IgA

Tome especial cuidado com Ig VENA

Algumas reações adversas graves podem ser devidas à velocidade de perfusão. A velocidade deperfusão recomendada no item 3 ?Como utilizar Ig VENA? deve ser estritamente seguida. Osdoentes devem ser monitorizados e cuidadosamente observados quanto é Ocorrência de qualquersintoma durante o período de Administração.

Algumas reações adversas podem ocorrer mais frequentemente:no caso de velocidade de perfusão elevada;em doentes com hipo ou agamaglobulinmia com ou sem deficiência de IgA;em doentes medicados com IgG humana pela primeira vez ou, em casos raros, quando muda apreparação de imunoglobulina humana normal ou quando decorreu um intervalo prolongadodesde a perfusão anterior.

reações de hipersensibilidade verdadeiras são raras. Podem ocorrer em casos muito raros dedeficiência de IgA com anticorpos anti-IgA.
Raramente, a imunoglobulina humana normal pode induzir uma descida da pressão arterial comreação anafilctica, mesmo em doentes que tenham tolerado tratamentos prvios comimunoglobulina humana.

Potenciais complicações podem muitas vezes serem evitadas assegurando que:os doentes não são sensíveis s imunoglobulinas humanas iniciando a administração do produtolentamente (0,46 ? 0,92 ml/kg/h);os doentes são cuidadosamente monitorizados para qualquer sintoma durante o período deperfusão. Em particular doentes que iniciam o tratamento, que mudam de uma imunoglobulinahumana alternativa para Ig VENA ou aqueles em que decorreu um intervalo prolongado desde aperfusão anterior, devem ser monitorizados durante a primeira perfusão e durante a primeira horaapós a primeira perfusão, para a detecção de potenciais sinais adversos. Todos os outros doentesdevem ser observados durante pelo menos 20 minutos após a administração.

Existe evidência clínica de uma associação entre a administração de IgIV e eventostromboemblicos (tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonare tromboses venosas profundas) que se assume estarem relacionados com um aumento relativo daviscosidade sanguínea causado pelo influxo elevado de imunoglobulina em doentes de risco.
Recomenda-se precaução ao prescrever e administrar IgIV em doentes obesos e em doentes comfactores de risco para eventos trombticos (tais como idade avançada, hipertensão, diabetes
Mellitus e antecedentes de doença vascular ou episódios trombticos, doentes com doençastrombofólicas adquiridas ou hereditérias, doentes com períodos prolongados de imobilização,doentes com hipovolmia grave e doentes com patologias que aumentem a viscosidadesanguínea).

Foram relatados casos de insuficiência renal aguda em doentes tratados com IgIV. Na maioria doscasos, os factores de risco foram identificados e incluem insuficiência renal pré-existente,diabetes Mellitus, hipovolmia, peso excessivo, medicação nefrotóxica concomitante ou idadesuperior a 65 anos.

No caso de disfunção renal, deve considerar-se a interrupção da IgIV.
Embora as notificações de disfunção renal e de insuficiência renal aguda estarem associadas àutilização de muitas IgIV autorizadas, os produtos que contém sacarose como estabilizador foramresponsveis por uma parcela desproporcional do nmero total. Em doentes de risco, podeconsiderar-se a utilização de IgIV que não contém sacarose. Em doentes em risco de insuficiência

renal aguda ou de reações tromboemblicas, as IgIV devem ser administradas na dose evelocidade de perfusão mínima praticvel.

Em todos os doentes, a administração de IgIV requer:hidratação adequada antes do incio da perfusão de IgIV;monitorização da produção de urina;monitorização dos níveis séricos de creatininaevitar o uso concomitante de diuréticos da ansa.

Em caso de reação adversa, a velocidade de Administração deve ser reduzida ou interrompida. Otratamento necessário depende da natureza e gravidade dos efeitos secundários. Em caso dechoque, deve seguir as recomendações do tratamento de choque.

segurança viral
Quando se administra medicamentos derivados do sangue ou plasma humano, são implementadasmedidas para prevenir a transmissão de doenças infecciosas. Estas medidas incluem a selecçãocuidadosa de dadores de sangue e plasma, o rastreio de cada ddiva e da pool de plasma parasinais de vrus/ infecção. Os fabricantes destes medicamentos introduzem também etapas deremoção/inativação de vrus no processo de fabrico. No entanto, a transmissão de doençasinfecciosas não pode ser totalmente excluída. Isto aplica-se também aos agentes infecciosos denatureza até ao momento desconhecida, vrus emergentes ou outros tipos de infecção.
As medidas implementadas são consideradas eficazes para os vrus com invlucro como o vrusde imunodeficiência humana (VIH), o vrus da hepatite C (VHC) e o vrus da hepatite B (VHB).
Os procedimentos de remoção/inativação podem ser de valor limitado contra vrus seminvlucro tais como o vrus da hepatite A e o Parvovrus B19.
Não existe associação conhecida de transmissão de Hepatite A ou Parvovrus B19 através deimunoglobulinas, possivelmente, porque os anticorpos contra estas infecções e presentes nestemedicamento são protectores.
No interesse do doente recomenda-se que, sempre que possível e cada vez que seja administrado
Ig VENA, fique registado o nome e Número de lote na ficha clínica individual e mantida umalistagem de lotes usados.

Utilizar outros medicamentos
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica ou se foi vacinado recentemente.
A imunoglobulina humana normal para uso intravenoso não devem ser misturadas com outros medicamentos.

Vacinas de vírus vivos atenuados:
a administração de imunoglobulinas pode alterar durante um período de pelo menos 6 semanasaté 3 meses a eficácia das vacinas de vírus vivos atenuados tais como, do sarampo, rubola,papeira e varicela. após a administração deste produto, deve decorrer um intervalo de 3 mesesantes da vacinação com vacinas de vírus vivos atenuados. No caso do sarampo, esta alteraçãopode persistir por um ano. Portanto, recomenda-se a determinação de anticorpos nos doentes quevo receber a vacina do sarampo

Interferncia com testes serológicos:
após a administração de imunoglobulinas, diversos anticorpos são passivamente transferidos parao sangue dos doentes, podendo resultar uma multiplicidade de resultados positivos nos testesserológicos.

A transmissão passiva de anticorpos contra os antignios eritrocitérios, por exemplo, A, B, D,pode interferir com alguns testes serológicos destinados detecção de alo-anticorposeritrocitérios (ex., teste de Coombs), com a contagem de reticulcitos e com a haptoglobina.

Gravidez e aleitamento
A Ig VENA deve ser administrada com cuidado a mulheres grávidas ou a amamentar.
Não foram realizados ensaios clínicos com a Ig VENA em mulheres grávidas ou a amamentar.
No entanto a experiência clínica com imunoglobulinas indica que não são de esperar efeitosnocivos durante a gravidez, no feto ou no recêm-nascido.
As imunoglobulinas são excretadas no leite e podem contribuir para a transferncia de anticorposprotectores para o recêm-nascido.

Condução de veículos e utilização de máquinas
Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

3.COMO UTILIZAR Ig VENA

Ig VENA é administrada por perfusão intravenosa (numa veia) por profissionais de Saúde, nohospital.
O produto deve estar temperatura ambiente ou corporal antes do uso.

Ig VENA deve ser administrada por via intravenosa a uma velocidade inicial de 0,46 ?
0,92 ml/kg/h (10 20 gotas/minuto) durante 20 30 minutos. Se for bem tolerada, a velocidade deAdministração pode ser gradualmente aumentada até um máximo de 1,85
ml/kg/h
(40 gotas/minuto) durante o resto da perfusão.
Antes da administração, a solução deve ser visualmente inspeccionada quanto a partculas edescoloração. Não utilize soluções turvas ou com dePósito.

Posologia
A dose e o regime posológico dependem da indicação clínica.
Na terapia de substituição, o regime posológico poderá precisar de ser individualizadodependendo da resposta farmacocinética e clínica.

Os seguintes regimes posológicos constituem Referências:

Terapia de substituição em síndromes da imunodeficiência primria
O regime posológico deve atingir um nível mínimo de IgG (determinado antes da perfusãoseguinte) de pelo menos 4-6 g/l. são necessários 3 a 6 meses após o incio do tratamento para seobter o equilíbrio.
A dose inicial recomendada é de 0,4-0,8 g/kg, seguida no mínimo por 0,2 g/kg cada 3 semanas.
A dose necessária para se atingir o nível mínimo de 6 g/l de 0,2-0,8 g/kg/mês. O intervalo deAdministração varia entre 2-4 semanas, ao ser atingido o estado de equilíbrio.
Os níveis mínimos devem ser determinados para permitir ajustar a dose e o intervalo deAdministração.

Terapia de substituição no mieloma ou na leucemia linfoctica crônica comhipogamaglobulinemia secundária grave e infecções recorrentes; terapia de substituição emcrianças com SIDA e infecções recorrentes
A dose recomendada é de 0,2-0,4 g/kg, cada 3 a 4 semanas.

púrpura TrombocitoPónica IdioPótica
Para o tratamento de um episódio agudo, 0,8-1 g/kg no primeiro dia, passvel de uma únicarepetição no período de 3 dias ou 0,4 g/kg/dia durante 2 a 5 dias. O tratamento pode ser repetidose ocorrer uma recidiva.

síndrome de Guillain Barr
0,4 g/kg/dia durante 3 a 7 dias.
A experiência em crianças à limitada.

Doena de Kawasaki
1,6-2,0 g/kg em doses divididas durante 2 a 5 dias ou 2,0 g/kg sob a forma de dose única. Osdoentes devem receber tratamento concomitante com ácido acetilsalicílico .

Transplante alogúnico da medula óssea
Pode utilizar-se o tratamento com imunoglobulina humana normal como parte do regime decondicionamento e após o transplante.
No tratamento de infecções e na profilaxia da doença contra o hospedeiro, a posologia é adaptadaindividualmente. Normalmente, a dose inicial de 0,5 g/kg/semana, com incio sete dias antes dotransplante e durante um período até três meses após o mesmo.
No caso de ausência persistente de produção de anticorpos, recomenda-se uma posologia de
0,5 g/kg/mês até que o nível normal de anticorpos esteja restabelecido.

As recomendações posológicas são resumidas na tabela seguinte:

Indicação
Dose
frequência de Administração

– dose inicial:
Terapia de substituição
0,4 ? 0,8 g/kg
em intervalos de 2 ? 4 semanas para obter um nível
Imunodeficiência primria
– a seguir:
mínimo de IgG de pelo menos 4 6 g/l
0,2 ? 0,8 g/kg
Terapia de substituição
em intervalos de 3 ? 4 semanas para obter um nível
0,2 ? 0,4 g/kg
Imunodeficiência secundária
mínimo de IgG de pelo menos 4 6 g/l
Crianças com SIDA
0,2 ? 0,4 g/kg
em intervalos de 3 ? 4 semanas
Imunomodulação:
0,8 ? 1 g/kg
no dia 1, passvel de uma única repetição no
púrpura TrombocitoPónica
ou
período de 3 dias
IdioPótica
0,4 g/kg/d
durante 2 ? 5 dias
síndrome de Guillain Barr
0,4 g/kg/d
durante 3 ? 7 dias
em vrias doses durante 2 ? 5 dias em associação
1,6 ? 2 g/kg
com ácido acetilsalicílico
Doena de Kawasaki
ou
numa dose única em associação com ácido
2 g/kg
acetilsalicílico
Transplante alogúnico de medula óssea:
– tratamento de infecções e 0,5 g/kg
todas as semanas desde o dia -7 até 3 meses após o
profilaxia da doença contra o
transplante

hospedeiro
– ausência persistente de
0,5 g/kg
todos os meses até normalizar os níveis de
produção de anticorpos
anticorpos

Se tomar mais Ig VENA do que deve
A sobredosagem pode causar hipervolmia e hiperviscosidade, especialmente em doentes emrisco, incluindo doentes idosos ou com disfunção renal.

4.EFEITOS secundáriOS POSSVEIS

Como os demais medicamentos, Ig VENA pode causar efeitos secundários, no entanto estes nãose manifestam em todas as pessoas.
Ocasionalmente ocorrem reações adversas como arrepios, cefaleias, febre, vômitos, reaçõesalérgica, náuseas, artralgias (dores nas articulações) descida da pressão sanguínea e dores nascostas moderadas.
Raramente a imunoglobulina humana normal pode causar descida repentina da pressão sanguíneae, em casos isolados, choque anafiláctico, mesmo quando os doentes não tenham demonstradohipersensibilidade em administrações prvias.
Foram observados casos de meningite assptica reversível, casos isolados de anemiahemoltica/hemlise reversível, aumentos ocasionais de transaminases hepáticas e casos raros dereações cutâneas regressivas com imunoglobulina humana normal.
Foram observados aumentos da creatinmia e/ou falência renal aguda.
Muito raramente, podem ocorrer reações tromboemblicas tais como enfarte do miocárdio,acidente vascular cerebral, embolia pulmonar, trombose venosa profunda.
Para informação sobre segurança viral ver ?Tome especial cuidado?.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados nesta bula, informe o seu médico.

5COMO CONSERVAR Ig VENA

Conservar no frigorfico (2C ? 8C). Manter o frasco na embalagem de carto. Não congelar.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
Não utilize Ig VENA após o prazo de validade impresso na embalagem. A validade referente ao
últim dia do mês indicado.
Não utilize o Ig VENA se verificar que a solução está turva, apresenta dePósito ou alteração decor.
Para evitar o risco de contaminação bacteriana, a solução que não for utilizada assim como todo omaterial usado devem ser eliminados em conformidade com os requisitos locais.

6.Outras informações

Qual a composição de Ig VENA

A substância ativa é imunoglobulina humana normal.
1 ml contém 50 mg de imunoglobulina humana normal.

A solução contém 50 g/l de proteínas humanas com um conteúdo mínimo de 95% de IgG
(imunoglobulina G ). As subclasses de IgG apresentam a seguinte distribuição:

IgG1
24,3 37,2 mg/ml
IgG2
12,4 22,1 mg/ml
IgG3
0,9 1,5 mg/ml
IgG4
0,1 0,5 mg/ml

Teor máximo de IgA
0,05 mg/ml.

Os outros componentes são maltose e água para injetáveis.

Qual o aspecto de Ig VENA e conteúdo da embalagem

O Ig VENA é uma solução para perfusão lmpida ou ligeiramente opalescente, incolor ouligeiramente amarela.

Ig VENA 50 g/l solução para perfusão, frasco para injetáveis de 20 ml

Ig VENA 50 g/l solução para perfusão, frasco para injetáveis de 50 ml + conjunto deperfusão
Ig VENA 50 g/l solução para perfusão, frasco para injetáveis de 100 ml + conjunto deperfusão
Ig VENA 50 g/l solução para perfusão, frasco para injetáveis de 200 ml + conjunto deperfusã.

Fabricante :
Kedrion S.p.A. Loc. Ai Conti, 55020 Castelvecchio Pascoli, Barga (Lucca), Itlia.

Fabricante
Kedrion S.p.A. 55027 Bolognana, Gallicano (Lucca), Itlia.

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