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Lagur – Bula

Princípio ativo : claritromicina

Apresentação : Embalagens com 6 e 10 comprimidos de liberação prolongada.

Indicação : Tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores, Além de infecções da pele e dos tecidos moles, por todos os microorganismos sensíveis claritromicina.

Efeito Colateral:

As reações adversas relacionadas com o uso da claritromicina mais frequentemente relatadas foram algumas perturbações gastrintestinais, como náusea, dispepsia, dor abdominal, vômito e diarreia. Outras reações adversas foram cefaleia, paladar alterado e elevação transitéria de enzimas hepáticas. Como ocorre com outros macrolídeos, também com claritromicina há relatos infrequentes de disfunção hepática, incluindo aumento de enzimas hepáticas, hepatite colestática e/ou hepatocelular, com ou sem icterícia. Esta disfunção hepática pode ser severa, sendo usualmente reversível. Em situações muito raras relatou-se insuficiência hepática com desenlace fatal, geralmente tendo sido associada com doenças subjacentes severas e/ou medicações concomitantes. Registraram-se casos isolados de creatinina sérica aumentada, não se tendo estabelecido nenhuma associação. há relatos de colite pseudomembranosa associada ao uso de claritromicina. A eritromicina, outro macrolídeo do grupo da claritromicina, foi em raros casos associada com arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular e torsades de pointes, em indivíduos com prolongamento de intervalos QT. Relataram-se glossite, estomatite e monilase oral na terapêutica com claritromicina. Descreveu-se descoloração dos dentes, geralmente reversível com limpeza profissional. Relataram-se reações alérgicas, desde urticária e erupções cutâneas leves, até anafilaxia e síndrome de Stevens-Johnson. Houve relatos de efeitos transitórios sobre o SNC, incluindo tontura, vertigens, ansiedade, insônia, pesadelos, zumbidos, confusão, desorientação, alucinação, psicose e despersonalização; entretanto, não ficou estabelecida uma relação de causa/efeito. Relatou-se perda auditiva com claritromicina, geralmente reversível com a retirada da medicação . Descreveram-se alterações do olfato, usualmente em conjunto com alterações do paladar. Descreveram-se raros casos de hipoglicemia, alguns dos quais ocorreram em pacientes fazendo uso concomitante de agentes hipoglicemiantes orais ou insulina. Relataram-se raros casos de trombocitopenia. Podem ocorrer alterações laboratoriais como elevação do tempo de protrombina, uria e creatinina.

Modo de Usar :

A posologia habitual para adultos de um comprimido de liberação prolongada de 500 mg, por via oral, uma vez ao dia. Nas infecções mais graves, a posologia pode ser aumentada para 1000 mg (2 x 500 mg), uma vez ao dia. A duração habitual do tratamento de 6 a 14 dias. Lagur UD não deve ser utilizado em doentes com insuficiência renal significante (clearance de creatinina menor que 30 ml/min). Podem-se usar comprimidos de claritromicina de 250 mg e 500 mg de liberação imediata nesta população de pacientes. a administração não deve prolongar-se por mais de 14 dias. – Superdosagem: alguns relatos indicam que a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode produzir sintomas gastrintestinais. A superdosagem deve ser tratada com a imediata eliminação do produto não absorvido e com medidas de suporte. A conduta preferível para eliminação é a lavagem gástrica, o mais precocemente possível. Da mesma forma que com outros macrolídeos, não há evidências de que a claritromicina possa ser eliminada por hemodilise ou dilise peritoneal.

Contra indicação :

Lagur UD está contra indicado para o tratamento de pacientes com conhecida hipersensibilidade aos antibióticos macrolídeos ou a quaisquer outros componentes da fórmula. A claritromicina está contra-indicada em pacientes tratados com terfenadina, que tenham anormalidades cardíacas preexistentes (arritmias, bradicardia, prolongamento do intervalo QT, cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca congestiva, etc.), ou distúrbios hidroeletrolíticos (ver Precauções e Interações Medicamentosas:). Como a dose de 500 mg por dia não pode ser reduzida com o uso de comprimidos de claritromicina de liberação prolongada, ela está contra-indicada em pacientes com clearance de creatinina menor que 30 ml/min. Pode-se usar comprimidos de Lagur de 250 mg e 500 mg de liberação imediata nesta população de pacientes.

Precauções :

A claritromicina excretada principalmente pelo fgado e pelos rins, devendo ser administrada com cautela a pacientes com função hepática alterada e a pacientes com comprometimento moderado a severo da função renal. Deve-se considerar a possibilidade de resistância bacteriana cruzada entre a claritromicina e os outros macrolídeos, como a lincomicina e a clindamicina. Constatou-se colite pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo macrolídeos, podendo sua severidade variar de leve a risco de vida. Em idosos com prejuzo da função renal, a dose deve ser reduzida metade (ver Posologia). – Gravidez e lactação: a segurança do uso da claritromicina durante a gravidez ainda não foi estabelecida. Os benefícios e os riscos da utilização de Lagur na mulher grávida devem ser ponderados pelo médico prescritor, principalmente durante os três primeiros meses da gravidez. A segurança do uso da claritromicina durante o aleitamento materno ainda não está estabelecida. A claritromicina excretada pelo leite materno. – Interações Medicamentosas:: estudos clínicos revelaram que existe um aumento ligeiro, mas estatisticamente significativo (p < 0,05), nos níveis circulantes de teofilina ou de carbamazepina no seu uso concomitante com a claritromicina. Como ocorre com outros macrolídeos, o uso de claritromicina pode elevar os níveis séricos de medicações concomitantes metabolizadas pelo sistema do citocromo P450 (p.ex.: warfarina, alcalóides do ergot, triazolam, lovastatina, disopiramida, fenitona, midazolam, ciclosporina e rifabutina), sendo necessário o controle dos níveis séricos destas medicações em pacientes submetidos tal terapêutica. a administração simultânea de claritromicina e anticoagulantes orais pode potencializar o efeito destes. Portanto, deve-se controlar adequadamente o tempo de protrombina nesses pacientes. Relatou-se elevação das concentrações séricas de digoxina em pacientes que receberam concomitantemente claritromicina comprimidos e digoxina. A monitorização dos níveis séricos da digoxina deve ser considerada. Relatou-se que os macrolídeos podem alterar o metabolismo da terfenadina e do astemizol, assim como da cisaprida e da pimozida, resultando em aumento dos níveis séricos destes, o que ocasionalmente pode estar associado com arritmias cardíacas como QT prolongado, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e torsades de pointes (ver Contra-indicações). a administração simultânea de comprimidos de claritromicina e zidovudina a pacientes adultos pode resultar em decrscimo do estado de equilíbrio (steady-state) das concentrações de zidovudina. Como aparentemente a claritromicina interfere com a absorção da zidovudina quando estas medicações são administradas simultaneamente, esta interação pode ser amplamente evitada intercalando-se as doses de ambas as medicações. Esta interação não parece ocorrer em pacientes pediátricos, tratados concomitantemente com claritromicina suspensão e zidovudina ou dideoxiinosina. devido à grande janela terapêutica da claritromicina, não necessária nenhuma redução de dose em pacientes com função renal normal. Entretanto, em pacientes com disfunção renal, os seguintes ajustes deverão ser considerados: para pacientes com clearance de creatinina entre 30 e 60 ml/min, a dose de claritromicina deve ser reduzida em 50%. Para pacientes com clearance de creatinina menor que 30 ml/min, a dose de claritromicina Deverá ser diminuída em 75%. Doses de claritromicina maiores que 1 g/dia não devem ser administradas concomitantemente com ritonavir. há relatos raros de rabdomilise coincidente com a co-Administração de claritromicina e inibidores da HMG-CoA-redutase, lovastatina e sinvastatina.

Fórmula :

Cada comprimido de liberação prolongada contém: claritromicina 500 mg. Excipientes: ácido cítrico, alginato de sódio, alginato de cálcio e sódio, lactose, polividona, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, hidroxipropilmetilcelulose, polietilenoglicol 400 e 8000, dióxido de titânio, corante amarelo quinolina E104, ácido srbico.

Fabricante

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica LTDA. (Matriz)
Rochaverá Corporate Towers. Av. Nações Unidas, 14.171 – Torre Marble – 18º andar – São Paulo – SP. CEP: 04794-000. Telefone&nbsp; (11) 4949-4700, (11) 4949-4701 ou (11) 4949-4702.

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica LTDA. (Fábrica)
Rod. Régis Bittencourt (BR116), Km 286 Jd. Itapecerica – Itapecerica da Serra – SP – CEP 06888.700 Caixa Postal 11 Telefone (11) 2108-72

Care Center – Atendimento ao Cliente da Boehringer Ingelheim

O Care Center – Atendimento ao Cliente da Boehringer Ingelheim é um importante canal de comunicação entre o consumidor e a nossa empresa. Por meio desse serviço as dúvidas, reclamações e sugestões de nosssos clientes são transformadas em oportunidades para melhorar constantemente, retribuindo sua confiança em nós. Questões relativas à sua saúde devem ser dirigidas a seu médico de confiança , pois somente ele tem conhecimento sobre ela. Reações adversas a medicamentos precisam ser notificadas ao seu médico o mais rápido possível.

Telefone: 0800-701-6633.

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