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Lasilactona – Bula

Princípio ativo : Espironolactona e Furosemida

Classe terapêutica : Antihipertensivos e Diuréticos

Indicação : LASILACTONA é indicado no tratamento de edemas e ascites conseqentes insuficiência cardíaca, cor pulmonale, insuficiência hepática e síndrome nefrtica, quando estão presentes concomitantemente distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico devidos a níveis excessivamente elevados de aldosterona(hiperaldosteronismo) e que não responderam adequadamente a tratamento diurético.

Efeito Colateral:

Durante tratamentos prolongados, especialmente em pacientes com função renal comprometida, pode ocorrer hiperpotassemia, associada com arritmias cardíacas, cansaço e fraqueza muscular mais frequentemente nos membros inferiores.
devido à semelhana química da espironolactona com os hormônios sexuais, LASILACTONA pode levar à ginecomastia e mastalgia tanto em homens como mulheres. Em casos muito raros, pode ocorrer alterações da voz na forma de rouquidão e intensificação dessa em mulheres ou aumento da voz em homens. Em alguns pacientes, as alterações da voz são irreversíveis mesmo após a descontinuação da medicação .
Em mulheres, ocasionalmente, pode se encontrar transtornos menstruais (dose-dependentes), hipertricose, hirsutismo e, nos homens, impotncia.
reações alérgicas (ex.: erupções cutâneas, incluindo urticária, erupções cutâneas bolhosas – fotossensibilidade -, vasculites, febre, nefrite intersticial) e alterações no quadro sanguíneo (anemia hemoltica, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia) podem ser observadas ocasionalmente. Uma diminuição no nmero de plaquetas (trombocitopenia) pode tornar-se manifesta, em particular, como uma propensão aumentada a sangramentos.
Pode haver elevação transitéria nos níveis séricos de colesterol e triglicrides durante a terapia com furosemida.
Usualmente, durante terapia a longo prazo, ocorre retorno a níveis normais dentro de 6 meses.
Podem ocorrer transtornos gastrintestinais, tais como, náuseas, vômitos e diarreia. úlceras gástricas tém sido relatadas raramente.
Os possveis efeitos adversos conseqentes diurese excessiva são: depleção de sódio (hiponatremia), redução no volume sanguíneo (hipovolemia). Os possveis sintomas são: secura da boca e trombofilia devidos deficiência de volume; redução na pressão arterial, até colapso circulatério; sensação de fraqueza e distúrbios circulatérios como tontura, cefaleia ou sensação de pressão na cabeça, alteração visual, sonolência e cãimbras.
Como já visto com outros diuréticos, pode existir um aumento transitório nos níveis séricos de uria e creatinina.
No incio do tratamento, uma redução no nível do potássio srico pode ocorrer e, adicionalmente, a depleção de cálcio É possível.
Em recêm-nascidos prematuros pode, eventualmente, ocorrer nefrocalcinose (dePósitos de sais de cálcio no tecido renal).
Sintomas de obstrução micção (hidronefrose, hipertrofia prostática, estenoses uretrais) podem tornar-se manifestos ou serem agravados durante a terapia com furosemida.
Deve-se ter em mente que o aumento na concentração sanguínea de ácido rico pode precipitar crises de gota em pacientes predispostos.
Pacientes diabéticos podem ter sua condição metabólica agravada e o diabete latente pode tornar-se manifesto.
Casos isolados de pancreatite aguda tém sido relatados, os quais parece terem sido causados pelo tratamento de vrias semanas com salurticos. Nesses, incluem-se também poucos casos após a administração de furosemida.
Alterações na audição são raras e, na maioria dos casos, reversíveis. Sua Incidência é aumentada principalmente quando a furosemida é administrada muito rapidamente por via endovenosa, especialmente em pacientes com insuficiência renal.
A habilidade ao dirigir ou operar máquinas pode ser prejudicada em alguns pacientes, particularmente no incio do tratamento, quando há mudanças de outros medicamentos para LASILACTONA ou se bebidas alcolicas forem consumidas concomitantemente ao medicamento.

Modo de Usar :

O esquema posológico deve ser estabelecido pelo médico e, se não prescrito de outra forma, a posologia inicial recomendada para adultos de uma cápsula de LASILACTONA 50 mg ou LASILACTONA 100 mg até 4 vezes ao dia, nos primeiros 3 a 6 dias de tratamento, dependendo da indicação e severidade da condição.
Como dose de manutenção, a posologia recomendada pode variar de 1 cápsula de LASILACTONA 50 mg ou LASILACTONA 100 mg até 3 vezes ao dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico.
As cápsulas deverão ser ingeridas inteiras com uma quantidade adequada de líquido, preferencialmente durante o café da manhã ou almoço. não é recomendável a ingestão da medicação à noite, especialmente no incio do tratamento, devido à diurese aumentada durante a noite. A duração do tratamento determinada pelo médico.
Recomendação de esquema posológico:
Dose inicial diária Dose de manutenção*
LASILACTONA 50
1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias
1 cápsula até 3 vezes ao dia
LASILACTONA 100
1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias
1 cápsula até 3 vezes dia
* por dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico

Contra indicação :

Hipersensibilidade conhecida espironolactona, furosemida ou sulfonamidas. anúria e insuficiência renal aguda.
Comprometimento da função renal com “clearance” de creatinina menor que 30 ml/min, correspondendo a uma creatinina plasmática de 1,8 a 2 mg/100 ml. Hiperpotassemia, coma hepático, hiponatremia e/ou hipovolemia com ou sem hipotensão. Gravidez.

Precauções :

A depleção grave de potássio (hipopotassemia) deve ser corrigida antes do incio do tratamento com LASILACTONA.
Se houver necessidade de se administrar LASILACTONA a nutrizes, essas deverão interromper a amamentação.
Pacientes em uso de altas doses de LASILACTONA e/ou com dieta hipossalina podem apresentar sintomas de depressão hidroeletrolítica, tais como, fraqueza, tontura, anorexia, vômitos e confusão mental. Hiperuricemia assintomática eventualmente ocorre e crises de gota rica podem, raramente, se desenvolver.
Pacientes em uso prolongado de LASILACTONA devem ter a glicemia periodicamente monitorizada, uma vez que É possível a Ocorrência de hiperglicemia e alterações da tolerância glicose. O mesmo deve acontecer em relação calcemia, pois, em rarssimos casos, pode-se observar tetania muscular.
Em pacientes portadores de cirrose hepática ou ascite, o uso de LASILACTONA deve ser rigorosamente controlado, uma vez que alterações agudas do balanão de água e eletrôlitos podem precipitar o coma hepático.
Em pacientes com função renal comprometida, níveis séricos de creatinina maiores que 1,5 mg/dl e “clearance” de creatinina menor que 60 ml/min, o nível srico de potássio Deverá ser frequentemente acompanhado durante o tratamento.
Durante o tratamento a longo prazo, potássio, sódio e nitrognio urinário devem ser regularmente checados.

Modo de usar :

O esquema posológico deve ser estabelecido pelo médico e, se não prescrito de outra forma, a posologia inicial recomendada para adultos de uma cápsula de LASILACTONA 50 mg ou LASILACTONA 100 mg até 4 vezes ao dia, nos primeiros 3 a 6 dias de tratamento, dependendo da indicação e severidade da condição.
Como dose de manutenção, a posologia recomendada pode variar de 1 cápsula de LASILACTONA 50 mg ou LASILACTONA 100 mg até 3 vezes ao dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico.
As cápsulas deverão ser ingeridas inteiras com uma quantidade adequada de líquido, preferencialmente durante o café da manhã ou almoço. não é recomendável a ingestão da medicação à noite, especialmente no incio do tratamento, devido à diurese aumentada durante a noite. A duração do tratamento determinada pelo médico.
Recomendação de esquema posológico:
Dose inicial diária Dose de manutenção*
LASILACTONA 50
1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias
1 cápsula até 3 vezes ao dia
LASILACTONA 100
1 cápsula até 4 vezes ao dia durante 3 a 6 dias
1 cápsula até 3 vezes dia
* por dia, em dias alternados ou a cada 3 dias, a critério médico

Fórmula :

Cada cápsula de 50 mg contém:
Espironolactona ……………….. 50 mg
Furosemida ……………….. 20 mg
Excipiente q.s.p. ……………….. 1 cápsula
Cada cápsula de 100 mg contém:
Espironolactona ……………….. 100 mg
Furosemida ……………….. 20 mg
Excipiente q.s.p. ……………….. 1 cápsula

Informações ao paciênte

Cuidados de armazenamento: na sua embalagem original, LASILACTONA deve ser conservado ao abrigo da luz e umidade.
Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, LASILACTONA apresenta prazo de validade de 60 meses. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o trmino do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e prejudicial para sua Saúde.
Ação esperada do medicamento: LASILACTONA tem ação diurética e o incio da ação ocorre aproximadamente 60 minutos após a sua administração.
Informar ao médico Ocorrência de gravidez na vigncia do tratamento ou após o seu trmino. O produto não deve ser usado durante a gravidez e durante a amamentação.
Cuidados de Administração: o uso de bebidas alcolicas deve ser evitado durante o tratamento com LASILACTONA.
Cuidados na interrupção do tratamento: a administração de LASILACTONA pode ser interrompida a qualquer momento sem provocar danos ao paciente.
Informar ao médico a Ocorrência de reações desagradveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. ingestão concomitante com outras substâncias: não utilizar medicação concomitante sem orientação de seu médico. Para maiores informaçães consulte o item Interações Medicamentosas:.
Contra-Indicaçõese Precauções: para os casos em que LASILACTONA É contra indicado e para as precauções que devem ser seguidas, vide Informação Técnica.
NO TOME Remédio SEM O CONHECIMENTO DO SEU médico. PODE SER PERIGOSO PARA SUA Saúde.

Interação Medicamentosa :

Em pacientes sob tratamento concomitante com suplementos de potássio, substâncias poupadoras de potássio (ex.: cloreto de potássio, triamtereno, amilorida), antiinflamatórios não-esteroides (ex.: ácido acetil salicílico, indometacina) ou inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), pode existir um aumento acentuado nos níveis séricos de potássio. Uma interferncia mtua nos efeitos da espironolactona e carbenoxolona (para tratamento de úlcera péptica) pode ocorrer. níveis de digoxina podem ser elevados quando a espironolactona utilizada em combinação com glicosdeos cardíacos.
A furosemida pode, algumas vezes, atenuar os efeitos de outros fármacos (ex.: os efeitos de hipoglicemiantes e de aminas pressoras) ou potencializ-los (ex.: os efeitos de salicilatos, teofilina, lítio e relaxantes musculares tipo curare).
A ação de outros agentes anti-hipertensivos (ex.: inibidores da ECA, beta-bloqueadores) pode ser potencializada por LASILACTONA.
Agentes antiinflamatórios não-esteroides (ex.: indometacina, ácido acetil salicílico) podem atenuar o efeito de LASILACTONA e podem causar insuficiência renal nos casos de hipovolemia pré-existente.
a administração concomitante de LASILACTONA e sucralfato deve ser evitada pelo fato de o sucralfato reduzir a absorção do componente furosemida e, assim, diminuir o seu efeito.
A furosemida pode potencializar os efeitos nefrotxicos de certos antibióticos (ex.: aminoglicosdeos). Assim sendo, a furosemida Deverá ser utilizada com cautela em pacientes com insuficiência renal induzida por antibióticos.
Deve-se lembrar que a ototoxicidade dos antibióticos aminoglicosódicos (ex.: canamicina, gentamicina, tobramicina) pode ser potencializada pela administração concomitante da furosemida. As alterações resultantes na audição podem ser irreversíveis.
Conseqentemente, o uso concomitante deve ser restrito a Indicaçõesvitais.
Nos casos de medicação concomitante com glicocorticóides ou abuso de laxantes, LASILACTONA pode levar a uma aumento na perda de potássio. Na presença de deficiência de potássio, o efeito de glicosdeos cardíacos pode ser aumentado.

Superdosagem :

Em casos de superdosagem, deve-se proceder à lavagem gástrica sempre que possível.
Os sintomas de intoxicação são a desidratação com quadro delirante e sonolência, podendo existir diurese excessiva com distensão aguda da bexiga em casos de obstrução urinária.
A reposição de fludos e correções dos distúrbios eletrolíticos devem ser efetuadas, assim como o controle das funções metabólicas, quando necessário, e o tratamento da hiperpotassemia.
Em pacientes com distúrbios de micção, garantir que não haja retenção urinária. sondar a bexiga em casos de retenção urinária por obstrução micção (por exemplo, em pacientes prostáticos).

Fabricante :

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda.

Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP

Serviço de Atendimento ao Consumidor:
sac.brasil@sanofi.com

Produtos Sanofi
Fone: 0800 703 00 14
(2ª à 6ª feira, das 9 às 17h)

CNPJ 02.685.377/0008 23
Indústria Brasileira

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