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Lertus – Bula

Princípio ativo : Fluconazol.

Classe terapêutica : Antimicóticos Sistêmicos.

Apresentação : Caixa contendo 7 cápsulas de 50 mg; caixa contendo 10 ou 20 cápsulas de 100 mg; caixas contendo 1 ou 2 cápsulas de 150 mg; caixas contendo 10 cápsulas de 200 mg; frasco-ampola com 100 ml.

Indicação : Tratamento da candidase vaginal, aguda ou recidivante. é indicado também no tratamento da candidase orofarngea, incluindo os pacientes com comprometimento da imunidade secundário s patologias malignas ou é aIDS. Lertus (fluconazol) é indicado no tratamento da infecção mictica profunda devido à Candida albicans e Cryptococcus neoformans, inclusive ocorrentes em pacientes com comprometimento imunológico secundário s patologias malignas, sindrome de imunodeficiência adquirida ou micose Pós-quimioterapia antineoplsica. Lertus pode ser utilizado também no tratamento da meningite criptoccica e no tratamento de manutenção para evitar as recidivas, Além do tratamento da criptococose pulmonar.

Efeito Colateral:

Fluconazol geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais comuns estão relacionados ao aparelho gastrintestinal e incluem náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia e flatulência; erupção cutânea, cefaleia, astenia e tonturas e alterações das enzimas hepáticas. reações imunológicas, principalmente anafilaxia, foram raramente relatadas. Algumas reações, tais como: distúrbios hepáticos, dermatológicos, hematopoiticos e linfáticos (leucopenia, trombocitopenia) foram relatados e ainda não há evidências conclusivas de que estejam relacionados a associações.

Modo de Usar :

A dose diária de Lertus Deverá ser determinada de acordo com o microorganismo infectante e a resposta do paciente ao tratamento. O tratamento deve ser continuado até que os parâmetros clínicos ou as provas laboratoriais indiquem que a infecção mictica ativa cessou. Um período de tratamento inadequado poderá levar à recorrência de infecção ativa. Os pacientes com candidase orofarngea recorrente com frequência necessitam de terapêutica de manutenção para evitar recidiva. Candidase vaginal: a dose recomendada é de 150 mg, administrados em dose única. Candidase orofarngea: a dose de fluconazol recomendada é de 200 mg no primeiro dia, seguidos de 100 mg uma vez ao dia. A cura da candidase orofarngea ocorre em alguns dias, porêm o tratamento Deverá ser continuado pelo menos durante 2 semanas para se reduzir a possibilidade de recidiva, conforme orientação médica. Candidase esofgica: são recomendados 200 mg no primeiro dia, seguidos de 100 mg uma vez ao dia. Doses de até 400 mg/dia poderão ser utilizadas conforme o critério médico e a resposta do paciente ao tratamento. Os pacientes com candidase esofgica deverão ser tratados durante um período mínimo de 3 semanas e durante, pelo menos, 2 semanas após o desaparecimento dos sintomas. Meningite criptoccica: a dose de ataque habitual de 400 mg, em dose única no primeiro dia, seguida de 200-400 mg em dose única diária, com duração mínima de 6 a 8 semanas, conforme a resposta clínica. No tratamento de manutenção da meningite criptococcica em pacientes infectados pelo HIV (objetivando-se diminuir o risco de recidivas), o fluconazol pode ser administrado na dose de 200 mg/dia depois que o paciente tenha terminado o primeiro ciclo de terapêutica e que o exame de cultura tenha sido negativo, pelo período que o médico julgar necessário. Candidase disseminada: a dose de ataque habitual de 400 mg, em dose única no primeiro dia, seguida de 200 mg/dia. Dependendo da resposta clínica, a dose pode ser aumentada para 400 mg diários. A duração do tratamento depende da resposta clínica. Pacientes idosos: se não houver evidência de insuficiência renal, empregar a dose habitualmente recomendada. Para os pacientes com insuficiência renal (clearance da creatinina inferior a 40 ml/min) a dose Deverá ser adaptada com base no esquema indicado. Pacientes com insuficiência renal: Lertus eliminado na forma inalterada principalmente pela urina. Não são necessárias modificações quando se realiza uma terapêutica de dose única (candidase vaginal). Ao contrrio, quando se realiza uma terapêutica em doses repetidas, a dose normal poderá ser administrada no 1 e no 2 dia de tratamento e, posteriormente, nos intervalos entre as administrações, procede-se s alterações das doses com base no clearance da creatinina, conforme esquema a seguir: clearance da creatinina (ml/min) x porcentagem da dose recomendada: > 50: 100%; 21 – 50: 50%; 11 – 20: 25%; pacientes recebendo dilise regularmente: uma dose após cada sessão de dilise. Quando a creatinina sérica for o único parmetro disponível da função renal, Deverá empregar-se a seguinte fórmula, de acordo com o sexo, o peso e a idade do paciente, para se obter o clearance estimado da creatinina: homens: peso (kg) x (140 – idade) / 72 x creatinina sérica (mg/ 100 ml). Mulheres: 0,85 do valor calculado. A injeção de fluconazol foi utilizada com segurança até 14 dias de terapia endovenosa. A infusão endovenosa deve ser administrada a uma velocidade máxima de aproximadamente 200 mg/hora, sob infusão contínua. As injeções de Lertus em frascos são utilizadas somente para administração endovenosa, empregando-se equipo estáril. Lertus solução injetível, para administração em infusão endovenosa, formulada como solução isosmática contendo 2 mg/ml de fluconazol, apresentada em frasco de vidro com volume de 100 ml, proporcionando dose de 200 mg de fluconazol/frasco ou 2 mg/ml. Lertus não contém conservantes. Porções não utilizadas devem ser descartadas. – Superdosagem: em caso de superdosagem acidental, pode ser necessário tratamento sintomático (com uma adequada terapêutica de apoio e eventualmente lavagem gástrica). Uma sessão de hemodilise de 4 horas reduz as concentrações plasmáticas de fluconazol em aproximadamente 50%.

Contra indicação :

Pacientes com hipersensibilidade ao fármaco ou aos compostos triazlicos, nas hemopatias agudas ou crônicas, na insuficiência hepática, gravidez e amamentação e a menores de 12 anos.

Precauções :

Antes de iniciar o tratamento, bem como durante o mesmo, deve-se controlar frequentemente a função hepática (transaminases, etc.). Uma vez que os estudos realizados em animais evidenciaram que o produto determina moderadas alterações cardiovasculares (elevação da pressão arterial e diminuição da frequência cardíaca) de curta duração e dose-correlacionadas, aconselha-se cautela quando se emprega a via endovenosa. – Interações Medicamentosas:: demonstrou-se que o fluconazol prolonga o tempo da protrombina nos pacientes em uso de warfarina. No caso de tratamento concomitante com fluconazol e anticoagulantes cumarúnicos, a dose de anticoagulante Deverá ser diminuída oportunamente. também foi observado que o fluconazol prolonga a meia-vida sérica da tolbutamida, clorpropamida e glibenclamida quando os fármacos são administrados concomitantemente, com possveis efeitos sobre a glicemia. Durante a terapêutica concomitante deve-se controlar a dose do hipoglicemiante e os níveis da glicemia. já a rifampicina aumenta o metabolismo do fluconazol, podendo ser necessário reajuste das doses de Lertus no caso de Administração concomitante dos dois fármacos. Não foi observada interação clinicamente significativa durante a administração simultânea de fluconazol e anovulatérios ou cimetidina. Não foram observados efeitos colaterais sobre os níveis de esteroides endgenos ou sobre a resposta do cortisol prova com ACTH. Os níveis séricos de fenitona e teofilina podem aumentar quando estas são utilizadas concomitantemente com o fluconazol.

Fórmula :

Cada cápsula contém: fluconazol 50 mg/100mg/150 mg/200 mg; excipientes q.s.p 1 cápsula. Cada frasco-ampola contém: fluconazol 200 mg, cloreto de sódio e água para injeção q.s.p. 100 ml.

Fabricante :

Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A

Endereço: Rua Suíça, 3400, Pindamonhangaba – SP, 12403-610
Telefone:(12) 2126-5444

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