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Litocit – Bula

Princípio ativo : Citrato de Potassio.

Apresentação : Frasco contendo 60 comprimidos com 10 mEq de citrato de potássio. Frasco contendo 60 comprimidos com 5 mEq de citrato de potássio.

Indicação : O citrato de potássio (LITOCIT) É indicado no tratamento da acidose tubular renal, com formação de cálculos por sais de cálcio, hipocitratéria com redução da excreção de oxalato de cálcio de qualquer etiologia e litase por sais de ácido rico.

Modo de Usar :

O tratamento com LITOCIT dever ser acompanhado de uma dieta que limite a ingestão de sal e de potássio e estimule a ingestão de líquidos (o volume de urina precisa ser de pelo menos 2 litros ao dia).

O objetivo do tratamento prover LITOCIT na dosagem suficiente para restabelecer o citrato urinário (maior do que 320 mg/dia, até chegar o mais próximo possível do normal: 640 mg/dia) e aumentar o pH urinário para 6,0 a 7,0. Recomendação geral: Em qualquer dosagem LITOCIT deve ser administrado de referência nas refeições ou até 30 minutos após as refeições ou lanches.

Nos pacientes com hipocitratéria moderada ( 150 mg/dia de excreção de citrato urinário): LITOCIT deve ser administrado na dose inicial de 30 mEq/dia (10 mEq três vezes ao dia).

Nos pacientes com hipocitratéria severa ( 150 mg/dia de excreção de citrato urinário): LITOCIT deve ser administrado na dose inicial de 60 mEq/dia (20 mEq três vezes ao dia ou 15 mEq quatro vezes ao dia). necessário monitorizar na urina de 24 horas o pH e a excreção do citrato para determinar a adequação da dose inicial e avaliar a eficácia de qualquer mudança de dose.

Adicionalmente o pH e a excreção do citrato devem ser monitorizados a cada 4 meses. Doses acima de 100 mEq/dia não foram avaliadas e devem ser evitadas. eletrólitos séricos (sódio, potássio, cloreto e dióxido de carbono), creatinina e hemograma completo devem ser monitorizados a cada 4 meses. O tratamento deve ser descontinuado no caso de hipercalemia, aumento significativo da creatinina sérica ou queda significativa do hematócrito/hemoglobina.

Contra indicação :

LITOCIT está contra indicado a pacientes com hipercalemia (ou que tenham condições e (ou) predisposição para desenvolvê-la) porque o aumento do potássio sérico pode provocar até uma parada cardíaca. Tais condições incluem: insuficiência renal crônica, diabetes mellitus incontrolável, desidratação aguda, exercício físico extenuante (em indivíduos fora de bom condicionamento físico ), insuficiência adrenal, extensa perda da tecidos, ou na administração conjunta com outro medicamento ou diurético poupador de potássio (como trianterene, espirolactona ou amilorida).

LITOCIT está contra indicado pacientes nos quais possa ocorrer uma demora ou parada na passagem do comprimido pelo trato gastrintestinal, tais como os que sofrem de retardamento do esvaziamento gástrico, compressão esofagiana, obstrução intestinal, ou que estejam tomando medicação anticolinérgica. Pelo potencial ulcerogênico, LITOCIT não deve ser administrado a pacientes com úlcera péptica.

LITOCIT está contra indicado a pacientes com infecção ativa no trato urinário (com ou sem a presença de cálculos renais). A capacidade de LITOCIT de aumentar o citrato urinário pode ser atenuada pela degradação bacteriana do citrato.

Além disso, o aumento do pH urinário pelo LITOCIT pode fomentar um aumento futuro das bactérias. LITOCIT É contra indicado a pacientes com insuficiência renal (filtração glomerular menor do que 0,7 ml/kg/min), porque há aumento do risco de hipercalemia.

Modo de usar :

O tratamento com LITOCIT dever ser acompanhado de uma dieta que limite a ingestão de sal e de potássio e estimule a ingestão de líquidos (o volume de urina precisa ser de pelo menos 2 litros ao dia).

O objetivo do tratamento prover LITOCIT na dosagem suficiente para restabelecer o citrato urinário (maior do que 320 mg/dia, até chegar o mais próximo possível do normal: 640 mg/dia) e aumentar o pH urinário para 6,0 a 7,0.

Recomendação geral: Em qualquer dosagem LITOCIT deve ser administrado de preferência nas refeições ou até 30 minutos após as refeições ou lanches. Nos pacientes com hipocitratéria moderada ( 150 mg/dia de excreção de citrato urinário): LITOCIT deve ser administrado na dose inicial de 30 mEq/dia (10 mEq três vezes ao dia).

Nos pacientes com hipocitratéria severa ( 150 mg/dia de excreção de citrato urinário): LITOCIT deve ser administrado na dose inicial de 60 mEq/dia (20 mEq três vezes ao dia ou 15 mEq quatro vezes ao dia). necessário monitorizar na urina de 24 horas o pH e a excreção do citrato para determinar a adequação da dose inicial e avaliar a eficácia de qualquer mudança de dose.

Adicionalmente o pH e a excreção do citrato devem ser monitorizados a cada 4 meses. Doses acima de 100 mEq/dia não foram avaliadas e devem ser evitadas. eletrólitos séricos (sódio, potássio, cloreto e dióxido de carbono), creatinina e hemograma completo devem ser monitorizados a cada 4 meses.

O tratamento deve ser descontinuado no caso de hipercalemia, aumento significativo da creatinina sérica ou queda significativa do hematócrito/hemoglobina.

Advertências

Nos pacientes com os mecanismos de excreção de potássio alterados, LITOCIT pode produzir hipercalemia e até parada cardíaca. Uma hipercalemia assintomática pode ocorrer e ser fatal. O uso de LITOCIT em pacientes com insuficiência renal crônica ou outra condição que provoque a alteração da excreção de potássio (como insuficiência cardíaca) deve ser evitado.

Fórmula :

Cada comprimido contém; Citrato de potássio 10 mEq (1.080 mg) ou 5 mEq (540 mg); Excipiente q.s.p. 1 comprimido (excipientes: matriz cerosa, estearato de magnésio, álcool cetoestearlico).

Mecanismo de Ação

Quando o LITOCIT (citrato de potássio) é administrado oralmente, o metabolismo do citrato absorvido produz uma carga de alcalinidade.

A carga de alcalinidade induzida, por sua vez, aumenta o pH urinário, o que impede a formação de cálculos renais. O citrato de potássio metabolizado a bicarbonato, o qual aumenta o pH urinário, aumentando a excreção de ons bicarbonato livres, sem produzir alcalose sistêmica, quando administrado nas doses recomendadas.

O aumento do pH da urina aumenta a solubilidade da cistina na urina e a ionização do ácido rico a em urato, mais solúvel. Mantendo a urina alcalina, pode completar-se a dissolução real dos cálculos de ácido rico.

O metabolismo do citrato de potássio absorvido aumenta o pH da urina e eleva o citrato urinário, aumentando o aclaramento do citrato, sem alterar significativamente o citrato sérico solo-filtrante. A terapia com citrato de potássio parece aumentar o citrato urinário, principalmente pela mudança da comportamento renal do citrato, e não pelo aumento da carga filtrável de citrato.

O citrato urinário e o pH elevado diminuem a atividade do em cálcio, aumentando a formação de complexos de cálcio com anions dissociados e diminuindo assim a saturação de oxalato de cálcio.

O citrato de potássio inibe também a cristalização e nucleação espontânea de oxalato célcico e fosfato célcico na nefrolitíase célcica hipocitratérica. Entretanto o citrato potássico não altera a saturação urinária de fosfato célcico porque o efeito da elevada formação da complexos de citrato com cálcio se contrapõe mediante uma elevação na dissociação de fosfato dependente do pH.

Os cálculos do fosfato célcico são mais estáveis na urina alcalina. Farmacocinética: O citrato de potássio é oxidado no organismo, formando bicarbonato potássico ou bicarbonato sódico. A ação tem incio em cerca de 1 hora após a administração oral, persistindo por 12 horas a 3 dias (doses múltiplas). A eliminação urinária, sendo menos de 5% da droga inalterados.

Fabricante :

Apsen Brasil Indústria Química Farmacêutica

Endereço: Rua la Paz, 39, São Paulo – SP, 04755-020
Fone: 0800-165678
FAX: 11 5644-8226
E-mail: infomed@apsen.com.br

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