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Lorasliv: Guia Completo do Medicamento Anti-histamínico

O tratamento de condições alérgicas é uma necessidade crescente na medicina moderna, dado o impacto significativo das alergias na qualidade de vida. Entre as opções disponíveis, a loratadina, princípio ativo de Lorasliv, destaca-se como uma solução eficaz e segura para o alívio dos sintomas associados à rinite alérgica e urticária. Este artigo explora de forma detalhada as características do medicamento, desde sua composição e mecanismo de ação até suas indicações, contra indicações e potenciais efeitos adversos, trazendo uma abordagem informativa e fundamentada, ideal para pacientes e profissionais da saúde.

Composição e Apresentação

Lorasliv está disponível em comprimidos de 10 mg, cada embalagem contendo 12 unidades. A fórmula é composta por:

  • Loratadina: 10 mg por comprimido, o princípio ativo responsável pelos efeitos anti-histamínicos.
  • Excipientes: Incluem amido, estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose microcristalina e dióxido de silício, que garantem a integridade e estabilidade do comprimido.

Indicações Terapêuticas

Lorasliv é indicado principalmente para:

  1. Rinite Alérgica: Alívio de sintomas como coceira nasal, coriza, espirros e irritação ocular.
  2. Urticária e Outras Alergias Cutâneas: Redução de coceira, inflamação e lesões características.

Seus efeitos começam a ser sentidos rapidamente, com o alívio dos sintomas geralmente percebido nas primeiras horas após a administração.

Mecanismo de Ação

A loratadina pertence à classe dos anti-histamínicos de segunda geração, conhecidos por bloquear seletivamente os receptores H1 da histamina. Isso impede que a histamina — substância liberada em resposta a alérgenos — cause os desconfortos típicos das reações alérgicas, como inchaço, prurido e congestão.

Diferentemente de outros anti-histamínicos, a loratadina não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, reduzindo a ocorrência de efeitos colaterais como sonolência.

Precauções e Contraindicações

O uso de Lorasliv é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à loratadina ou a qualquer um dos excipientes da fórmula. Além disso, recomenda-se precaução em:

  • Gravidez e Lactação: Seu uso deve ser avaliado pelo médico, considerando os riscos e benefícios.
  • Disfunção Hepática ou Renal: Nestes casos, a dose inicial deve ser ajustada para 10 mg em dias alternados.
  • Teste de Pele para Alergia: Suspender o uso dois dias antes do exame para evitar interferências nos resultados.

Orientações de Uso

A posologia recomendada para adultos e crianças acima de 12 anos (ou com mais de 30 kg) é de 10 mg uma vez ao dia, não excedendo esta dose em 24 horas. O comprimido deve ser ingerido inteiro, sem mastigar, com um pouco de água.

Caso uma dose seja esquecida, é indicado tomá-la assim que possível, ajustando os horários subsequentes.

Efeitos Colaterais e Superdosagem

Embora geralmente bem tolerado, Lorasliv pode causar efeitos adversos leves, como:

  • Comuns: Dor de cabeça, fadiga e desconforto estomacal.
  • Raros: Reações alérgicas severas, taquicardia e alterações hepáticas.

Em casos de superdosagem, os sintomas incluem sonolência e aceleração dos batimentos cardíacos. É fundamental buscar atendimento médico imediato, levando a bula do medicamento.

Conservação e Validade

Lorasliv deve ser armazenado em temperatura ambiente (15 a 30°C), longe da luz e umidade. O medicamento deve permanecer em sua embalagem original, fora do alcance de crianças. Não utilize o produto se o prazo de validade estiver vencido ou caso apresente alterações no aspecto.

Interações Medicamentosas

Estudos demonstram que a loratadina não apresenta interações significativas com álcool, mas é importante comunicar ao médico sobre outros medicamentos em uso, especialmente em casos de testes alérgicos de pele.

A eficácia de Lorasliv no tratamento de alergias, combinada à sua segurança, faz dele uma opção confiável para alívio dos sintomas alérgicos. No entanto, o uso responsável é crucial. Pacientes devem seguir as orientações médicas e farmacêuticas, reportando qualquer efeito adverso e respeitando as recomendações de conservação e uso.

Referências Bibliográficas

  1. Rang, H. P., Dale, M. M. Ritter, J. M., & Flower, R. J. (2007). Farmacologia. Elsevier.
  2. Goodman, L. S. Gilman, A. (2010). As bases farmacológicas da terapêutica. McGraw-Hill.
  3. Brunton, L. L., Chabner, B., & Knollmann, B. C. (2011). Goodman & Gilman’s The Pharmacological Basis of Therapeutics. McGraw-Hill.


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