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Monopril – Bula

Princípio ativo : Fosinopril.

Classe terapêutica : Antihipertensivos e Inibidores da Eca.

Apresentação :

Monopril 10mg ou 20 mg é apresentado em cartuchos com 16, 28 ou 30 comprimidos.
Cada comprimido de monopril 10mg ou 20 mg contém 10mg ou 20 mg de fosinopril sódico, respectivamente.

Indicação : MONOPRIL é indicado para o tratamento da hipertensão. Pode ser usado isolado ou em combinação com outro agente anti-hipertensivo (diuréticos tiazdicos).

Efeito Colateral:

hipertensão
Em estudos clínicos controlados por placebo, a duração usual do tratamento foi de 2 a 3 meses. As descontinuações devido a qualquer evento adverso clínico ou Laboratorial representaram 3,3% dos pacientes tratados com fosinopril e 1,2% dos pacientes tratados com placebo, respectivamente.
Durante os estudos clínicos com MONOPRIL , a Incidência de eventos adversos em idosos (65 anos ou mais) foi similar a de pacientes jovens.
reações adversas clínicas * em estudos de hipertensão controlados por placebo
Incidência, independente de atribuição (descontinuação) Incidência atribuda terapia
SISTEMA orgânicO/EVENTO Fosinopril n=633 (A) Placebo n=172 (B) Fosinopril n=633 (C) Placebo n=172 (D)
Geral fadiga dor no peito edema infecção viral dor 4,1 (0,6) 1,9 (0,3) 1,6 (0,0) 1,3 (0,2) 1,1 (0,0) 2,9 1,2 2,4 0,6 0,6 1,6 0,3 0,4 0,0 0,2 1,2 0,6 0,0 0,0 0,0
Cardiovascular distúrbios rtmicos/palpitações 1,8 (0,2) 1,2 1,0 0,0
Dermatológico erupção 2,2 (0,0) 0,0 0,7 0,0
Gastrintestinal náusea/vômito diarreia dor abdominal azia 4,3 (0,5) 4,1 (0,5) 2,0 (0,3) 1,9 (0,0) 2,9 2,9 2,4 0,6 1,3 1,6 1,1 0,8 0,6 1,7 0,6 0,0
Musculatura esqueltica/ tecido conjuntivo Dor muscular mialgia 6,0 (0,2) 2,8 (0,2) 3,5 1,8 0,9 0,7 0,0 0,6
Sistema nervoso cefaleia tontura mudança de humor ** parestesia distúrbios do sono 8,4 (0,9) 3,8 (0,0) 2,7 (0,7) 1,6 (0,0) 1,4 (0,2) 11,0 1,2 1,8 (1,2) 0,0 0,6 3,5 1,6 1,0 0,6 0,2 3,5 0,0 1,2 0,0 0,6
Respiratério tosse anormalidades do sinus infecção do trato resp. superior rinite faringite 7,1 (0,2) 4,6 (0,0) 4,1 (0,0) 3,8 (0,0) 3,9 (0,2) 3,5 2,9 4,7 2,9 1,7 1,6 0,0 0,0 0,2 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Sentidos distúrbios oculares, outros alterações do paladar distúrbios da visão 1,6 (0,0) 1,6 (0,0) 1,0 (0,0) 1,2 0,0 1,2 0,0 1,6 0,5 0,6 0,0 0,0
Urogenital micção anormal *** disfunção sexual 1,3 (0,0) 1,7 (0,4) 1,2 1,2 (0,6) 0,5 1,2 0,0 1,2
* Sem diferena significativa entre os grupos de tratamento com MONOPRIL e placebo.
** Inclui estresse e nervosismo.
*** Inclui alterações na frequência urinária, poliria e oligúria.
Outras reações adversas clínicas relatadas com o uso de fosinopril e outros inibidores da ECA estão listados a seguir, por sistema orgânico :
Geral : fraqueza, febre, hiperidrose, equimose.
Cardiovascular : parada cardíaca, angina/infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, crises hipertensivas, taquicardia, rubor, doença vascular periférica. Hipotensão, hipotensão ortostática e sncope ocorreram em 0,1, 1,5 e 0,2%, respectivamente, dos pacientes tratados com fosinopril. A hipotensão ou sncope foi a razo da descontinuidade da terapia em 0,3% dos pacientes.
Dermatológico : prurido, dermatite, urticária.
endócrino/ metabólico : gota.
Gastrintestinal : hemorragia, pancreatite, hepatite, inchao da lngua, disfagia, lesões orais, distensão abdominal, alterações de apetite/ peso, constipação, flatulência, boca seca.
Hematológico : linfadenopatia.
Musculatura Esqueltica : artrite, artralgia, dor, mêsculo-esqueltica, mialgia, cimbra muscular.
Nervoso/ Psiquitrico : distúrbios do equilíbrio, de memria, sonolência, confusão.
respiratórias : dispnéia, broncoespasmo, pneumonia, congestáo pulmonar, laringite, rouquidão, epistaxe. Um sintoma complexo de tosse, broncoespasmo e eosinofilia foi observado em dois pacientes tratados com fosinopril.
Sentidos : tinnitus , dor-de-ouvido.
Urogenital : insuficincia renal, distúrbios da próstata.
Anormalidades De Testes Laboratoriais : hipercalemia, leucopenia, neutropenia,
eosinofilia e aumento dos níveis séricos de transaminases, LDH, fosfatase alcalina e bilirrubina (testes da função hepática).

Modo de Usar :

A dosagem deve ser individualizada.
hipertensão:
O incio da terapia requer considerações sobre tratamento recente com drogas anti-hipertensivas, extensão da elevação da pressão sanguínea, restrições de sal e/ou fluido, e outras circunstâncias clínicas. Os pacientes sob regime prvio com drogas anti-hipertensivas devem descontinuar o tratamento, se possível, Vários dias antes de iniciar a terapia com MONOPRIL .
A dose inicial recomendada de MONOPRIL 10mg uma vez ao dia. A terapia deve ser ajustada de acordo com a resposta da pressão sanguínea. A variação de dosagem usual 10 – 40mg, uma vez ao dia. Se a pressão sanguínea não for adequadamente controlada com MONOPRIL isolado, pode ser adicionado um diurético.
Se MONOPRIL for administrado em pacientes que continuam em tratamento com diurético, a terapia deve ser iniciada sob cuidadosa supervisão médica por vrias horas até que a pressão sanguínea tenha se estabilizado.
Para reduzir a probabilidade de Ocorrência de hipotensão, o diurético Deverá ser descontinuado dois ou três dias antes do incio da terapia com MONOPRIL.
Para Pacientes Hipertensos com Insuficincia cardíaca e com Insuficincia Renal ou hepática: devido à dupla via de excreção do fosinoprilato, uma redução de dosagem normalmente não se faz necessária em pacientes com insuficincia renal ou hepática.

Contra-indicaçao ;

MONOPRIL É contra indicado em pacientes que são hipersensíveis ao fosinopril , a qualquer outro inibidor da enzima conversora de angiotensina ou qualquer outro componente da formulação de MONOPRIL.

Precauções :

Gerais
Insuficincia Renal
Em pacientes hipertensos com estenose da artria renal num rim único ou estenose da artria renal bilateral, podem ocorrer aumentos da uria no sangue e creatinina no soro durante o tratamento com inibidores da eca. Esses aumentos são normalmente reversíveis a partir da descontinuação da terapia. Em tais pacientes, a função renal Deverá ser monitorada durante as primeiras semanas de terapia. Alguns pacientes hipertensos sem nenhuma doença renal vascular aparente pré-existente desenvolveram aumentos da uria do sangue e creatinina sérica, geralmente mínimas ou transitérias, quando fosinopril foi dado concomitantemente com um diurético. Isto é mais provável de acontecer em pacientes com insuficincia renal prexistente. Redução da dosagem do MONOPRIL pode ser necessária.
Em pacientes com insuficincia cardíaca congestiva grave, nos quais a função renal depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o tratamento com inibidores da eca pode estar associado com oligúria e/ou azotemia progressiva e raramente com insuficincia renal aguda e /ou morte.
Insuficincia hepática
Pacientes com insuficincia hepática podem desenvolver níveis plasmáticos elevados de fosinopril inalterado. Num estudo com pacientes com cirrose alcolica ou biliar, o “clearance” corporal total aparente do fosinoprilato era menor e a “auc” plasmática, aproximadamente o dobro.
Hipercalemia
Elevações do potássio srico foram observadas em alguns pacientes tratados com inibidores da eca, inclusive o fosinopril. Os pacientes que podem desenvolver hipercalemia incluem aqueles com insuficincia renal, diabetes mellitus e aqueles em tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio, ou outras drogas associadas com aumentos de potássio srico (p. ex. : heparina)
Tosse
Relata-se tosse com o uso de inibidores da eca, inclusive com o fosinopril. Caracteristicamente, esta não produtiva ou persistente e desaparece após a descontinuação da terapia.
A tosse induzida por inibidor da eca deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Cirurgia/Anestesia
Em pacientes submetidos cirurgia ou durante anestesia com agentes que produzem hipotensão, o fosinopril pode aumentar a resposta hipotensora.
Interações com Testes Laboratoriais
o fosinopril pode acarretar em um doseamento erroneamente diminuído dos níveis séricos de digoxina com testes utilizando o método de absorção com carvo. outros kits que utilizam o método do tubo revestido com anticorpos podem ser usados no lugar daquele. A terapia com MONOPRIL deve ser interrompida alguns dias antes de efetuar o teste funcional da paratireide.
Gravidez
O uso de inibidores da eca durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez tem sido associado com dano fetal e neonatal, e morte. Estes efeitos adversos não parecem resultar da exposição intrauterina aos inibidores da eca somente no primeiro trimestre. quando a gravidez for detectada, MONOPRIL deve ser o quanto antes descontinuado. (vide Advertências – Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal) .
mães Lactantes
o fosinopril detectvel no leite materno. Devido ao potencial de srias reações adversas em lactentes originadas do MONOPRIL , uma decisão deve ser tomada entre descontinuar a amamentação ou descontinuar a droga, levando em consideração a importncia do MONOPRIL para a terapia materna.
Uso Geritrico
Do total de pacientes tratados com fosinopril em estudos clínicos nenhuma diferena global na eficácia ou segurança foi observada entre pacientes idosos (65 anos ou mais) e pacientes mais jovens; entretanto, a maior sensibilidade de alguns dos indivíduos mais idosos não pode ser excluída.
Uso pediátrico
A segurança e eficácia em crianças não foi estabelecida.
Interações Medicamentosas:
Antiácidos
Antiácidos (hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e simeticona) podem diminuir a absorção de fosinopril sendo assim, se a administração concomitante desses agentes for indicada, a dosagem Deverá ser separada por 2 horas.
lítio
Aumento nos níveis de lítio srico e risco de toxicidade do lítio foram relatados em pacientes recebendo inibidores da eca concomitante com lítio . Essas drogas devem ser co-administradas com precaução e recomenda-se monitoração frequente dos níveis séricos de lítio .
Inibidores da síntese de Prostaglandina Endgena
relata-se que a indometacina pode reduzir o efeito anti-hipertensivo de outros inibidores da eca, especialmente nos casos de pacientes hipertensos por renina baixa. Outros agentes antiinflamatórios não-esteroidais (p.ex : ácido acetilsalicílico) podem ter um efeito similar.
Diuréticos
Pacientes sob diuréticos e especialmente aqueles em que a terapia foi instituída recentemente, bem como também aqueles sob dieta restritiva de sal rigorosa ou dilise, podem ocasionalmente experimentar uma redução excessiva da pressão sanguínea, geralmente dentro de 1 hora após a administração da dose inicial de MONOPRIL.
Suplementos de potássio e Diuréticos Poupadores de potássio
Diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triantereno e outros) ou suplementos de potássio podem aumentar o risco de hipercalemia. desta forma, se o uso concomitante de tais agentes é indicado, devem ser administrados com cautela e o potássio srico do paciente Deverá ser monitorado com frequência.
Com Outros Agentes
a biodisponibilidade do fosinopril livre não foi alterada pela co-Administração do fosinopril com ácido acetilsalicílico, clortalidona, cimetidina, digoxina, hidroclorotiazida, metoclopramida, nifedipina, propranolol, propantelina ou varfarina

Advertências

Angiedema
Angiedema envolvendo as extremidades, face, lbios, membranas mucosas, lngua, glote ou laringe foi relatado em pacientes tratados com inibidores da eca, incluindo o fosinopril. Se o angiedema envolver a lngua, glote ou laringe, pode ocorrer obstrução das vias aéreas e ser fatal.
Terapia de emergência, incluindo (mas não necessariamente limitada) a administração subcutânea de solução de epinefrina 1 : 1000 deve ser instituída imediatamente. edema da face, membranas mucosas da boca, lbio e extremidades tém melhorado geralmente com a descontinuação de fosinopril; alguns casos necessitam de terapia médica.
reações Anafilticas durante dessensibilização
Dois pacientes sob tratamento com outro inibidor da eca, o enalapril, submetendo-se a um tratamento de dessensibilização com veneno de hymenoptera , sofreram reações anafilticas com risco de vida. Nestes mesmos pacientes, as reações foram evitadas quando a administração do inibidor da eca foi temporariamente interrompida, mas elas reapareceram quando de uma nova administração. Portanto, cuidado necessário em pacientes tratados com inibidores da eca e sob tais procedimentos de dessensibilização.
reações Anafilticas durante dilise de alto fluxo/exposição a membranas de aferese lipoprotica
Relata-se reações anafilticas em pacientes hemodialisados com membranas de dilise de alto fluxo. reações anafilticas também tém sido relatadas em pacientes sob aferese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano. Nestes pacientes, deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de dilise ou uma diferente classe de medicamentos.
Neutropenia / Agranulocitose
relata-se raramente que os inibidores da eca causam agranulocitose e depressão da medula; isto ocorre com maior frequência em pacientes com insuficincia renal, especialmente aqueles que sofrem também de doença vascular do colgeno, tal como lupus eritematoso sistémico ou escleroderma.
Monitoração da contagem de glbulos brancos deve ser considerada em tais pacientes.
Hipotensão
fosinopril tem sido relacionado raramente com hipotensão em pacientes com hipertensão não complicada. Assim como com outros inibidores da eca, mais provável que ocorra hipotensão sintomática em pacientes sal/volume depletados, como Resultado de terapia diurética prolongada e/ou restrição de sal na dieta ou aqueles sob dilise renal. A depleção de volume e/ou sal Deverá ser corrigida antes de se iniciar a terapia com fosinopril. Uma resposta hipotensiva transitéria não É Contra indicação para doses adicionais que podem ser administradas sem dificuldade após a reposição de volume e/ou sal.
Nos pacientes com insuficincia cardíaca congestiva, com ou sem insuficincia renal associada, a terapia com inibidor da eca pode provocar hipotensão excessiva, que pode estar associada com oligúria ou azotemia e, raramente, com insuficincia renal aguda e morte. Em tais pacientes, a terapia com MONOPRIL deve ser iniciada sob cuidadosa supervisão médica; eles deverão ser acompanhados rigorosamente durante as primeiras 2 semanas de tratamento e sempre quando a dose de fosinopril ou do diurético for aumentada.
Consideração deve ser dada na redução da dose de diuréticos em pacientes com pressão sanguínea normal ou baixa, que tenham sido tratados vigorosamente com diuréticos ou que são hiponatrmicos. A hipotensão não por si s razo para a descontinuidade do fosinopril. Algum decrscimo da pressão sanguínea sistémica é uma observação comum e desejável no incio do tratamento da insuficincia cardíaca com MONOPRIL . O grau da queda de pressão maior no incio do tratamento; este efeito se estabiliza em 1 ou 2 semanas e geralmente retorna aos níveis de pré-tratamento sem a redução da eficácia terapêutica.
Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal
Quando usados na gravidez durante o segundo e terceiro trimestres, os inibidores da eca podem causar danos ao desenvolvimento e mesmo morte fetal. Foram reportados 12 casos graves na literatura mundial. Quando a gravidez for detectada, monopril deve ser o quanto antes descontinuado.
Insuficincia hepática
Em raras ocasies, os inibidores da eca tém sido associados com uma síndrome que se inicia com icterícia colestática e progride para Necrose hepática fulminante e morte (algumas vezes). Os mecanismos desta síndrome não são conhecidos. Pacientes recebendo inibidores da eca que desenvolveram icterícia ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento com inibidores da eca e receber acompanhamento médico apropriado.

Descrição

MONOPRIL (fosinopril sódico) é o sal sódico de fosinopril, o pré-fármaco estárico do fosinoprilato, um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA). Os ingredientes inativos incluem : lactose, celulose microcristalina, crospovidona, povidona e estearil fumarato de sódio.

Farmacologia clínica

Mecanismo de Ação
Fosinopril, um pré-fármaco estárico, hidrolisado por estearases para sua forma farmacologicamente ativa, o fosinoprilato. O fosinopril impede a conversão de angiotensina I para a substância vasoconstritora angiotensina II. A redução de angiotensina II leva a uma diminuição da atividade vasopressora e da secreção de aldosterona. A diminuição da secreção de aldosterona pode resultar em um pequeno aumento de potássio srico (média = 0,1mEq/L) juntamente com perda de sódio e fluidos.
A inibição da ECA também interfere na degradação da bradicinina, um potente peptdeo vasodepressor, que pode contribuir para o efeito anti-hipertensivo; o fosinopril tem um efeito teraPóutico em pacientes com hipertensão por renina baixa.
Farmacocinética e Metabolismo
após a administração oral de MONOPRIL, a extensão da absorção do fosinopril de 30 – 40%. O fosinopril hidrolisado por estearases, principalmente no fgado, para o fosinoprilato, forma farmacologicamente ativa. O grau de conversão de fosinopril a fosinoprilato pode estar reduzido em pacientes com insuficincia hepática; entretanto, a extensão desta conversão É constante. O tempo para atingir os picos de concentração plasmática de fosinoprilato é aproximadamente 3 horas, independente da dose administrada de fosinopril. após a administração de doses orais únicas e múltiplas, os parâmetros farmacocinéticos (Cmx., AUC) são diretamente proporcionais dose administrada de fosinopril.
O fosinoprilato se liga s proteínas plasmáticas em grandes proporções (> 95%), mas possui uma ligação desprezvel a componentes celulares sanguíneos.
Estudos em animais indicam que fosinopril e fosinoprilato não atravessam a barreira hemoliqurica, mas o fosinoprilato atravessa a placenta de animais prenhes.
após Administração intravenosa, o fosinoprilato eliminado pelo fgado e rim em proporções quase iguais.
Em pacientes hipertensos com funções hepática e renal normais, que tomaram doses repetidas de fosinopril, o t efetivo para acmulo de fosinoprilato foi em média de 11,5 horas.
O fosinopril não muito dialisvel. O “clearance” de fosinoprilato por hemodilise e dilise peritoneal , em média, de 2% e 7%, respectivamente, dos “clearances” de uria.
Em pacientes com insuficincia renal (“clearance” de creatinina < 80 ml/min/1,73m 2 ), o “clearance” corporal total de fosinoprilato é aproximadamente metade daquele em pacientes com função renal normal, enquanto que a absorção, a biodisponibilidade e a ligação s proteínas não são apreciavelmente alteradas. O “clearance” do fosinoprilato não influenciado apreciavelmente pelo grau de insuficincia renal, porque a eliminação renal diminuída É compensada pela eliminação hepatobiliar aumentada. Um aumento modesto dos níveis plasmáticos de “AUC” (menor do que duas vezes em relação a pacientes normais) foi observado em pacientes com Vários graus de insuficincia renal, incluindo insuficincia renal terminal (“clearance” de creatinina < 10 ml/min/1,73m 2 ).
Em pacientes com insuficincia hepática (cirrose alcolica ou biliar), a extensão da hidrlise do fosinopril não reduzida apreciavelmente, embora a taxa de hidrlise possa ser retardada; o “clearance” corporal total aparente do fosinoprilato é aproximadamente metade daquele em pacientes com função hepática normal.
Farmacodinâmica
hipertensão : MONOPRIL abaixou a pressão sanguínea em 1 hora. O pico de redução da pressão arterial foi atingido 2 – 6 horas após a dosagem e o efeito anti-hipertensivo persistiu por 24 horas.
A pressão sanguínea reduzida na mesma extensão em ambas as posições, supina e em Pó.
Efeitos ortostáticos e taquicardia são infrequentes mas podem ocorrer em pacientes que são sal e/ou volume depletados.
A redução na pressão sanguínea pode ser progressiva, de forma que vrias semanas de terapia podem ser necessárias para se alcançar o efeito teraPóutico máximo.
Os efeitos de fosinopril e diuréticos tiazdicos são aditivos na redução da pressão sanguínea.

Informação ao Paciente

Este medicamento deve ser protegido da umidade e conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Evitar exposição prolongada em temperaturas acima de 30ºC.
Prazo de validade: vide cartucho. Este medicamento não deve ser utilizado se o seu prazo de validade estiver vencido.
O uso de MONOPRIL não é recomendado para gestantes e mulheres em fase de amamentação, pois o produto atravessa a barreira placentária e eliminado em pequena quantidade pelo leite materno. Os riscos da exposição intrauterina devem ser considerados durante todo o período de gestação.
O tratamento com MONOPRIL deve ser iniciado sob
cuidadosa supervisãode seu médico, já que necessário levar-
se em consideração tratamentos prvios com outros
medicamentos anti-hipertensivos ou diuréticos e outras
circunstâncias clínicas.
A interrupção da medicação com MONOPRIL farÉ com que o paciente hipertenso volte s condições prvias ao tratamento.
Informar ao médico o aparecimento de reações desagradveis, tais como dor-de-cabeça, tosse, dores musculares, fadiga, náuseas, vômito, diarreia, tontura e erupções cutâneas.
NO TOME Remédio SEM O CONHECIMENTO DO SEU médico. PODE SER PERIGOSO PARA SUA Saúde.
a administração concomitante com alimentos não interfere significativamente com a resposta clínica. A absorção deste medicamento pode ser prejudicada na presença de antiácidos estomacais. é aconselhável um intervalo de duas horas após o antiácido para usar este medicamento. Este medicamento pode ser associado a outras medicações, porêm esta associação deve ser prescrita por médico.
Não utilizar substituto de sal contendo potássio, sem antes consultar seu médico.
MONOPRIL É contra indicado para pacientes hipersensíveis ao fosinopril, a outros inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou a qualquer outro componente de sua formulação.
Hipotensão ou desmaios podem, eventualmente, ser causa para descontinuação da terapia.
A queda abrupta da pressão arterial mais provável que ocorra em pacientes em tratamento com diuréticos ou sob dieta rigorosa de sal ou desidratados, caracterizada por visão turva, tontura e sensação de desfalecimento. Nestas situações o paciente Deverá ser colocado deitado e o médico avisado imediatamente.
Os pacientes devem ser questionados para história anterior de angiedema da face, extremidades, lbios, lngua, glote ou laringe. Se houver alguma suspeita de que o paciente possa ter edema angioneurtico hereditério, o tratamento com MONOPRIL não deve ser efetuado. Observar cuidadosamente quaisquer sinais ou sintomas do tipo: inchao da face, olhos, lbios, lngua, garganta e extremidades, dificuldade de deglutição ou respiração e rouquidão. Nestes casos, interromper a terapia e procurar imediatamente cuidados médicos.
Relatar imediatamente quaisquer sinais de infecção (por exemplo: faringite, febre).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Informações Técnicas

Superdosagem :

Nenhuma informação especfica está disponível sobre o tratamento da superdosagem com monopril . o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
A terapia com monopril deve ser descontinuada e o paciente deve ser monitorado rigorosamente. sugere-se medidas que envolvam indução de emese e/ou lavagem gástrica, e correção de hipotensão pelos procedimentos estabelecidos.
O fosinopril pouco removido do corpo por hemodilise ou dilise peritoneal.

Fabricante :

Bristol Myers Squibb S.A.

Endereço: R. Verbo Divino, 1711 – Chacara Santo Antonio (Zona Sul), São Paulo – SP, 04719-002
Telefone:0800 727 6160

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