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Neozine – Bula

Princípio ativo : Levomepromazina.

Classe terapêutica : antipsicóticos.

Apresentação : Caixa com 20 comprimidos de 25 mg e 100 mg.

Indicação : É indicado nos casos em que haja necessidade de uma ação neuroléptica, sedativa ou antiálgica. também indicado na redução da dor e melhora dos quadros mentais, como por eemplo a ansiedade, adjuvante para o alívio do delírio, agitação, inquietação, confusão, associados com a dor em pacientes terminais.

Efeito Colateral: Neozine é bem tolerado pelo organismo e ainda não se relatou distúrbios orgânicos de qualquer natureza a ele atribudos. Entre os efeitos colaterais mais importantes destacam-se as reações de hipersensibilidade e as discrasias sanguíneas (mais comumente leucocitose, leucopenia e eosinofilia). A sonolência, no entanto, a única manifestação frequentemente observada, principalmente no incio do tratamento. Doses elevadas logo no incio do tratamento podem provocar hipotensão ortostática causando síncope, principalmente em pacientes idosos. Neozine, entretanto, possui ação hipotensora notavelmente inferior da clorpromazina. Podem ocorrer ainda palpitação, congestão nasal, edema dos lábios e da face, constipação e boca seca. Ocorrem, também, alterações da temperatura corporal. Observou-se elevação dos níveis de colesterol plasmático em alguns pacientes. As injeções intramusculares podem ocasionar ingurgitamentos locais dolorosos ou reações subfebris, que obrigam a abandonar esta via de Administração.

Modo de Usar : A posologia de Neozine é essencialmente individual e deve ser fixada pelo médico.

Adultos:

Psiquiatria: iniciar com 25 a 50 mg divididos em 2 a 4 tomadas nas 24 horas; nos dias subseqentes aumentar lenta e progressivamente até se atingir a dose diária til (150 a 250 mg); no início do tratamento, o paciente deverá permanecer deitado durante cada dose.

Neuroses e afecções psicossomáticas: a dose til se situa, geralmente, entre 6 e 12 mg: posologia é atingida progressivamente e repartida em 3 tomadas s refeições, reservando-se geralmente, a maior dose para a noite.

Algias: administrar 50 mg, 2 a 5 vezes por dia; aumentar progressivamente a dose, se necessário, até 300 ou 500 mg; em seguida reduzir progressivamente até uma dose de, em média, 50 a 75 mg por dia.

Analgesia Pós-operatéria: no período pós-operatério imediato, administrar uma dose inicial de 2,5 a 7,5 mg, desde que os efeitos residuais dos agentes Anestésicos e outras medicações possam ser somados. Administrar em intervalos de 4 a 6 horas se necessário e supervisionar a deambulação.

Medicação pré-anestésica: administrar 2 a 20 mg, 45 minutos a 3 horas antes da cirurgia. frequentemente, a dose de 10 mg satisfatéria, e 15 a 20 mg podem ser utilizados para se obter uma sedação maior. Pode-se usar concomitantemente sulfato de atropina ou escopolamina HBR em doses mais baixas que o usual. Em pacientes idosos sensíveis aos efeitos dos fenotiazúnicos, administrar dose inicial de 5 a 10 mg (0,25 a 0,5 ml) intramuscular. Aumentar as doses subseqentes gradativamente, se necessário.

Crianças: de 2 a 15 anos de idade: 0,1 a 0,2 mg/kg em 24 horas. As gotas devem ser diludas em água açucarada e nunca instiladas diretamente na lngua. As ampolas devem de preferência, ser administradas pela via intramuscular profunda, sendo a via intravenosa de uso limitado. Quando necessário, recomenda-se diluir o conteúdo da ampola em 250 ml de solução fisiológica e administrar em infusão venosa lenta.

Superdosagem: os sintomas de intoxicação aguda por Neozine são semelhantes aos do Amplictil (Clorpromazina), embora em menor intensidade e frequência: depressão do SNC, hipotensão e sintomas extrapiramidais (mais comumente síndrome parkinsoniana). Recomenda-se, nestes casos, lavagem gástrica precoce, antiparkinsonianos para os sintomas extrapiramidais e os cuidados habituais no tratamento da sncope e depressão respiratória, se estes chegarem a ocorrer.

Contra-indicação ;

Antecedentes de agranulocitose tóxica e deporfiria; risco de glaucoma por fechadura de ângulo; risco de retenção urinária, ligado a distúrbios uretroprostáticos; história de hipersensibilidade às fenotiazinas; três primeiros meses de gravidez; doença miocrdica, hepática ou renal grave; hipotensão, clinicamente significativa; presença de superdosagem de depressores do sistema nervoso central ou estados comatosos.

A relação risco-benefício deverá ser avaliada nos seguintes casos: alcoolismo (associação desaconselhável); cncer de mama; doença de Parkinson; úlcera péptica; distúrbios respiratérios crônicos, principalmente em crianças; distúrbios convulsivos, principalmente dos tipos Pequeno e Grande Mal.

Precauções : vigilância clínica e, eventualmente eletroencefalográfica, em pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptgeno. A levomepromazina pode ser utilizada, mas com prudência, em portadores de Mal de Parkinson que necessitem de um tratamento neurolpático.

Na ausência de dados sobre a passagem através do leite materno, desaconselhada a amamentação. A administração do produto em pessoas idosas exige certas precauções, tais como a verificação da pressão arterial e, às vezes, exame eletrocardiográfico. Recomenda-se evitar o tratamento prolongado, em mulheres com possibilidade de engravidar. Não se recomenda o uso de Neozine Em crianças com menos de 2 anos de idade.

Precauções de uso no glaucoma.

Desaconselhável o consumo de bebidas alcolicas durante o tratamento.

Advertência: em caso de hipertermia, imperativo suspender a medicação, pois este pode ser um dos elementos da síndrome maligna que tem sido descrita com o uso de neurolpticos.

Interações Medicamentosas: potencializa hipotensores, anti-hipertensivos e depressores do sistema nervoso central, tais como hipnéticos, tranqilizantes, Anestésicos e Analgésicos. O uso simultâneo com quinidina pode dar lugar a efeitos cardíacos aditivos. O uso com levodopa diminui o efeito terapêutico da mesma.


Fabricante :

Rhodia Brasil Ltda.

Faz São Francisco – Jd Vista Alegre
CEP: 13140-000 – Paulínia / SP

Tel.: (19) 3874-8000.

Bibliografia:

_Revista de farmacia e bioquimica da universitdade de São Paulo, Volumes 15-16 – 1977

CAETANO, Norival., BPR – Guia de Remédios 2016/17 – 13ª Edição – Artmed Editora, 2016.

SIMONETTI, Alfredo., Manual de Psicologia Hospitalar, O Mapa da Doença – Casa do Psicólogo, 2004. Página 180.

ZANELLA, Andréa V., Maria Juracy T. Siqueira, Louise A. Lhullier, Susana I. Molon., Psicologia e práticas sociais – SciELO – Centro Edelstein, 2008

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