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Platistine – Bula

Princípio ativo : Cisplatina.

Classe terapêutica : Antineoplasicos.

Apresentação : Frascos-ampola mbar contendo 10 mg em 20 ml de soluo, 25 mg em 50 ml de soluo e 50 mg em 100 ml de solução.

Indicação : Platistine demonstrou possuir elevada atividade antitumoral, seja como agente isolado ou associado com outros fármacos antitumorais, especialmente nos tumores do testáculo e do ovrio. Usado em poliquimioterapia, Platistine mostrou-se eficaz contra outros tumores slidos: carcinoma da cabeça e do pescoo, da próstata e da bexiga. Dados preliminares indicam que cisplatina é ativa também nos sarcomas, linfomas, cncer pulmonar, cncer esofagiano, cncer da tireide, neuroblastoma e melanoma maligno.

Efeito Colateral:

Nefrotoxicidade: recentes estudos clínicos indicam que uma hidratao adequada reduz a toxicidade renal imediata da cisplatina. A possível toxicidade renal após ciclos repetidos requer uma cuidadosa monitoração da função renal. A disfunção renal evidenciada por um aumento da azotemia, da creatininemia e da uricemia, Além de diminuição do clearance de creatinina. Foram também observados casos de hematéria microscpica. As lesões renais se localizam nos tbulos distais e nos ductos coletores. Toxicidade gastrintestinal: a maioria dos pacientes tratados com cisplatina se queixam de náuseas e vômitos. Os sintomas se iniciam habitualmente dentro da primeira hora após o incio do tratamento e duram até 24 horas. Anorexia, náuseas e vômitos podem se prolongar até uma semana e Às vezes estes sintomas so to graves que obrigam a suspenso do tratamento. Mielotoxicidade: a cisplatina pode provocar uma depresso de leuccitos, hemcias e plaquetas; foi observada mielodepresso em 25-30% dos pacientes. Observou-se anemia (queda da hemoglobina superior a 2 g/100 ml), leucopenia e trombocitopenia, geralmente em torno do 15 – 20 dia após a administração as quais regridem por volta do 35 – 40 dia; o efeito é observado mais frequentemente com a administração de doses elevadas. Ototoxicidade: evidencia-se com rudos e perda da audição nas frequências mais elevadas (4000 – 8000 Hz); foi observada após uma dose única, mais parece estar relacionada com a dose total ou com a administração de doses elevadas; parece ser particularmente grave nas crianças; sua reversibilidade é ainda motivo de discusso. Neurotoxicidade: caracterizada, principalmente, por neuropatia perifrica, com parestesias nos membros superiores e inferiores, tremores. Foram observados casos de perda do paladar e do sentido do espao. Estes distúrbios foram observados sobretudo após tratamentos prolongados embora tenha sido assinalada sua Ocorrência também após uma única dose. Nesses casos o tratamento com cisplatina deve ser imediatamente suspenso. Os dados preliminares nos levam a crer que as neuropatias perifricas so, em alguns pacientes, irreversíveis. reações do tipo anafiltico: aparecem poucos minutos após a administração e consistem de edema facial, dispnéia, broncospasmo, taquicardia e hipotenso, que podem ser controladas por terapia adequada constituída por adrenalina, corticosteróides e Anti-histamínicos. Hiperuricemia: cisplatina pode causar hiperuricemia, mais elevada com dose superior a 50 mg/m2, controlvel mediante alopurinol. Hipomagnesiemia: em um certo nmero de pacientes foi documentada hipomagnesiemia assintomática; somente em pouqussimos casos foram revelados sintomas de hipomagnesiemia.

Modo de Usar :

Infuso endovenosa lenta (6 – 8 horas). Quando Platistine é administrado como agente antiblstico isolado, a dose aconselhada para os adultos de 50-100 mg/m2 de superfcie corPórea, em intervalos de 21-28 dias ou de 15-20 mg/m2 de superfcie corPórea diários, durante 5 dias consecutivos, a cada 21 dias. As doses serão reduzidas em pacientes pediátricos e naqueles com insuficincia renal ou mielodepresso. Nos casos em que empregado associado com outros fármacos antitumorais, as doses devem ser oportunamente avaliadas. A cisplatina deve ser diluda em pelo menos 500 ml de soluo fisiológica. Durante a flebclise o frasco deve ser mantido ao abrigo da luz. A cisplatina é administrada após hidratao do pacientes a fim de reduzir a nefrotoxicidade. Vários autores empregaram, para esse fim, também manitol por infuso. é aconselhável continuar uma hidratao adequada durante as 24 horas seguintes é Administração do fármaco. A quantidade total de líquidos a ser administrada para cada tratamento varia com a modalidade de Administração.

Contra indicação :

Pacientes que apresentam antecedentes de alergia ao produto ou a outros compostos de platina. Contra-Indicaçõesrelativas so: função renal diminuída, depresso medular, distúrbios auditivos. A cisplatina É contra-indicada na gravidez e durante a lactao, pois possui atividade teratogênica e embriotóxica em camundongos. A cisplatina mutagênica em bactrias e produz alterações cromossmicas em células cultivadas in vitro. O produto, como a maioria dos fármacos antitumorais e imunossupressores, demonstrou possuir propriedades cancergenas nos animais em particulares condições experimentais. Embora não tenhamos atualmente informaçães suficientes, É possível que a cisplatina tenha influência sobre a fertilidade masculina e feminina.

Precauções :

A cisplatina deve ser administrada sob controle de médico especialista em quimioterapia antitumoral, exclusivamente em centros especializados e oportunamente aparelhados. Antes do incio do tratamento e a cada ciclo, necessário avaliar a função renal mediante controles de creatininemia, azotemia e clearance de creatinina. Recomenda-se controlar a diurese e a concentração dos eletrôlitos do soro incluindo a magnesemia. A toxicidade renal agrava-se com a repetio dos ciclos de tratamento. A função renal deve voltar ao normal antes de se administrar a dose seguinte. O uso concomitante de fármacos potencialmente nefrotxicos como os antibióticos aminoglicosdeos pode comprometer gravemente a função renal. Doses elevadas podem ser ototóxicas; é aconselhável avaliar a capacidade auditiva antes e com intervalos regulares durante o tratamento. A mielotoxicidade dose-dependente; torna-se necessário controlar frequentemente a crase hemática mediante contagem de eritrcitos, leuccitos e plaquetas. A possível neurotoxicidade da cisplatina requer exames neurológicos regulares. Periodicamente necessário controlar a função hepática. As reações do tipo anafiltico podem ser controladas com Anti-histamínicos, adrenalina e/ou glicocorticóides. Deve-se ter presente que a cisplatina em contato com o alumínio se degrada, não devendo, portanto, serem usados aparelhos contendo tal metal.

Fórmula :

Cada frasco-ampola mbar de 10 mg, 25 mg, 50 mgcontêm respectivamente: cisplatina 10 mg, 25 mg e 50 mg; cloreto de sódio 180 mg, 450 e 900 mg; ácido clordrico 1N q.s.p. pH 3-4, 3-4 e 3-4; água para injetíveis 20 ml, 50 ml e 100 ml.

Fabricante :

Pharmacia & Upjohn Ltda.

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