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Prelone – Bula

Princípio ativo : prednisolona

Classe Terapêutica : Corticosteróides

Apresentação: Frasco com 60 ml + pipeta dosadora. Frasco com 120 ml + pipeta dosadora

Para que serve: distúrbios endócrinos, insuficiência adrenocortical primária ou secundária (sendo que corticosteroides naturais como cortisona ou hidrocortisona só de primeira escolha).

Análogos sintéticos podem ser utilizados em conjunto com mineralocorticoides, quando necessário (na infância a suplementação de mineralocorticoides especialmente importante); hiperplasia adrenal congnitiva; tireoidite não supurativa; hipercalcemia associada ao câncer. distúrbios reumáticos: como terapia adjuvante para administração em curto prazo (para reverter paciente em episódio agudo ou exacerbado) em: artrite psoritica, artrite reumatoide, incluindo artrite reumatoide juvenil (em casos particulares serão utilizadas terapias de manuteno de baixas doses); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite aguda especifica; artrite gotosa aguda; osteoartrite pós-traumática; sinovites osteoartríticas; epicondilites.

Colagenoses: durante exacerbação ou como terapia de manuteno em casos particulares de: lúpus eritematoso sistêmico; cardite reumática aguda.

Doenças dermatológicas: pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micoses fungites; psoríase grave; dermatite seborreica grave.

Estados alérgicos: controle de condições alérgicas graves ou incapacitantes refratárias aos meios adequados de tratamentos convencionais; rinite alérgica perene ou sazonal; asma brônquica; dermatite de contato; dermatite atópica; doenças do soro; reações de hipersensibilidade a drogas.

Doenças oftalmíticas: processos inflamatórios e alérgicos agudos e crônicos graves envolvendo o olho e seus anexos como, úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes-zoster oftálmico; inflamação do segmento anterior; coroidite e uvete posterior difusa; oftalmia simpática; conjuntivite alérgica; ceratite; coriorretinite; neurite tica; irites e iridociclites.

Doenças respiratórias: sarcoidose sintomática; síndrome de Lefler não tratável por outros meios; beriliose; tuberculose pulmonar fulminante ou disseminada quando usado concomitantemente quimioterapia tifotuberculose apropriada; pneumonite por aspiração.

Distúrbios hematológicos: púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em adultos; anemia hemolítica adquirida auto imune); eritroblastopenia (anemia eritrocítica); anemia hipopiésica congnitiva (eritride).

Doenças neoplásticas: para o tratamento paliativo de leucemia e linfomas em adultos; leucemia aguda infantil.

Estados edematosos: para induo de diurese ou remisso da proteinária na síndrome nefrética idiopática ou devida ao lúpus eritematoso, sem uremia.

Doenças gastrintestinais: manutenção do paciente após um período crítico da doença em colite ulcerativa e enterite regional.

Doenças neurológicas: exacerbações agudas da esclerose múltipla.

Outros: meningite tuberculosa com bloqueio subaracnoide ou bloqueio iminente, quando utilizado concomitantemente a quimicoterápicos antituberculosos apropriados. Triquinose com envolvimento neurológico ou do miocárdio. E

Efeito Colateral:

Neurológicas: convulsões, aumento da presso intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; cefaleia; vertigem.

Musculoesqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular, osteoporose, fratura vertebral por compresso, necrose asséptica da cabeça umeral e femoral, fratura patológica de ossos longos.

Gastrintestinais: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distenso abdominal; esofagite ulcerativa. Dermatológicas: retardo da cicatrização; atrofia cutânea (pele fina e frágil); petéquias e equimoses; eritema facial; sudorese aumentada; pode ocorrer supressão a reações de alguns testes cutâneos.

Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingide; retardo do crescimento em crianças; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Diminuição da tolerância a carboidratos, manifestação de diabetes mellitus latente; aumento das necessidades de insulina ou hipoglicemiantes orais em diabéticos.

Oftálmicas: catarata subcapsular posterior; aumento da presso intraocular; glaucoma; exoftalmia.

Hidreletrolíticas: reteno de sódio; reteno de líquido; insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica; hipertenso arterial.

Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo prótico.

Interações Medicamentosas: drogas como os barbituratos, que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas da fração microssoma, podem aumentar o metabolismo da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.

Posologia:

A dosagem inicial de Prelone pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de Prelone requeridas so variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente.

Para bebês e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adeso estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal.

A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.

Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, só suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias.

A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada.

Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada.

Deve-se ter em mente que necessária uma constante observação em relação dosagem de Prelone.

Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Prelone deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.

Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remisso ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.

Superdosagem: não há relatos da ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em período de tempo curto.

O tratamento da superdosagem aguda por lavagem gástrica imediata ou indução de vômito.

O uso prolongado de corticosteroides pode produzir: sintomas psíquico; face de lua cheia; depósitos anormais de gordura; reteno de líquido; aumento do apetite; ganho de peso; hipertricose; acne; estrias; equimoses; sudorese aumentada; pigmentação; pele seca e descamativa; perda de cabelo; aumento da presso arterial; taquicardia; tromboflebite ; resistência diminuída s infecções; balanço negativo de nitrogênio com retardo da cicatrização; cefaleia; fraqueza; distúrbios menstruais; sintomas acentuados da menopausa; neuropatias; distúrbios psíquicos; fraturas; osteoporose; úlcera péptica; tolerância diminuída glicose; hipocalemia e insuficiência adrenal.

Em crianças observou-se hepatomegalia e distenso abdominal. Nos casos de superdosagem crônica em pacientes portadores de doença grave que necessitem de corticoterapia contínua, deve-se reduzir a dose de prednisolona, por um período de tempo, ou deve-se introduzir o tratamento em dias alternados.

Contra indicação :

Infecções fúngicas sistêmicas; hipersensibilidade prednisolona.

Advertências: em pacientes sob terapia com corticosteroides submetidos a situações incomuns de estresse (trauma, cirurgia, etc.), recomenda-se que a dosagem de corticosteroides seja aumentada rapidamente, antes, durante e após a situação estressante.

Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infeção e novas infecções podem aparecer durante o tratamento.

Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções.

O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com possível leso dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções secundárias oculares devido a fungos e viroses.

Doses médias e elevadas de hidrocortisona e cortisona podem causar elevação da presso arterial, reteno de sódio e água e aumento da excreção de potássio.

Esses efeitos ocorrem menos frequentemente com os derivados sintéticos, a não ser quando utilizados em altas doses.

Pode ser necessária a restrição dietética de sal e a suplementação de potássio.

Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.

Quando em terapia com corticosteroides os pacientes não devem ser vacinados contra varola.

Outras imunizações não devem ser feitas em pacientes sob corticoterapia, especialmente em altas doses, devido aos possíveis riscos de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune.

Crianças e adultos sob terapia imunossupressora só mais sensíveis a infecções do que indivíduos saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não imunes sob corticoterapia.

Em crianças e adultos que não tiveram infecções causadas por esses agentes, deve-se ter o cuidado especial de evitar a exposição aos mesmos.

Desconhece-se como a dose, via e duração de Administração de corticosteroides podem afetar o risco de desenvolvimento de infeção disseminada.

A contribuição da causa da doença e/ou tratamento prévio com corticosteroides a este risco também desconhecida.

Se o paciente for exposto varicela, pode ser indicada a profilaxia com imunoglobulina específica para varicela.

Se o paciente for exposto ao sarampo, pode ser indicada a profilaxia com pool de imunoglobulinas intramuscular.

Caso ocorra o desenvolvimento da varicela, deve-se considerar o tratamento com agentes antivirais.

O uso de prednisolona em tuberculose ativa deve ser restrito a casos de tuberculose fulminante ou disseminadas, nas quais o corticosteride é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.

Quando os corticosteroides forem indicados a pacientes com tuberculose latente ou com reatividade tuberculina, necessária rigorosa observação, pois pode haver reativação da doença.

Durante corticoterapia prolongada, estes pacientes devem receber quimioprofilaxia.

Gravidez e lactação: como estudos adequados de reprodução humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de prednisolona na gravidez, lactação ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a me, embrião ou feto.

Lactação: a prednisolona excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada).

Medidas de cautela, devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes.

Crianças nascidas de mães que receberam corticosteroides durante a gravidez, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao surgimento de hipoadrenalismo.

Precauções :

Em casos de insuficiência adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar é corticoterapia em situações de estresse.

Como a secreção de mineralocorticoide pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.

Em pacientes portadores de hipotireoidismo ou com cirrose, existe aumento do efeito do corticosteride.

Pacientes portadores de herpes simplex ocular devem utilizar corticosteroides com cautela, pois pode haver possível perfuração de córnea.

A menor dose possível de corticosteride deve ser utilizada a fim de se controlar as condições sob tratamento.

Quando a redução da dosagem for possível, esta deve ser feita gradualmente.

Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depresso grave até manifestações de psicose ou instabilidade emocional.

Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides Em hipoprotrombinemia a aspirina deve ser utilizada com cautela quando associada é corticoterapia.

Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite ulcerativa não específica caso haja possibilidade de perfuração iminente, abscesso ou outras infecções piogênicas; diverticulite; anastomoses de intestino; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertenso; osteoporose e miastenia gravis.

O crescimento e desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada deve ser observado cuidadosamente.

Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado a efetividade dos corticosteroides em aumentar a rapidez da resolução do problema das exacerbações agudas da esclerose múltipla, eles não demonstraram que os corticosteroides afetam o resultado final do histérico natural da doença.

Os estudos mostram que doses relativamente maiores de corticosteroides só necessárias para alcançar um efeito significativo.

Presso arterial, peso corporal, dados rotineiros de Laboratório, incluindo glicose pós-prandial de 2 horas e potássio sérico, raios X de trax e partes superiores devem ser obtidos a intervalos regulares.

Fórmula :

Cada ml de Solução Oral contêm: prednisolona 3mg. Excipiente q.s.p. 1 ml.

Fabricante :

Asta médica Ltda.

Endereço
Rua Glicério, 497 Liberdade – São Paulo
CEP: 01.514-000 – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3209-1660

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