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Rifaldin – Bula

Princípio ativo : Rifampicina.

Classe terapêutica : Antibióticos Sistêmicos e Tuberculostaticos.

Apresentação : Cápsulas 300 mg: caixas com 6 e 90 cápsulas. Suspenso: frascos com 60 ml. Acompanha medida graduada em 2,5, 5, 7,5 e 10 ml. Gotas peditricas: frascos com 5 ml.

Indicação : No tratamento das infecções causadas por germes sensíveis rifampicina.

Efeito Colateral:

Nas doses recomendadas, a rifampicina geralmente bem tolerada. Podem ocorrer as seguintes reações adversas tanto com o tratamento diário como no intermitente: prurido, eritema, eruPóo cutânea, anorexia, náuseas, vômitos, mal-estar abdominal, colite pseudomembranosa, diarreia, hepatite e trombocitopenia. Esta última pode aparecer com ou sem púrpura e geralmente está associada a um tratamento intermitente, sendo reversível se houver suspenso imediata da droga. Tem-se relatado casos de hemorragia cerebral e morte quando a administração da rifampicina se continuou após o aparecimento da púrpura. Em uma pequena porcentagem dos pacientes tem-se observado eosinofilia, leucopenia, edema, fraqueza muscular e miopatias. Durante o tratamento intermitente pode-se observar algumas reações adversas que muito provavelmente so de origem imunológica: síndrome pseudogripal (caracterizado por episódios de febre, calafrios, cefaleia, tonturas e dores musculoesquelticas que aparecem em geral entre o 3 e o 6 mês de tratamento), insuficincia renal aguda (em geral devido a uma necrose tubular aguda ou uma nefrite intersticial aguda), dispnéia, sibilos, hipotenso, choque e anemia hemoltica. Quando se utilizam doses corretas, administradas pelo menos 2 a 3 vezes por semana, a frequência destas reações imunológicas menor. Tem-se relatado distúrbios ocasionais no ciclo menstrual de mulheres sob tratamento antituberculoso prolongado, com esquemas contendo rifampicina. – Superdosagem: sinais e sintomas, náuseas, vômitos e sonolência podem ocorrer dentro de um período curto após a ingestão da medicação : no caso de haver patologia hepática grave poderá ocorrer perda da conscincia. Haver pigmentao marrom-avermelhada ou alaranjada da pele, urina, saliva, suor, lgrimas e fezes, cuja intensidade ser proporcional quantidade de droga ingerida. Tratamento: deve-se realizar lavagem gástrica o mais cedo possível; após esvaziamento gástrico deve-se instilar carvo ativado no estômago para ajudar a absorver a droga remanescente no trato gastrintestinal. Pode haver necessidade de droga antiemática para controlar as náuseas e/ou vômitos severos. A estimulao da diurese (com medições de Administração e de eliminao) ajudam a promover a eliminao da droga. Em alguns pacientes, a hemodilise pode ser valiosa. Não se tem relatado casos fatais por superdosagem até com a ingestão de 12 g de rifampicina. Tem-se conhecimento de um caso fatal de superdosagem em um homem de 26 anos de idade que faleceu após a auto-Administração de 60 g de rifampicina. Em pacientes com função hepática normal antes do tratamento, pode-se chegar a observar, dentro de 72 horas, uma regresso do aumento hepático, como também da função excretora prejudicada, com rpido retorno posteriormente ao normal. Deverão ser instituídas medidas intensivas de suporte e os sintomas devem ser tratados individualmente medida que surgirem. Embora não tenha sido observada no homem, estudos em animais sugerem uma possível ao neurodepressora associada s altas doses de rifampicina.

Modo de Usar :

Para assegurar rápida e completa absoro aconselha-se a administração de Rifaldin com estômago vazio, longe das refeições. Na tuberculose, a dosagem de 600 mg para pacientes com 50 kg ou mais, de 450 mg para pacientes com menos de 50 kg geralmente em uma única administração. Para crianças até 12 anos é de 10-15 mg/kg de peso corPóreo (recomenda-se não superar a dose diária de 600 mg). Rifaldin deve, em geral, ser associado a outros tuberculostáticos. Nas infecções inespecficas: adultos: a dosagem diária sugerida de 600 mg; nas formas graves esta dosagem pode ser aumentada para 900 a 1200 mg. Nas infecções das vias urinárias, a dosagem diária sugerida de 900 a 1200 mg. Dosagens maiores devem ser fracionadas em 2 administrações diárias. Na Blenorragia é indicada uma única administração diária de 900 mg, que poderá ser repetida, eventualmente, também no 2 e 3 dia. Crianças: a dosagem diária aconselhada de 20 mg/kg em 1 ou 2 administrações diárias. Em todos os casos (exceto na blenorragia), continuar o tratamento por mais alguns dias, mesmo após o desaparecimento total dos sintomas.

Contra indicação :

Em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade às rifamicinas ou com icterícia.

Precauções :

Pacientes com disfunção hepática só devem receber rifampicina em casos de real necessidade, com precauo e sob estrito controle médico, devendo-se controlar a função hepática, especialmente as transaminases glutêmico-pirávica (TGP) e glutêmico-oxalactica (TGO), antes do incio do tratamento e a cada 2 a 4 semanas durante o mesmo. Se detectados sinais de dano hepatocelular, a rifampicina deve ser suspensa. A descoberta isolada de uma elevao moderada de bilirrubina e/ou das transaminases não constituem, por si s, uma indicação para interromper o tratamento com Rifaldin; esta deciso deve ser tomada após repetio dos exames laboratoriais e levando em consideração a condio clínica do paciente e a tendência dos níveis enzimáticos. A rifampicina pode causar uma coloração avermelhada da urina, do escarro e das lgrimas, devendo-se alertar o paciente sobre este fato. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente manchadas. No tratamento de infecções não tuberculosas, se houver suspeita de forma tuberculosa associada, a rifampicina não deve ser administrada antes que seja esclarecido o diagnóstico, para não mascarar o processo específico e não provocar a emergência de resistância microbacteriana. Quando a rifampicina é administrada de forma intermitente (menos de 2-3 doses por semana), pode haver reações imunológicas; devido a isto, os pacientes devem ser alertados para que não interrompam o tratamento e deve-se control-los cuidadosamente. A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a delta-amino-levulúnica-ácido-sintetase. Relatos isoladostêm associado uma exacerbao da porfiria com a administração de rifampicina. Tem-se observado elevações transitérias de bromossulfalena (BSP) e de bilirrubina séricas, pelo que se aconselha realizar estas dosificações antes da dose matinal de Rifaldin. Rifampicina Soluo: pelo fato de conter metabissulfito de sódio, pode desencadear reações alérgicas, incluindo sintomatologia de choque anafiltico, com risco de vida, ou crises de asma menos severas em algumas pessoas sucetíveis. A prevalncia geral de sensibilidade na populao ao sulfito não É conhecida e provavelmente seja baixa. A sensibilidade ao sulfito se observa mais frequentemente em pessoas asmáticas do que naquelas não asmáticas. – Gravidez e lactao: não há estudos bem controlados com rifampicina na mulher grávida. Em altas doses a rifampicina mostrou ao teratogênica em roedores. A rifampicina excretada pelo leite materno. Embora tenha-se relatado que a rifampicina atravessa a barreira placentária e aparece no cordão umbilical, o efeito da rifampicina isolada ou em combinao com outro antibiótico no feto humano não é ainda conhecido. Quando se administra nas últimas semanas da gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias Pós-natais tanto no recêm-nascido como na me, para o que se indica tratamento com vitamina K. Conseqentemente, Rifaldin não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam amamentando, a menos que, a juzo do médico, os benefícios potenciais para a paciente superem os riscos para o feto. – Interações Medicamentosas:: considerando-se que a rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas, pode reduzir a atividade de algumas drogas como anticoagulantes, ciclosporina, quinidina, Analgésicos, narcticos, dapsona, corticosteróides, digitlicos, anticoncepcionais orais, e agentes hipoglicemiantes orais. Tem-se relatado também diminuição da atividade das seguintes drogas quando administradas simultaneamente com rifampicina: metadona, barbitúricos, diazepam, verapamil, betabloqueadores adrenérgicos, clofibrato, progestágenos, disopiramida, mexiletina, teofilina, cloranfenicol e anticonvulsivantes. Pode ser necessário o ajuste das doses destes medicamentos se forem administrados concomitantemente com rifampicina. Durante o tratamento com rifamcipina, as mulheres em uso de anticoncepcionais orais devem ser advertidas para o uso de outros métodos não hormonais de controle de natalidade. A diabete pode ficar mais difcil de ser controlada. Tem-se evidenciado que os antiácidos interferem com a absoro da rifampicina. Quando se administra halotano concomitantemente com rifampicina, tem-se relatado casos de elevao de hepatotoxicidade de ambas as drogas. No caso de ketoconazol, diminui a concentração sérica de ambas as drogas e as dosagens deveriam ser ajustadas se a condio clínica do paciente requerer. Os níveis séricos teraPóuticos da rifampicina podem inibir os métodos microbiológicos de dosagem de folatos e de vitamina B12 no soro e, portanto, deve-se considerar métodos alternativos. Quando a rifampicina é administrada junto com o ácido paraminossalicélico (PAS), os níveis séricos de rifampicina podem diminuir, conseqentemente estes medicamentos devem ser tomados com intervalo de pelo menos 4 horas.

Fórmula :

Cápsulas 300 mg: cada cápsula contêm:rifampicina 300 mg. Suspenso: cada 5 ml contêm: rifampicina 100 mg. Gotas peditricas: cada ml (41 gotas) contêm: rifampicina 150 mg.

Fabricante :

Sanofi Aventis Farmacêutica Ltda.

Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP

Serviço de Atendimento ao Consumidor:
sac.brasil@sanofi.com

Produtos Sanofi
Fone: 0800 703 00 14
(2ª à 6ª feira, das 9 às 17h)

CNPJ 02.685.377/0008 23
Indústria Brasileira

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