Pular para o conteúdo

Bulário Brasil

Início » Rocephin – Bula

Rocephin – Bula

Princípio ativo : Ceftriaxona

Classe terapêutica : . Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Cefalosporinas. Cefalosporinas de 3a geração;

Apresentação :

250 mg/2 ml, Pó e solvente para soluo injetável
500 mg/2 ml, Pó e solvente para soluo injetável
1000 mg/3,5 ml, Pó e solvente para soluo injetável
1000 mg/10 ml, Pó e solvente para soluo injetável
2000 mg, Pó para soluo para perfuso

Indicação :

Rocephin é indicado para infecções causadas por microorganismos sensíveis ao Rocephin, tais como:
– Sepsis;
– Meningite;
– Borreliose de Lyme disseminada (etapas inicial e tardia da doença)
– Infecções abdominais (peritonite, infecções das vias biliares e do trato gastrintestinal);
– Infecções dos ossos, articulações, tecidos moles, pele e feridas;
– Infecções em doentes cujas defesas imunitérias estão reduzidas;
– Infecções renais e das vias urinárias;
– Infecções das vias respiratórias, particularmente pneumonias, e infecções do ouvido, nariz e garganta.
– Infecções genitais, incluindo gonorreia.

ANTES DE UTILIZAR ROCEPHIN Não utilize Rocephin
Se tem hipersensibilidade à substância ativa, a outras cefalosporinas ou a qualquer um dos excipientes.

Se teve reação de hipersensibilidade prvia imediata e/ou grave a uma penicilina ou qualquer outro tipo de fármaco beta-lactêmico (ver Tome especial cuidado com Rocephin).

As soluções de lidocana, para administração intramuscular, não devem ser utilizadas no caso de perturbações na conduo cardíaca ou em caso de insuficincia cardíaca aguda descompensada.

recêm-nascidos com hiperbilirrubinmia e recêm-nascidos prematuros, não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in vitro demonstraram que a ceftriaxona pode deslocar a bilirrubina do seu local de ligao é albumina sérica, podendo haver a possibilidade de se desenvolver encefalopatia pela bilirrubina nestes doentes.

Rocephin não pode ser administrado com soluções contendo cálcio a recêm-nascidos, devido ao risco de precipitao do sal ceftriaxona-cálcio. Foram descritos casos de reações fatais em recêm-nascidos que apresentavam precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmães e rins. Em alguns casos, as vias de perfuso e os tempos de Administração de ceftriaxona e das soluções contendo cálcio eram diferentes. Como tal, em recêm-nascidos, as administrações de Rocephin e de soluções intravenosas contendo cálcio não podem ser efectuadas com menos de 48 horas de intervalo uma da outra. (ver Advertências e Precauções Especiais de utilização, Interações Medicamentosas: e Outras Formas de Interaco e Efeitos indesejáveis).

Estáo contra-indicadas injecções intramusculares deste medicamento em:
– crianças com idade < 2 anos,
– durante a gravidez e aleitamento.

Tome especial cuidado com Rocephin

Em infecções por Pseudomonas aeruginosa suspeitas ou comprovadas, devem ser consideradas altas taxas de resistância para a ceftriaxona (> 60%), em pelo menos alguns pases Europeus.

Em infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa com sensibilidade comprovada ceftriaxona, está requerida uma Associação com amino-glicosdeos, para evitar resistâncias secundárias. Em infecções causadas por outras bactrias em doentes com tratamento de interveno na febre neutroPónica, com ceftriaxona, deve ser associado um aminoglicosdeo.

So necessárias precauções especiais para determinar qualquer outro tipo de reações de hipersensibilidade penicilina prvias ou a outros medicamentos beta-lactêmicos, dado que os doentes hipersensíveis a estes medicamentos podem também ser hipersensíveis ceftriaxona (alergia cruzada).

As reações de hipersensibilidade ceftriaxona so mais frequentes em doentes com qualquer outro tipo de reação de hipersensibilidade ou asma brônquica.

Devem ser usadas injecções de ceftriaxona com precauções especiais em doentes com diátese alérgica, dado que as reações de hipersensibilidade surgem rapidamente e progridem mais gravemente após injeco intravenosa (ver Efeitos secundários possveis).

Tal como com outras cefalosporinas, a possibilidade de choque anafiltico não pode ser excluída, mesmo que a história do doente seja bem conhecida.

A monitorizao da função renal e hepática e dos parâmetros hematológicos em intervalos regulares está indicada durante o tratamento prolongado (ver Efeitos secundários possveis).
Na insuficincia renal grave acompanhada por insuficincia hepática, necessária uma reduo de dose, tal como descrito em Como utilizar Rocephin. Em caso de insuficincia renal e hepática simultâneas, os níveis séricos de ceftriaxona devem ser monitorizados em intervalos regulares.

Cada administração de antibiótico pode levar a uma multiplicação dos patognios resistentes à substância ativa usada. Sinais de infecções secundárias consecutivas com tais patognios (incluindo candida e fungos) devem ser acauteladas. As infecções secundárias devem ser tratadas de forma adequada.

A colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os antibióticos, incluindo a ceftriaxona. Por isso, importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia subsequente é Administração de antibióticos.

Tal como com outros antibióticos, podem ocorrer superinfecções por microrganismos não sensíveis.

A ceftriaxona pode precipitar na vescula biliar e nos rins, sendo posteriormente detectvel como sombras nos ultrasons (ver Efeitos secundários possveis). Esta situao pode ocorrer em doentes de qualquer idade, mas mais frequente em lactentes e crianças pequenas, aos quais é administrado normalmente uma dose maior de ceftriaxona, considerando o seu peso corporal. Em crianças, devem ser evitadas doses superiores a 80 mg/kg de peso corporal, excepto para a meningite, devido ao aumento de risco de precipitados biliares. Não existem evidências claras de célculos biliares ou de colecistite aguda desenvolvida em crianças ou lactentes tratados com ceftriaxona, sendo recomendada a gestáo cuidadosa do precipitado de ceftriaxona na vescula biliar.

Foram notificados casos raros de pancriatite, possivelmente devida a obstruo biliar, em doentes tratados com Rocephin. A maioria dos doentes apresentava factores de risco para estase biliar e sedimento biliar, p.ex. precedendo uma terapêutica maior, doença grave e nutrio parenteral total (ver Efeitos secundários possveis). O papel do precipitado biliar relacionado com a ceftriaxona como deflagrador ou co-factor não pode ser excluído.

As cefalosporinas, como classe, tendem a ser absorvidas superfcie das membranas dos glbulos vermelhos e reagem diretamente com os anticorpos contra o medicamento, para produzir um teste de Coombs positivo e, ocasionalmente, uma anemia hemoltica moderada. A este respeito pode haver reação cruzada com penicilinas.

Nos dados cientficos disponíveis, não existem notificações de precipitados intravasculares em doentes, que não sejam recêm-nascidos, tratados com ceftriaxona e soluções contendo cálcio ou quaisquer outros produtos contendo cálcio. No entanto, a cefriaxona não deve ser misturada ou administrada simultaneamente com soluções contendo cálcio a qualquer doente, mesmo utilizando vias de perfuso diferentes (ver informação sobre recêm-nascidos em Contra Indicações ). (ver Não utilize Rocephin, Ao utilizar Rocephin com outros medicamentos e Efeitos secundários possveis).

Rocephin contêm aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona. Deve ter-se precauo nos doentes cuja dieta tem um conteúdo em sódio controlado.

Ao utilizar Rocephin com outros medicamentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

Até ao presente, não se observou a diminuição da função renal pela administração simultânea de doses elevadas de Rocephin e diuréticos muito potentes (ex. furosemida).

Não existe evidência de que Rocephin aumente a toxicidade renal dos aminoglicosidos.

Num estudo farmacocinético de interaco medicamentosa, realizado em voluntários saudveis, não se observou interaco entre a ceftriaxona e a azitromicina.
Em estudos comparativos entre a ceftriaxona (associada a outros medicamentos) e o ertapenem, a ceftriaxona não alterou significativamente o perfil de acontecimentos adversos do ertapenem.

Num estudo in vitro, foram observados efeitos antagonistas com a Associação de cloranfenicol e ceftriaxona.

Como muitas outras classes de antibióticos, as cefalosporinas suprimem a flora intestinal, com consequente reduo da circulao entero-hepática dos metabolitos dos estrognios. No mbito de ensaios clínicos controlados, não foram relatadas interações significativas entre os antibióticos e os contraceptivos hormonais. No entanto, recomenda-se a utilização de medidas complementares de contracePóo não hormonal, durante o tratamento com Rocephin.

Não houve evidência de qualquer efeito semelhante ao do dissulfiram devido à ingestão de álcool após a administração de Rocephin. A ceftriaxona não possui, na sua constituio, o Núcleo N-metiltiotetrazole associado a possível intolerância ao etanol e problemas de hemorragia de outras cefalosporinas.

A eliminao de Rocephin não é alterada pelo probenecide.

Em doentes tratados com Rocephin, o teste de Coombs pode, raramente, dar falsos positivos. Rocephin, como outros antibióticos, pode resultar num falso positivo nos testes da galactosemia.

Da mesma forma, os métodos não enzimáticos para determinao da glucose na urina podem dar resultados falsos-positivos. Por esta razo, a determinao da glucose na urina durante o tratamento com Rocephin deve ser feita por método enzimático.

Rocephin não deve ser adicionado a soluções contendo cálcio, tais como o soluto de Hartmann ou o soluto de Ringer. Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona incompatével com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos.

Gravidez e aleitamento

Consulte o seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

grávidas:A ceftriaxona atravessa a barreira placentária. Ainda não foi estabelecida a segurança do uso de Rocephin durante a gravidez humana.

Lactantes:A ceftriaxona excretada em baixas concentrações no leite materno, pelo que necessário cuidado quando se administra Rocephin a lactantes.
Conduo de veículos e utilização de máquinas

Não existe evidência de que a ceftriaxona exera influência sobre a capacidade de concentração e de reação. No entanto, deve ter-se precauo na conduo ou utilização de máquinas uma vez que a ceftriaxona pode provocar diminuição da presso arterial ou tonturas, como efeitos secundários.

Modo de Usar :

ROCEPHIN

 

Utilizar Rocephin sempre de acordo com as Indicaçõesdo médico. Fale com o seu médico ou farmacêutico se tiver dúvidas. A dose e a via de Administração devem ser determinadas tendo em consideração a gravidade da infeco, sensibilidade do microorganismo e condio clínica do doente.

Dose normal:

Adultos e adolescentes com idade superior a 12 anos, com um peso corporal >50 kg: A dose habitual é de 1 2 g de ceftriaxona, administrada uma vez por dia (a cada 24 horas). Nos casos de infeco grave ou infecções causadas por microorganismos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada até 4 g, administrados uma vez por dia.

recêm-nascidos (com idade compreendida entre os 0 e 14 dias): 20-50 mg por kg de peso corporal, por via intravenosa, uma vez por dia (intervalos de 24 horas). Nos casos de infeco grave, não deve ser ultrapassada a dose diária de 50 mg por kg de peso corporal. Não é necessário diferenciar entre prematuros e recêm-nascidos de termo.

Crianças com idade entre os 15 dias e os 12 anos de idade e com peso corporal <50 kg:
20-80 mg por kg de peso corporal, uma vez por dia (intervalos de 24 horas). Nos casos de infeco grave, não deve ser ultrapassada a dose diária de 80 mg por kg de peso corporal, excepto nos casos de meningite (consultar: Recomendações especiais de dosagem).
As crianças com um peso corporal de 50 kg, ou mais, recebem a dose de adulto, uma vez por dia (ver em cima).
a administração intravenosa de doses > 50 mg/kg, deve ser feita por perfuso durante, pelo menos, 30 minutos.

Idosos:
A posologia recomendada para o adulto não requer modificações nos doentes idosos.
Grupo etrio Posologia normal frequência
recêm-nascidos (idade 0 14 dias) 20-50 mg/kg máximo: 50 mg/kg Uma vez ao dia
Crianças
15 dias 12 anos de idade <50 kg 20-80 mg/kg máximo: 80 mg/kg Uma vez ao dia
Adolescentes
entre os 12 -17 anos > 50 kg 1-2 g
máximo: 4 g Uma vez ao dia
Adultos > 17 anos 1-2 g
máximo: 4 g Uma vez ao dia
Idosos 1-2 g
máximo: 4 g Uma vez ao dia

terapêutica combinada:
Em condições experimentais, observou-se sinergia entre Rocephin e aminoglicosidos em relao a muitas bactrias gram-negativas. Apesar de não ser sempre previsível a atividade aumentada de tais combinações, estas devem ser consideradas em caso de infecções graves, com risco de vida, devidas a microrganismos como a Pseudomonas aeruginosa. Uma vez que há incompatibilidade fsica, os dois fármacos devem ser administrados separadamente nas doses recomendadas.

Recomendações especiais de dosagem:

Meningite:
Na meningite bacteriana em bebs e crianças, o tratamento iniciado com 100 mg por kg de peso corporal, uma vez por dia (não excedendo os 4 g diários). Assim que o microrganismo causal tenha sido identificado e a sua sensibilidade determinada, a posologia pode ser reduzida de acordo com os dados encontrados. Em recêm-nascidos com 0 14 dias de idade, a dose não Deverá ser superior a 50 mg/kg/24 h. A seguinte duração do tratamento mostrou ser eficaz: Neisseria meningitidis 4 dias Haemophilus influenzae 6 dias Streptococcus pneumoniae 7 dias

Borreliose de Lyme:
Crianças e adultos – 50 mg/kg até um máximo de 2 g, uma vez por dia, durante 14 dias.

Gonorreia (estirpes produtoras e não produtoras de penicilase): Para o tratamento da gonorreia, recomenda-se uma dose única de 250 mg de Rocephin por via I.M.

Infecções do ouvido (otite média aguda na criança e no lactente):

No tratamento de determinadas otites médias agudas na criança e no lactente, nomeadamente caso tenha ocorrido falência do tratamento anterior ou na
impossibilidade de garantir um tratamento adequado por via oral, recomenda-se a seguinte posologia:
– no caso de falência da terapêutica anterior: 50 mg/kg/dia, durante três dias.
– em alternativa aos tratamentos por via oral: 50 mg/kg numa única injeco.

A falência do tratamento anterior (com duração do tratamento de pelo menos 72 horas), definida pela persistância, reaparecimento ou agravamento da sintomatologia ou ainda pelo aparecimento de otorreia. Esta situao exige comprovao bacteriológica por paracentese ou por colheita da otorreia.

Excepcionalmente no lactente com menos de 30 meses e na impossibilidade de assegurar um tratamento adequado por via oral, recomenda-se o tratamento da otite média aguda com Rocephin, como terapêutica de primeira linha, especialmente em caso de otite média aguda que se suspeite ser devida a pneumococos, nas regiões de forte prevalncia de resistância do pneumococo penicilina.

Insuficincia renal e hepática:
Em doentes com função renal diminuída não existe necessidade de reduzir a posologia de Rocephin, desde que a função hepática esteja normal. Apenas em casos de insuficincia renal pré-terminal (clearance da creatinina < 10 ml/min) a posologia de Rocephin não deve exceder 2 g/dia. Em doentes com doença hepática, Não é necessário reduzir a posologia, desde que a função renal esteja normal.

Em doentes com insuficincia hepática e renal graves, as concentrações plasmáticas da ceftriaxona devem ser determinadas a intervalos regulares e, se necessário, deve ser feito o ajuste da dose.

Em doentes submetidos a hemodilise, não necessária uma dose adicional de Rocephin após a hemodilise. No entanto, as concentrações plasmáticas devem ser monitorizadas para determinar se há necessidade de ajuste de dose, uma vez que a taxa de eliminao nestes doentes pode estar alterada.

Modo e via de Administração:

Injeco intramuscular:
Para a preparação da injeco i.m., Rocephin 250 mg ou 500 mg deve ser dissolvido com o conteúdo da ampola que acompanha o frasco para injetáveis 2 ml de soluo de cloridrato de lidocana a 1%; Rocephin 1000 mg deve ser dissolvido com a ampola que acompanha o frasco para injetáveis 3,5 ml de cloridrato de lidocana a 1%.

A soluo assim reconstituída deve ser injectada num mêsculo largo. Recomenda-se não injectar mais do que 1000 mg no mesmo local. A dose máxima diária por Administração intramuscular não deve exceder 2 g.
A soluo de lidocana NO deve NUNCA ser administrada por via intravenosa. O Resumo das Características do Medicamento de lidocana a 1% deve ser considerado.
O modo de Administração intramuscular deve apenas ser usado em situações clínicas excepcionais (ver Contra-indicações) e deve sofrer uma avaliao do risco-benefício. Não é aconselhável a administração intramuscular de ceftriaxona em recêm nascidos e crianças com idade inferior a 2 anos.

Injeco intravenosa:
Para a preparação da injeco i.v., Rocephin 1000 mg deve ser dissolvido com o conteúdo da ampola que acompanha o frasco para injetáveis 10 ml de água estáril para injetáveis.
a administração intravenosa deve fazer-se durante 2 a 4 minutos. Perfuso intravenosa:
A perfuso deve ser administrada durante, pelo menos, 30 minutos.

Para a perfuso i.v., o Rocephin 2000 mg deve ser dissolvido em 40 ml de uma das seguintes soluções de perfuso, sem cálcio: cloreto de sódio 0,9%, cloreto de sódio 0,45% + dextrose 2,5%, dextrose 5%, dextrose 10%, dextrano 6% em dextrose 5%, hidroxietilamido 6-10%, água para injetáveis.

As soluções de Rocephin não devem ser misturadas com soluções contendo outros antibióticos ou soluções que não sejam as acima mencionadas, devido à possibilidade de incompatibilidade.

Incompatibilidades: Rocephin não deve ser adicionado a soluções contendo cálcio, tais como a soluo de Hartmann ou a soluo de Ringer. Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona incompatével com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos.

Duração do tratamento:

A duração do tratamento varia de acordo com a evoluo da doença. Tal como com a antibioterapia em geral, a administração de Rocephin deve continuar por um período mínimo de 48-72 horas após o desaparecimento da febre ou evidência de erradicação bacteriana, com excePóo da otite média aguda na criança e no lactente (ver Recomendações especiais de dosagem).

Se utilizar mais Rocephin do que deveria

Sintomas de intoxicação :
Podem ser esperados sinais tópicos de sobredosagem, os quais correspondem ao perfil de reações adversas.
Ocorreram célicas muito raramente na presena de nefropatia ou coletitase, quando foram usadas doses elevadas administradas mais frequentemente e mais rapidamente do que o recomendado.

Tratamento da intoxicação :
Em caso de sobredosagem, a hemodilise ou a dilise peritoneal não diminuem a concentração do fármaco. Não existe antídoto específico. O tratamento da sobredosagem deve ser sintomático.

Efeitos secundários POSSVEIS

Como todos os medicamentos, Rocephin pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas.
Durante o uso de Rocephin, observaram-se os seguintes efeitos indesejáveis, os quais foram reversíveis, quer expontaneamente, quer após a suspenso do tratamento:

Infecções e infestações:
Raramente foram reportados casos de micose genital. Doenças do sangue e do sistema linfático:
Cerca de 2% dos casos reportados foram: eosinofilia, leucopenia, neutropenia, granulocitopenia, anemia hemoltica e trombocitopenia. Foram relatados casos isolados de agranulocitose (< 500 /mm3), a maior parte dos quais após 10 dias de tratamento e após doses totais de 20 g ou mais.

Doenças do Sistema Imunológico:
Raramente foram reportados casos de reações anafilticas ou anafilatéides.

Perturbações de carater psiquiátrico: Raramente foram reportados casos de cefaleia e vertigens.

Doenças gastrointestinais:
Cerca de 2% dos casos relatados foram: fezes moles ou diarreia, náuseas, vômitos, estomatite e glossite.
Muito raramente reportaram-se casos de colite pseudomembranosa (maioritariamente provocada por Clostridium difficile) e pancreatite (possivelmente causada pela obstruo do ducto biliar).

Afecções hepatobiliares:
Raramente foram reportados casos de aumento das enzimas hepáticas e precipitao de sal de cálcio de ceftriaxona na vescula biliar.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Exantema, urticária, dermatite alérgica, prurido, edema, tremores e febre foram reportados em cerca de 1% dos casos.
Foram relatados casos isolados de reações adversas cutâneas graves (eritema multiforme, síndrome de Stevens Johnson ou síndrome de Lyell/ necrólise epidérmica tóxica).

Doenças renais e urinárias:
Raramente foram reportados casos de aumento da creatinina sérica e oligúria. Registaram-se casos muito raros de precipitao renal, principalmente em crianças com idade superior a 3 anos que foram tratadas com doses diárias elevadas (ou seja, 80 mg/kg/dia) ou com doses totais que excederam 10 g e que apresentavam outros factores de risco (ex. restrio de fluidos, acamados, etc.). Esta Ocorrência pode ser sintomática ou assintomática, podendo conduzir a insuficincia renal, sendo reversível após a suspenso do tratamento com Rocephin.

Perturbações gerais e alterações no local da administração:
Reportaram-se raramente casos de flebite e dor no local da injeco, após Administração intravenosa. Estes acontecimentos podem ser minimizados através de uma injeco lenta do fármaco (2 a 4 minutos).
A injeco intramuscular sem soluo de lidocana dolorosa.

A cefriaxona não pode ser misturada ou administrada simultaneamente com soluções ou produtos contendo cálcio, mesmo utilizando vias de perfuso diferentes. Foram descritos casos de reações fatais em recêm-nascidos que apresentavam precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmães e rins. Em alguns casos, as vias de perfuso e os tempos de Administração de ceftriaxona e das soluções contendo cálcio eram diferentes (ver Não tome Rocephin, Tome especial cuidado com Rocephin e Ao tomar Rocephin com outros medicamentos).

COMO CONSERVAR ROCEPHIN

Conservar a temperatura inferior a 30ºC; manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
As soluções reconstituídas mantêm a sua estabilidade fsica e química durante 6 horas numa temperatura inferior a 25ºC (ou 24 horas no frigorfico a 2C 8 C). No entanto, e como regra geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a sua preparação. A sua coloração varia de amarelo Pólido a mbar, dependendo da concentração e do tempo de armazenagem. A coloração da soluo não influencia a eficácia ou tolerância do fármaco.

Manter fora do alcance e da vista das crianças.

Não utilize Rocephin após o prazo de validade impresso na embalagem após “VAL”. O prazo de validade corresponde ao ltimo dia do mês indicado.
Os medicamentos não devem ser eliminados na canalizao ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como eliminar os medicamentos de que já não necessita. Estas medidas irão ajudar a proteger o ambiente.

Qual a composição de Rocephin

A substância ativa é ceftriaxona na forma de sal dissódico. Um frasco para injetáveis contêm substância seca equivalente a 250 mg, 500 mg, 1000 mg ou 2000 mg de ceftriaxona.

Os outros componentes so: Solvente para uso parentérico:
A ampola de solvente para injeco I.M. contêm soluo de cloridrato de lidocana a ml de solvente para injeco i.m. contêm 10,66 mg de cloridrato de lidocana, monohidratado, equivalente a 10 mg de cloridrato de lidocana anidro.

A ampola de solvente para injeco I.V. contêm água para injetáveis.

Rocephin contêm aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de ceftriaxona.

Qual o aspecto de Rocephin e conteúdo da embalagem

Forma farmacêutica:
injetável I. V. ou I.M.: Pó e solvente para soluo injetável. Perfuso I. V.: Pó para soluo para perfuso.

Embalagens para injeco I.M.:
1, 2 ou 4 frascos para injetáveis com substância ativa seca equivalente a 250 mg ou 500 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (2 ml de soluo de cloridrato de lidocana a 1%).
1, 2 ou 4 frascos para injetáveis com substância ativa seca equivalente a 1000 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (3,5 ml de soluo de cloridrato de lidocana a 1%).

Embalagens para injeco I. V.:
1, 2 ou 4 frascos para injetáveis com substância ativa seca equivalente a 1000 mg de ceftriaxona, acompanhado por 1, 2 ou 4 ampolas de solvente (10 ml de água para injetáveis).

Embalagem para perfuso I. V.:
1, 2 ou 4 frascos para injetáveis com substância ativa seca equivalente a 2000 mg de ceftriaxona.

Fabricante :

Roche farmacêutica química, Lda.
Estrada Nacional, 249-1
2720-413 Amadora

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *