Pular para o conteúdo

Bulário Brasil

Início » Visken – Bula

Visken – Bula

Esta bula é um registro histórico do medicamento descrito abaixo, meramente informativo e destinado ao público em geral.

Princípio ativo : Pindolol.

Classe terapêutica : Betabloqueadores e Vasodilatadores.

Apresentação : Embalagens com 20 comprimidos de 5 mg ou 10 mg.

Indicação : Hipertenso arterial.
Angina pectoris (preveno de crises).
Taquicardia sinusal e atrial, taquicardia paroxstica, taquicardia em pacientes com flutter atrial ou fibrilao, extrassstoles supraventriculares.
síndrome cardíaca hipercinética.

Efeito Colateral:

VISKEN de um modo geral bem tolerado. Os efeitos colaterais incluem: fadiga, tontura, cãimbras musculares, tremor, distúrbios gastrintestinais (principalmente náuseas); cefaleia, distúrbios do sono (similares aos observados com outros betabloqueadores). Estes efeitos colaterais so na maioria dos casos leves e transitórios.
reações cutâneas e sintomas psquicos (depresso, alucinações), necessitando a interrupção do tratamento, so raramente observados (veja também Precauções).

Modo de Usar :

A dose deve ser adaptada s necessidades individuais do paciente e normalmente a dose média varia de 5-30 mg por dia.
Hipertenso arterial: recomenda-se 5 a 15 mg como dose única pela manhã. Quando a dose prescrita for de 20 mg, esta deve ser dividida em 2 tomadas diárias. Nos casos de hipertenso leve e moderada a administração de VISKEN por si s frequentemente suficiente. Nos casos mais graves ou resistentes poderá ser necessária a Associação com outros medicamentos anti-hipertensivos.
Angina pectoris e arritmias cardíacas: a dose diária de 10-30 mg é normalmente dividida em 2 ou 3 tomadas.
síndrome cardíaca hipercinética: 7,5 a 20 mg ao dia.
Crianças: a experiência do emprego de VISKEN em crianças limitada.
Os pacientes com função hepática ou renal comprometida podem geralmente ser tratados com doses normais. Somente em casos severos pode ser necessária uma reduo da dose diária.

Contra indicação :

Asma brônquica, insuficincia cardíaca refratéria a digitlicos, cor pulmonale, bradicardia acentuada, bloqueio trio-ventricular de 2é ou 3 graus.

Precauções :

Apesar de que VISKEN produz menos depresso na função miocrdica em repouso do que betabloqueadores sem ASI, pacientes com insuficincia cardíaca incipiente ou manifesta devem ser digitalizados convenientemente antes do tratamento com VISKEN. Analogamente, quando VISKEN for administrado para tratamento do infarto do miocárdio agudo, necessário manter os parâmetros cardiovasculares sob controle constante.
Devido a sua atividade simpatomimática intrnseca, normalmente VISKEN não ocasiona alterações significativas na função pulmonar em pacientes com tendência a broncoespasmo devido a doença pulmonar obstrutiva crônica não asmática. No entanto, como com qualquer betabloqueador, um efeito broncoconstritor não pode ser totalmente excluído e betabloqueadores não devem ser administrados a pacientes com história de asma brônquica. No entanto, se ocorrer broncoespasmo, devem ser tomadas medidas terapêuticas adequadas. (ex.: beta-2 estimulantes, derivados da teofilina).
É essencial monitorizar cuidadosamente a função cardiovascular durante anestesia geral em pacientes tratados com betabloqueador.
menos provável que o VISKEN produza hiperexcitabilidade de rebote dos Beta-receptores após cessao abrupta do tratamento crônico, do que betabloqueadores sem ASI. Todavia, se for considerada necessária a interrupção do tratamento, é aconselhável a reduo progressiva da dose de VISKEN.
Se pacientes com feocromocitoma forem tratados com betabloqueadores, estes devem ser sempre administrados com um Alfabloqueador.
O tratamento com betabloqueadores frequentemente está associado com um agravamento dos sintomas pré-existentes de doença vascular periférica. Todavia, devido aos seus efeitos simpatomimáticos mediados ao nível de receptores vasculares Beta2 (vasodilatao) os efeitos colaterais vasculares perifricos (extremidades frias) so raramente encontrados no tratamento com VISKEN.
Em insuficincia renal grave, somente em casos excepcionais foi observada piora adicional da função renal pelo tratamento com VISKEN.
Deve-se ter cuidado quando betabloqueadores so administrados a pacientes recebendo tratamento antidiabético, uma vez que a hipoglicemia durante jejum prolongado pode ocorrer e alguns dos seus sintomas (taquicardia, tremor), mascarados. No entanto, os pacientes podem ser treinados em reconhecer a sudorese como principal sintoma de hipoglicemia durante tratamento com betabloqueadores.
Os estudos experimentais em animais não forneceram evidências de efeito teratogúnico do VISKEN. No tratamento de mulheres grávidas com hipertenso demonstrou-se que o medicamento eficaz e bem tolerado sem causar efeitos desfavorveis no feto, exceto, em raras ocasies, bradicardia ou hipoglicemia no recêm-nascido, como possível conseqncia do bloqueio Beta-adrenérgico.
VISKEN passa em quantidades pequenas para o leite materno, mas improvável que afete a criança, quando so usadas doses terapêuticas.
Como pode ocorrer tontura ou fadiga durante o incio do tratamento com betabloqueadores, os pacientes devem ter cuidado na conduo de veículos ou operação de máquinas, até ter sido determinada sua reaçãoindividual ao tratamento.

Fórmula :

Cada comprimido contêm:
Pindolol 5 ou 10 mg.

Farmacocinética :

A rápida e quase que completa absoro (95%) e o efeito de primeira passagem negligável (13%) de VISKEN resultam em alta biodisponibilidade (87%). A concentração plasmática máxima é atingida em 1 hora após a administração oral.
VISKEN tem uma ligao a proteínas plasmáticas de 40%, um volume de distribuio de 2-3 l/kg e um clearance total de 500 ml/min.
A meia-vida de eliminao de VISKEN de 3-4 horas. 30-40% excretado inalterado na urina, enquanto 60-70% excretado via rim e fgado, como metabólitos inativos. VISKEN atravessa a barreira placentária e passa em pequenas quantidades no leite materno.

Interações

Antidiabéticos: veja “Precauções”.
Bloqueadores dos canais de cálcio: a experiência mostra que o uso simultâneo de Betabloqueadores orais e antagonistas do cálcio do tipo diidropiridúnico podem ser teis na hipertenso ou na angina pectoris. No entanto, por causa de seu efeito potencial sobre o sistema de conduo e contratilidade cardíaca, a via i.v. deve ser evitada. O tratamento oral requer monitorizao cuidadosa, especialmente quando o betabloqueador for combinado com um antagonista do cálcio do tipo verapamil.
A cimetidina pode aumentar os níveis plasmáticos dos betabloqueadores, possivelmente por interferncia com o metabolismo hepático.
Clonidina: quando se interrompe a terapia de pacientes que recebem um betabloqueador e a clonidina simultaneamente, os betabloqueadores devem ser descontinuados gradativamente alguns dias antes da descontinuao da clonidina, a fim de reduzir o risco potencial de uma crise hipertensiva por absteno da clonidina.
Inibidores da MAO: o uso simultâneo com betabloqueadores não é recomendado. Teoricamente, pode ocorrer hipertenso, possivelmente significativa, até 14 dias após a descontinuao do inibidor da MAO.
antiinflamatórios não hormonais (AINHs): o efeito de muitos anti-hipertensivos, inclusive de betabloqueadores, pode ser reduzido quando so usados simultaneamente com esses medicamentos, possivelmente como resultado da inibio da síntese da prostaglandina renal e da reteno de sódio e líquidos causada pelos AINHs.
Fenotiazinas: o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em concentração plasmática aumentada de qualquer das drogas.
Reserpina: o uso simultâneo pode resultar em um bloqueio beta-adrenérgico aditivo e possivelmente excessivo.
Simpaticomimáticos com atividade estimuladora beta-adrenrgica e xantinas: o uso simultâneo com betabloqueadores pode resultar em inibio mtua dos efeitos teraPóuticos; Além disso, os betabloqueadores podem diminuir a depuração da teofilina.

Propriedades

VISKEN é um potente antagonista de receptores Beta (betabloqueador). Bloqueia ambos, receptores Beta 1 e Beta 2 , por mais de 24 horas após a sua administração. Apresenta atividade estabilizadora de membrana negligável. Como um betabloqueador, VISKEN protege o coração da estimulao dos receptores Beta durante o exercício físico e o estresse mental, e também reduz os impulsos simpatomimáticos do coração em repouso. No entanto, sua atividade simpatomimática intrnseca (ASI) mantêm o coração com um estámulo basal semelhante ao produzido pela atividade simpatomimática normal em repouso. Desta forma, a frequência cardíaca, a contratilidade em repouso e a conduo intracardíaca não so desnecessariamente deprimidas. Como conseqncia, o risco de bradicardia pequeno e o dbito cardíaco normal não ser reduzido.
VISKEN é um betabloqueador com atividade vasodilatadora de relevncia clínica, a qual resulta do agonismo parcial exercido sobre os receptores Beta 2 nos vasos sanguíneos. A resistância vascular elevada da hipertenso estabelecida diminuída pelo VISKEN, sendo que a perfuso tecidual e dos rgos não fica comprometida, podendo até ser melhorada.
Contrariamente s alterações potencialmente adversas no perfil de lipoproteínas do sangue observadas durante o tratamento com outros betabloqueadores (uma diminuição na razo HDL/LDL), a proporo de lipoproteínas de alta densidade (HDL) para lipoproteínas de baixa densidade (LDL) não é alterada durante o tratamento a longo prazo com VISKEN, devido à sua acentuada ASI. Esta ASI exercida sobre o mêsculo liso brônquico reduz o risco de broncoespasmo em indivíduos não asmáticos com doença pulmonar obstrutiva.
As baixas doses terapêuticas de VISKEN refletem sua elevada potncia e biodisponibilidade. Esta última, resultante da absoro quase que completa e um efeito de primeira passagem pelo fgado negligável, reduz as variações individuais dos níveis plasmáticos e, assim, leva a efeitos teraPóuticos mais constantes numa determinada posologia.

Tratamento da Superdosagem

Normalmente a dosagem excessiva com visken não requer tratamento especial. se em casos graves for necessário o tratamento, 0,5-1,0 mg (ou mais) de sulfato de atropina deve ser administrado por via intravenosa. alternativamente, com a finalidade de estimular os receptores beta-adrenérgicos, poderá ser administrado cloridrato de isoprenalina, por injeo endovenosa lenta, iniciando-se com aproximadamente 5g/min. até ser obtido o efeito desejado.
Em casos refratérios, a administração parenteral de 8-10 mg de cloridrato de glucagon pode ser eficaz; a injeo poderá ser repetida e, se necessário, seguida por uma infuso endovenosa de 1-3 mg/hora. o paciente Deverá estar sob monitorizao contínua durante esses procedimentos.

Fabricante :

Novartis Biocincias S.A.

Remédios da mesma Classe terapêutica

Adalat, Adalat Oros, Apresolina, Atenol, Atenorese

Remédios que contêm o mesmo Princípio Ativo

Viskaldix

Classes Terapeuticas : Betabloqueadores, Vasodilatadores
Princípios Ativos: Pindolol

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *