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Zeffix – Bula

Esta bula é um registro histórico do medicamento descrito abaixo, meramente informativo e destinado ao público em geral.

Apresentação : Cartucho contendo 14 ou 28 comprimidos revestidos.

Indicação : ZEFFIX é indicado para o tratamento de pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite B, = 16 anos de idade, com evidência de replicação viral.

ZEFFIX demonstrou ser um supressor rápido da replicação do vírus da hepatite B (HBV), como quantificado através do DNA HBV sérico na maioria dos pacientes, o que foi mantido durante o tratamento. A supressão do HBV-DNA foi acompanhada por uma diminuição significativa da atividade necro-inflamatória do fígado e reduziu a progressão nos estágios de fibrose.

Contra indicação : ZEFFIX é contra indicado em pacientes com hipersensibilidade à lamivudina ou a quaisquer componentes da formulação.

Modo de Usar : A dose recomendada para adultos é 100mg, uma vez ao dia. ZEFFIX pode ser ingerido com ou sem alimentos. A dose em crianças ainda não foi estabelecida. A interrupção do tratamento, em pacientes imunocompetentes, pode ser considerada quando ocorrer a soroconversão dos antígenos HBeAg e/ ou HBsAg. Não há dados suficientes para confirmar que a soroconversão será mantida caso o tratamento com ZEFFIX seja interrompido.

A aderência do paciente deve ser monitorada durante o tratamento. Se o ZEFFIX for descontinuado, os pacientes devem ser observados periodicamente, pois haverá um pequeno risco de exacerbação da hepatite em alguns pacientes.

O ZEFFIX deverá ser indicado e monitorado por um médico experiente no tratamento da infecção crônica pelo vírus da hepatite B.

Insuficiência Renal

O clearance renal da droga inalterada é o principal mecanismo de depuração da lamivudina. Os níveis sistêmicos e a meia-vida de eliminação da lamivudina estão aumentados em pacientes com insuficiência renal. O tratamento não deve ser iniciado em pacientes com clearance de creatinina

Efeito Colateral:

Efeitos Colaterais :

ZEFFIX parece ser bem tolerado. Em estudos clínicos de pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite B , a incidência de reações adversas foi similar nos grupos tratados com placebo ou ZEFFIX . As reações adversas mais comumente descritas foram mal estar e fadiga, sintomas associados com infecção do trato respiratório superior, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia.

A incidência de alterações laboratoriais foi similar nos grupos tratados com lamivudina e placebo, com exceção da elevação da ALT que foi mais comum após o tratamento nos pacientes em uso de ZEFFIX . No entanto, em estudos controlados não houve diferença significativa nas elevações de ALT clinicamente graves, associadas com elevação de bilirrubina e/ou sinais de insuficiência hepática, entre os grupos tratados com ZEFFIX ou placebo. A relação destes eventos com a recorrência da hepatite com o tratamento com ZEFFIX ou com a doença prévia subjacente é incerta (ver precauções de uso).

Em pacientes com infecção pelo HIV, casos de pancreatite e neuropatia periférica (ou parestesia) são relatados, embora nenhuma relação com o tratamento com lamivudina (Epivir ) tenha sido estabelecida. Em pacientes com hepatite B crônica não houve diferença na incidência destes eventos entre os pacientes tratados com placebo e com ZEFFIX .

Casos de acidose láctica, frequentemente associados com hepatomagalia grave e esteatose hepática, são relatados com o uso do tratamento combinado de análogos de nucleosídeo em pacientes com HIV. Há relatos ocasionais destes eventos adversos em pacientes com hepatite B com doença hepática descompensada, no entanto, não há evidência de que estes eventos estejam relacionados ao tratamento com ZEFFIX .

Advertências e Precauções

Foi observada uma exacerbação da hepatite B em uma pequena porcentagem de pacientes em ensaios clínicos quando o ZEFFIX foi suspenso. Quando o tratamento com ZEFFIX é suspenso (devido a gravidez, queda de clearance de creatinina abaixo de 50ml/min ou outras razões) os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente (ALT e bilirrubina), por pelo menos 4 meses. A exacerbação da hepatite pode, potencialmente, ser mais grave em pacientes com doenças de fígado descompensada. Se ocorrer uma exacerbação da hepatite, devem ser feitas considerações para recomeçar o tratamento com ZEFFIX .

A lamivudina é depurada pelo rim e reduções da dose são necessárias para pacientes com insuficiência renal, com clearance de creatinina menor que 50ml/min. Comumente não se encontra formulação disponível para adequação de dosagem para estes pacientes. Para pacientes com função renal prejudicada, com clearance de creatinina

Superdosagem :

Em estudos em animais, a administração da lamivudina em altas doses não resultou em nenhuma toxicidade ao organismo. estão disponíveis dados limitados sobre as consequências da ingestão de superdoses agudas em humanos. não foram observados sintomas ou sinais específicos relacionados à superdose. nenhuma fatalidade aconteceu e os pacientes se recuperaram.

Caso ocorra superdose, o paciente deve ser monitorado e deve ser instituído tratamento suporte padrão. visto que a lamivudina é dialisável, a hemodiálise contínua pode ser usada no tratamento da superdose, embora este procedimento não tenha sido estudado.

Venda

Venda sob prescrição médica

Introdução

Ação esperada do medicamento: ZEFFIX é indicado para o tratamento de pacientes com infecção crônica causada pelo vírus da hepatite B, com evidência de replicação viral.

Cuidados de armazenamento: Mantenha o medicamento na embalagem original, em local fresco (abaixo de 30C).

Prazo de validade: ZEFFIX é válido por 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem externa. Não utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade pois o efeito desejado pode não ser obtido.

Gravidez e lactação: Informe seu médico a Ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao seu médico se está amamentando.

Cuidados de Administração: Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como mal estar e fadiga, sintomas associados com infecção do trato respiratório superior, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Infome ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Contra indicação: Zeffix não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

ATENÇÃO: ZEFFIX não deve ser usado no tratamento da infecção pelo HIV pois, embora a substância ativa seja a mesma (lamivudina), a concentração necessária para esta indicação é diferente da contida no ZEFFIX .

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Modo de Ação

Propriedades farmacodinâmicas:

Classe terapêutica : análogo de nucleosídeo.

A lamivudina é um agente antiviral altamente ativo contra o vírus da hepatite B (HBV), tanto in vitro quanto em experimentos com animais infectados.

A lamidudina é metabolizada, tanto por células infectadas quanto por células não infectadas, ao derivado trifosfato (TP), o qual é a forma ativa da droga. A meia vida intracelular do trifosfato em hepatócitos é de 17-19 horas in vitro. A lamivudina-TP age como um inibidor e substrato para a polimerase viral do HBV. A formação de um novo DNA viral é bloqueada pela incorporação de lamivudina-TP na cadeia de DNA com o subsequente término da cadeia.

A lamivudina-TP não interfere com o metabolismo celular normal do deoxinucleotídeo. É também apenas um inibidor fraco da alfa e beta DNA polimerase de mamíferos. Além disso, a lamivudina-TP tem pouco efeito sobre o conteúdo celular de DNA de mamíferos.

Em ensaios relacionados aos efeitos potenciais da droga sobre a estrutura, conteúdo e função do DNA mitocondrial, a lamivudina perdeu sensivelmente seus efeitos tóxicos. Ela tem um potencial muito baixo para diminuir a quantidade de DNA mitocondrial, não é permanentemente incorporada ao DNA mitocondrial, e não age como um inibidor da gama DNA polimerase mitocondrial.

Dados Clínicos

ZEFFIX tem potente atividade antiviral in vivo, suprimindo rapidamente a replicação do HBV logo no início da terapia. ZEFFIX é administrado a pacientes com infecção crônica pela hepatite B por até dois anos nos estudos clínicos, resultando na supressão mantida do HBV, na normalização da aminotransferase sérica, em significantes reduções na atividade necroinflamatória hepática, em redução da progressão da fibrose e aumento da soroconversão do HBeAg comparado com placebo, além de ação similar para pacientes de diferentes origens étnicas. A eficácia de ZEFFIX em pacientes infectados com mutante pré-core do HBV foi semelhante àquela nos infectados com o tipo selvagem de HBV.

Em pacientes que não soroconvertam o HBeAg durante o tratamento, a interrupção do ZEFFIX resulta em retorno da replicação do HBV, com DNA-HBV e aminotransferases séricas voltando aos níveis presentes antes do tratamento em 2 a 6 meses.

Em pacientes com doença hepática descompensada devido à hepatite B crônica, ZEFFIX tem sido administrado antes, durante e após o transplante hepático, para suprimir HBV existente ou recorrente. O ZEFFIX demonstrou suprimir HBV e normalizar a aminotransferase sérica neste grupo de pacientes.

Estudos da monoterapia com ZEFFIX , comparada ao a-interferon sozinho ou em combinação para o tratamento dos pacientes com hepatite B crônica, não mostraram diferença significativa na resposta histológica ou na frequência de soroconversão do HBeAg entre os grupos de tratamento. O perfil de segurança do ZEFFIX foi superior ao de esquemas contendo o a-interferon.

Não há dados clínicos relativos à eficácia do ZEFFIX em pacientes < 16 anos de idade ou em pacientes co-infectados com Hepatite Delta.

Subpopulações virais do HBV, com susceptibilidade reduzida à lamivudina in vitro, têm sido identificadas. Estas variantes do HBV (mutante YMDD do HBV) são também encontradas em pacientes com hepatite B nos quais se observa um retorno dos níveis séricos detectáveis de DNA-HBV durante o tratamento com ZEFFIX . O mutante YMDD do HBV foi detectado numa minoria de pacientes com hepatite B crônica sem doença hepática descompensada tratados com ZEFFIX , 100mg, uma vez ao dia, por 52 semanas. Uma proporção maior de pacientes imunossuprimidos tem mutantes YMDD do HBV detectados durante o tratamento da hepatite B recorrente após transplante hepático.

Apesar do surgimento do mutante YMDD do HBV, os pacientes tratados por um ano tinham níveis séricos de DNA-HBV e ALT significativamente menores além de melhora da histologia hepática, em comparação com os pacientes tratados com placebo. Depois de 2 anos de tratamento com ZEFFIX , os pacientes com mutante YMDD do HBV mantinham níveis séricos de DNA-HBV e ALT inferiores aos valores pré-tratamento. O perfil de eventos adversos é semelhante para os pacientes com ou sem o mutante YMDD do HBV.

Após o desenvolvimento do mutante YMDD do HBV, a suspensão do ZEFFIX leva ao ressurgimento do vírus tipo selvagem que é sensível ao ZEFFIX (ver precauções). Portanto, independentemente do desenvolvimento de mutantes YMDD, a manutenção do tratamento com ZEFFIX manterá supressão do HBV tipo selvagem residual e pode garantir benefício mantido para estes pacientes. O mutante YMDD do HBV parece ter menor capacidade de replicação in vitro e in vivo e, portanto, pode ser menos virulento que o tipo selvagem do HBV.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção:

A lamivudina é bem absorvida no intestino e a biodisponibilidade da lamivudina, após Administração oral em adultos, está normalmente entre 80-85%. Após a administração oral, o tempo médio (tmax) para obtenção da concentração máxima no soro (Cmax) é de aproximadamente 1 hora. Na dose terapêutica, 100mg ao dia, a Cmax é da ordem de 1,1-1,5µg/ml e os níveis séricos veriam de 0,015 a 0,020 µg/ml.

A co-Administração de lamivudina com alimentos geralmente resulta em um atraso do tmax em 0,25-2,5 horas e reduz a Cmax em até 47%. Contudo, a biodisponibilidade da lamivudina (baseada na AUC) não é alterada; assim, ZEFFIX pode ser administrado com ou sem alimentos.

Distribuição:

Em estudos utilizando a via intravenosa, o volume médio de distribuição é 1,3L/Kg.

Dados limitados mostram que a lamivudina penetra no sistema nervoso central e pode alcançar o fluido cerebro-espinhal. A relação média entre as concentrações liquóricas e séricas da lamivudina, duas a quatro horas após a administração oral, é de 0,12.

A lamivudina exibe farmacocinética linear ao longo da faixa da dose terapêutica e apresenta ligação limitada com a principal proteína do plasma, a albumina (70%). O tempo de meia vida de eliminação predominantemente observado é de 5 a 7 horas.

Populações especiais:

Estudos em pacientes com insuficiência renal mostram que a eliminação da lamivudina é afetada pela insuficiência renal. É necessária redução da dose em pacientes com clearance de creatinina

Interações Medicamentosas: e Outras Formas de Interação
Estudos de interação mostraram que o potencial de interação metabólica da droga é baixo.

A lamivudina é predominantemente eliminada através de secreção orgânica catiônica. Deve ser considerado o potencial de interações com drogas frequentemente administradas que compartilham este mesmo caminho como via principal de eliminação, como o trimetoprim, particularmente se o paciente tem insuficiência renal. Outras drogas (como ranitidina e cimetidina) são eliminadas somente em parte por este mecanismo e não mostram interação com a lamivudina.

As drogas predominantemente excretadas ou por mecanismo ativo orgânico aniônico ou por filtração glomerular, parecem não produzir interações clínicas significativas com a lamivudina (ex.: ganciclovir, foscarnet).

A administração de trimetoprim, um constituinte do co-trimoxazol, causa um aumento nos níveis séricos de lamivudina de aproximadamente 40%. A lamivudina apresenta nível terapêutico alto e seu aumento não é considerado clinicamente relevante a menos que o paciente apresente insuficiência renal. A lamivudina não tem efeito sobre a farmacocinética do co-trimoxazol. Um discreto aumento na Cmax (28%) da zidovudina foi observado quando administrada junto com a lamivudina. No entanto, a AUC não foi alterada. A zidovudina não altera a farmacocinética da lamivudina (ver propriedades farmacocinéticas).

Não há interações farmacocinéticas conhecidas com o alfa-interferon. Não são observadas interações clinicamente significativas em pacientes recebendo ZEFFIX concomitantemente com imunosupressores (como a ciclosporina A). No entanto, não há estudos realizados para este fim.

Fabricante :

Fabricado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.Estrada dos Bandeirantes, 8.464
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
SAC: 0800 701 2233
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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