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Ziagenavir – Bula

Esta bula é um registro histórico do medicamento descrito abaixo, meramente informativo e destinado ao público em geral.

Princípio ativo : Sulfato de abacavir

Apresentação : é apresentado na forma de comprimidos revestidos e solução oral. Contra Indicações e Cuidados :

O uso de ZIAGENAVIR é contra indicado em pacientes com hipersensibilidade
conhecida a qualquer componente da fórmula. A solução oral contém sorbitol, que é metabolizado à frutose, não sendo portanto apropriado para pacientes portadores de intolerância a este açúcar.

Modo de Usar :

Adultos e adolescentes maiores de 12 anos: A dose recomendada de ZIAGENAVIR é 300mg (um comprimido), duas vezes ao dia.

Crianças com idade entre 3 meses e 12 anos: A dose recomendada de ZIAGENAVIR é 8mg/kg, duas vezes ao dia, até a dose máxima de 600mg ao dia.

Crianças com menos de 3 meses de idade: Não existem dados disponíveis sobre
o uso de ZIAGENAVIR em pacientes nesta faixa etária.

ZIAGENAVIR pode ser ingerido com ou sem alimentos.

PACIENTES IDOSOS

A farmacocinética do abacavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos de
idade. No tratamento de pacientes idosos, deve-se considerar a maior Ocorrência de
funções hepática, renal e cardíaca reduzidas, bem como doenças concomitantes
e outros tratamentos medicamentosos.

Efeito Colateral:

Os eventos adversos relatados durante o tratamento com ZIAGENAVIR foram similares em adultos e crianças. Em muitos destes eventos, não está claro se estão relacionados ao uso de ZIAGENAVIR , à ampla gama de medicamentos utilizados no tratamento de controle da infecção por HIV ou à própria doença.

Os seguintes eventos adversos, que ocorreram em mais de 10% dos pacientes
tratados com ZIAGENAVIR , estão provavelmente relacionados ao fármaco: náusea,
vômito, letargia e fadiga. Outros eventos adversos comumente relatados foram febre, cefaleia, diarreia e anorexia. De modo geral, os eventos adversos foram transitórios e não limitaram o tratamento. A maioria foi de intensidade leve a moderada.

Em estudos clínicos controlados, as anormalidades laboratoriais relacionadas ao
tratamento com ZIAGENAVIR foram raras, sem diferenças entre a incidência
observada nos pacientes tratados com ZIAGENAVIR e a observada nos controles.

Reação de Hipersensibilidade: Nos estudos clínicos, aproximadamente 3% dos pacientes tratados com ZIAGENAVIR desenvolveram uma reação de hipersensibilidade, que em casos raros pode ser fatal. Esta é caracterizada pelo aparecimento de sintomas indicando o envolvimento de diversos órgãos. Os sintomas geralmente aparecem nas primeiras seis semanas de tratamento com o ZIAGENAVIR (tempo médio para o início é de 11 dias). frequentemente são observados os seguintes sinais e sintomas: febre, sintomas gastrintestinais (náusea, vômito, diarreia e dor abdominal), erupção cutânea e letargia ou mal-estar. Outros
sinais e sintomas podem incluir mialgia, artralgia, edema, falta de ar, cefaleia e parestesia. Os achados ao exame físico podem incluir linfadenopatia e, ocasionalmente, lesões nas mucosas (conjuntivite e ulceração oral) e hipotensão. A erupção cutânea é variável e pode não estar presente, mas geralmente é maculopapular e urticariforme.

As anormalidades laboratoriais, que podem acompanhar a hipersensibilidade ao abacavir, incluem níveis elevados das provas da função hepática, creatinofosfoquinase, creatinina, ou linfopenia. Insuficiência renal e anafilaxia podem ser observadas em associação com reações de hipersensibilidade. Os sintomas relacionados a esta reação de hipersensibilidade, agravam-se com a continuação do tratamento e geralmente solucionam-se com a interrupção do ZIAGENAVIR .

Os fatores de risco que podem estar relacionadas à Ocorrência ou à gravidade da reação de hipersensibilidade ao abacavir não foram identificados.

A reintrodução do tratamento com ZIAGENAVIR , após a Ocorrência de uma reação
de hipersensibilidade, resulta no reaparecimento dos sintomas da reação dentro de algumas horas. Esta recorrência da reação de hipersensibilidade poderá ser mais intensa que a reação inicial, e poderá desencadear hipotensão potencialmente fatal e morte.

Os pacientes que desenvolvem esta reação de hipersensibilidade devem interromper o tratamento com ZIAGENAVIR e não deverão receber este medicamento novamente.

Advertências e Precauções

Hipersensibilidade: Aproximadamente 3% dos pacientes tratados com ZIAGENAVIR
desenvolvem uma reação de hipersensibilidade que, em casos raros, pode ser fatal. Os pacientes que desenvolveram sinais e sintomas de hipersensibilidade (os quais incluem febre, rash cutâneo, fadiga e sintomas gastrintestinais, tais como náusea, vômito, diarreia, ou dor abdominal) DEVEM entrar em contato com seu médico imediatamente, e interromper o uso de ZIAGENAVIR
até que sejam avaliados por um médico. O AGENAVIR NUNCADEVE ser reintroduzido após a reação de hipersensibilidade, uma vez que isto resultará no reaparecimento de sintomas ainda mais graves em algumas horas e poderá desencadear hipotensão potencialmente fatal e morte. O cartucho de ZIAGENAVIR contém um cartão de aviso com informações para o
paciente sobre esta reação de hipersensibilidade (ver Reações Adversas).

Acidose lática/Hepatomegalia grave com esteatose: Foram relatados casos de acidose lática e hepatomegalia grave com esteatose (incluindo casos fatais) com o uso de anti-retrovirais análogos de nucleosídeos, isolados ou em combinação, incluindo o abacavir, no tratamento da infecção pelo HIV. A maioria dos casos ocorreram em mulheres.

Deve-se ter cuidado ao administrar ZIAGENAVIR a qualquer paciente, especialmente aqueles que apresentem fatores de risco conhecidos para doenças hepáticas. O tratamento com ZIAGENAVIR deve ser suspenso em qualquer paciente que apresentar sintomas clínicos ou laboratoriais sugestivos de acidose lática ou hepatotoxicidade.

Pacientes sendo tratados com ZIAGENAVIR ou com qualquer outro anti-retroviral, podem desenvolver infecções oportunistas e outras complicações relacionadas à infecção pelo HIV. Portanto, estes pacientes devem permanecer sob acompanhamento clínico por médicos especializados no tratamento de doenças associadas com a infecção pelo HIV.

Os pacientes devem ser advertidos de que os atuais tratamentos anti-retrovirais, incluindo o ZIAGENAVIR , não previnem o risco de transmissão do HIV através de contato sexual ou contaminação sanguínea. As precauções apropriadas devem continuar sendo tomadas.

Pacientes com insuficiência hepática: O abacavir é metabolizado principalmente no fígado. Existe um estudo em andamento para avaliar o efeito dos diferentes graus de insuficiência hepática sobre a farmacocinética do abacavir.

Pacientes com insuficiência renal: O abacavir é metabolizado principalmente pelo fígado, sendo cerca de 2% excretado na urina, como fármaco inalterado.

Não existem dados disponíveis sobre a farmacocinética do abacavir em pacientes com insuficiência renal. Desta forma, não há recomendações definidas para ajuste de dose nestes pacientes até este momento.

Crianças: Nestes pacientes, o abacavir é absorvido satisfatória e rapidamente a partir da administração da solução oral. Os parâmetros farmacocinéticos em crianças são comparáveis aos dos adultos, com variabilidade mínima nas concentrações plasmáticas.

A dose recomendada para crianças com idade entre 3 meses e 12 anos é de 8mg/kg, duas vezes ao dia. Isto propiciará concentrações plasmáticas médias ligeiramente maiores, assegurando que a maioria dos pacientes atingirá concentrações terapêuticas equivalentes às obtidas em adultos tratados com 300mg, duas vezes ao dia.

Idosos: A farmacocinética do abacavir não foi estudada em pacientes com mais de 65 anos de idade. No tratamento de pacientes idosos, deve-se considerar a incidência maior de casos de funções hepática, renal e cardíaca reduzidas, bem como doenças concomitantes e outros tratamentos medicamentosos.

Gravidez e lactação: A segurança do uso de ZIAGENAVIR durante a gravidez não foi estabelecida. A avaliação de estudos em animais demonstra haver transferência placentária de abacavir e/ou de metabólitos relacionados. A evidência de toxicidade no feto e embrião ocorreu apenas nas ratas tratadas com doses tóxicas, iguais ou maiores que 500mg/kg/dia. Considerando a AUC, este nível de dose é equivalente a 32 a 35 vezes a exposição terapêutica humana. Os achados incluíram edema e malformações fetais, reabsorção, peso corporal fetal reduzido e aumento da
Ocorrência de natimortos. A dose na qual não foram observados efeitos no desenvolvimento pré- ou pós-natal foi de 160mg/kg/dia. Esta dose é equivalente a uma exposição aproximadamente 10 vezes superior àquela aplicada em humanos. Não foram observados dados similares nos estudos em coelhos.

Um estudo de fertilidade em ratos demonstrou que doses de até 500mg/kg de abacavir não afetam a fertilidade de machos ou fêmeas.

Como os estudos sobre reprodução realizados em animais nem sempre são capazes de prever a resposta em humanos, o ZIAGENAVIR só deve ser usado durante a gravidez se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto.

Em ratas, observou-se que o abacavir e seus metabólitos são excretados no leite.

Supõe-se que estes também sejam secretados no leite humano, embora esta hipótese não tenha sido confirmada. Portanto, recomenda-se que as mães não amamentem enquanto estiverem sob tratamento com ZIAGENAVIR . Alguns especialistas recomendam que a mulher infectada com o HIV não amamente, em qualquer circunstância, a fim de evitar a transmissão do vírus. Não existem dados disponíveis sobre a segurança do abacavir quando administrado a bebês com menos de três
meses de idade.

Superdosagem :

Nos estudos clínicos, os pacientes receberam doses únicas de até 1.200mg e doses Diárias de até 1.800mg de abacavir. não foram relatadas reações adversas inesperadas.

Os efeitos de doses maiores são desconhecidos. se ocorrer superdosagem, o paciente Deve ser monitorado para detectar toxicidade (ver reações adversas) e deve ser Aplicado tratamento de suporte padrão, quando necessário. não se sabe se o Abacavir pode ser removido por diálise peritoneal ou por hemodiálise.

“este produto é um medicamento novo e embora as pesquisas Tenham indicado eficácia e segurança, quando corretamente Indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda Não descritas ou conhecidas. em caso de suspeita de reação Adversa o médico responsável deve ser notificado.”

Fórmula :

Cada comprimido revestido contém:
Sulfato de abacavir ……………….. 300mg
Excipientes: celulose microcristalina, glicolato sódico de amido, estearato de
magnésio, sílica coloidal anidra, triacetin, metilhidroxipropilcelulose, dióxido de
titânio, polisorbato 80 e óxido de ferro amarelo ……………….. q.s.p.

Cada ml da solução oral contém:

Sulfato de abacavir ……………….. 20mg
Veículo: sorbitol, sacarina sódica, citrato de sódio, ácido cítrico anidro,
parahidroxibenzoato de metila, parahidroxibenzoato de propila, propilenoglicol,
aromas artificiais de banana e morango e água purificada ……………….. q.s.p.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Os comprimidos são acondicionados em blister e embalados em cartuchos com
60 comprimidos. A solução oral é acondicionada em frasco plástico com 240 ml,
acompanhada de seringa plástica dosadora e embalada em cartucho.

Ação esperada do medicamento: ZIAGENAVIR é indicado na terapêutica anti-retroviral
combinada, para tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), em adultos e crianças.

Cuidados de armazenamento: Manter o medicamento na embalagem original, em local fresco (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: O prazo de validade é de 24 meses, tanto para os comprimidos quanto para a solução oral, e encontra-se impresso na embalagem externa do produto juntamente com o do lote e data de fabricação. Não utilize medicamentos que estejam fora do prazo de validade pois o efeito desejado pode não ser obtido.

Gravidez e lactação: Informe seu médico a Ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao seu médico se está amamentando.

ZIAGENAVIR só deve ser usado durante a gravidez se o benefício para a mãe justificar o possível risco para o feto. Recomenda-se que as pacientes em tratamento com ZIAGENAVIR
não amamentem ao seio.

Cuidados de Administração: Siga a orientação de seu médico respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações adversas: Informe seu médico a Ocorrência de reações desagradáveis, tais como: 1) febre, 2) náusea ou vômito, 3) cansaço ou dor no corpo ou mal estar geral intensos, 4) erupção cutânea (vermelhidão e/ ou coceira). Os pacientes em uso de ZIAGENAVIR
podem apresentar uma reação de hipersensibilidade (reação alérgica grave) que, em casos raros, pode levar a risco de vida se for continuado.

Se você apresentar dois ou mais dos grupos de sintomas acima PROCURE SEU MÉDICO IMEDIATAMENTE. NÃO tome mais o ZIAGENAVIR até ser orientado pelo médico. Se você tiver apresentado esta reação ao ZIAGENAVIR NUNCA tome ZIAGENAVIR novamente porque dentro de poucas horas você poderá apresentar uma queda de pressão sanguínea com risco de vida ou até morte.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Contra-Indicações:O uso de ZIAGENAVIR é contra indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula. A solução oral, por conter sorbitol, não é apropriada para pacientes portadores de intolerância à frutose.

Habilidade de dirigir e operar máquinas: Atualmente, não existem dados disponíveis que sugiram que o ZIAGENAVIR influencie a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Atenção: O tratamento com ZIAGENAVIR não previne o risco de transmissão do HIV pelo contato sexual ou contaminação sanguínea. As precauções apropriadas devem continuar sendo tomadas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

– CARACTERÍSTICAS

Mecanismo de ação: O abacavir é um análogo de nucleosídeo inibidor da transcriptase reversa. É um agente antiviral seletivo para os vírus HIV-1 e HIV-2, incluindo isolados de HIV-1 resistentes à lamivudina, zidovudina, zalcitabina, didanosina ou nevirapina.

Estudos in vitrodemonstraram que o mecanismo de ação consiste na inibição da enzima
transcriptase reversa do HIV, o que resulta na finalização da cadeia de ácido nucléico e interrupção do ciclo de replicação viral. O abacavir demonstrou sinergismo in vitro, quando em associação com a nepiravina e zidovudina, e demonstrou ser aditivo em combinação com didanosina, zalcitabina, lamivudina e estavudina.

Isolados de HIV-1 resistentes ao abacavir foram selecionados in vitro, e estão associados a alterações genotípicas específicas nos códons da transcriptase reversa (RT) (códons M184V, K65R, L74V e Y115F). A resistência ao abacavir desenvolve-se de modo relativamente lento, in vitro e in vivo, exigindo mutações múltiplas para atingir um aumento de 8 vezes na IC 50 sobre o vírus “tipo selvagem”, o que pode ser um nível clinicamente relevante. Isolados resistentes ao abacavir também podem demonstrar sensibilidade reduzida à lamivudina, zalcitabina e/ou didanosina, mas permanecem sensíveis à zidovudina e estavudina. Não é provável a Ocorrência de resistência cruzada entre o abacavir e os inibidores da protease, ou os inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos.

Absorção: O abacavir é bem e rapidamente absorvido após a administração oral e sua biodisponibilidade absoluta, em adultos, é de aproximadamente 83%. Após a administração oral, o tempo médio (t max ) para o alcance das concentrações séricas máximas de abacavir é de aproximadamente 1,5h para os comprimidos e cerca de 1,0h para a solução oral. Não foram observadas diferenças entre a AUC para os comprimidos ou para a solução oral. Nas doses terapêuticas (300mg, duas vezes ao dia), a C max estável obtida com os comprimidos de abacavir é aproximadamente 3µg/ml e a AUC durante um intervalo de Administração de 12 horas é
aproximadamente 6µg.h/ml. O valor de C max obtido com a administração da solução oral é ligeiramente superior ao da administração dos comprimidos.

A ingestão de alimentos retarda a absorção e diminui a C max , mas, de modo geral, não afeta as concentrações plasmáticas (AUC). Portanto, o ZIAGENAVIR pode ser administrado com ou sem alimentos.

Distribuição: Após Administração intravenosa, o volume aparente de distribuição foi aproximadamente 0,8L/kg, indicando que o abacavir penetra livremente nos tecidos corporais.

Estudos realizados em pacientes infectados pelo HIV têm demonstrado que o abacavir apresenta boa penetração no líquor, com uma proporção líquor/AUC plasmática oscilando entre 30 e 44%. Um estudo de farmacocinética de Fase I, investigou a penetração do abacavir no líquor após a administração de 300mg, duas vezes ao dia.

Uma hora e meia após a administração, a concentração média de abacavir no líquor foi de 0,14µg/ml. Em outro estudo de farmacocinética, com Administração de doses de 600mg, duas vezes ao dia, a concentração de abacavir, no líquor aumentou com o tempo, de aproximadamente 0,13µg/ml, entre 0,5 e 1,0h após a administração, para aproximadamente 0,74µg/ml, após 3 a 4 horas. Enquanto as concentrações máximas podem não ser atingidas em 4 horas, os valores observados são 9 vezes mais altos que a IC 50 de abacavir, de 0,08µg/ml ou 0,26µM.

Estudos in vitro indicam que o abacavir, nas concentrações terapêuticas, liga-se apenas em níveis baixos ou moderados às proteínas plasmáticas (~49%). Isto indica uma baixa probabilidade de Ocorrência de Interações Medicamentosas: por deslocamento das ligações às proteínas plasmáticas.

Metabolismo: O abacavir é metabolizado principalmente pelo fígado, com excreção renal de cerca de 2% da dose, como composto inalterado. As principais vias de metabolização no homem são através da desidrogenase alcoólica e da glicuronidação, produzindo 5′-carboxílico e 5′-glicuronídeo, que representam cerca de 66% da dose excretada na urina.

Eliminação: A meia-vida do abacavir é de aproximadamente 1,5 hora. Após múltiplas doses orais de 300mg de abacavir, duas vezes ao dia, não existe acúmulo significativo da droga. O abacavir é eliminado através do metabolismo hepático, com subsequente excreção urinária dos principais metabólitos. Os metabólitos e o abacavir não metabolizado representam 83% da dose excretada na urina; o remanescente da dose é eliminado através das fezes.

Experiência clínica: O tratamento com abacavir em associação com a zidovudina e lamivudina levou a reduções duradouras e significativas na carga viral, com aumentos correspondentes na contagem de células CD4, tanto em adultos quanto em crianças.

Em pacientes sem tratamento anterior com anti-retrovirais, o abacavir em terapia combinada propicia a opção de um tratamento inicial compacto e altamente eficaz.

Na terapêutica de pacientes previamente tratados, dados limitados demonstram que a associação do abacavir aos nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa garante um benefício adicional na redução da carga viral e no aumento da contagem de células CD4. O grau de benefício dependerá da natureza e duração do tratamento anterior, o qual poderá ter induzido resistência cruzada ao abacavir.

O abacavir penetra no líquor e tem demonstrado reduzir os níveis de RNA do HIV-1 no mesmo. O abacavir pode desempenhar um papel na prevenção das complicações neurológicas relacionadas à infecção pelo HIV e pode retardar o desenvolvimento da resistência neste local, quando associado a outros anti-retrovirais.

Dados de segurança pré-clínica: O abacavir não foi mutagênico em testes bacteriológicos, mas demonstrou atividade in vitro nos ensaios de aberração cromossômica em linfócitos humanos, ensaio com linfoma em camundongo e no teste de micronúcleo in vivo. Estes resultados são coerentes com a atividade já conhecida de outros análogos de nucleosídeos, e indicam que o abacavir, em concentrações elevadas, é um clastógeno fraco, tanto in vitro quanto in vivo. Como ainda não existem informações sobre o risco tumorigênico em animais, deve-se comparar qualquer risco potencial ao homem com os benefícios esperados com o tratamento.

Não foram observadas alterações clinicamente significantes nos estudos de toxicidade pré-clínica.

IndicaçõesTERAPÊUTICAS

ZIAGENAVIR é indicado na terapêutica anti-retroviral combinada, para o tratamento
da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), em adultos e crianças.

Interações Medicamentosas: e Outras Formas de Interação

O abacavir possui um baixo potencial para Interações Medicamentosas:, considerando os resultados dos estudos in vitro e suas principais vias metabólicas. O abacavir não demonstrou potencial para inibir o metabolismo mediado pela enzima 3A4 do citocromo P450. O abacavir também demonstrou não interagir com as drogas metabolizadas pelas enzimas CYP3A4, CYP2C9 ou CYP2D6, nos estudos in vitro.

Não foi observada a Ocorrência de indução do metabolismo hepático, nos estudos clínicos. Portanto, o potencial para Interações Medicamentosas: com anti-retrovirais inibidores da protease e outras substâncias metabolizadas pelas principais enzimas do sistema P450 é baixo. Os estudos clínicos demonstram que não há interações clinicamente significativas entre o abacavir, a zidovudina e a lamivudina.

O metabolismo do abacavir é alterado pelo uso concomitante de álcool, resultando em um aumento de aproximadamente 41% na AUC do abacavir. Em função do perfil de segurança do abacavir, estes dados não são considerados clinicamente significativos. O abacavir não afeta o metabolismo do álcool.

Fabricante :

Fabricado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.Estrada dos Bandeirantes, 8.464
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
SAC: 0800 701 2233
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

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